1000 resultados para mistura de sementes
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da mistura de sementes de milho produzidas em duas safras consecutivas (sementes com aproximadamente um ano de idade e sementes novas) sobre sua qualidade fisiológica. Para tanto, foram utilizadas sementes de 4 cultivares produzidas nos anos agrícolas de 1984/85 e 1985/86; inicialmente, o material mais velho foi armazenado sob duas condições (ambiente não controlado e câmara seca) por um período de cerca de 6,5 meses, quando se procedeu, então, a mistura daqueles materiais, nas proporções de 10%, 15% e 20%, com sementes mais novas (safra 1985/86); foram testados também os materiais constituídos por 100% de sementes produzidas na primeira safra armazenadas nas duas condições já referidas e aquele constituído por 100% de sementes produzidas na última safra. Conclui-se que, nas condições do presente trabalho, a mistura de sementes de milho de duas safras subsequentes pode ser uma alternativa viável para o aproveitamento de sobras não comercializadas, pois a mistura das sementes mais velhas numa proporção de até 20 % não afetou a germinação do material resultante; por outro lado, isto também ocorreu com o vigor quando aquela proporção era de até 10 %.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da mistura de sementes de milho produzidas em duas safras consecutivas (sementes com aproximadamente um ano de idade e sementes novas) sobre o desempenho das plantas em campo. Para tanto, foram utilizadas sementes de 4 cultivares produzidas nos anos agrícolas de 1984/85 e 1985/86; inicialmente, o material mais velho foi armazenado sob duas condições (ambiente não controlado e câmara seca) por um período de cerca de 6,5 meses, quando se procedeu, então, a mistura daqueles materiais, nas proporções de 10 %, 15 % e 20 %, com sementes mais novas (safra 1985/86); foram testados também os materiais constituídos por 100 % de sementes produzidas na primeira safra armazenadas nas duas condições já referidas e aquele constituído por 100 % de sementes produzidas na última safra. Concluiu-se que, nas condições do presente trabalho, a mistura de sementes de milho de duas safras subsequentes pode ser uma alternativa viável para o aproveitamento de sobras não comercializadas,pois a mistura das sementes mais velhas, numa proporção de até 20 % não afetou o desempenho das plantas em campo.
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A mistura de sementes forrageiras com fertilizantes pode viabilizar o cultivo consorciado, por diminuir a competição com a cultura produtora de grãos. No entanto, se realizada muito antes da semeadura, pode prejudicar a emergência e o estabelecimento das forrageiras. Realizou-se trabalho em condições de laboratório e casa de vegetação, em Botucatu (SP), com o objetivo de avaliar a germinação de sementes de Brachiaria brizantha em razão do tempo de mistura com fertilizantes químicos. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de um fatorial 6 x 8, constituído de diferentes períodos de contato das sementes de Brachiaria brizantha cultivar Marandu (0, 6, 12, 24, 48 e 96 h) com os fertilizantes uréia, sulfato de amônio, cloreto de potássio, sulfato de potássio, superfosfato simples, superfosfato triplo e formulado N-P-K (8-28-16) nas formas de mistura de grânulos e farelado. Não houve relação entre os testes de germinação em laboratório e a emergência a campo. No solo, a emergência das plântulas de Brachiaria brizantha não é afetada se realizada a mistura com fertilizantes minerais fosfatados, cloreto de potássio e formulado farelado até 96 h antes da semeadura.
Resumo:
A antracnose, causada por Colletotrichum dematium var. truncata, é a principal doença da soja que afeta a fase inicial de formação das vagens, podendo causar a morte das plântulas. Cercospora kikuchii é o fungo causador da doença mancha púrpura nas sementes de soja, responsável por severas reduções no rendimento e na qualidade das sementes. O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo mais apropriado para infecção das sementes de soja por C. dematium var. truncata e C. kikuchii, para posterior avaliação dos danos causados pelo fungo na germinação. Tais fungos foram cultivados em meio BDA. As sementes de soja cultivar MSOY 6101 foram colocadas sobre meio contendo o patógeno C. dematium var. truncata por 0 (testemunha), 4, 16, 24, 32 e 40h. As sementes da cv. CD 208 foram inoculadas com C. kikuchii pelos mesmos períodos citados, com adição de 48 e 56h. Após os respectivos tempos de contato, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade (papel de filtro), com duas variações, sem e com assepsia superficial (hipoclorito de sódio 1% por três minutos). Determinado o tempo mais adequado de infecção, outras sementes foram infectadas pelo patógeno e, posteriormente, foram realizados testes de germinação em papel e areia com uma mistura de sementes sadias (colocadas sobre o meio BDA) e sementes inoculadas, resultando em lotes com 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de sementes infectadas. O tempo de incubação de 40 e 56 horas para C. dematium var truncata e C. Kikuchii, respectivamente são suficientes para obtenção da totalidade das sementes infectadas. C. Kikuchii não prejudica a germinação das sementes.
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A antracnose, causada por Colletotrichum dematium var. truncata, é a principal doença da soja que afeta a fase inicial de formação das vagens, podendo causar a morte das plântulas. Cercospora kikuchii é o fungo causador da doença mancha púrpura nas sementes de soja, responsável por severas reduções no rendimento e na qualidade das sementes. O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo mais apropriado para infecção das sementes de soja por C. dematium var. truncata e C. kikuchii, para posterior avaliação dos danos causados pelo fungo na germinação. Tais fungos foram cultivados em meio BDA. As sementes de soja cultivar MSOY 6101 foram colocadas sobre meio contendo o patógeno C. dematium var. truncata por 0 (testemunha), 4, 16, 24, 32 e 40h. As sementes da cv. CD 208 foram inoculadas com C. kikuchii pelos mesmos períodos citados, com adição de 48 e 56h. Após os respectivos tempos de contato, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade (papel de filtro), com duas variações, sem e com assepsia superficial (hipoclorito de sódio 1% por três minutos). Determinado o tempo mais adequado de infecção, outras sementes foram infectadas pelo patógeno e, posteriormente, foram realizados testes de germinação em papel e areia com uma mistura de sementes sadias (colocadas sobre o meio BDA) e sementes inoculadas, resultando em lotes com 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de sementes infectadas. O tempo de incubação de 40 e 56 horas para C. dematium var truncata e C. Kikuchii, respectivamente são suficientes para obtenção da totalidade das sementes infectadas. C. Kikuchii não prejudica a germinação das sementes.
Resumo:
A mistura de sementes forrageiras com fertilizantes pode viabilizar o cultivo consorciado, por diminuir a competição com a cultura produtora de grãos. No entanto, se realizada muito antes da semeadura, pode prejudicar a emergência e o estabelecimento das forrageiras. Realizou-se trabalho em condições de laboratório e casa de vegetação, em Botucatu (SP), com o objetivo de avaliar a germinação de sementes de Brachiaria brizantha em razão do tempo de mistura com fertilizantes químicos. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de um fatorial 6 x 8, constituído de diferentes períodos de contato das sementes de Brachiaria brizantha cultivar Marandu (0, 6, 12, 24, 48 e 96 h) com os fertilizantes uréia, sulfato de amônio, cloreto de potássio, sulfato de potássio, superfosfato simples, superfosfato triplo e formulado N-P-K (8-28-16) nas formas de mistura de grânulos e farelado. Não houve relação entre os testes de germinação em laboratório e a emergência a campo. No solo, a emergência das plântulas de Brachiaria brizantha não é afetada se realizada a mistura com fertilizantes minerais fosfatados, cloreto de potássio e formulado farelado até 96 h antes da semeadura.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Na busca de alternativas ao controle químico do caruncho Zabrotes subfasciatus (Coleoptera:Bruchidae), avaliou-se, em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), o efeito de três genótipos, cv. Carioca e duas linhagens contendo a proteína arcelina (Arc1 e Arc3), e da adição nos grãos armazenados de óleo de soja (Glycine max Merrill); óleo de nim (Azadirachta indica A. Juss.), munha (resíduo de trilha da colheita), calcário dolomítico e terra de formigueiro, comparativamente aos grãos não tratados e ao controle químico com malathion 500 CE. O experimento foi realizado no laboratório da Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão, localizado no Município de Santo Antônio de Goiás, GO, em condições não controladas. Na linhagem Arc1, constatou-se maior proteção aos danos do caruncho, observando-se redução do número de ovos e de adultos emergidos e da porcentagem de sementes danificadas em relação à Arc3 e à cv. Carioca. Quando os grãos foram tratados com malathion, óleo de nim e óleo de soja, observou-se menor número de ovos e de adultos emergidos e redução de danos, e não houve diferença na porcentagem de sementes danificadas entre o malathion e o óleo de nim. A mistura das sementes com terra de formigueiro conferiu baixa proteção ao caruncho, enquanto os tratamentos com munha e calcário dolomítico não apresentaram eficiência na redução da progênie e dos danos de Z. subfasciatus.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da seleção recorrente fenotípica em relação ao número de dias para o início do florescimento em feijoeiro e verificar se a seleção afeta outros caracteres. Utilizou-se uma população proveniente da mistura das populações F2 (S0) de 11 combinações híbridas, avaliadas para a precocidade. As plantas S0 (ciclo 0), que floresceram mais precocemente, foram intercruzadas para a obtenção do ciclo I. As sementes obtidas foram utilizadas para a continuidade da seleção, e o processo foi repetido até o quinto ciclo seletivo. O progresso genético foi avaliado com cinqüenta e três progênies, provenientes da mistura das sementes das plantas S0 após uma autofecundação (S1:2) de cada ciclo. Os caracteres avaliados foram: número de dias para o florescimento, severidade da mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola), número de dias para a maturação, produtividade e tipo de grãos. Constatou-se que o progresso com a seleção foi de 2,2% ao ano, o que indica que a seleção recorrente fenotípica foi efetiva em reduzir o número de dias para o florescimento. Não houve resposta correlacionada à seleção quanto ao número de dias para o florescimento nos demais caracteres avaliados, do que se depreende ser possível a seleção de progênies que associem florescimento precoce à expressão fenotípica dos demais caracteres, conforme o interesse dos melhoristas.
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O objetivo deste trabalho foi comparar o uso de refúgio tradicional em áreas separadas com a tecnologia alternativa de refúgio pela mistura de sementes não transgênicas no saco ("refuge in the bag" - RIB) em diferentes proporções. Foram utilizados os híbridos comerciais transgênicos AG 7000YG e DKB 390YG com refúgios plantados com as respectivas cultivares convencionais. Avaliaram-se sete tratamentos: RIB com quatro proporções de mistura de sementes não transgênicas (2,5, 5,0, 7,5 e 10%) no saco; refúgio tradicional, com 10% da área plantada exclusivamente com cultivar não transgênica; e área totalmente cultivada com plantas transgênicas ou totalmente com plantas não transgênicas. O híbrido DKB 390YG foi o mais produtivo. Para este híbrido, não foram observadas diferenças de produtividade entre os tratamentos, com exceção do controle inteiramente convencional, que produziu menos. Com o híbrido AG 7000YG, a tecnologia RIB com proporções de 5,0 e 7,5% de sementes não transgênicas apresentou as maiores produtividades, significativamente superiores às do refúgio tradicional, que não diferiu do controle convencional. Nos tratamentos RIB, as diferenças nas intensidades de dano por Spodoptera frugiperda não se refletiram em diferenças na produtividade. O refúgio no saco é alternativa viável para substituir o método de refúgio utilizado atualmente.
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Para garantir a sustentabilidade da cultura do maracujazeiro, na Amazônia, é imprescindível realizar pesquisas que busquem o desenvolvimento de cultivares tolerantes às principais doenças e que apresentem frutos com boas características agroindustriais. Este trabalho teve por objetivo avaliar frutos de progênies de maracujazeiro-amarelo, CPATU-casca-fina (CCF), através de características físicas e físico-químicas, buscando obtenção de plantas com características desejáveis para indústria de suco concentrado e fruto in natura. O estudo foi conduzido em 20 progênies de polinização livre oriundas de uma população formada pela mistura de sementes de plantas selecionadas no segundo ciclo de seleção massal. Colheram-se dez frutos por planta para serem analisados, com base nas seguintes características: peso médio dos frutos; comprimento do fruto; espessura de casca; rendimento de suco; número de sementes por fruto; teor de sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); pH e relação STT/ATT. Os dados obtidos foram analisados através de estatística simples, envolvendo média, desvio-padrão e coeficiente de variação. As progênies CPATU-casca-fina apresentaram variação para a maioria das características. Os frutos das progênies CCF-001, CCF-074, CCF-212, CCF-395 e CCF-430 apresentam características desejáveis para o mercado in natura, enquanto os das progênies CCF-192, CCF-281, CCF-391 e CCF-505 têm características importantes para a indústria de suco concentrado.
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O objetivo deste trabalho foi comparar o uso de refúgio tradicional em áreas separadas com a tecnologia alternativa de refúgio pela mistura de sementes não transgênicas no saco (refuge in the bag - RIB) em diferentes proporções. Foram utilizados os híbridos comerciais transgênicos AG 7000YG e DKB 390YG com refúgios plantados com as respectivas cultivares convencionais. Avaliaram-se sete tratamentos: RIB com quatro proporções de mistura de sementes não transgênicas (2,5, 5,0, 7,5 e 10%) no saco; refúgio tradicional, com 10% da área plantada exclusivamente com cultivar não transgênica; e área totalmente cultivada com plantas transgênicas ou totalmente com plantas não transgênicas. O híbrido DKB 390YG foi o mais produtivo. Para este híbrido, não foram observadas diferenças de produtividade entre os tratamentos, com exceção do controle inteiramente convencional, que produziu menos. Com o híbrido AG 7000YG, a tecnologia RIB com proporções de 5,0 e 7,5% de sementes não transgênicas apresentou as maiores produtividades, significativamente superiores às do refúgio tradicional, que não diferiu do controle convencional. Nos tratamentos RIB, as diferenças nas intensidades de dano por Spodoptera frugiperda não se refletiram em diferenças na produtividade. O refúgio no saco é alternativa viável para substituir o método de refúgio utilizado atualmente.
Resumo:
Patógenos em sementes de milho (Zea mays) causam sérios problemas, como a perda de sua capacidade germinativa. O objetivo do trabalho foi determinar qual o melhor tempo para infecção das sementes de milho com Fusarium graminearum, para posterior avaliação dos danos causados pelo fungo na germinação e vigor das mesmas. As sementes foram colocadas sobre meio de BDA contendo o patógeno e incubadas por 4, 8, 16 e 32 h. Após os respectivos períodos de incubação, estas foram submetidas ao teste de sanidade (papel de filtro), com duas variações, sem e com assepsia superficial, usando hipoclorito de sódio a 1% de cloro ativo, por 3 min. Determinado o melhor tempo para infecção, outras sementes foram infetadas com o patógeno, para realização dos testes de germinação e vigor (envelhecimento acelerado e teste de frio) com uma mistura de sementes sadias (colocadas sobre o meio BDA) e sementes inoculadas, resultando em 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de sementes infetadas com o fungo em estudo. Os resultados obtidos mostraram que o período de incubação de 32 h foi suficiente para se obter sementes infetadas. Com relação à germinação, não houve diferenças significativas entre os diferentes níveis de infecção, provavelmente devido ao alto vigor das sementes de milho testadas. Quanto aos testes de vigor, os níveis de infecção diferiram significativamente da testemunha, apesar de não terem diferido entre si.
Resumo:
O tamanho reduzido das sementes de milheto dificulta sua semeadura uniforme, principalmente para os produtores que não possuem semeadoras apropriadas. Assim, a mistura das sementes com os fertilizantes fosfatados vem sendo utilizada para facilitar a semeadura. Entretanto, o período de contato pode provocar prejuízos na germinação e no vigor. Avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes de milheto submetidas a diferentes períodos de contato (0, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120h) com os fertilizantes superfosfato simples (SFS) e superfosfato triplo (SFT), em um experimento em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 8x2 (n=4). Os atributos químicos e físicos dos fertilizantes foram previamente determinados. Foi utilizada a proporção de 1 kg de sementes para 2,5 kg de fertilizante. Após manutenção da mistura em saco plástico no laboratório, as sementes foram separadas dos fertilizantes e submetidas à determinação de umidade, germinação, primeira contagem e condutividade elétrica. Paralelamente, na casa de vegetação, em caixas plásticas contendo terra, determinou-se a emergência e o índice de velocidade de emergência, sem e com a manutenção dos fertilizantes. Porque apresentam resíduos ácidos, tanto SFS como SFT afetaram de maneira semelhante e negativamente a germinação e o vigor das sementes de milheto em mistura, na medida em que se aumentou o período de contato.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)