Effectiveness of two interventions based on improving patient-practitioner communication on diabetes self-management in patients with low educational level: study protocol of a clustered randomized trial in primary care.

BACKGROUND In the last decades the presence of social inequalities in diabetes care has been observed in multiple countries, including Spain. These inequalities have been at least partially attributed to differences in diabetes self-management behaviours. Communication problems during medical consultations occur more frequently to patients with a lower educational level. The purpose of this cluster randomized trial is to determine whether an intervention implemented in a General Surgery, based in improving patient-provider communication, results in a better diabetes self-management in patients with lower educational level. A secondary objective is to assess whether telephone reinforcement enhances the effect of such intervention. We report the design and implementation of this on-going study. METHODS/DESIGN The study is being conducted in a General Practice located in a deprived neighbourhood of Granada, Spain. Diabetic patients 18 years old or older with a low educational level and inadequate glycaemic control (HbA1c > 7%) were recruited. General Practitioners (GPs) were randomised to three groups: intervention A, intervention B and control group. GPs allocated to intervention groups A and B received training in communication skills and are providing graphic feedback about glycosylated haemoglobin levels. Patients whose GPs were allocated to group B are additionally receiving telephone reinforcement whereas patients from the control group are receiving usual care. The described interventions are being conducted during 7 consecutive medical visits which are scheduled every three months. The main outcome measure will be HbA1c; blood pressure, lipidemia, body mass index and waist circumference will be considered as secondary outcome measures. Statistical analysis to evaluate the effectiveness of the interventions will include multilevel regression analysis with three hierarchical levels: medical visit level, patient level and GP level. DISCUSSION The results of this study will provide new knowledge about possible strategies to promote a better diabetes self-management in a particularly vulnerable group. If effective, this low cost intervention will have the potential to be easily incorporated into routine clinical practice, contributing to decrease health inequalities in diabetic patients. TRIAL REGISTRATION Clinical Trials U.S. National Institutes of Health, NCT01849731.

Assessment of nursing students and nurses' orientation towards patient-centeredness

Background - Being patient centered is a core value for nursing. Patient centered-care has been related to patient and health provider satisfaction, better health outcomes, higher quality of care and more efficient health care delivery. Objectives - The purpose was to assess the orientation adopted by nurses and students in patient care, using The Patient-Practitioner Orientation Scale, as well as to compare the results between resident nurses and students from different academic years. Settings - Public School of Nursing and a Central Hospital, in Lisbon (Portugal). Participants - Students in the first, second and fourth year of nursing school and nurses participated in the study. Methods - For data collection, we used The Patient-Practitioner Orientation Scale (European Portuguese version), an instrument designed to measure individual preferences toward the dimension of caring a sharing in health professional-patient relationship. Students and nurses also filled out two additional questions about their perception of competence in technical and communication skills. Additional demographic information was also collected, including gender, age, academic year and length of professional experience. Results - A total of 525 students (84.7% female) and 108 nurses (77.8% female) participated in this study. In general, caring sub-scores, measuring the preference of about attending to patient emotional aspects, were higher than sharing sub-scores, measuring beliefs about giving information and perceiving patient as a member of the health team. Students were significantly more patient-centered throughout their nursing education (p<0.001). Comparing to students in the second and fourth academic years (p<0.001) nurses' scores were significantly lower both in total PPOS and in caring and sharing subscales. Conclusions - These results reinforce the idea that patient centeredness may be developed in academic context. The scores obtained highlight the importance of studies that aim to identify factors that may explain the decrease of patient centeredness in professional practice.

Centração do paciente em estudantes de medicina e enfermagem: implicações para os curricula académicos

A centração no paciente pode ser definida como “o cuidado que é congruente e responsivo às necessidades, desejos e preferências dos pacientes”. A centração no paciente tem vindo a ser, consistentemente, associada à satisfação do paciente, ao aumento da adesão ao tratamento, ao mais rápido restabelecimento do doente, a menor perturbação emocional e à diminuição dos erros médicos. Por esta razão, é hoje considerada uma competência fundamental a desenvolver na formação de futuros profissionais de saúde. O objectivo deste estudo é avaliar as atitudes de centração no paciente em estudantes de medicina e enfermagem portugueses (integrados em anos académicos préclínicos e clínicos). Participaram 369 estudantes de uma faculdade de medicina de Lisboa e 524 estudantes de enfermagem de uma escola superior de enfermagem também de Lisboa, que preencheram a Patient‐Practitioner Orientation Scale (PPOS). Na última década, a PPOS tem vindo a ser utilizada internacionalmente em diversas investigações relativas à educação médica o que constitui um bom indicador da sua aplicabilidade. Estes estudos têm permitido reflectir sobre as metodologias de ensino que centrem o estudante de saúde no objecto central da sua acção: o paciente. Nesta comunicação são comparados os resultados dos anos pré‐clínicos e clínicos dos estudantes de medicina e enfermagem e discutidas as necessidades de re‐orientações educativas que promovam a centração do paciente, particularmente nos curricula das escolas de medicina.

Aconselhamento médico na prevenção da doença e promoção da saúde : análise a propósito do consumo de tabaco

RESUMO - O consumo de tabaco foi responsável por 100 milhões de mortes no século XX. Apesar dos grandes avanços alcançados no controlo deste problema a nível mundial, sob os auspícios da OMS, no contexto da Convenção-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se não forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de saúde pública, a morbi-mortalidade que lhe está associada continuará a aumentar durante o presente século. A promoção da cessação tabágica constitui a estratégia populacional que permitirá obter ganhos em saúde a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faça, ao longo da vida, várias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os médicos de Medicina Geral e Familiar são, de entre todos os profissionais de saúde, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste âmbito e que melhores resultados obtêm na cessação tabágica dos pacientes fumadores, dado o vínculo terapêutico e a interacção frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopção de um estilo de comunicação motivacional centrado no paciente, adaptado aos estádios de mudança comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio à mudança de comportamentos relacionados com a saúde e à resolução da ambivalência que caracteriza este processo. A revisão de literatura evidenciou o facto de os médicos nem sempre intervirem nas áreas preventivas e de promoção da saúde, em particular na área da cessação tabágica, com o investimento e a continuidade desejáveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu médico a deixar de fumar.. Não são conhecidos estudos de âmbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados às melhores práticas de intervenção ou as barreiras sentidas pelos médicos de MGF à actuação nesta área. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hipótese de que os médicos que disseram adoptar o método clínico centrado no paciente teriam atitudes mais favoráveis relativamente à cessação tabágica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relação entre as atitudes, a percepção de auto-eficácia, a expectativa de efectividade e as práticas de aconselhamento sobre cessação tabágica, auto-referidas pelos médicos; (iii) Identificar as variáveis preditivas da adopção de intervenções breves de aconselhamento adaptadas ao estádio de mudança comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos à adopção de boas práticas de aconselhamento nesta área. A população de estudo foi constituída pelo total de médicos de medicina geral e familiar inscritos na Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informação, foi utilizado um questionário de resposta anónima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 médicos, em duas séries de envio. O questionário integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analógico. Para avaliação da adopção do método clínico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatístico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), versão 18. Foram utilizados: o índice de α de Cronbach, diversos testes não paramétricos e a análise de regressão logística binária. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carência formativa em cessação tabágica, tendo apenas 4% dos médicos afirmado não necessitar de formação nesta área. Responderam necessitar de formação em entrevista motivacional 66%, em prevenção da recaída 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em intervenção breve 54% e em terapêutica farmacológica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessação tabágica é uma tarefa que faz parte das suas atribuições, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realização de uma abordagem oportunística deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prática mais frequente, perante um paciente em preparação para parar, 85% dos médicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivação, 67% avaliar o grau de dependência, 60% marcar o “dia D” e 50% propor terapêutica farmacológica. Apenas 21% assumiram realizar com frequência uma intervenção breve com pacientes em preparação (5 Ás); 13% uma intervenção motivacional com pacientes não motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma intervenção segundo os princípios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relação à mudança. A análise multivariada de regressão logística permitiu concluir que as variáveis com maior influência na decisão de aconselhar os pacientes sobre cessação tabágica foram a percepção de auto-eficácia, o nível de atitudes negativas, a adopção habitual do Programa-tipo de cessação tabágica da DGS, a posse de formação específica nesta área e a não identificação de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicação na consulta. Embora se tenha confirmado a existência de associação entre a adopção do método clínico centrado no paciente e as atitudes face à cessação tabágica, não foi possível confirmar plenamente a associação entre a adopção deste método e as práticas autoreferidas de aconselhamento. Os médicos que manifestaram um nível baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepção elevada de auto-eficácia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessação tabágica e que não identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma intervenção breve (“5 Ás”) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparação para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma intervenção breve (“5 Ás”) com frequência, superior à verificada entre os médicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os médicos com o nível de auto-eficácia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior à encontrada entre os médicos com o menor nível de auto-eficácia de realizar com frequência uma intervenção breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos “5 Ás” (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma intervenção motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequência uma intervenção motivacional com pacientes em estádio de ambivalência (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formação específica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta área, cerca de 60% dos médicos referiram a realização de um estágio prático de formação; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formação teórica. Cerca de 25% dos médicos investiria mais em cessação tabágica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorização desta área por parte dos colegas e dos órgãos de gestão. As limitações de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impõem reservas à possibilidade de extrapolação destes resultados para a população de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos médicos mais interessados por este tema e que optam por não fumar. Outra importante limitação advém do facto de não ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere às suas atitudes, percepções e expectativas quanto à actuação do médico neste campo. Pesem embora estas limitações, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de prevenção da doença e de promoção da saúde. Parece ter ficado demonstrada a importante influência que as atitudes, em especial as negativas, e as percepções, em particular a percepção de auto-eficácia, podem exercer sobre as práticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, será necessário aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepções, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratégias de comunicação que deverão ser adoptadas pelo médico, atendendo à complexidade do problema e ao tempo disponível na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogestão da sua saúde. Parece ter ficado igualmente patente a grande carência formativa neste domínio. A adopção do modelo biomédico como paradigma da formação médica pré e pós-graduada, proposto, há precisamente cem anos, por Flexner, tem contribuído para a desvalorização das componentes psicoemocionais e sociais dos fenómenos de saúde e de doença, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e saúde pública. Porém, o actual padrão de saúde/doença próprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por “pandemias” de doenças crónicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, irá obrigar certamente à revisão daquele paradigma e à necessidade de se (re)adoptarem os grandes princípios Hipocráticos de compreensão dos processos de saúde/doença e do papel da medicina.

Analyse des taux de renvoi entre médecins praticiens: une revue de la littérature. [Analysis of referral rate between medical practitioners: a review of the literature].

The authors are discussing the results of the international literature with regards to referrals between ambulatory physicians. There are still few studies on this problem and the methodologies used are often too different to make valid comparisons. However, the earned results suggest more questions than they give answers to the determinants of the referral process. This can be explained by the multidimensionality of factors which are involved in the decision to refer a patient to another practitioner, particularly by the complex interaction between the characteristics of each patient, practitioner and the sanitary system itself.

Can smartphones and tablets improve the management of childhood illness in Tanzania? A qualitative study from a primary health care worker's perspective.

BACKGROUND: The impact of the Integrated Management of Childhood Illness (IMCI) strategy has been less than anticipated because of poor uptake. Electronic algorithms have the potential to improve quality of health care in children. However, feasibility studies about the use of electronic protocols on mobile devices over time are limited. This study investigated constraining as well as facilitating factors that influence the uptake of a new electronic Algorithm for Management of Childhood Illness (ALMANACH) among primary health workers in Dar es Salaam, Tanzania. METHODS: A qualitative approach was applied using in-depth interviews and focus group discussions with altogether 40 primary health care workers from 6 public primary health facilities in the three municipalities of Dar es Salaam, Tanzania. Health worker's perceptions related to factors facilitating or constraining the uptake of the electronic ALMANACH were identified. RESULTS: In general, the ALMANACH was assessed positively. The majority of the respondents felt comfortable to use the devices and stated that patient's trust was not affected. Most health workers said that the ALMANACH simplified their work, reduced antibiotic prescription and gave correct classification and treatment for common causes of childhood illnesses. Few HWs reported technical challenges using the devices and complained about having had difficulties in typing. Majority of the respondents stated that the devices increased the consultation duration compared to routine practice. In addition, health system barriers such as lack of staff, lack of medicine and lack of financial motivation were identified as key reasons for the low uptake of the devices. CONCLUSIONS: The ALMANACH built on electronic devices was perceived to be a powerful and useful tool. However, health system challenges influenced the uptake of the devices in the selected health facilities.

Medicina centrada no paciente e ensino médico: a importância do cuidado com a pessoa e o poder médico

Este artigo apresenta uma revisão da medicina centrada no paciente e da importância de ensiná-la nas escolas médicas, em virtude das repercussões para o exercício da medicina advindas da mudança na nosologia prevalente e da maior disponibilidade de informações sobre saúde e doenças para os leigos. Também discute o uso de escalas para avaliação de atitudes a respeito da relação médico-paciente, particularmente da escala Patient-practitioner orientation scale (PPOS), em que escores mais elevados estão associados a atitudes mais centradas no paciente. Apresenta os resultados da aplicação dessa escala em 738 estudantes de seis diferentes períodos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, comparando-os com os obtidos com estudantes norte-americanos com uso da mesma escala. Os escores foram mais elevados entre estudantes brasileiros, com atitudes mais centradas no paciente do que os estudantes norte-americanos. A análise das subescalas de poder e cuidado mostra que há uma valorização do cuidado. Entretanto, houve uma tendência à concentração de poder no médico.

Atitude do estudante de medicina a respeito da relação médico-paciente x modelo pedagógico

Este estudo comparou a atitude do estudante de Medicina a respeito da relação médico-paciente de uma escola de currículo tradicional (CT) com outra de Aprendizado Baseado em Problemas (ABP) de uma mesma universidade privada. Para a avaliação da atitude, foi utilizada a escala PPOS (Patient-Practitioner Orientation Scale). A coleta de dados abrangeu 132 estudantes da escola de ABP e 142 da escola de CT. O valor do escore total da PPOS (ETPPOS) para toda a amostra na escola de ABP foi de 4,62 e na escola de CT foi de 4,45 (p = 0,002), significando atitudes mais centradas no paciente na primeira. O ETPPOS entre os homens, no décimo período, apresentou aumento significante na escola de ABP. Em ambas as escolas, as mulheres apresentaram atitudes de maior compartilhamento de decisões com os pacientes em relação aos homens. A análise de regressão multivariada demonstrou que os valores dos escores da PPOS foram explicados apenas pela variável escola. Este estudo encontrou atitudes mais centradas no paciente na escola de ABP, que poderiam ser atribuídas ao modelo curricular, uma vez que as escolas estudadas diferem basicamente em relação a esse aspecto.

Using the Technology Acceptance Model to explore community dwelling older adults’ perceptions of a 3D interior design application to facilitate pre-discharge home adaptations

Background In the UK occupational therapy pre-discharge home visits are routinely carried out as a means of facilitating safe transfer from the hospital to home. Whilst they are an integral part of practice, there is little evidence to demonstrate they have a positive outcome on the discharge process. Current issues for patients are around the speed of home visits and the lack of shared decision making in the process, resulting in less than 50 % of the specialist equipment installed actually being used by patients on follow-up. To improve practice there is an urgent need to examine other ways of conducting home visits to facilitate safe discharge. We believe that Computerised 3D Interior Design Applications (CIDAs) could be a means to support more efficient, effective and collaborative practice. A previous study explored practitioners perceptions of using CIDAs; however it is important to ascertain older adult’s views about the usability of technology and to compare findings. This study explores the perceptions of community dwelling older adults with regards to adopting and using CIDAs as an assistive tool for the home adaptations process. Methods Ten community dwelling older adults participated in individual interactive task-focused usability sessions with a customised CIDA, utilising the think-aloud protocol and individual semi-structured interviews. Template analysis was used to carry out both deductive and inductive analysis of the think-aloud and interview data. Initially, a deductive stance was adopted, using the three pre-determined high-level themes of the technology acceptance model (TAM): Perceived Usefulness (PU), Perceived Ease of Use (PEOU), Actual Use (AU). Inductive template analysis was then carried out on the data within these themes, from which a number of sub-thmes emerged. Results Regarding PU, participants believed CIDAs served as a useful visual tool and saw clear potential to facilitate shared understanding and partnership in care delivery. For PEOU, participants were able to create 3D home environments however a number of usability issues must still be addressed. The AU theme revealed the most likely usage scenario would be collaborative involving both patient and practitioner, as many participants did not feel confident or see sufficient value in using the application autonomously. Conclusions This research found that older adults perceived that CIDAs were likely to serve as a valuable tool which facilitates and enhances levels of patient/practitioner collaboration and empowerment. Older adults also suggested a redesign of the interface so that less sophisticated dexterity and motor functions are required. However, older adults were not confident, or did not see sufficient value in using the application autonomously. Future research is needed to further customise the CIDA software, in line with the outcomes of this study, and to explore the potential of collaborative application patient/practitioner-based deployment.

Online health information seeking in the context of the medical consultation in Switzerland

A growing number of patients search for medical information on the Internet. Understanding how they use the Internet is important, as this might impact their health, patient-practitioner roles, and general health care provision. In this article, we illustrate the motives of online health information seeking in the context of the doctor-patient relationship in Switzerland. We conducted semistructured interviews with patients who searched for health information online before or after a medical consultation. Findings suggest that patients searched for health information online to achieve the goals of preparing for the consultation, complementing it, validating it, and/or challenging its outcome. The initial motivations for online health information seeking are identified in the needs for acknowledgment, reduction of uncertainty, and perspective. Searching health information online was also encouraged by personal and contextual factors, that is, a person's sense of self-responsibility and the opportunity to use the Internet. Based on these results, we argue that online health information seeking is less concerned with what happens during the consultation than with what happens before or after it, in the sociocultural context.

"Because someone has recommended it" - patients' reasons for choosing acupuncture or qigong

Background Recent research has indicated a considerable contribution of placebo effects to the outcome of acupuncture treatments: especially patients’ expectations seem to have an influence [1, 2]. In this context it is important to better understand the patient-practitioner relationship. The aim of this study was to investigate why patients in Switzerland choose acupuncture or qigong, and what they expect from the treatment and the practitioners [3]. Method A qualitative survey with open questions was performed among 38 patients newly enrolled for treatment in 7 different practices for Traditional Chinese Medicine ((TCM); 6 practices for acupuncture, 1 for qigong). Questions aimed to identify reasons for choosing TCM, knowledge about its range of indications, and patients’ expectations towards method and therapist. Answers were categorised and analysed by frequency. Results The most common reasons for choosing TCM were recommendation by acquaintances, the idea of trying a new treatment and the perception of TCM as being a gentle method. The majority of respondents had poor knowledge about the range of conditions to be treated with TCM: pain of the musculoskeletal system, headaches and chronic problems were considered as main indications. Surprisingly, gynaecological or gastro-intestinal diseases were not mentioned by the respondents. Practitioners were expected to have professional competence, provide information, empathy and understanding. Discussion The most striking result of this survey was the fact that patients knew very little about TCM and its indications. Thus, more precise information about TCM and other complementary methods should be offered to the general public, which would help patients to decide whether to consider TCM for the treatment of their disease. And, on the other hand, for the therapists it is important to better understand and respond to patients’ expectations in order to achieve better treatment results. The results of this qualitative survey were briefly discussed with the participating practitioners, who found them remarkable and support further quantitative studies. We plan to further investigate this topic. Literature 1 Pariente J et al., Neuroimage 2005;25:1161-67 2 Karst M et al., Forsch Komplementmed 2010;17:21-7 3 Klein SD., Dt Ztschr f Akup. 2009;52:18-23

Does primary medical practitioner involvement with a specialist team improve patient outcomes? A systematic review.

Patients with chronic or complex medical or psychiatric conditions are treated by many practitioners, including general practitioners (GPs). Formal liaison between primary and specialist is often assumed to offer benefits to patients The aim of this study was to assess the efficacy of formal liaison of GPs with specialist service providers on patient health outcomes, by conducting a systematic review of the published literature in MEDLINE, EMBASE, PsychINFO, CINAHL and Cochrane Library databases using the following search terms family physicians': synonyms of 'patient care planning', 'patient discharge' and 'patient care team'; and synonyms of 'randomised controlled trials'. Seven studies were identified, involving 963 subjects and 899 controls. most health outcomes were unchanged, although some physical and functional health outcomes were improved by formal liaison between GPs and specialist services, particularly among chronic mental illness patients. Some health outcomes worsened during the intervention. Patient retention rates within treatment programmes improved with GP involvement, as did patient satisfaction. Doctor (GP and specialist) behaviour changed, with reports of more rational use of resources and diagnostic tests, improved clinical skills, more frequent use of appropriate treatment strategies, and more frequent clinical behaviours designed to detect disease complications Cost effectiveness could not be determined. In conclusion, formal liaison between GPs and specialist services leaves most physical health outcomes unchanged, but improves functional outcomes in chronically mentally ill patients. It may confer modest long-term health benefits through improvements in patient concordance with treatment programmes and more effective clinical practice.

Patient versus general practitioner perception of problems with treatment adherence in type 2 diabetes: from adherence to concordance.

OBJECTIVES: To determine the prevalence of problems with treatment adherence among type-2 diabetic patients with regards to medication, dietary advice, and physical activity; to identify the associated clinical and psychosocial factors; and to investigate the degree of agreement between patient-perceived and GP-perceived adherence. METHODS: Consecutive patients were solicited during visits to 39 GPs. In total, 521 patients self-reported on treatment adherence, anxiety and depression, and disease perception. The GPs reported clinical and laboratory data and patients' adherence. A multivariate analysis identified the factors associated with adherence problems. RESULTS: Problems of adherence to medication, dietary advice, and physical activity recommendations were reported by 17%, 62%, and 47% of the patients, respectively. Six independent factors were found associated with adherence problems: young age, body-mass index (BMI) > 30 kg/m(2), glycosylated haemoglobin (HbA(1c)) > 8%, single life, depression, and perception of medication as a constraint. Agreement between patients' and GPs' assessments of treatment problems reached 70%. CONCLUSION: In type 2 diabetes, problems with dietary advice or physical activity are far more frequent than problems with medication, and not all physicians are fully aware of patients' problems. More active listening and shared decision-making should enhance adherence and improve outcomes.