998 resultados para organizações trabalho saúde
Resumo:
Introduo: O binmio de exposio profissional e repercusses negativas para a saúde e a segurana dos trabalhadores expostos, desde que no controlado, pode gerar graves problemas organizacionais, dos quais se pode salientar os custos financeiros inerentes: s despesas de saúde para com estes profissionais; a substituio destes profissionais no seu posto de trabalho; eventuais baixas da produo, associadas ao perodo de integrao do novo profissional a contratar. Toda esta envolvente de custos financeiros associados e a responsabilidade legal que as Organizações de Saúde (OSs) tm, acresce s OSs em vigiar a saúde dos seus profissionais tendo como bases a sua responsabilidade civil e a legislao vigente. No entanto, no basta, por parte das OSs, facultar todos os meios para que os seus profissionais expostos, neste caso a radiaes ionizantes, estejam devidamente monitorizados com dosmetros individuais ou de rea, mas tambm assegurar que esses profissionais os utilizam correctamente e tm formao em PSR.
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A aplicao das radiaes ionizantes na rea da medicina tem vindo a crescer desde o sculo passado. Na rea da medicina, existem trs especialidades principais que desenvolvem as suas actividades recorrendo aplicao de radiaes ionizantes, no mbito do diagnstico e da teraputica: a Medicina Nuclear, a Radiologia e a Radioterapia. Salienta-se uma quarta rea, a Cardiopneumologia quando actua na cardiologia de interveno. Segundo o Decreto-Lei n 222/2008, de 17/11, cabe s Organizações de Saúde (OSs) a responsabilidade de assegurar a monitorizao individual dos trabalhadores expostos a radiaes ionizantes, a monitorizao dos locais de trabalho e a vigilncia mdica dos trabalhadores expostos. No que respeita monitorizao individual dos profissionais, as OSs determinam qual e empresa que proceder ao fornecimento e leitura dos dosmetros, no esquecendo no momento da contratao o Decreto-Lei n 222/2008, de 17/11, artigo 10, que salienta que a monitorizao individual dos trabalhadores da categoria A deve ter uma periodicidade mensal, assim como as leituras de dosimetria individual tambm devem ser mensais. Todos os profissionais tm o direito de aceder a todos os dados referentes sua monitorizao individual das doses de radiao, incluindo os resultados das medies, individuais ou de rea que levaram estimao das doses recebidas. O objectivo geral deste estudo verificar se as OSs notificam/informam os profissionais de saúde expostos a radiaes ionizantes das leituras de dosimetria individual e com que periodicidade.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - Ramo de especializao: Polticas de Administrao e gesto de Servios de Saúde
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O presente estudo, enquadrado na rea de gesto de recursos humanos, tem como principal objectivo identificar os factores motivacionais que orientam a adeso especializao, no grupo profissional dos enfermeiros. Trata-se de um estudo de natureza exploratria, transversal, descritivo, analtico, comparativo e quantitativo. A populao do estudo foi o grupo de enfermeiros portugueses, sendo a sua amostra composta por 150 enfermeiros. Este grupo foi seleccionado a partir de um processo de amostragem probabilstica estratificada, sem reposio. O instrumento de recolha de dados foi o inqurito por questionrio. Para o efeito usou-se o questionrio da motivao para a formao (QMF) de Carr (2001), tendo sido j adaptado para a populao portuguesa por Correia (2009). A formao contnua uma condio importante no desenvolvimento do indivduo, quer a nvel pessoal, quer a nvel profissional; assim como no desempenho da organizao onde o indivduo exerce a sua profisso. O presente trabalho pretende, assim, identificar os factores motivacionais na funo de enfermeiro, e que conduzem adeso da especializao, em particular ao Curso de Ps-Licenciatura em Enfermagem. Numa primeira parte, faz-se a definio e avaliao da funo, desenhando-se um mapa de competncias; identificando-se, em paralelo, os motivos/expectativas que levam estes profissionais da saúde especializao desta mesma escala. Decorrente dos resultados obtidos, o presente trabalho conclui que as duas principais motivaes dos enfermeiros para a frequncia do CPLEE so a motivao extrnseca Operacional Pessoal e a motivao extrnseca Operacional Profissional. Foi ainda possvel determinar que a idade, o gnero, o vnculo instituio e a situao financeira tambm tm um papel decisivo no que concerne motivao dos enfermeiros para a frequncia do CPLEE. Este estudo permitiu ainda consolidar o questionrio da motivao para a formao desenvolvido por Philippe Carr, aplicado populao portuguesa, de forma a analisar a motivao dos enfermeiros portugueses para a frequncia do CPLEE. Quanto s implicaes prticas, pretende-se contribuir para o desenvolvimento e melhoria das prticas de recursos humanos no sector da saúde. Balana-se aqui, consequentemente, um equilbrio entre o diagnstico organizacional, e a prescrio prtica. Potencialmente, poder servir de roadmap para reas como o recrutamento e seleco, gesto de carreiras, formao e desenvolvimento, desenho de trabalho e de funes; e, adicionalmente, para uma melhor gesto acadmica do ensino ps-graduado, na carreira da enfermagem.
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Trata da negociao ocorrida no meio organizacional, exercida pelos gerentes das organizações durante o seu trabalho. Explora como e se os dirigentes de organizações de saúde reconhecem a negociao como funo gerencial. Quais os seus principais elementos. Quando e em quais circunstncias a negociao utilizada como instrumento da gerncia.
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Este trabalho buscou compreender como ocorre a dinmica de desenvolvimento e proteo da propriedade intelectual para os testes e medies utilizados na investigao ou anlise de materiais para cncer, analisando para tanto dados de trs dcadas de pedidos de patentes depositados no Brasil. O estudo mostrou que o esforo inovador, incorporado nos produtos e processos incorporados nos pedidos analisados, proveniente de organizações baseadas em pases mais industrializados. O estudo revelou que o elevado clockspeed ocorre simultaneamente a um maior nmero de parcerias estratgicas, cujos resultados de proteo da propriedade intelectual no pas abrem possibilidades estratgicas para as empresas nacionais.
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No campo cientfico, a busca por uma maior compreenso acerca de bem-estar no mbito do trabalho a tnica do momento, reunindo estudiosos das mais diferentes reas que demonstram interesse pelo tema. No contexto empresarial, o papel dos programas de promoo da saúde e qualidade de vida torna-se marcante quando se deseja o crescimento da produtividade e do bem-estar dos trabalhadores, considerando a obteno de resultados crescentes, pela empresa, como fundamentais para que as melhorias nas condies, organizao e relaes de trabalho ocorram permanentemente. Ou seja, as empresas entendem que com o investimento nesses programas a produtividade deve aumentar, gerando recursos, para que esta se sinta estimulada a continuar investindo no bem-estar dos empregados. Este estudo teve como objetivo promover uma anlise sobre as relaes entre bem-estar no trabalho, representado por satisfao com o trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo; e freqncia a programas organizacionais de promoo da saúde. A amostra foi constituda por 117 trabalhadores de uma indstria multinacional qumica e farmacutica, situada na Grande So Paulo, sendo 53 do sexo masculino e 64 do sexo feminino, com idade mdia de 30,28 anos, dos quais 63 eram solteiros, 46 casados e oito registram outro estado civil. Para desenvolvimento deste estudo, utilizou-se como instrumento um questionrio composto por quatro escalas que mediram satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo e freqncia de participao em programas de promoo da saúde, realizados na empresa. Todos os dados recolhidos por meio do instrumento eram numricos, o que permitiu sua anlise eletrnica pelo SPSS, verso 13.0 para Windows. Nessa categoria de dados incluem-se os de descrio da amostra, os referentes a bem-estar no trabalho e freqncia aos programas de promoo da saúde. Foi criado um banco de dados para realizao das anlises descritivas (freqncias, percentuais, mdias e desvios-padro) e de correlao bivariada (r de Pearson). Os dados que permitiram descrever os programas de promoo da saúde promovidos pela empresa foram obtidos por meio de entrevista com a gerente de responsabilidade social, anlise do relatrio da empresa e de folhetos elaborados para divulgao e registro desses programas. Um total de cinco categorias de programas foi identificado: benefcios, atividades fsicas, saúde, atividades culturais/lazer e aes comunitrias. A maior freqncia aos programas ocorreu na categoria benefcios, pela presena constante no restaurante da empresa. Os resultados deste estudo revelaram que grande parcela do bem-estar no trabalho especialmente no que tange o envolvimento com o trabalho, comprometimento afetivo com a organizao, bem como satisfaes com os colegas, com a chefia e com o prprio trabalho praticamente independe dos programas de promoo da saúde promovidos pela empresa. Por outro lado, participao em programas de promoo da saúde que incluem as categorias de benefcios, saúde e aes comunitrias, relacionou-se a satisfaes com promoes e com salrio
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Recomendao do Conselho como ponto de partida - Segurana do doente, ou apenas SEGURANA... - Cultura de segurana versus formao ou formao versus cultura de segurana? Factores de sucesso para a mudana da cultura: envolvimento da liderana; formao on job interpares; utilizao das tecnologias de informao; promoo do trabalho em equipa.
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Administrao da Qualidade comea a ser discutida na rea de saúde, no Brasil. Por isto, a discusso a respeito da aplicabilidade dos conceitos ao setor, bem como de suas limitaes, parece oportuna. Qualidade enquanto conceito indissocivel de alteraes na cultura organizacional e de desenvolvimento de recursos humanos, alm de precisar considerar aspectos tcnicos e parmetros especficos da gesto setorial. O pequeno nmero de experincias existentes em servios de saúde no Brasil e seu curto tempo de desenvolvimento permitem trabalhar mais com dvidas que com certezas a respeito das perspectivas futuras para este campo de conhecimento.
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A autora, aps sintetizar algumas das vertentes de estudo e conceitos atuais na temtica da inter-relao trabalho-saúde mental, apresenta um estudo de caso individual. Trata-se do caso de um mecnico industrial do setor siderrgico que desenvolveu um quadro psicopatol6gico. A evoluo de manifestaes de fadiga crnica e desencadeamento de uma crise mental aguda so examinadas em suas correlaes ao hist6rico de vida e trabalho e a dinmicas referidas s condies e organizao do trabalho no emprego atual.
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Os principais problemas das organizações de saúde so m alocao de recursos, ineficincia, custos crescentes e desigualdade nas condies de acesso dos usurios. A rentabilidade expressa resultados por recursos aplicados. A avaliao custo-eficcia das intervenes das organizações de saúde busca solues de menor despesa para obter resultado esperado e de melhor resultado com determinada despesa. O ABC - activity-based costing- o mtodo de custeio que melhor subsidia a deciso sobre composio de atividades, custo de recursos e consumo de recursos. A avaliao custo-eficcia mostra-se, portanto, uma ferramenta til para a melhoria da qualidade das organizações de saúde.
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Ensaio de reviso sobre a evoluo dos conceitos e prticas da medicina do trabalho saúde do trabalhador, passando pela saúde ocupacional. Busca-se responder s seguintes questes: quais as caractersticas bsicas da medicina do trabalho (na sua origem e na sua evoluo); como e por que evoluiu a medicina do trabalho para a saúde ocupacional; por que o modelo da saúde ocupacional se mostrou insuficiente; em que contexto surge a saúde do trabalhador; quais as principais caractersticas da saúde do trabalhador.
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OBJETIVO: Avaliar as repercusses do trabalho de mulheres e homens analistas de sistemas na saúde. MTODOS: Trata-se de estudo exploratrio de delineamento transversal, abrangendo 553 analistas de duas empresas de processamento de dados da regio metropolitana de So Paulo. Foram realizadas anlises ergonmicas do trabalho, entrevistas semi-estruturadas e preenchimento de questionrios para auto-aplicao. A anlise dos dados baseou-se em tabelas de contingncia com qui-quadrado a 5% de significncia e razes de prevalncia e seus intervalos de confiana segundo gnero. RESULTADOS: As mulheres constituram 40,7% do grupo estudado, sendo mais jovens que os homens. A presena de filhos foi maior entre os homens, embora o tempo dirio dedicado s tarefas domsticas tenha sido maior entre as mulheres. Observou-se predomnio dos homens nas funes de chefia. Fatores de incmodo, com freqncia semelhante entre homens e mulheres, foram: sobrecarga de trabalho devido a prazos curtos; alto grau de responsabilidade; exigncia mental do trabalho; e complexidade da tarefa. Fatores de incmodo predominantes em mulheres foram: postura desconfortvel; maior exposio ao computador; e presena de equipamento obsoleto. As mulheres relataram maior freqncia de sintomas visuais, musculares e relacionados a estresse; maior insatisfao com o trabalho; maior fadiga fsica e mental. CONCLUSES: O estudo sugere que as repercusses na saúde das analistas de sistemas esto associadas s exigncias do trabalho e ao papel da mulher na sociedade. Os resultados destacam a importncia de estudos sobre saúde, trabalho e gnero, em analisar a interseo entre a esfera produtiva e a domstica.
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RESUMO - A presente investigao procura descrever e compreender como a estratgia influencia a liderana e como esta por sua vez interage nos processos de inovao e mudana, em organizações de saúde. Desconhecem-se estudos anteriores, em Portugal, sobre este problema de investigao e da respectiva problemtica terica. Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo que envolveu 5 organizações de saúde, 4 portuguesas e 1 espanhola, 4 hospitais (dois privados e uma unidade local de saúde). Utilizou-se uma abordagem mista de investigao (qualitativa e quantitativa), que permitiu compreender, atravs do estudo de caso, como se articulam a estratgia, a liderana e a inovao nessas cinco organizações de saúde. Os resultados do estudo emprico foram provenientes da recolha de dados efectuada atravs de observao directa e estruturada, entrevistas com actores-chave, documentos em suporte de papel e digital, e ainda inqurito por questionrio de auto-resposta a uma amostra (n=165) de actores do line e do staff (Administradores, Directores de Servio/Departamento, Enfermeiros Chefe e Tcnicos Coordenadores) das cinco organizações de saúde. Tanto o modelo de Miles & Snow (estratgia organizacional), como o modelo dos valores contrastantes de Quinn (cultura organizacional e liderana), devidamente adaptados, mostram-se heursticos e provam poder aplicar-se s organizações de saúde, apesar a sua complexidade e especificidade. Tanto as organizações do sector pblico como do sector privado e organizações pblicas concessionadas (parcerias pblico privadas) podem ser acompanhadas e monitorizadas nos seus processos de inovao e mudana, associados aos tipos de cultura, liderana ou estratgia organizacionais adoptadas. As organizações de saúde coabitam num continuum, onde o ambiente (quer interno quer externo) e o tempo so factores decisivos que condicionam a estratgia a adoptar. Tambm aqui, em funo da realidade dinmica e complexa onde a organizao se move, no h tipologias puras. H, sim, uma grande plasticidade e flexibilidade organizacionais. Quanto aos lderes, exercem habitualmente a autoridade formal, pela via da circular normativa. No so pares (nem primi inter pares), colocam-se por vezes numa posio de superioridade, quando o mais adequado seria a relao de parceria, cooperao e procura de consensos, com todos os colaboradores, afim de serem eles os verdadeiros protagonistas e facilitadores da mudana e das inovaes. Como factores facilitadores da inovao e da mudana, encontrmos nas organizações de saúde estudadas o seguinte: facilidade de aprender; viso/misso adequadas; ausncia de medo de falhar; e como factores inibidores: falta de articulao entre servios/departamentos; estrutura organizacional (no sector pblico muito verticalizada e no sector privado mais horizontalizada); resistncia mudana; falta de tempo; falha no tempo de reaco (o tempo til para a tomada de deciso , por vezes, ultrapassado). --------ABSTRACT - The present research seeks to describe and understand how strategy influences leadership and how this in turn interacts in the process of innovation and change in health organizations. Previous studies on these topics are unknown in Portugal, about this research problem and its theoretical problem. This is an exploratory and descriptive study that involved 5 health organizations, 4 Portuguese and 1 Spanish. We used a mixed approach of research (qualitative and quantitative), which enabled us to understand, through case study, how strategy and leadership were articulated with innovation in these five health organizations. The results of the empirical study came from data collection through direct observation, interviews with key actors, documents and survey questionnaire answered by 165 participants of line and staff (Administrators, Medical Directors of Service /Department, Head Nurses and Technical Coordinators) of the five health organizations. Despite their complexity and specificity, both the model of Miles & Snow (organizational strategy) and the model of the Competing Values Framework of Quinn (organizational culture and leadership), suitably adapted, have proven heuristic power and able to be apply to healthcare organizations. Both public sector organizations, private and public organizations licensed (public-private partnerships) can be tracked and monitored in their processes of innovation and change in order to understand its kind of culture, leadership or organizational strategy adopted. Health organizations coexist in a continuum, where the environment (internal and external) and time are key factors which determine the strategy to adopt. Here too depending on the dynamic and complex reality where the organization moves, there are no pure types. There is indeed a great organizational plasticity and flexibility. Leaders usually carry the formal authority by circular normative. They are not pairs (or primi inter pares). Instead they are, sometimes, in a position of superiority, when the best thing is partnership, collaboration, cooperation, building consensus and cooperation with all stakeholders, in order that they are the real protagonists and facilitators of change and innovation. As factors that facilitate innovation and change, we found in health organizations studied, the following: ease of learning; vision / mission appropriate; absence of fear of failure, and as inhibiting factors: lack of coordination between agencies / departments; organizational structure (in the public sector it is too vertical and in the private sector it is more horizontal); resistance to change; lack of time and failure in the reaction time (the time for decision making is sometimes exceeded).
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RESUMO - O movimento de integrao dos cuidados de saúde tem como objectivo a procura de modelos de prestao de cuidados mais compreensivos, integrados e continuados. A determinao do grau de integrao de cuidados pode ser realizada a partir da percepo dos profissionais de saúde, sendo os inquritos por questionrios uma fonte comummente utilizada neste tipo de estudos. O presente estudo, designado por EGIOS II, tem como objetivos: a) determinar o grau de percepo de integrao, dos profissionais das Unidades Locais de Saúde; b) comparar a percepo do grau de integrao dos profissionais entre 2010 e 2015; c) comparar a percepo do grau de integrao dos profissionais que trabalham nas Unidades Locais de Saúde e em instituies no organizadas em Unidades Locais de Saúde; e d) identificar as reas de maior e menor percepo de integrao. O instrumento de recolha de dados utilizado, foi um inqurito por questionrio, que pretende avaliar a percepo do grau de integrao dos profissionais de acordo com as dimenses clnica, informao, normativa, administrativa, financeira e sistmica, em 53 itens. O inqurito foi estruturalmente adaptado do Health System Integration Study, tendo apresentado validade e fiabilidade. O inqurito foi aplicado em 22 instituies, a nvel nacional, Unidades Locais de Saúde e a Centros Hospitalares / Hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde. A caraterizao EGIOS II dividiu-se em quatro fases: preparao e envio dos ofcios; identificao dos interlocutores; envio dos inquritos; e avaliao dos resultados. O inqurito apresentou uma taxa de resposta de 27%, representando 2085 respostas ao inqurito. Pode afirmar-se que globalmente o estudo apresenta representatividade estatstica, com um intervalo de confiana de 95%. Os resultados indicam que os profissionais das Unidades Locais de Saúde em 2015 reportam maiores nveis de percepo de integrao, quando comparados os dados com o estudo de 2010. Acrescenta-se que os profissionais das Unidades Locais de Saúde tm um maior grau de percepo de integrao, do que os profissionais dos Centros Hospitalares / Hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde, no organizados em ULS. As dimenses administrativa, financeira e clnica so as que apresentam um menor grau de percepo de integrao e as dimenses normativa e informao uma maior percepo de integrao. Os rgos de administrao e rgos de gesto intermdia apresentam uma percepo de integrao superior comparativamente aos mdicos e enfermeiros dos servios hospitalares e cuidados de saúde primrios. Foram identificadas nove recomendaes que podero servir como base para um plano de ao subsequente do presente estudo ou para aplicao em futuros estudos. Este estudo pode auxiliar no diagnstico de problemas e barreiras da integrao de cuidados, em que servios atuar e ainda, identificar quais as estratgias e processos a priorizar de forma a melhorar a integrao de cuidados de saúde.