997 resultados para original meaning


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FOTO-ASSEMBLAGE consiste em nomenclatura sugestionada para definir os trabalhos que tenho produzido a partir da junção de fotografias digitais. As elaborações e fundamentações desses trabalhos representam também o cerne das pesquisas que resultaram na presente dissertação. Em princípio, o termo foto-assemblage haveria de referir-se a questões técnicas ou formais dessa prática. Contudo, ao desenvolver as pesquisas alguns procedimentos acabaram por determinar certas nuances que revelaram aspectos comuns também em seus e conteúdos. Como resultado de construções artísticas juntando fotografias desde 2009, cheguei às composições sintéticas aqui apresentadas, construídas a partir de duas fotografias. Aventei o nome foto-assemblage por observar nas imagens resultantes ressalvas que as distinguiriam de certas convenções atribuídas à ideia de fotografia. Ao mesmo tempo, as referidas imagens proporiam um possível desdobramento ao entendimento de assemblage enquanto técnica artística. Ainda que não seja uma regra, fotografias revelam imagens de momentos. Em sua relação com a compreensão humana de tempo ou espaço, fotografias quase sempre contêm instâncias mínimas. Fotografias, contudo, podem ser também compreendidas como uma contração de um percurso de tempo. Toda imagem fotográfica pode ser assimilada como resultante de determinados acontecimentos anteriores e mesmo tida como elemento gerador de conseqüências futuras. Seguindo esse entendimento, o que proponho com a foto-assemblage é que essa lide com segmentos de tempo ou de espaço contidos numa mesma imagem. Essas fotografias originárias ganhariam uma nova atribuição, sendo retiradas de seu contexto original, serviriam de balizas do percurso de tempo ou espaço suprimido e subjetivado entre elas. Poeticamente, eventos ocorridos entre as fotografias originárias estariam contidos nas imagens produzidas. O termo assemblage foi incorporado às artes a partir de 1953, por Jean Dubuffet, para descrever trabalhos que seriam algo mais do que simples colagem. A ideia de assemblage se baseia no princípio de que todo e qualquer material ou objeto colhido de nosso mundo cotidiano pode ser incorporado a uma obra de arte, criando um novo conjunto, sem que perca seu sentido original. Esse objeto é arrancado de seu uso habitual e inserido num novo contexto, tecendo laços de relação com os demais elementos, construindo narrativas num novo ambiente, o da obra. Na ideia da foto-assemblage, entretanto, é sugerido uso das imagens fotográficas originárias não como objetos que estariam em um mundo cotidiano, mas sim como imagem na concepção do que seria uma entidade mental. Adoto como que uma visão mágica onde as imagens originárias e básicas estariam numa outra dimensão, num plano bidimensional, não manipulável por nós habitantes da tridimensionalidade. Nesse ambiente imaginário ou não, as fotografias são assentadas consolidando a foto-assemblage. Quando a foto-assemblage se concretiza, se corporifica numa mídia, sendo impressa para uma contemplação, ai então, passaria a integrar nosso mundo tridimensional. O resultado poderia ser admitido como um híbrido, uma terceira coisa, a partir de duas que já não se dissociam mais no ensejo de uma compreensão estética. Ao final da dissertação, apresento experiências práticas que resultaram em quatro séries de imagens em foto-assemblage. Cada série enfatiza aspectos peculiares do que denomino paisagem expandida, representando percursos de tempo, espaço ou trajetos entre o mundo concreto e mundos do inconsciente.

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Esta tese tem como objetivo geral investigar conceitos, agentes e significações da ética publicitária que caracterizam os atuais tempos hipermodernos. Para tanto, os seguintes objetivos específicos foram traçados: levantar o que as organizações de auto-regulamentação do setor e os profissionais do mercado (não pertencentes a tais instituições) definem como ética publicitária; comparar tais olhares com princípios éticos hipermodernos ligados principalmente ao mercado e com reflexões de estudiosos sobre o tema, e realizar, ao final, um estudo comparativo entre os cenários brasileiro e espanhol de resultados obtidos. Os organismos estudados no Brasil e na Espanha (Madrid) foram, respectivamente, o CONAR Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, e a AUTOCONTROL Asociación para la Autorregulación de la Comunicación Comercial, e os profissionais abordados consistiram em publicitários e profissionais de marketing de empresas escolhidos segundo os critérios de acessibilidade, volume de anúncios veiculados sob sua criação/responsabilidade, e indicações de entrevistados. Os objetivos citados foram alcançados por meio de dois abrangentes conjuntos de iniciativas, a saber: 1) entrevistas com 63 pessoas (além dos diretores das organizações), estando entre elas, publicitários das áreas de criação e atendimento/planejamento de agências de propaganda, profissionais de marketing de empresas de setores diversos, e integrantes do Conselho de Ética do CONAR e órgão correlato na AUTOCONTROL. Como resultado geral desta pesquisa, pode-se dizer, entre outros, que, embora se apregoe atualmente que a ética hipermoderna está associada a um vazio ético ou a uma ética privada, a qual chega inclusive a distanciar-se do significado original do termo, ambos os organismos estudados demonstraram em vários momentos contrariar tais teorias, mesmo sendo eles concebidos e mantidos pelo próprio mercado. Apesar disso, nota-se, tanto nestas organizações, quanto entre os profissionais entrevistados, principalmente brasileiros, alguns indicadores que parecem refletir tais visões mais pessimistas ou que talvez dificultem o surgimento de uma postura mais ética, afastando-se, inclusive, de preceitos específicos de uma ética hipermoderna aplicada diretamente ao mercado. O cenário parece mais favorável no contexto espanhol, onde foram encontrados um maior número de instituições (além da AUTOCONTROL), documentos normativos e profissionais dedicados a defender a ética publicitária num sentido mais profundo do que somente combatendo a propaganda enganosa quanto a informações técnicas sobre os produtos ofertados.

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Um dos termos empregados por Freud em sua metapsicologia que mais foram adulterados foi o vocábulo Angst. Em português, este foi vertido para angústia, ansiedade, medo e temor, e seu emprego se deu de forma tal que, em alguns dos textos de Freud, não se consegue saber, pela leitura da versão brasileira, o que ele tinha em mente quando empreendeu a sua elaboração. A partir da tradução da palavra alemã Angst para o vocábulo medo, conforme a nova edição das Obras Psicológicas de Sigmund Freud, que a Imago Editora começou a publicar a partir de 2006, está sendo possível uma nova abordagem e compreensão da obra freudiana. A perspicácia clínica de Freud levou-o a constatar que o afeto do medo (Angst), que ele designou também por termos derivados ou sinônimos, assumia diferentes feições na vida de seus pacientes. As pessoas revelavam diversas formas de temor, de múltiplas coisas e em várias situações. A partir de 1926, ele definiu que seria essa emoção o sinal usado pelo ego como forma de mobilizar as defesas neuróticas. O afeto do medo, entretanto, não é um evento psíquico apenas. Ele causa profundas alterações fisiológicas e é, atualmente, reconhecido como a principal emoção desencadeadora do processo de estresse. Essas alterações orgânicas decorrentes do alerta fisiológico que caracteriza o estresse prolongado são, cada vez mais, relacionadas àquelas afecções denominadas doenças psicossomáticas. A presente pesquisa tem como objetivo descrever e catalogar as diferentes manifestações do medo e suas consequências psíquicas, conforme as elaboradas por Freud. Além disso, pretende relacionar as vivências emocionais amedrontadoras com as alterações fisiológicas corporais correspondentes e com o advento dos respectivos quadros patológicos orgânicos.

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Esta tese consiste no estudo e sistematização dos resultados da pesquisa desenvolvida no curso de doutorado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, acerca da nova alocação, externa aos quadros de trabalhadores das instituições, através de empresas que intermediam esses serviços, denominadas de consultoria, por assistentes sociais, entre outros da área de recursos humanos, para prestação de serviços. Esta denominação é criticada, por diferir do sentido original desta atividade, uma vez que a concepção de consultoria adotada na tese supõe que esta competência tem o objetivo de qualificação do trabalho a ser desempenhado. Compreende um nível de profissional com maior conhecimento especializado, possibilitando formular análises, pareceres, planos e proposições sobre situações de trabalho. No caso do projeto profissional hegemônico do Serviço Social, o seu trabalho deve ser orientado com vistas à ampliação dos direitos dos trabalhadores. O que as empresas tem chamado de consultoria, na realidade tem se configurado principalmente como expressão do trabalho precário terceirizado e as vezes informal, com incidências nas formas de contratação do Serviço Social e no desenvolvimento do seu trabalho. O objetivo central desta tese consiste em verificar os caminhos que essa profissão vem trilhando por meio das denominadas consultorias e identificar se estes apontam para a consolidação do projeto ético-político profissional pela categoria ou se eles estão contribuindo para afastá-lo desse projeto, diante das condições de trabalho e de outros elementos no espaço sócio-ocupacional da chamada consultoria empresarial. Os resultados da pesquisa indicam que, com a substituição de profissionais contratados por outros subcontratados, terceirizados ou quarteirizados, como vem ocorrendo nas empresas pesquisadas, a prestação dos seus serviços tende a sofrer um retrocesso diante dos avanços alcançados pela profissão.

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R. Jensen and Q. Shen. Fuzzy-Rough Sets Assisted Attribute Selection. IEEE Transactions on Fuzzy Systems, vol. 15, no. 1, pp. 73-89, 2007.

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Restoring the original meaning: Jewish translations of the New Testament Among dozens of new translations of the New Testament published in the last fifty years there are several versions by Jewish scholars which have not yet received enough attention. The article offers an analysis of the most characteristic features of these translations, such as criticism of the existing versions expressed in introductory sections, as well as actual techniques by means of which the Jewish origin and character of the text is emphasized in three spheres: superficial, cultural and religious, and theological, each of them illustrated with numerous examples against the background of traditional versions. It is argued that regardless of the ideological motivation underlying the origin of the Jewish translations of the New Testament they offer valuable and otherwise unavailable insights into the original message of the ancient Christian writings.

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This article deals with one of the most common elements in names of Irish hills and mountains. The grammar, phonology, etymology, semantic range and chronology of the element are examined. Sliabh is particularly complex in terms of its semantic range, which includes the following senses: 1) a mountain or hill (standing alone or forming part of a range); 2) a range of hills or mountains; 3) an moor or area of upland. The word is present in the earliest attested stages of the Irish language, and there is some evidence for all three meanings in Old Irish, though senses 1 and 2 are best attested. It is suggested that the view advanced by MacBain and Thurneysen that sliabh is etymologically related to Eng. slope and that this reflects its original meaning is open to some doubt in view of the lack of evidence for this sense in early Irish and the lack of clear cognates in other branches of Celtic and Indo-European languages.

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This article provides the genealogy of bricolage and underscores the modifications it has undergone within the sociologies of culture and religion. It draws on the study of three new religious movements that teach unconventional versions of Hinduism and kabbalah, to show that the current understanding of bricolage in the studies of popular culture and religion overestimates its eclectic and personal nature and neglects its sociocultural logics. It tends to take for granted the availability of cultural resources used in bricolage, and finally it fails to understand the social significance of individualism, overlooking the ways in which norms and power could be expressed through culture in the contemporary world. This article suggests that it would be best reclaiming bricolage’s original meaning, prompting questions about the contexts that make certain elements available, social patterns that may organise bricolage, who ‘bricole’, what for, who is empowered, from what and by using whose tradition.

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Secularism has emerged as a central category of twenty-first century political thought that in many ways has replaced the theory of secularization. According to postcolonial scholars, neither the theory nor the practice of secularization was politically neutral. They define secularism as the set of discourses, policies, and constitutional arrangements whereby modern states and liberal elites have sought to unify nations and divide colonial populations. This definition is quite different from the original meaning of secularism, as an immanent scientific worldview linked to anticlericalism. Anthropologist Talal Asad has connected nineteenth-century worldview secularism to twenty-first century political secularism through a genealogical account that stresses continuities of liberal hegemony. This essay challenges this account. It argues that liberal elites did not merely subsume worldview secularism in their drive for state secularization. Using the tools of conceptual history, the essay shows that one reason that “secularization” only achieved its contemporary meaning in Germany after 1945 was that radical freethinkers and other anticlerical secularists had previously resisted liberal hegemony. The essay concludes by offering an agenda for research into the discontinuous history of these two types of secularism.

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Travail réalisé en cotutelle (Université de Paris IV-La Sorbonne).

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Some of the most important reflections on rhetorical theory associated with public relations appear in: L’Etang (1996); Toth (1999); and various Robert Heath contributions. This paper will reflect on the importance of that work by briefly scouring the origin of rhetoric among the ancient founders of persuasive communication: the pre-Socratic sophists. The paper will then relate the approaches of the above theorists, as well as Kevin Moloney and James Grunig, to the original meaning of sophistry. The last part of the paper will discuss the confluence of rhetorical and semiotic approaches. The rhetoricsemiotics link has been present since the semiotics of St Augustine of Hippo (354-430 CE). Augustine was a professor of rhetoric in his earlier career. The last part of the paper summarises how rhetorical theory, Peircean semiotics and post modern approaches can avoid accusations of relativism and infinite semiosis when they are fitted into a theory of public relations.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A presente dissertação é um estudo de mudança estrutural dentro de uma manifestação de cunho religioso denominado Folia de São Benedito, expressão esta que possui características do catolicismo popular, tendo sua ocorrência na comunidade do Silêncio do Matá, município de Óbidos, estado do Pará. Através da experiência de campo do autor, para elaboração de sua etnografia, foi constatado que as mudanças ocorridas na Folia são impostas por forças exógenas e orquestrada pelos nativos dessa comunidade, dando uma conotação de resignificação para esse evento.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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La constitución del campo de la discapacidad expresa las condiciones históricas que responden a un concepto particular de hombre y de lo que una cultura pretende ofertar como condición de vida, sentido de vida para sus integrantes. Cada cultura instaura una promesa de proyección para que la existencia de cada uno encuentre una posición, valor y transcendencia. En esto radica el sustento filosófico de vida. Nos interesa para el caso del concepto de discapacidad ubicarla en el marco de la gestión social de su enunciado. Hay una separación abismal entre el discurso de Séguin, el apóstol de los sin razón y el discurso de Galton. Tal pareciera que Galton iba en búsqueda de ofrecer las condiciones para que el hombre alcanzara su perfectibilidad y la civilización el progreso, lo cual derivó en la comparación de los más avanzados en el proceso evolutivo y con ello se apoyó la diferenciación de umbrales de normalidad-anormalidad, en tanto que Séguin parecía seguidor de una ética de la fraternidad. Esta ética reconoce un mundo plural caracterizado por la heterogeneidad. Desde nuestra perspectiva la heterogeneidad requiere ser enfocada desde la diferencia, una diferencia que no se disuelva en los discursos de igualdad o equidad. Se trata de reconocer justamente las dimensiones de la diferencia, de explicitarla, comprenderla, investigarla y hacerla converger con el sentido originario de la educación. A cada diferencia le corresponde una posibilidad de vida dentro del mundo plural que posiblemente está por construirse. Se plantea en el trabajo un decálogo de reflexiones en los que se introduce una reconversión del significante “discapacidad" por la pluralidad de las formas de la existencia humana.