990 resultados para non-Marxian historical materialism
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The paper aims to interpret the political situation in Poland after 2015 double elections in terms of non-Marxian historical materialism. According to presented interpretation the taking power by Law and Justice Party not only limits the scope of influence of the previous ruling party but can lead to significant redistribution of political power, economic profits and intellectual influence. In the last part of paper, the prognosis about future development of situation in Poland is proposed
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While there is considerable literature on neoliberalism in and of nature and the environment as well as in the interface between climate change and globalization, attempts at marrying the various conceptualizations of these have been limited. In this paper, I briefly review a portion of the literature on climate change and globalization (both broadly defined) locating the connections and disconnections on the topic. I then attempt to synthesize some of the ideas and problems expressed in many of these existing approaches to develop a Deleuzoguattarian approach to the intersections of climate change and globalization across spaces and scales. Finally, I argue that a non-linear historical materialism provides a way of addressing the limitations in existing frameworks.
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While it is only in recent decades that scholars have begun to reconsider and problematize Buddhist conceptions of “freedom” and “agency,” the thought traditions of Asian Buddhism have for many centuries struggled with questions related to the issue of “liberation”—along with its fundamental ontological, epistemological and ethical implications. With the development of Marxist thought in the mid to late nineteenth century, a new paradigm for thinking about freedom in relation to history, identity and social change found its way to Asia, and confronted traditional religious interpretations of freedom as well as competing Western ones. In the past century, several attempts have been made—in India, southeast Asia, China and Japan—to bring together Marxist and Buddhist worldviews, with only moderate success (both at the level of theory and practice). This paper analyzes both the possibilities and problems of a “Buddhist materialism” constructed along Marxian lines, by focusing in particular on Buddhist and Marxist conceptions of “liberation.” By utilizing the theoretical work of Japanese “radical Buddhist” Seno’o Girō, I argue that the root of the tension lies with conceptions of selfhood and agency—but that, contrary to expectations, a strong case can be made for convergence between Buddhist and Marxian perspectives on these issues, as both traditions ultimately seek a resolution of existential determination in response to alienation. Along the way, I discuss the work of Marx, Engels, Gramsci, Lukàcs, Sartre, and Richard Rorty in relation to aspects of traditional (particularly East Asian Mahāyāna) Buddhist thought.
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This thesis examines the Midnight Express phenomenon focusing on the film's reception by audiences in Europe, North America, and Turkey between 1978-2003. Using and enhancing the "historical materialist approach" to film reception developed by Janet Staiger, the thesis considers the historical determinants of the film's nationally and culturally differential readings in different periods and of the transformations in those readings. The thesis argues that while Midnight Express was most likely read in the late 1970s as an attempt to reaffirm American social identity by projecting Turks as an instance of the negative Other, there has been an important shift in the reception of the film in the West during the 1990s due to the changes in the discursive contexts in which the film has been circulating. One does not observe any specific reference to Turkish prisons as a part of the issue of human rights violations in Turkey in the initial reception of the film by European and American critics, whereas these issues appear to be important constituents of a particular reception of the film in the West in the present. The thesis explains this shift by pointing to the constitution of a particular discourse on human rights violations in Turkey after 1980, and especially throughout the 1990s, which has become a part of the discursive repertoires of the Western audience. Therefore, the thesis argues that today, Midnight Express functions as a more legitimate political statement about Turkey in the eyes of some Western audiences than it had been in the 1970s. On the other hand, parallel to the increasing desire of Turkey to connect itself to the West, particularly to become a member of the European Union, one observes an immense increase in the belief in and defense against the negative effects of Midnight Express on Turkey's international representation since the 1990s. The historical and current discourses that audiences, both in Turkey and abroad, bring into play suggest that these audiences engage with Midnight Express by assuming or denying not only the subject positions constructed by the film text but also certain history-specific extra-filmic subject positions produced by other social and discursive formations.
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O artigo apresenta algumas das principais contribuições da teoria marxista para a educação ambiental, considerando que a prática educativa no Brasil se constituiu em diálogo com concepções pedagógicas e autores inseridos neste campo. Iniciamos com uma breve contextualização da produção de inspiração crítica (estritamente marxista ou não) e as disputas teóricas inseridas na educação ambiental. Logo após, discorremos sobre a influência e a apropriação das pedagogias críticas e de conceitos estruturantes da concepção marxiana de educação na formulação teórico-metodológica em educação ambiental. Como síntese e conclusão, argumentamos sobre a importância do materialismo histórico-dialético nas discussões ambientais contemporâneas, refletindo criticamente sobre como ele aí se apresenta, particularmente na educação ambiental.
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O presente estudo analisou as políticas públicas voltadas para a Educação Profissional e Tecnológica e sua influência sobre o projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade do Pará e, em particular, como este Curso se apresenta ante ao histórico processo dual de oferta da educação no Brasil. Para tanto, analisamos o conteúdo das políticas públicas voltadas para a educação Profissional e Tecnológica no Brasil, a partir da década de 1990. Utilizamos os procedimentos da pesquisa qualitativa, fazendo uso de entrevistas e de análise documental, para analisar o nosso objeto. Partimos da hipótese segundo a qual as políticas de educação profissional e tecnológica de nosso país pressupõem a formação especificamente para o trabalho e visam a conformação das classes sociais fundamentais, proprietárias e não-proprietárias, e que o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade do Pará fortalece esta mesma perspectiva político-pedagógica. Analisamos os documentos que normatizam os cursos superiores de tecnologia no Brasil, o projeto pedagógico e o desenho curricular do curso em questão e as falas de professores, técnicos, egressos e gestores da instituição à luz de autores identificados com o materialismo histórico. Verificamos que, tanto os documentos normatizadores da educação profissional tecnológica brasileira quanto àqueles que definem a estrutura do curso estudado na Faculdade do Pará têm sido orientados para o desenvolvimento do “fazer”, do “saber-fazer”, não dando conta das bases científicas deste fazer e nem de uma formação que considere as relações histórico-sociais nas quais está inserido. Assim, o direcionamento dado à formação de tecnólogos tem, fundamentalmente, promovido a capacidade de aprendizagem dos processos tecnológicos específicos, incentivando à produção e a inovação científico-tecnológica e suas aplicações no mundo do trabalho, visando o desenvolvimento de competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas. Concluímos nosso estudo com a convicção de que o conteúdo das políticas para a educação profissional e tecnológica bem como do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos fortalecem a histórica dualidade da educação brasileira ao se orientarem apenas para a conformação dos processos formativos as demandas dos setores produtivos e para a aquisição de conhecimentos relativos, unicamente, ao desenvolvimento de funções específicas.
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A pesquisa aqui apresentada teve como foco e objetivo principal a gestão universitária na Universidade Federal do Pará (UFPA), com ênfase na participação e na autonomia no processo de decisão interna, no contexto da Reforma do Estado, no período de 2001 a 2011. Constituiu-se num estudo de caso que partiu da premissa de que, no contexto de reformas neoliberais, por meio de regulações nacionais e internacionais, vem se difundindo o modelo de gestão gerencialista para os setores sociais, como as universidades que, sob consentimentos internos, seguem as orientações que a aproximam do mercado, fazendo com que a participação se restrinja à colegialidade e se desvalorize a autonomia. Na UFPA, por meio da atuação dos Conselhos Superiores, as reformulações dos marcos legais, o planejamento, a eleição para administradores centrais vêm se adequando aos princípios subjacentes àquelas orientações, produzindo o remodelamento da gestão universitária. A investigação utilizou o método do materialismo histórico dialético para analisar os conflitos e contradições presentes no modelo de gestão adotado na UFPA. Os dados foram coletados em documentos como atas, regimentos e resoluções da instituição, bem como em instrumentos legais nacionais e documentos dos organismos internacionais. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove sujeitos e observação direta das reuniões dos Conselhos Superiores, no período de setembro de 2010 a setembro de 2011, que possibilitaram analisar: – as concepções teóricas de gestão e sua transposição para o setor educacional no contexto da sociedade capitalista; – o modelo de gestão gerencial e sua relação com as reformas do Estado neoliberal e da Educação Superior, a partir das regulações feitas pelo governo federal de acordo com as orientações dos organismos internacionais; – os principais conflitos inerentes à gestão universitária, na UFPA, com ênfase na reformulação estatutária, na escolha de dirigentes e no planejamento institucional; e – a materialização da gestão universitária por meio da atuação dos Conselhos Superiores, na UFPA. Os resultados indicam que, na UFPA, em meio a conflitos e contradições, vem se concretizando, com o consentimento dos Conselhos Superiores, o modelo de gestão com princípios gerencialistas, manifestado nos processos de elaboração do novo Estatuto, do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), nas escolhas dos dirigentes superiores, bem como na própria atuação dos Conselhos Superiores. Aspectos estes que demonstram relação com as orientações do Estado neoliberal e organismos internacionais que, por meio das regulações, indicam um modelo de gestão que, por um lado, não possibilita a participação coletiva e restringe a autonomia institucional na UFPA, e, por outro, promove distanciamento do debate e da implementação de um projeto emancipatório.
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Esta pesquisa privilegia os discursos das crianças e dos adolescentes sobre o trabalho infantil na Grande Região Metropolitana de Belém-PA. O Trabalho Infantil constitui o nosso objeto de pesquisa. Assumimos como referência o conceito marxiano de trabalho como princípio educativo que, no contexto do capitalismo, encontra-se marcado pelo fetichismo da mercadoria. O lócus da pesquisa tem como base as escolas públicas estaduais situadas nos bairros da Terra Firme e de Canudos, que têm crianças e adolescentes com famílias assistidas pelo Programa Bolsa Família. 16 crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos participaram da pesquisa. Temos como referência o materialismo histórico e a metodologia tem enfoque qualitativo, do tipo da análise do discurso. Utilizamos como instrumentos para a coleta dos dados um conjunto de técnicas; as atividades de painéis divididas em seções (musical, mural do trabalho e cine prosa), a observação e o grupo focal. Os dados foram organizados em categorias empíricas explicativas do trabalho infantil. Os fundamentos teóricos sobre o trabalho como princípio educativo vieram de Gramsci e de outros pensadores do campo marxista. Na revisão bibliográfica realizada verificamos raros estudos sobre o discurso das crianças e dos adolescentes sobre o trabalho infantil. Os discursos das crianças e dos adolescentes da Amazônia paraense revelam que o trabalho infantil manifesta-se como fonte de sofrimento, como prática social que produz o estranhamento e tendo uma pedagogia própria. Conclui-se que o trabalho infantil forma as crianças e os adolescentes da Amazônia paraense para a lógica capitalista, promovendo a aceitação da sociedade capitalista e como suposto obstáculo aos conflitos e livramento da bandidagem, além de reforçar o discurso do empreendedorismo.
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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O objetivo deste trabalho é traduzir e apresentar os fragmentos 19 e 20 dos Esboços de Sistema de Jena, escritos por Hegel entre 1803 e 1804. Primeiramente, farei uma rápida consideração do significado filosófico desses fragmentos, os quais tratam, desde a peculiar concepção hegeliana da consciência como espírito, da razão teórica e da razão prática como equivalentes, respectivamente, à linguagem e ao trabalho. Procuro sublinhar essa relevância filosófica a partir da interpretação habermasiana dos fragmentos, a qual lhes conferiu notoriedade como tentativa de reconstrução do materialismo histórico. A partir desta breve contextualização, apresenta-se, a seguir, uma tradução para o português dos mencionados fragmentos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
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O artigo discute, a partir do diálogo entre materialismo histórico dialético e a psicanálise winnicottiana, as contribuições da escola para a constituição da identidade de sujeitos surdos. A análise de bibliografia pertinente apontou para a escassez de trabalhos que consideram a relação entre a escola e os processos de subjetivação dessas pessoas. Para compreender as discussões desse campo, foram realizadas reflexões sobre os fenômenos escolares contemporâneos à luz da Psicologia para uma Educação Formativa - e não deformadora - para todas e todos. Quanto à população surda, apesar de não haver consenso a respeito dos efeitos da escolarização em instituições inclusivas ou especializadas, concluiu-se que os profissionais da Educação precisam de liberdade e condições objetivas para criar/recriar espaços e estratégias de aprendizagem, com a finalidade de proporcionar aos educandos - e a si mesmos - experiências de relações mais horizontais com o outro, esteja ele marcado pela diferença linguística, sensorial, orgânica, etária, cognitiva ou étnica.
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Objective To analyze the characteristics of faculty work in nursing higher education. Method An exploratory qualitative study with a theoretical-methodological framework of dialectical and historical materialism. The faculty work process was adopted as the analytical category, grounded on conceptions of work and professionalism. Semi-structured interviews were conducted with 24 faculty members from three higher education institutions in the city of São Paulo, classified according to the typology of institutional contexts. Results The faculty members at these higher education institutions are a heterogeneous group, under different working conditions. Intensification and precarious conditions of the faculty work is common to all three contexts, although there are important distinctions in the practices related to teaching, research and extension. Conclusion Faculty professionalization can be the starting point for analyzing and coping with such a distinct reality of faculty work and practice.