Resolution of sexual dysfunction during acute treatment of major depression with milnacipran

Objective The sexual function and enjoyment questionnaire (SFEQ) was developed to assess and detect changes in sexual function in men and women. The aim of the present study was to use the SFEQ to evaluate the effects of the serotonin-noradrenaline reuptake inhibitor, milnacipran, in the treatment of depression in two culturally different populations. Methods The SFEQ was employed in two studies investigating milnacipran in the treatment of major depression: a 12-week open study in Brazil and a 6-week randomised controlled study in Europe. Results At endpoint, 61.3% (Brazil) and 78.4% (Europe) of patients had >= 50% reduction of baseline Hamilton Depression Rating (HAMD) score. All SFEQ items showed improvements in sexual function in both Studies at endpoint, 60% (Brazil) and 56% (Europe) of patients stating that their Sexual desire was as great as or greater than it had been before their depressive episode. Conclusions Milnacipran appears to improve sexual function in parallel with improvement in other symptoms of depression. The SFEQ is a sensitive instrument for measuring changes in sexual function and appears to be unaffected by Cultural differences as shown by similar findings in Brazil and Europe. Copyright (C) 2008 John Wiley & Sons, Ltd.

A eficácia do milnaciprano em pacientes ambulatoriais com transtorno depressivo maior não respondedores ao tratamento com ISRSs: um estudo aberto de 12 semanas

CONTEXTO: O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia do milnaciprano em pacientes ambulatoriais com depressão maior grave que não respondem em tempo e em dosagem adequados à terapia com ISRSs. MÉTODOS: Um estudo aberto multicêntrico com a duração de 12 semanas foi elaborado para avaliar a eficácia do milnaciprano após falha em um experimento com ISRS. Remissão completa (HAMD-17 < 8) foi o desfecho principal. Os desfechos secundários foram resposta (HAM > 50%), CGI e avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-Bref). RESULTADOS: O escore HAMD-17 médio da amostra foi de 27 (7,2). As taxas de remissão com o milnaciprano foram de 17,5%, e as de resposta, 61,3%. Na linha de base, 70,9% dos pacientes foram classificados como gravemente sintomáticos. Ao final do tratamento, 48,1% dos pacientes foram classificados como normais assintomáticos ou sintomáticos limítrofes e 20,2% eram moderadamente sintomáticos. Além disso, os quatro domínios do WHOQOL-Bref, um instrumento genérico de mensuração de qualidade de vida, apresentou diferenças clínicas e estatísticas: CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o milnaciprano é uma possível opção para pacientes que não respondem a ISRSs. Uma vez que não há evidências na literatura de um antidepressivo que seja a melhor opção quando um ISRS falha, o uso do milnaciprano deveria ser considerado em casos de pacientes com depressão severa.