350 resultados para podridão
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas em pêssegos cultivar Magnum e fazer o controle pós-colheita da podridão-parda dos frutos submetidos a elicitores abióticos durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos foram: testemunha (sem tratamento), irradiação UV-C de 254 nm, ozônio, na concentração de 0,03 μL L-1, fosfito-K (40% de P2O5 e 20% de K2O) e acibenzolar-S-metil (50% de i.a.). Os frutos foram armazenados sob refrigeração a -0,5 °C durante 30 dias, sendo avaliados na saída da câmara e após cinco dias a 20 °C. Somente houve redução do crescimento da lesão causada pelo fungo Monilinia fructicola com o tratamento com ozônio; entretanto, os frutos deste tratamento apresentaram escurecimento na epiderme. Os demais elicitores não apresentaram efeitos na redução do crescimento da lesão.
Resumo:
A podridão vermelha da raiz de soja vem crescendo em importância, a cada ano, no Brasil, com aumento substancial de participação nas perdas de produtividade. Na região dos Cerrados, são escassos os dados de campo sobre a reação de cultivares à doença. Assim, este trabalho teve como objetivo a caracterização, em campo, de uma série de genótipos de soja, quanto à resistência à podridão vermelha da raiz, em solos naturalmente infestados. Foram testados 71 genótipos de soja, sendo 16 do ciclo de maturação precoce, 28 do ciclo de maturação médio e 27 do ciclo de maturação tardio, em quatro localidades, no entorno do Distrito Federal. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A caracterização foi realizada por meio dos níveis de incidência e severidade dos sintomas foliares. Genótipos com altos níveis de resistência à doença foram observados nos três grupos de maturação, em cultivares e linhagens em fase final de melhoramento.
Resumo:
A ocorrência de Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (=Erwinia carotovora subsp. carotovora) em cebolinha (Allium fistulosum) é relatada pela primeira vez na região norte do Brasil. Até então sua ocorrência estava registrada apenas no Distrito Federal.
Resumo:
A podridão-de-Sclerotium é uma doença comum em plantas da família Solanaceae na Amazônia. Visando avaliar estratégias de manejo para esta doença em pimentão (Capsicum annuum, L. Solanaceae), foi conduzido experimento em campo em blocos casualizados com parcelas subdivididas e seis repetições, em Argissolo Vermelho-Amarelo artificialmente infestado com Sclerotium rolfsii. O tratamento principal foi a cobertura do solo (cobertura do solo com serragem ou solo nu). Os tratamentos secundários consistiram na adição ao solo de: 1) composto vegetal (3 L por cova), 2) arroz colonizado com Trichoderma harzianum (90 g por cova contendo ≈ 1,4 x 10(9) conídios g-1), 3) composto vegetal e T. harzianum nas mesmas proporções descritas anteriormente e 4) testemunha. Todas as plantas receberam apenas adubação orgânica com composto vegetal na proporção de 1,5 L por cova, exceto as dos tratamentos com 3 L de composto por cova. A parcela principal foi constituída de três fileiras com dez plantas de pimentão (0,50 x 1,0 m) e cada subparcela continha três fileiras com cinco plantas. A incidência da podridão-de-Sclerotium foi avaliada duas vezes por semana. A cobertura morta favoreceu significativamente a ocorrência da doença. Nas parcelas com esse tratamento o aumento da intensidade da doença, expressa em área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), foi 35,5% maior, em comparação com as parcelas sem cobertura morta. A aplicação de T. harzianum ou o incremento na quantidade de composto (de 1,5 para 3 L por cova) reduziu a AACPD em 38,1% e 37,5%, respectivamente. A aplicação de T. harzianum ou o incremento na quantidade de composto, mesmo nos tratamentos com cobertura morta, reduziu significativamente a AACPD em 52,8% e em 55,1%, respectivamente, em comparação com o tratamento apenas com cobertura morta. Esses resultados sugerem que a utilização de T. harzianum e o aumento na quantidade de composto por cova são estratégias eficientes de manejo da podridão-de-Sclerotium em pimentão. A cobertura morta com serragem não deve ser utilizada em áreas infestadas com S. rolfsii.
Resumo:
Em experimentos conduzidos em casa-de-vegetação e em canteiros, toletes de cana-de-açúcar foram armazenados por tempo e em condições variáveis, em seguida inoculados com cultura pura de Ceratocystis paradoxo, e plantados. Os resultados mostraram que: 1) - o armazenamento pode aumentar o índice de germinação, na dependência da variedade de cana, e da época do ano; 2) - nas condições do presente trabalho, o armazenamento em ambiente úmido mostrou-se tão bom ou melhor que o em ambiente sêco; 3) - o armazenamento aumenta a suscetibilidade da cana a C. paradoxa; 4) - o armazenamento diminui o nível de auxina em algumas, variedades, manifestado através da redução da curvatura do colmo, quando plantado inteiro.
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Estudaram-se em condições de casa de vegetação os efeitos da aplicação de reguladores de crescimento na ocorrência da podridão estilar nos frutos de tomateiro cultivar "Miguel Pereira". Observou-se que ácido giberélico na concentração de 100 ppm promoveu alta incidência da anomalia fisiológica em plantas tratadas com altas dosagens de sulfato de amônio. Sob as mesmas condições, tomateiros pulverizados com ácido succínico -2.2-dimetilhidrazida 4.000 ppm, cloreto de (2-cloroetil) trimetilamônio 2.000 ppm e ácido - 3 - indolacético 100 ppm, apresentaram baixa incidência de podridão estilar. Efetuaram-se determinações dos teores de N, R, K, Ca e Mg nas folhas, hastes e frutos dos tomateiros normais e daqueles mostrando a anomalia fisiológica. Realizaram-se análises químicas dos substratos de plantio e foi proposto um mecanismo da incidência da podridão estilar em tomateiros.
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Avaliou-se o efeito da calagem e de doses e fontes de N na severidade da podridão-radicular de Rhizoctonia (PRR) em feijoeiro em condições controladas. No primeiro ensaio, utilizaram-se as doses de 0, 1,75, 2,25, 2,75, 3,25 e 3,75 g de calcário dolomítico por quilograma de solo. No segundo ensaio, os tratamentos constituíram um fatorial 2x6, ou seja: duas fontes de N (sulfato de amônio e nitrato de sódio) e seis doses de N (0, 11, 16, 21, 26 e 31 mg kg-1 de solo). A acidez do material de solo usado no segundo ensaio foi corrigida com 1,75 g de calcário por quilograma de solo. Foram colocados 16 g de grãos de arroz infestados por R. solani em cada vaso com 1 kg de material de solo. Utilizou-se, em ambos os ensaios, o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. A severidade da PRR foi avaliada 25 dias após a emergência das plantas, atribuindo-se nota para cada planta de acordo com o tamanho das lesões formadas no hipocótilo. Os dados obtidos foram usados para calcular o índice de doença (ID, %). Foram obtidas equações lineares significativas que permitiram descrever as relações entre a calagem e fontes de N com a severidade da PRR. Houve um acréscimo de 32% no ID, em virtude das doses crescentes de calcário. Após a calagem, a aplicação de sulfato de amônio reduziu em 22% o ID, enquanto o nitrato de sódio o aumentou em 18%, com relação ao controle.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi relatar a ocorrência da podridão-do-lenho em plantios homogêneos de Acacia mangium no Estado de Roraima. A observação dos sintomas iniciais em ferimentos de poda indica que a desrama artificial é um fator de predisposição. Estimativas realizadas em dois talhões comerciais constataram cerca de 8 e 39% de incidência da doença em árvores de três anos. Isolamentos a partir de árvores sintomáticas e testes de patogenicidade demonstram que Lasiodiplodia theobromae pode contribuir no processo de podridão. Este é o primeiro relato da podridão-do-lenho em A. mangium no Brasil, o que pode limitar sua exploração comercial.
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A desrama é um procedimento que aumenta o valor e a qualidade da madeira. Entretanto, se realizada de forma inadequada pode reduzir o crescimento e constituir fator de predisposição à podridão-do-lenho. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da intensidade e época da desrama sobre o crescimento inicial e incidência de árvores com ferimentos não cicatrizados de Acacia mangium. Foi instalado um experimento em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e cinco tratamentos: testemunha (sem desrama); desrama de troncos múltiplos e galhos a 50 e 70% da altura, em época de baixa e alta pluviosidade. As avaliações de crescimento e presença de ferimentos não cicatrizados foram feitas seis meses depois da aplicação dos tratamentos. A época e a intensidade de desrama, quando efetuadas aos 8 e 13 meses, não afetaram o crescimento em diâmetro e altura. Houve boa cicatrização de ferimentos em árvores desramadas oito meses depois do plantio, em época de baixa pluviosidade, independentemente da intensidade. Árvores desramadas aos 13 meses depois do plantio, em época de alta pluviosidade, demonstraram predisposição à podridão-do-lenho.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos eliciadores acibenzolar-S-metil e proteína harpina, aplicados em pós-colheita, na indução de resistência sistêmica à podridão-parda em pêssegos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas subdivididas - com e sem ferimentos provocados aos frutos -, e os tratamentos foram constituídos por: acibenzolar-S-metil (50 mg do i.a. L-1), dois produtos comerciais com proteína harpina (80 mg do i.a. L-1) e uma testemunha (água destilada). Os frutos foram pulverizados, individualmente, com 1 mL de solução aquosa com os tratamentos e, após 12 horas, efetuou-se a inoculação com Monilinia fructicola (0,2 mL da suspensão com concentração de 10(5) esporos mL-1, em cada lado do fruto). Após 60 horas da inoculação, avaliaram-se: a área lesionada, a esporulação e o percentual de controle. Determinaram-se os teores de proteínas totais, açúcares redutores e totais, fenóis, além da atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL). Os eliciadores induziram resistência dos frutos a M. fructicola, com redução do desenvolvimento do fungo. O uso dos eliciadores aumentou os teores dos parâmetros bioquímicos avaliados e a atividade da FAL, que esteve relacionada à redução da área lesionada em pêssegos. Os indutores podem contribuir para o manejo integrado da podridão-parda em pêssegos, em pós-colheita.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de elicitores abióticos na biossíntese de resveratrol e na indução de resistência à podridão póscolheita de maçãs 'Gala' e 'Fuji'. Foram realizados os tratamentos: radiação ultravioleta, fosfito e acibenzolar-Smetil - aplicados antes do armazenamento - e ozônio - aplicado intermitente durante o armazenamento. As condições de armazenamento foram: 'Gala', 1,5 kPa de O2 e 2,5 kPa de CO2, a 0,5±0,1ºC, por oito meses, e 'Fuji', 1,0 kPa de O2 e <0,5 kPa de CO2, a 0,5±0,1ºC, por sete meses. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com oito repetições de 25 frutos. Na casca dos frutos, determinou-se: trans-resveratrol, polifenóis totais, antocianinas totais e diâmetro de lesão, após inoculação de Penicillium sp. no ferimento. Analisou-se na polpa: firmeza de polpa, acidez titulável, sólidos solúveis totais, açúcares redutores e nãoredutores. Os elicitores não alteram a concentração de polifenóis totais e antocianinas, com exceção do acibenzolar-Smetil que reduz o conteúdo de antocianinas na maçã 'Gala'. Os elicitores induzem, na 'Fuji', mas não na maçã 'Gala', a síntese de trans-resveratrol na seqüência: acibenzolar-Smetil> fosfito> irradiação UV-C> ozônio. Na maçã 'Gala', o fosfito reduz a ocorrência de podridão, porém, em ambas as cultivares, não há correlação entre síntese de trans-resveratrol e controle de podridão.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar procariotas quanto ao potencial de antagonismo direto para o biocontrole da podridão-mole-do-tomateiro (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum). Avaliaram-se 45 isolados bacterianos pelo teste de antibiose contra o patógeno. Foram feitos dois ensaios em que sementes de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) cv. Santa Clara foram infectadas com isolados antagônicos. As mudas foram transplantadas para solos infestados com suspensões de propágulos P. carotovorum com OD540 de 0,45 e 0,65. Os antagonistas UFV-0005, UFV-043, UFV-BF112 e UFV-0006 foram eficientes em proteger plantas de tomateiro contra a podridão-mole.
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O objetivo deste trabalho foi comparar métodos de caracterização da resistência do cacaueiro (Theobroma cacao) à podridão-parda (Phytophthora palmivora). Foram estudados os métodos escala de notas, índice de intensidade de infecção e índice de doença. Discos foliares de 103 genótipos receberam 0,2 mL de uma suspensão com 3x10(5) zoósporos de P. palmivora por mililitro, e os sintomas foram avaliados pelos três métodos. Foram realizadas três avaliações (repetições) por genótipo, cada uma composta por 20 discos. O método do índice de doença foi o mais eficiente em caracterizar a resistência de genótipos de cacaueiro a P. palmivora.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do uso de indutores de resistência bióticos e abióticos na redução da podridão radicular em mamoeiro. Mudas de mamoeiro foram pulverizadas com os fungicidas fosetil-Al, metalaxil e Mancozeb (2 g L-1), com os indutores abióticos fosfito de potássio (2,5 e 5 mL L-1), ácido salicílico 0,15 e 0,30%, Reforce (indutor comercial) + ácido salicílico a 5%, acibenzolar-S-metil (ASM) (0,15 e 0,30 g L-1), e com o indutor biótico Saccharomyces cerevisiae (3 e 6 mL L-1), três e seis dias antes da pulverização de 1 mL de suspensão de 10(5) zoósporos mL-1 de Phytophthora palmivora. Todos os tratamentos tiveram efeito no controle da podridão de raízes em relação à testemunha, com exceção do Reforce + ácido salicílico a 5% (3 mL L-1), seis dias antes da inoculação. Os tratamentos com ASM, com exceção da dosagem 0,15 g L-1 seis dias antes da inoculação, apresentaram resultados similares aos dos fungicidas metalaxil e Mancozeb. Plantas pulverizadas com ASM apresentaram aumento de atividade da peroxidase e beta-1,3-glucanase e maior concentração de lignina que a testemunha. No entanto, esses tratamentos não tiverem efeito sobre a atividade da quitinase. O ASM é um potencial indutor de resistência a P. palmivora em mamoeiro.