975 resultados para modos de plasmon (modo TM01)


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Neste trabalho são analisados os quatro modos de plasmon, ligados simétrico (Sb) e assimétrico (ab), fuga pelo núcleo (ln) e fuga pela cobertura (lc), que se propagam em uma fibra óptica fracamente guiada envolta por um filme metálico. No filme metálico é depositada uma camada dielétrica extra e acima desta, uma outra denominada cobertura. A análise será desenvolvida para filmes metálicos de prata, paládio e ouro. Esta estrutura é muito útil na confecção de sensores ópticos.

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Neste trabalho, é feita a análise dos modos de plasmon que se propagam em um filme metálico que cobre uma fibra óptica generalizada. Os modos de plasmon estudados são: Fuga pela Cobertura (lcv), Ligado Simétrico (Sb), Fuga pelo Núcleo (lcr) e Ligado Assimétrico (ab). Os filmes metálicos, para efeito de comparação, utilizados neste trabalho, são: a prata, o ouro e o paládio. Desenvolveu-se um modelo matemático do fenômeno eletromagnético e um software, que gerou um banco de dados que facilitasse a análise de estruturas, com diversas combinações de parâmetros. Com o banco de dados, foram obtidos diversos gráficos, que permitiram: analisar os modos de plasmon, verificar a atenuação das ondas e o comportamento do campo eletromagnético em cada região da estrutura. As confrontações entre as estruturas com filmes de: prata, ouro e paládio, permitiram concluir que aquelas elaboradas com os filmes de prata e de ouro são as que apresentam menores perdas, portanto, as recomendadas na confecção de sensores. Como a prata é mais acessível que o ouro, aconselha-se a sua utilização. A análise e os resultados deste trabalho são originais na literatura especializada.

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Este trabalho tem por objetivo simular e analisar uma usina termelétrica a carvão em várias condições de funcionamento. A usina simulada neste trabalho é a AVV 1 localizada em Copenhague, Dinamarca. A AVV 1 é uma usina de geração de potência e aquecimento distrital que pode funcionar em várias condições de carga. A simulação da usina supracitada foi tema de um concurso de simuladores proposto no congresso ECOS 2003 realizado em Copenhague, Dinamarca. Para a realização deste trabalho foi construído um programa na linguagem FORTRAN 90. Cada componente da usina é modelado através de equações de balanço de massa e energia, e o sistema completo tem sua solução obtida pelo método de substituição sucessiva. Para viabilizar essa solução é necessário também implementar uma rotina de cálculo de propriedades do fluido de trabalho. No caso estudado, o fluido de trabalho da usina é a água e a formulação utilizada para o cálculo de suas propriedades nos diversos estados é a IAPWS IF-97. A usina é simulada em dois modos de operação: modo de condensação, onde ocorre apenas geração de eletricidade, e em modo de contrapressão, onde há geração de eletricidade e aquecimento distrital, conforme nomenclatura sugerida pela organização do concurso No modo de condensação, são feitas quatro séries de simulações variando a carga de 100% a 40%. Cada série contém um conjunto de hipóteses quanto à variação das eficiências isoentrópicas e pressões das turbinas em função da vazão mássica. No modo de contrapressão, a usina é simulada funcionando com 100% da carga. O programa desenvolvido calcula as propriedades para qualquer ponto de trabalho ao longo da planta, assim como a eficiência da mesma, a potência gerada, e todas as vazões mássicas pertinentes. Além disso, é feita também uma análise exergética da planta. A simulação demonstrou que a planta possui uma eficiência global de 42,02% com uma geração de 250,2 MW em 100% de carga no modo de condensação. Nessas mesmas condições, do ponto de vista exergético, a eficiência encontrada é de 37,21%. No modo de contrapressão, a usina apresenta uma eficiência exergética de 40,19% com um aproveitamento energético de 90,55%. Por fim, é possível também verificar a comportamento da eficiência da planta e a variação de água de resfriamento do condensador com a carga. Os resultados gerados são próximos àqueles encontrados pelos diversos pesquisadores que abordaram o problema.

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Este registro contém apenas o link para acesso online ao jogo: http://educacaomusical.sead.ufscar.br/jogos/OIMN.php

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El modelo energético actual está marcado por el predominio de los combustibles fósiles y el intento de introducir energías renovables para evolucionar hacia un modelo más sostenible. Entre las distintas alternativas, las plantas híbridas solar-fósil parecen una solución interesante ya que combinan las ventajas de las dos fuentes de energía. Hasta el momento, las líneas de investigación y análisis de plantas híbridas se ha centrado en el acoplamiento de tecnología solar a plantas o ciclos de potencia operativos. Este enfoque, tiene sentido en un marco como el actual, donde las plantas híbridas operativas no disponen de sistema de almacenamiento y donde se intenta reducir los costes, acoplando tecnología solar a ciclos de potencia existentes. Sin embargo, resta generalidad al análisis de la hibridación, imponiendo el diseño de la planta. Resulta interesante por tanto, realizar estudios que analicen la hibridación desde un punto de vista más general y que permitan a la propia planta, optimizar su diseño. Este estudio pretende aportar conocimiento en esta línea, analizando distintas posibilidades de diseño de futuras plantas híbridas operando en modo Fuel saving mode (FSM). Para ello, se ha realizado un estudio general y sistemático de distintas topologías de plantas híbridas, las cuales consideran como ciclo de potencia el ciclo Brayton y el ciclo Rankine. Para aportar la máxima generalidad posible, se han considerado un amplio abanico de condiciones operativas en ambos bloques. Como aporte al resto de estudios, éste estudio analiza la hibridación desde el punto de vista del bloque termosolar lo que indirectamente permite analizar el funcionamiento de la planta en modo híbrido. Para ello, se han identificado dos casos de diseño: 1. Caso A: Diseño de planta híbrida a partir de una planta o bloque convencional 2. Caso B: Diseño de planta híbrida a partir de una tecnología solar determinada La distinción entre casos de diseño, permite por un lado, establecer el potencial de la hibridación en las dos situaciones que se pueden plantear en la práctica estableciendo además, una base comparativa de resultados y por otro lado, identificar las condiciones de funcionamiento óptimas en las que diseñar la planta. Como conclusión principal, el estudio realizado demuestra que las condiciones de funcionamiento que optimizan la planta híbrida pueden diferir dependiendo del caso de diseño que se considere, lo que implica que el funcionamiento de la planta no tiene porqué estar optimizado simultáneamente para sus dos modos de funcionamiento (modo fósil y modo híbrido). Por tanto, se considera que el diseño final de la planta híbrida debería estar en función del tiempo en que la planta opera en cada uno de los modos, es decir, del Solar Capacity Factor (SCF). Además, el estudio realizado identifica dos situaciones concretas para las cuales la hibridación estaría desaconsejada desde un punto de vista energético. Aunque los resultados obtenidos son sólo una primera aproximación del diseño final de la planta híbrida, proporcionan unas directrices a partir de la cuales iniciar su desarrollo. Esto es especialmente interesante de cara a políticas estratégicas, donde en función de los objetivos vigentes o que se puedan plantear, se puede modificar el diseño de la planta en su estructura básica.

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El estudio de Lakoff y Johnson Metáforas de la vida cotidiana (1980) ha dotado al campo de la metáfora de un renovado interés, y a éste siguieron numerosas publicaciones abordándolo desde diversas perspectivas. Lakoff y Johnson (1980) aseguran que la metáfora es, de hecho, una característica del pensamiento y, por consiguiente, ya no es una propiedad exclusiva del lenguaje. La metáfora sería en realidad un reflejo de cómo concebimos e interpretamos el mundo en que vivimos, en la medida en que está conformada por nuestras experiencias corporales, un fenómeno al que Lakoff y Johnson se refieren como la “mente corpórea”. La metáfora cumple la función de “comprender” y facilitar la interpretación de un ámbito o experiencia en los términos de otro ámbito o experiencia (Lakoff & Johnson, 1980: 36). Los conceptos abstractos son difíciles de ser pensados per se; consecuentemente, las personas recurren a la metáfora para concebirlos en los términos de otras nociones más concretas que están, en cierto grado, vinculadas a nuestras experiencias somáticas. Si bien no escasean las investigaciones en el campo de las metáforas, parece haber, sin embargo, cierto vacío en lo tocante a la manifestación de la metáfora en modos distintos del modo verbal. Forceville (2009: 19) afirma que uno de los principios fundamentales de la Teoría de la Metáfora Conceptual es la idea de que el variado empleo de metáforas por parte del ser humano sugiere “que piensa en gran medida metafóricamente”. Esto lleva a la conclusión de que la manifestación de la metáfora debería estar presente en los diversos modos del pensamiento, y no únicamente en el verbal. Estos otros modos de pensamiento incluyen, entre otros, las imágenes, la música, los sonidos y los gestos. Asimismo, la mayoría de estudios que se han realizado en el área de las metáforas multimodales ha sido aplicada al terreno de la publicidad. Los anunciantes parecen advertir el ! 2! poder que se invierte en las metáforas, y las usan profusamente para transmitir mensajes a los consumidores. No obstante, recientemente existe un nuevo interés por investigar el uso de metáforas multimodales en las caricaturas (véase, por ejemplo, El Refaie 2003, 2009; Schilperoord y Maes 2009; Yus 2009; Bergen 2003; Marin Aresse 2008). Las tiras cómicas se distinguen de los anuncios principalmente por el hecho de que las caricaturas transmiten una postura negativa frente a un sujeto particular, mientras que los anuncios presentan una actitud positiva. Igualmente, les diferencia el hecho de que las tiras cómicas requieren un conocimiento social y político específico. El presente escrito examina y compara el uso de metáforas multimodales en caricaturas políticas – tanto inglesas como árabes – que retratan la Primavera Árabe en Egipto, con el fin de determinar: (1) si la mayoría de caricaturas son conceptualmente específicas o culturalmente específicas; (2) los principales dominios fuente empleados por los caricaturistas ingleses y árabes para interpretar la Primavera Árabe; (3) si hay semejanzas o diferencias entre las caricaturas inglesas y las árabes en su elección del dominio meta; y (4) observar también cómo los distintos modos (aquí esencialmente los modos verbal y pictórico) contribuyen a representar la Primavera Árabe. El corpus para este estudio se compone de un total de 50 tiras cómicas, 25 de ellas inglesas y las 25 restantes árabes. En cada una de estas tiras debe haber al menos una metáfora que representa la Primavera Árabe o alguno de sus subtemas. Las tiras han sido seleccionadas aleatoriamente a través de Internet. Para el análisis, la investigadora ha seguido el marco teórico propuesto por Bounegru y Forceville (2011) en cuanto a la determinación de metáforas en general, así como la determinación de metáforas multimodales de tipo verbovisual en particular. Por cada tira cómica se ha llevado a cabo un análisis independiente, determinando el dominio fuente y el dominio meta, las metáforas, las asignaciones, qué se está representando verbalmente y qué se representa pictóricamente. Además, la autora ha analizado ! 3! posteriormente si estas metáforas son culturalmente específicas o no, y/o si están relacionadas con metáforas más genéricas o universales. El análisis que comprende este trabajo se divide en dos secciones. La primera parte es un estudio detallado de los dos corpora, abordando los distintos escenarios de los dominios fuente empleados por los dibujantes según su similitud. Esta sección presenta a su vez un análisis de los diversos modos que se utilizan para revelar el dominio fuente así como el dominio meta. Del mismo modo, se incluyen las metáforas específicas manejadas en cada tira cómica y, cuando se da el caso, aquellas metáforas genéricas o universales a las que remite. La segunda sección del análisis presenta una comparativa entre ambos corpora basada en el análisis expuesto en la primera parte. Además, trata varios de los fenómenos lingüísticos a los que han recurrido frecuentemente los dibujantes ingleses y árabes. Estos fenómenos son principalmente la metonimia y la personificación. Igualmente, en esta sección la autora investiga en mayor profundidad las metáforas usadas por los dibujantes ingleses y los árabes, determinando si son ora conceptualmente específicas, ora culturalmente específicas, a partir del hecho de que las metáforas sirven como herramienta para reconocer la forma en que personas distintas, o bien culturas distintas, interpretan varias cuestiones. Por ejemplo, a la hora de conceptualizar el futuro, algunas culturas lo representan espacialmente como delante del hablante, mientras que otras se refieren al mismo como localizado detrás del sujeto (Lakoff y Johnson 1980: 14). Este trabajo ha permitido varios hallazgos. En cuanto a las metáforas empleadas para representar la Primavera Árabe, tanto las tiras inglesas como las árabes han recurrido a una cierta variedad de metáforas. Algunas de las tiras presentan más de una metáfora operando a la vez. Los dibujantes ingleses y árabes parecen haberse apoyado siempre en el modo pictórico para presentar el dominio fuente, así como en el modo verbal para mostrar el dominio meta. ! 4! Además, respecto a la naturaleza de las metáforas que figuran en sendos corpora, casi todas las metáforas son conceptuales en cuanto que se corresponden con nuestras experiencias corporales; no hay, por otro lado, ninguna metáfora culturalmente específica. Asimismo, la única diferencia a este respecto entre ambos corpora es una variación en lo que constituye el prototipo de una categoría particular – aquí concretamente la categoría “primavera” en cada una de las culturas –. En las tiras inglesas, una flor es empleada para representar la primavera, mientras que en las árabes el elemento natural más frecuente para simbolizar la primavera es un árbol.

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Los Siete grados de Amor de la poetisa y mística flamenca Beatriz de Nazareth conforma, junto con la obra de sus dos contemporáneas Hadewijch de Amberes y Matilde de Magdeburgo, un coro de voces femeninas que destacan dentro de la teología monástica del siglo XIII, por haber sido escritas en lengua vernácula y haber adoptado de modo creativo las formas poéticas del amor cortés para expresar su experiencia de Dios. En continuidad con la tradición patrística despliega Beatriz la via amoris, centrando su discurso en el deseo de Dios. El objetivo de este trabajo es demostrar la actualidad de esta obra medieval premoderna en el horizonte de una posmodernidad en la que deseo y alteridad se cruzan. La original concepción caleidoscópica del amor que presenta este texto abre horizontes desde los cuales plantear hoy la pregunta por lo absoluto a partir de la experiencia y el lenguaje de los místicos.

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Este trabalho enfoca a promoção da vida através de comportamentos saudáveis, tendo como objetivos: delinear o perfil sociodemográfico e institucional/profissional dos docentes de enfermagem e analisar seus hábitos de vida, segundo os modos adaptativos de Roy. Foi utilizada a Teoria de Sister Callista Roy, destacando-se os modos de adaptação: fisiológico, autoconceito e interdependência. Implementou-se o método descritivo, quantitativo, transversal através da técnica de autorelato em amostra de 101 docentes. Para investigar esses aspectos, utilizou-se dois questionários, um deles com a escala de Likert, adaptado para a pesquisa. A produção de dados transcorreu de janeiro a março de 2009, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, Protocolo 2187, e concordância das quatro instituições públicas de ensino universitário, do Estado do Rio de Janeiro-Brasil, selecionadas. Os dados obtidos foram submetidos á estatística, aplicando-se medidas de tendência central. Quanto ao perfil docente: predomina a faixa etária de 40 a 59 anos, com 69,3%, de união estável. Relacionando cor e crença religiosa, constatou-se 37,6% de católicos brancos. Dos 50 docentes, 5% têm residência própria, na zona norte. Possuem renda individual acima de 8 salários mínimos, 67,32%, a maioria com vínculo trabalhista. No tempo de serviço, 22,94% situam-se entre 11 a 15 anos, com carga horária de 20 a 40 horas. Quanto à titulação, 42,56% são doutores e 80,2% possuem um tipo de regime estatutário. Concernente aos Modos Adaptativos de Roy foi atribuído, predominantemente, o conceito A- hábitos de vida saudável, aos modos Fisiológicos e de Autoconceito, seguindo-se o de Interdependência, que apresentou quatro conceitos B- em busca de hábitos de vida saudável, sendo o mais homogêneo dos três modos. Identificou-se que o Modo Fisiológico foi heterogêneo, pois os valores das medidas de tendência central se distanciam entre si. Concluindo-se que o pressuposto formulado atendeu parcialmente às expectativas dos docentes por utilizarem, em benefício próprio, seus saberes sobre o cuidar promovendo o bem-estar com qualidade. Considerou-se que a interdependência pode ser conquistada pelos sujeitos, visto que o enfrentamento das suas atividades profissionais, paralelamente ao viver pessoal, pode ser motivo de satisfação com o trabalho docente, remuneração recebida, ambiente institucional, relações de poder/saber no trabalho, além da possibilidade de atender sua necessidade gregária promovendo o convívio com a família e amigos. Lembra-se que lidar com pessoas cujas subjetividades devem ser objetivadas, visando sua compreensão para o atendimento de saúde, exige equilíbrio e progresso das dimensões corporais física, mental e espiritual do profissional.

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Esta tese tem como proposta uma leitura de aspiração ensaística da correspondência entre os escritores Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade durante o Modernismo, entre 1924 e 1929, com destaque para a afirmação da identidade do poeta brasileiro em sua relação com o nacionalismo. A correspondência, abordada como diálogo epistolar, é analisada cronologicamente, relacionando os temas propostos à produção artística dos escritores. A troca de opinião sobre originais dos próprios autores é um dos focos da análise do texto, em especial as cartas que envolvem a gênese do livro Alguma poesia, publicado por Carlos Drummond de Andrade em 1930. As cartas têm como antecedente o cuidado de si, oriundo da cultura greco-romana, exercido pelos antigos filósofos como um exercício espiritual e de reflexão sobre o cotidiano. Desse modo, a partir do convite epistolar de devotar-se ao Brasil feito por Mário, Carlos elabora poemas como respostas, em um diálogo que ganha permanência poética

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O objetivo desta tese é analisar os modos de vida na cidade de Belterra. Foram analisados dois períodos de tempo (1934-1945 / 1995-2011) da vida social do lugar, para identificar como a ação do capital, com base no apoio estatal, se deslocou para a Amazônia Brasileira, se apropriou de grandes porções do território, destruiu ou desorganizou os modos de vida preexistentes em nome das exigências do mercado internacional. No primeiro período, buscou-se identificar como ocorreu o processo de ressocialização do migrante em uma cidade-empresa da Companhia Ford Industrial do Brasil, baseada na criação de uma hierarquia sociofuncional do sistema fordista de produção e uma restrição da convivência dos americanos em relação aos brasileiros. No segundo período, analisamos a presença da soja na cidade e em seu entorno. O rural e o urbano estão contidos na cidade, simultaneamente, como práticas socioculturais que não se fazem pela oposição. A ligação entre os dois períodos encontra-se nas mudanças dos modos de vida preexistentes, no uso predatório da natureza e na enunciação de estereótipos pelos de fora contra a população do lugar sob o abrigo da fala do desenvolvimento. As técnicas usadas foram a observação de campo, as entrevistas, as conversas informais, o levantamento bibliográfico, documental e fotográfico. Permitindo a construção de mapas que resumem estes movimentos. Pudemos realizar entrevistas com perguntas semi-estruturadas para tratar dos dois períodos de tempo considerados em nossa pesquisa. Desse modo, observamos que na cidade praticada, onde se realiza a mediação entre o lugar e a totalidade-mundo, os híbridos presentes na vida cotidiana e o contexto de sua realização nos informam sobre a Amazônia e, em particular, da presença étnica (quilombola e indígena), do rural e do urbano na cidade, uma vez que a vida naquele espaço subnacional não se realiza pelas oposições criadas pelo pensamento abstrato.

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O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de composição dos modos de subjetivação que se dá através dos encontros dos corpos e a participação do sujeito nesse processo a partir de um dispositivo conceitual chamado caosmofagia. A hipótese central é a de que os modos de subjetivação são produzidos a partir das relações de poder que se dão nos encontros dos corpos inseridos no caos do cosmos. Um modo de subjetivação se distingue de uma subjetividade uma vez que não cessa de ser transformado pelos encontros que tem. Pois um modo é um instante provisório em meio ao fluxo do devir. Um modo de subjetivação é uma conexão permanente com forças externas e internas, que faz da sua existência um campo de batalha entre as forças que operam no mundo. Esse processo de composição, uma vez que envolve uma arte da devoração do outro, no sentido de uma técnica que permite preparar-se para os encontros, recebe o nome de caosmofagia. Cada corpo é um composto de forças. As forças fazem parte de um mundo caótico porque se movem em velocidades infinitas constituindo a impossibilidade de algo permanecer o mesmo. No entanto, tais forças têm suas velocidades reduzidas e assumem formas físicas, que são estados provisórios ou modos que estão em contato permanente com o caos, já que não cessam de encontrar outros corpos com forças diferenciadas e que alteram os modos que encontram podendo até decompô-los. Há, pois, no encontro dos corpos uma mistura que implica em um jogo de forças em que um corpo devora e absorve as forças de outro corpo. Esse processo de devoração se diz do mundo em seu devir. Ou seja, o devir do mundo é um processo de composição e decomposição dos corpos, indicando um estado de mudança permanente. Desse postulado cosmológico, resulta a compreensão dos modos de subjetivação como um processo de composição infinito em que o sujeito participa dele de forma significativa, mas não como um elemento determinante. O próprio sujeito é um composto de forças capaz de interferir no seu modo de ser, cuidando de si e se preparando para os encontros, mas que também está sujeito às forças que vêm de fora e que são imprevisíveis. Desse modo, nos deparamos com uma condição existencial que envolve o devir cosmológico, a história e a necessidade de um cuidado para se situar nessa condição, o que implica em uma ética da prudência. A caosmofagia consiste em pensar os encontros e a possibilidade de ensaiá-los na perspectiva de uma ética. Ensaiar a si mesmo, seus afetos, suas potências e seus encontros tendo em vista um modo de subjetivação que seja um movimento de superação do que se é para ser um outro mais livre e alegre.

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Esta tese se propõe a explorar as possibilidades de lidar com o trabalho enquanto atividade, compreendendo-o, a partir da perspectiva ergológica (SCHWARTZ, 2000), portando um paradoxo ou um tipo de dialética entre o Registro 1 das normas antecedentes que marcam fortemente a antecipação desse trabalho; e o Registro 2 das dimensões singulares do encontro de encontros, que se produz em todo trabalhar. A partir da permanente dialética entre esses dois registros, a perspectiva ergológica vai buscar métodos que sejam capazes de dar visibilidade à dimensão gestionária que atravessa todo trabalhar, para que os protagonistas da atividade possam se apropriar de sua atividade, individual e coletivamente, ampliando seus níveis de autonomia frente ao trabalho e à vida. O termo ergo(trans)formação afirma uma prática de pesquisa-intervenção que se propõe transformadora da realidade, apostando numa intervenção micropolítica no seio da experiência social, conforme Rocha e Aguiar (2003). Este modo de compreensão de pesquisa e de afirmação da produção coletiva do conhecimento pauta-se numa abordagem construtivista onde conhecer não é representar uma realidade pré-existente, mas é um processo de invenção de si e do mundo (KASTRUP, 1999), em um acoplamento direto com a matéria. Enfrentamos o seguinte problema: o trabalho pode ser pensado como invenção de si e do mundo, entrando em curto-circuitagem com as formas de produzir em conformidade com organização formal do trabalho, afirmando o primado do agir próprio do trabalhador como atividade, frente ao acontecimental do trabalho? Para dar conta deste problema, propomos desenvolver uma cartografia, enquanto método de análise da atividade de trabalho, que possibilite acompanhar a curto-circuitagem entre as formas de produzir em conformidade com organização do trabalho e o agir próprio do trabalhador. São apresentadas duas experimentações de ergo(trans)formação desenvolvidas em dois territórios distintos dos mundos do trabalho: o desenvolvimento de uma Oficina de Vendas e a formação de educadores internos, em empresa financeira pública e a possibilidade de formação educacional e profissional de jovens com transtorno mental grave em uma rede de restaurantes que se desdobra na cartografia do trabalho coletivo e do coletivo de trabalho, tendo um jovem portador de síndrome de Down como protagonista da atividade. As escolhas metodológicas se fizeram em duas perspectivas distintas e complementares: (1) o método cartográfico elaborado a partir de Deleuze e Guattari (1995), Guattari e Rolnik (1986), assim como Passos, Kastrup e Escóssia (2009); e (2) o que propõe Schwartz (1999), o Dispositivo Dinâmico de Três Polos (DD3P), incorporando a reformulação conceitual proposta por Athayde e Brito (2003) denominada Comunidade Ampliada de Pesquisa. Como conclusão, refletimos se é possível pensar a atividade inventiva de trabalho, a partir das experimentações de ergo(trans)formação que apresentamos, considerando suas condições e efeitos e, mesmo, se podemos nomeá-las assim, levando-se em conta as diferenças de atividades envolvidas. Estas experimentações nos impuseram pensar o trabalho (enquanto atividade) em sua indissociabilidade com a formação humana e com a produção de subjetividade

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Esta pesquisa apresenta o tema da transmissão da política analítica do sintoma e sua relevância no atual cenário das pesquisas e métodos clínicos que se aplicam ao campo da saúde mental. O tema é discutido com base na aplicação do método da Construção do Caso Clínico explorado como um instrumento de avaliação da condução clínica de uma equipe que inclui a singularidade do sintoma na leitura coletiva dos casos. A construção do caso é apresentada como um método de pesquisa clínica em psicanálise que permite acompanhar e avaliar um processo de tratamento a partir da formalização de elementos extraídos das narrativas e dos registros de casos acompanhados nos serviços de saúde mental. A discussão diagnóstica, a expressão singular dos sintomas, a relação transferencial, as demandas e os diversos momentos de um tratamento são elementos metodológicos da construção do caso que orientam o trabalho em equipe. A partir desses elementos é possível extrair uma lógica singular do sintoma em cada caso, sendo este um modo de contribuição da psicanálise na prática coletiva. Nessa perspectiva, o método da Construção do Caso Clínico favorece a transmissão da política da psicanálise e seus princípios clínicos ao campo da saúde mental.

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Este trabalho problematiza a experiência migratória do estudante de pós-graduação participante de programas de intercâmbio internacional, entendendo que este é um trabalhador cognitivo que sofre a extração de sua força de trabalho segundo os mesmos padrões sofridos pelos demais trabalhadores, regulado pela universidade que tem sido atravessada por uma lógica administrativa repleta de imperativos de normatizações, padrões de eficiência e modelos bem-sucedidos. A partir da articulação entre a Análise Institucional, Filosofia da Diferença e Autonomia das Migrações, discute analisadores que atravessam a formação, como o efeito lattes, que incita o produtivismo; a tara contemporânea que nos impele a um estado permanente de formação; o aumento de programas de intercâmbio internacional, que tornam-se mais uma griffe em busca do status de excelência, e o processo de êxodo de cérebros, caracterizado pela migração de trabalhadores qualificados que não encontram, em suas cidades ou países, oportunidades para canalizar sua qualificação. Estes processos são analisadores de uma política que incita o processo de circulação, e também a delimita e a esquadrinha, como pode ser percebido pelas experiências dos sete estudantes que compuseram as travessias em estudo, cujos vestígios deixados pelos fragmentos das histórias/ modos de funcionamento encarnaram os personagens conceituais, conforme Deleuze. As experiências de intercâmbio internacional exprimem o mais alto grau da exigência do atual modo de subjetivação acadêmico por sua característica de se dar como longa imersão e em país estranho capaz de graves efeitos positivos e negativos em sua subjetivação, denotando que o paradoxo e o sofrimento são constitutivos da migração e da formação.