999 resultados para obstrução de vias aéreas superiores
Resumo:
Laringoceles são dilatações anormais do sáculo do ventrículo de Morgani da laringe, localizando-se entre a falsa prega vocal e a face interna da cartilagem tireóide. Relevância clínica é rara, sendo o achado de laringoceles assintomáticas em necropsia muito alto. Algumas vezes, pode se apresentar já como uma grande massa cervical, levando à obstrução de vias aéreas e necessitando de intervenção de urgência. Neste trabalho, os autores relatam um caso de laringocele levando à obstrução de vias aéreas superiores, necessitando de traqueostomia de urgência e fazem uma revisão da literatura sobre o tema. Complicações de laringocele incluem infecção (formação de piocele), aspiração de patógenos e subseqüente bronquite e pneumonia, infecção do espaço lateral da faringe (depois de ruptura) e obstrução de vias aéreas superiores, como no caso apresentado. A laringocele, apesar de ser uma doença benigna, é uma causa potencial de obstrução respiratória que pode ameaçar a vida do paciente. O correto diagnóstico e manejo adequado precoce podem evitar que situações de emergência, como a do paciente do caso relatado, levem à morte.
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Determinação da resistência das vias aéreas (Raw). Factores que afectam a Raw. Raw e obstrução das vias aéreas superiores (OVAS).
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INTRODUÇÃO: A glomerulonefrite aguda (GNA) após infecção de vias aéreas superiores ou pele é uma doença renal causada geralmente por cepas estreptocócicas nefritogênicas, podendo cursar com quadro súbito de hematúria macroscópica, hipertensão arterial, edema e, ocasionalmente, insuficiência renal aguda, sendo comum na infância e pouco incidente em adultos e indivíduos mais jovens. OBJETIVO: Analisar, de forma descritiva, os dados da apresentação inicial da GNA após infecção de vias aéreas superiores ou pele em pacientes com mais de 14 anos de idade, com ênfase em seus aspectos epidemiológicos e clínicos. PACIENTES E MÉTODOS: Foram analisados os dados clínicos de 82 pacientes, atendidos em nosso Serviço no período de 1972 a 2001, distribuídos em três grupos etários: grupo 1, com indivíduos entre 14 e 20 anos (n = 52); grupo 2, entre 21 e 30 anos (n = 19); e grupo 3, com idade > 31 anos (n = 11). RESULTADOS: Houve um predomínio do quadro entre pacientes mais jovens (grupo 1), do sexo masculino e da cor branca, precedido, principalmente, por infecção de pele, manifestando-se mais comumente por edema de membros inferiores e/ou face. Em alguns casos, até com síndrome nefrótica, e hipertensão arterial, sobretudo nos adultos com mais de 30 anos (grupo 3), sendo menos frequente o achado de hematúria macroscópica e, raramente, de insuficiência renal aguda. CONCLUSÃO: Nossos achados ressaltam a importância de se estudar a GNA após infecção de vias aéreas superiores ou pele em indivíduos mais jovens e adultos, procurando melhor caracterizar seus aspectos clínicos, sobretudo por se tratar de um grupo de pacientes no qual a doença é menos incidente.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Anestesiar, com segurança, a criança com infecção de vias aéreas superiores (IVAS) constitui um dos grandes desafios do anestesiologista. A finalidade deste artigo é discutir a validade de anestesiar e quando anestesiar a criança com IVAS. CONTEÚDO: Estão ressaltados a importância da história clínica na investigação pré-operatória, os fatores que contribuem para o aparecimento de complicações no per e no pós-operatório, assim como o tipo de cirurgia e a técnica anestésica que favorecem estas complicações. CONCLUSÕES: O conhecimento das alterações no trato respiratório que acontecem após IVAS, da importância da avaliação correta da gravidade dos sintomas, dos fatores que podem contribuir para o aparecimento de complicações e da melhor técnica anestésica possibilita a seleção de pacientes com menor risco de desenvolver complicações no período per-operatório.
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Os autores apresentam uma revisão da literatura referente às alternativas de tratamento cirúrgicas e não-cirúrgicas para a Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) e para a Síndrome da Resistência das Vias Aéreas superiores (SRVAS) com enfoque no princípio de ação e evolução dos aparelhos de avanço mandibular e, em particular, no mecanismo dinâmico de ação do Aparelho Anti-Ronco® (AAR-ITO).
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BAKGROUND AND OBJECTIVES: Negative pressure pulmonary edema has been defined as non-cardiogenic edema, with transudation of fluid to the interstitial space of the lungs due to an increase in negative intrathoracic pressure secondary to obstruction of the upper airways. This is the case of a healthy patient who underwent general anesthesia and developed acute pulmonary edema after extubation. CASE REPORT: A 23-year old female patient, physical status ASA II, underwent gynecologic videolaparoscopy under general anesthesia. The procedure lasted 3 hours without intercurrence. After extubation the patient developed laryngeal spasm and reduction in oxygen saturation. The patient improved after placement of an oral cannula and administration of oxygen under positive pressure with a face mask. Once the patient was stable she was transferred to the recovery room where, shortly after her arrival, she developed acute pulmonary edema with elimination of bloody serous secretion. Treatment consisted of elevation of the head, administration of oxygen via a face mask, furosemide and fluid restriction. Chest X-ray was compatible with acute pulmonary edema and normal cardiac area. Electrocardiogram (ECG), echocardiogram and cardiac enzymes were normal. The condition of the patient improved and she was discharged from the hospital the following day, asymptomatic. CONCLUSIONS: Acute pulmonary edema associated with obstruction of the upper airways can aggravate surgical procedures with low morbidity, affecting mainly young patients. Early treatment should be instituted because it has a fast evolution and, in most cases, resolves without lasting damages. © Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 2008.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Nasal fractures are extremely frequent. The nasal bones are the third most frequently fractured bones in the human skeleton. This is due to their prominent position on the face and to the diminished bone thickness. As a result, weak forces can cause nasal fractures, while stronger forces can comminute the nasal bones. In general, assaults, falls and sports injuries are the etiologies most commonly involved in nasal trauma. The diagnosis of such fractures is basically clinical and their treatment is usually by closed reduction with good results reported in all the relevant literature. Thus, the aim of this paper is to report a modification of the closed reduction technique for the treatment of these fractures.
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Remodelamento pode ser definido como modelar novamente ou de forma diferente, reconstruir. Trata-se de um aspecto crítico do processo de reparação de lesões em todos os órgãos, representando um evento dinâmico de produção e degradação de matriz, em reação a inflamação, levando à reconstrução normal do tecido ou à formação de um tecido patológico. OBJETIVO E MÉTODO: Comparar os dados existentes em literatura entre o remodelamento de vias aéreas inferiores e superiores. RESULTADO: Asma é uma doença inflamatória crônica associada a remodelamento de vias aéreas. Na rinite alérgica, outra doença inflamatória crônica, o remodelamento é ainda pouco entendido. Apesar de a inflamação ser similar na rinite alérgica e asma, a extensão patológica do remodelamento nasal, assim como sua repercussão clínica, pode ser diferente dos brônquios. CONCLUSÃO: O remodelamento nas vias aéreas superiores ocorre em menor intensidade que nas vias inferiores, mas é aparente que a estrutura da mucosa nasal de pacientes com rinite não é normal.
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OBJETIVO: Apontar as possíveis alterações orofaciais decorrentes do sintoma obstrução nasal em pacientes portadores de doenças alérgicas de vias aéreas superiores, por meio de revisão de literatura. FONTES DE DADOS: Levantamento bibliográfico utilizando bancos de dados eletrônicos, como Medline, Ovid, SciELO e Lilacs, com as palavras-chave asthma, rhinitis e mouth breathing, abrangendo os 30 últimos anos. Foram incluídos artigos de revisão, estudos observacionais e ensaios clínicos. SÍNTESE DOS DADOS: A obstrução nasal é encontrada freqüentemente em doenças alérgicas de vias aéreas, como rinite e asma. A respiração bucal decorrente da obstrução nasal pode interferir de maneira direta no desenvolvimento infantil, com alterações no crescimento do crânio e orofacial, na fala, na alimentação, na postura corporal, na qualidade do sono e no desempenho escolar. CONCLUSÕES: Devido à variedade de alterações orofaciais encontradas na criança respiradora bucal decorrente de obstrução nasal por doenças alérgicas de vias aéreas, é necessário realizar diagnóstico e tratamento precoces por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, ortodontista e fonoaudiólogo, contemplando a visão de uma via respiratória única, que traz conseqüências ao crescimento e desenvolvimento do sistema motor oral.
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As IVAS em crianças e adultos são os motivos mais freqüentes de consulta médica e os que mais demandam o uso de antibióticos. A crescente resistência bacteriana causada pela produção das beta-lactamases constitui um dos mais sérios problemas atuais. A Sultamicilina é uma pró-droga dupla da ampicilina e do sulbactam, um potente inibidor de beta-lactamases que pode fazer frente a estas dificuldades. OBJETIVO: avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade da Ampicilina/Sulbactan comparada à Amoxacilina/Ácido Clavulânico no tratamento de IVAS, em adultos. METODOLOGIA: 102 pacientes com diagnóstico de IVAS foram randomizados em dois grupos recebendo Ampicilina/Sulbactan ou Amoxacilina/Clavulanato por 10 dias. Foram avaliados 10 e 30 dias após para análise da resposta terapêutica. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos com relação à proporção de pacientes curados ao final do tratamento (visita 2) ou do estudo (visita 3). No grupo que recebeu Amoxacilina/Clavulanato, as proporções de cura foram de 61.7% e 93.2% nas visitas 2 e 3, comparadas a 64.4% e 97.4%, respectivamente, no grupo que recebeu Ampicilina/Sulbactan. A proporção de pacientes que experimentou pelo menos um evento adverso foi semelhante nos dois grupos (p = 0.940). A diarréia foi significativamente mais freqüente no grupo Amoxacilina-Clavulanato (70.6%) do que no grupo Ampicilina/Sulbactan (29.4%), (p=0.0164). CONCLUSÕES: A Ampicilina/Sulbactan é tão segura e eficaz quanto a Amoxacilina/Clavulanato no tratamento empírico de IVAS em adultos. A ocorrência significativamente menor de quadros de diarréia no grupo recebendo Ampicilina/Sulbactan necessita confirmação em estudos posteriores.