954 resultados para oral breathing
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Resumo:
O tema desta investigação é a análise dos fatores de risco associados às perturbações da linguagem na criança, em particular, o estudo das relações entre hábitos orais, alterações orofaciais e perturbações da fala. Centra-se nas crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 9 anos, para identificar o papel de hábitos orais (aleitamento materno, sucção da chupeta, do biberão, do dedo e da língua e onicofagia), tipo de respiração (oral, nasal e misto), alterações orofaciais (oclusão dentária, lábios, língua, palato e freio lingual) nas perturbações da linguagem da criança. A literatura indica que esses hábitos orais, ocorridos de modo prolongado nos primeiros anos de vida da criança, potencializam alterações orofaciais e constituem fatores de risco de determinados tipos de perturbações da fala. A amostra compreende 763 crianças portuguesas com perturbações da linguagem, avaliadas em consulta de terapia da fala, em instituições públicas e privadas, durante os anos de 2008 e 2009; e um grupo de controlo com 100 crianças sem perturbações da fala. A recolha de dados efetuou-se através do preenchimento de uma ficha de registo disponibilizada a cada terapeuta da fala envolvida no estudo. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial. Os principais resultados apontam para a importância dos antecedentes familiares, da respiração oral, das alterações na língua, nos lábios e no palato enquanto fatores preditivos das perturbações da fala das crianças. Quanto à interferência nociva que os hábitos orais poderão ter no desenvolvimento e nas perturbações da linguagem da criança, os resultados não a confirmam. Estes dados contribuem para a intervenção e prevenção terapêuticas mais sustentadas nas perturbações da fala e apontam para a necessidade de maior investimento científico neste domínio.
Resumo:
Envolvido na necessidade emergente de associar a Saúde à Educação e da importância e proeminência que a literatura tem manifestado sobre a respiração e as suas implicações na aprendizagem, este estudo pretende explorar e identificar as principais características anátomo-fisiológicas de alunos com RN e RO, apresentar as alterações do comportamento em alunos com RN e alunos com RO, expôr as modificações das funções executivas em alunos com RN e alunos com RO e a relação entre as funções executivas e o comportamento em alunos com RN e alunos com RO. Foram avaliados 169 alunos do 2º ciclo de escolaridade da Escola Eb2/3 de São João da Madeira na respiração, no comportamento e funções executivas – com recurso à adaptação da Avaliação Miofuncional Orofacial – MBGR, do Questionário de Autoavaliação para Jovens (Youth Self Report) e do Inventário de Classificação Comportamental de Funções Executivas – ICCFE-C/A (versão para crianças/adolescentes). Usou-se a avaliação miofuncional orofacial para se obter a caraterização do modo respiratório e das alterações miofuncionais na amostra; e o questionário de autoavaliação comportamental e o inventário de classificação comportamental de funções executivas para verificar a existência de relação entre o desempenho comportamental e funções executivas com o modo respiratório. Os alunos com modo respiratório predominantemente oral apresentam maior incidência de alterações miofuncionais e de modificações comportamentais e nas funções executivas em comparação de alunos com respiração predominantemente nasal.
Resumo:
MATERIAL E MÉTODOS: em função das relações anatomofuncionais do osso hióide com o complexo craniofacial, realizou-se avaliação cefalométrica da posição do osso hióide em relação ao padrão respiratório. A amostra consistiu de 53 crianças, gênero feminino, com idades médias de 10 anos, sendo 28 respiradoras nasais e 25, bucais. As medidas cefalométricas horizontais, verticais e angulares foram utilizadas com a finalidade de determinar a posição do osso hióide. Estabeleceu-se uma comparação entre os grupos por meio do teste t de student, bem como correlação de Pearson entre as variáveis. RESULTADOS: Observou-se que não ocorreram diferenças estatísticas significativas para a posição mandibular e posição do osso hióide e o tipo do padrão respiratório. No Triângulo Hióideo, o coeficiente de correlação de 0,40 foi significativo entre AA-ENP (distância entre vértebra atlas e espinha nasal posterior) e C3-H (distância entre a terceira vértebra cervical e osso hióide) demonstrando uma relação positiva entre os limites ósseos do espaço aéreo superior e inferior. Para as medidas cranianas sugeriu-se uma relação entre a posição do osso hióide com a morfologia mandibular. CONCLUSÃO: Os resultados permitiram concluir que o osso hióide mantém uma posição estável, provavelmente, para garantir as proporções corretas das vias aéreas e não depende do padrão respiratório predominante.
Resumo:
Authors describe a case of recurrent exfoliative cheilitis that responded to treatment with a standardized topical preparation of Calendula officinalis L. An eighteen-year-old man was referred to UNESP - São Paulo State University, Department of Biosciences and Oral Diagnosis, São José dos Campos Dental School to investigate a chronic dry scaling lesion on his lips. The patient's main chief was aesthetic compromising. Corticoid therapy was suspended and Calendula officinalis ointment 10% for ad libitum use has been prescribed. The results presented allow the authors to consider Calendula officinalis L. as a potential therapy in cases of cheilitis exfoliative. © 2009 Roveroni-Favaretto et al; licensee BioMed Central Ltd.
Resumo:
The Trainer for Kids is a prefabricated funcitonal appliance indicated for early treatment of the Class I malocclusion, crowding, anterior open bite, deep bite and oral habits (finger and/or sucking, atypic deglutition, tongue interposition and oral breathing). The aim of this paper is show two case reports treated with the T4K appliance being an anterior open bite and a deep bite.
Resumo:
A literatura tem evidenciado que o modo respiratório alterado influencia nos aspectos estruturais e funcionais do sistema estomatognático. Objetivo: Comparar as medidas cefalométricas dos espaços aéreos naso e orofaríngeo entre respiradores nasais e com modo respiratório alterado (orais ou oronasais). Método: Este estudo de caráter exploratório e retrospectivo utilizou os prontuários de pacientes atendidos na Clínica de Ortodontia, compreendendo o período de 2000 a 2009, sendo que dos 87 indivíduos (má oclusão Classe I de Angle) que compuseram a amostra, 55 eram respiradores nasais (RN) e 32 apresentavam modo respiratório alterado (RON - oronasal ou oral), 47 pertenciam ao sexo feminino e 40 ao masculino, com idades entre 8,75 e 22 anos (média de 14,78 anos). Foram analisadas as telerradiografias em norma lateral, não submetidos a tratamento ortodôntico ou fonoaudiológica prévios. As variáveis de análise foram: idade, sexo, raça, modo respiratório e análise dos espaços naso e orofaringeano pelo método adotado por Zanelato. Por meio de análise estatística (teste t de Student e quiquadrado), os resultados foram interpretados quanto à sua significância. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante quanto à idade dos grupos (RN>RON); de prevalência de homens (maior no grupo RON), de leucodermas em ambos os grupos, de via aérea súpero-anterior (menor no grupo RON) e tonsila faríngea (maior no grupo RON); e de tamanho de tonsila faríngea em melanodermas. As demais variáveis de análise não evidenciaram diferenças estatisticamente significantes. Conclusão: As medidas cefalométricas do espaço nasofaringeano (menor no grupo RON) e da tonsila faríngea (maior no grupo RON) diferiram entre os grupos e o espaço orofaringeano não se mostrou diferente entre os grupos. Demais fatores, que não exclusivamente o espaço nasofaríngeo e a tonsila faríngea, podem predispor o indivíduo à respiração oronasal ou predominantemente oral e o ortodontista, em sua rotina clínica, pode avaliar objetivamente as particularidades de cada caso e, desta forma, proceder com condutas adequadas o mais precocemente possível.
Resumo:
Introdução: A respiração nasal é a única considerada fisiológica para o ser humano, e proporciona o normal crescimento e desenvolvimento do complexo craniofacial. Qualquer alteração no mecanismo funcional poderá alterar o equilíbrio e conduzir a desvios da normalidade e a consequentes deformidades. Além de afetar as estruturas craniofaciais, a respiração bucal poderá afetar também as estruturas dentárias. Objetivo: Determinar a influência da respiração oral nas alterações oro-faciais, por meio de uma revisão da literatura publicada sobre o tema. Materiais e métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico de dados utilizando motores de busca eletrónicos, livros científicos e teses de mestrado. Os artigos foram selecionados segundo o seu nível de evidência científica. Resultados: A respiração oral é uma síndrome comum nas crianças em idade escolar, que se encontram em fase de crescimento e de desenvolvimento dos padrões craniofaciais. As possíveis alterações da função respiratória podem dar origem a modificações dentárias e faciais nestes pacientes. Conclusões: O diagnóstico precoce da respiração oral é de extrema importância, uma vez que pode influenciar o correto desenvolvimento da cavidade oral e do complexo craniofacial. Quando detetada deve-se procurar realizar uma avaliação das vias aéreas e dos possíveis hábitos orais do paciente. Em seguida é efetuada uma intervenção adequada e eficaz com o intuito de minimizar as consequências decorrentes da respiração oral.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da técnica de oscilação oral de alta freqüência (com o aparelho Shaker), aplicada em diferentes pressões expiratórias (PE), sobre a função autonômica e parâmetros cardiorrespiratórios. Foram coletados dados de 20 voluntários jovens saudáveis (21,6±1,3 anos), que permaneceram em repouso inicial por 10 minutos e, em seguida, fizeram três séries de dez expirações no aparelho (com intervalo de descanso de 2 minutos entre as séries) em três diferentes PE - pressão livre (PL), de 10 (P10) e de 20 (P20) cmH2O - permanecendo por mais 10 minutos em repouso final. Os dados foram analisados estatisticamente, com nível de significância de 5%. Após a aplicação da técnica, constatou-se diferença significante nos índices de variabilidade da freqüência cardíaca em PL e um aumento significante na pressão arterial sistólica em P20. Na pressão arterial diastólica, freqüência respiratória e saturação periférica de oxigênio não foram encontradas diferenças antes, durante e após a técnica, nas diferentes PE. A percepção do esforço aumentou significantemente ao longo das séries em PL e P20 e entre P10 e P20 em cada série. A freqüência cardíaca (FC) aumentou e diminuiu em sincronia com os movimentos de inspiração e expiração, respectivamente. Foram observadas modificações na modulação autonômica do coração em PL. A aplicação da técnica nessa população, nas diferentes PE analisadas, promoveu modificações no comportamento da FC, no esforço percebido e, em PL, na modulação autonômica do coração.
Resumo:
The present study aimed at analyzing and comparing longitudinally the EMG (electromyographic activity) of the superior orbicularis oris muscle according to the breathing mode. The sample, 38 adolescents with Angle Class II Division 1 malocclusion with predominantly nose (PNB) or mouth (PMB) breathing, was evaluated at two different periods, with a two-year interval between them. For that purpose, a 16-channel electromyography machine was employed, which was properly calibrated in a PC equipped with an analogue-digital converter, with utilization of surface, passive and bipolar electrodes. The RMS data (root mean square) were collected at rest and in 12 movements and normalized according to time and amplitude, by the peak value of EMG, in order to allow comparisons between subjects and between periods. Comparison of the muscle function of PNB and PMB subjects at period 1 (P1), period 2 (P2) and the variation between periods (Δ) did not reveal statistically significant differences between groups (p < 0.05). However, longitudinal evaluation of the muscle function in PNB and PMB subjects demonstrated different evolutions in the percentage of required EMG for accomplishment of the movements investigated. It was possible to conclude that there are differences in the percentage of electric activity of the upper lip with the growth of the subjects according to the breathing mode.
Resumo:
Purpose: The purpose of this study was to evaluate mouth-breathing and nasal-breathing children prior to surgical intervention and 28 months postoperatively, comparing the occlusal features obtained pre- and postoperatively through orthodontic study costs. Methods: The mouth-breathing (MB) group consists of 33 MB children who underwent surgery and presented a nasal-breathing (NB) pattern after surgery The control group comprised 22 NB children. The orthodontic examinations were accomplished prior to surgery (77) and an average of 28 months postoperatively (T2). Results: At T1, the MB and NB children presented no statistically significant difference in any analyzed occlusal features and measurements. At T2, the MB presented larger overjet comparing to NB children (P<.05). MB and NB groups presented statistically similar results (P>.05) concerning intercanine and intermolor distances, second primary molar terminal plane and canine relationship, overbite, crossbite, and open bite. From T1 to T2, the MB and NB groups showed a statistically significant difference in the molar terminal plane. Conclusion: Neither the breathing pattern nor the surgery had any effect on occlusal features in 3- to 6-year-olds. (Pediatr Dent 2012;34:10842) Received May 14, 2010 vertical bar Last Revision April 11, 2010 vertical bar Accepted April 12, 2010
Resumo:
Many factors affect the airflow patterns, thermal comfort, contaminant removal efficiency and indoor air quality at individual workstations in office buildings. In this study, four ventilation systems were used in a test chamber designed to represent an area of a typical office building floor and reproduce the real characteristics of a modern office space. Measurements of particle concentration and thermal parameters (temperature and velocity) were carried out for each of the following types of ventilation systems: a) conventional air distribution system with ceiling supply and return; b) conventional air distribution system with ceiling supply and return near the floor; c) underfloor air distribution system; and d) split system. The measurements aimed to analyse the particle removal efficiency in the breathing zone and the impact of particle concentration on an individual at the workstation. The efficiency of the ventilation system was analysed by measuring particle size and concentration, ventilation effectiveness and the Indoor/Outdoor ratio. Each ventilation system showed different airflow patterns and the efficiency of each ventilation system in the removal of the particles in the breathing zone showed no correlation with particle size and the various methods of analyses used.
Resumo:
Police services in a number of Australian states and overseas jurisdictions have begun to implement or consider random road-side drug testing of drivers. This paper outlines research conducted to provide an estimate of the extent of drug driving in a sample of Queensland drivers in regional, rural and metropolitan areas. Oral fluid samples were collected from 2657 Queensland motorists and screened for illicit substances including cannabis (delta 9 tetrahydrocannibinol [THC]), amphetamines, ecstasy, and cocaine. Overall, 3.8% of the sample (n = 101) screened positive for at least one illicit substance, although multiple drugs were identified in a sample of 23 respondents. The most common drugs detected in oral fluid were ecstasy (n = 53), and cannabis (n = 46) followed by amphetamines (n = 23). A key finding was that cannabis was confirmed as the most common self-reported drug combined with driving and that individuals who tested positive to any drug through oral fluid analysis were also more likely to report the highest frequency of drug driving. Furthermore, a comparison between drug vs. drink driving detection rates for one region of the study, revealed a higher detection rate for drug driving (3.8%) vs. drink driving (0.8%). This research provides evidence that drug driving is relatively prevalent on Queensland roads, and may in fact be more common than drink driving. This paper will further outline the study findings’ and present possible directions for future drug driving research.