1000 resultados para metáfora do teatro
Resumo:
Este artigo inicia-se com uma exposição sucinta da metáfora do teatro, tal como aparece em Platão. Em seguida, após levantamento dos momentos capitais da literatura, investiga-se a metáfora em Guimarães Rosa, no Grande sertão: veredas e no conto Pirlimpsiquice. No Grande sertão, a atuação no palco é tomada como equivalente ao desempenho na vida. Teatro e vida são, portanto, domínios que se identificam. Para isto, concorrem a religião cristã e o pensamento de Plotino. Em Pirlimpsiquice, o Autor investiga por menorizadamente os limites e aproximações entre teatro e vida, sendo que o grau mínimo da metáfora é conferido pelas práticas histórica e cultural. Por fim, retomando a polêmica de Hegel com o platonismo, conclui-se que a representação e a vida estão amalgamadas, numa constante dialetização entre história e cultura.
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Este artigo inicia-se com uma exposição sucinta da metáfora do teatro, tal como aparece em Platão. em seguida, após levantamento dos momentos capitais da literatura, investiga-se a metáfora em Guimarães Rosa, no Grande sertão: veredas e no conto Pirlimpsiquice. No Grande sertão, a atuação no palco é tomada como equivalente ao desempenho na vida. Teatro e vida são, portanto, domínios que se identificam. Para isto, concorrem a religião cristã e o pensamento de Plotino. em Pirlimpsiquice, o Autor investiga por menorizadamente os limites e aproximações entre teatro e vida, sendo que o grau mínimo da metáfora é conferido pelas práticas histórica e cultural. Por fim, retomando a polêmica de Hegel com o platonismo, conclui-se que a representação e a vida estão amalgamadas, numa constante dialetização entre história e cultura.
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Este ensaio introduz o conceito de organização de simbolismo intensivo, um novo tipo ideal em estudos organizacionais. Na virada do milênio, as organizações estão se transformando em "reinos mágicos", em que o "espaço simbólico" é ocupado pela retórica, pelo uso de metáforas e pela manipulação dos significados. As organizações de simbolismo intensivo são caraterizadas por um ambiente organizacional em que: a) a liderança simbólica constitui estilo gerencial; b) líderes e liderados aplicam maciçamente técnicas de gerenciamento da impressão; c) inovações são tratadas como eventos dramáticos; e d) analistas simbólicos formam um grupo importante dentro da força de trabalho. A emergência das organizações de simbolismo intensivo constitui fenômeno associado à teatralização da experiência humana e à consolidação da "sociedade do espetáculo".
Resumo:
Este trabalho insere-se no campo de Estudos Organizacionais, dentro da abordagem do Simbolismo Organizacional. A proposição central aqui defendida é que as organizações contemporâneas estão experimentando um aumento de intensidade simbólica. Para estudar o fenômeno é proposto um novo tipo ideal, denominado "Organização Cinematográfica" ou "Organização de Simbolismo Intensivo" (OSI). OSI são ambientes onde: (i) o processo de liderança é caracterizado pelo uso de símbolos, imagens e retórica; (ii) os atores organizacionais aplicam intensamente técnicas de gerenciamento da impressão; (iii) a inovação gerencial é tratada como evento dramatúrgico; e (iv) analistas simbólicos formam grupo relevante na força de trabalho. Este trabalho situa o fenômeno em um quadro geral e busca evidências anedóticas e empíricas de sua existência. A metáfora do cinema, uma nova metáfora dramatúrgica, desenvolvida a partir da metáfora do teatro, constitui uma forma "de ver" e "de não ver" o fenômeno
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La metáfora y el símbolo constituyen eje central de esta investigación, la cual en principio no pretende ser un estudio exhaustivo de estos conceptos, tarea que requeriría muchos años de indagación y búsqueda, al ser éste un primer acercamiento a un controvertido, sugerente e interesante problema que se encuentra no sólo en las raíces de nuestro lenguaje, sino también de nuestro pensamiento y por tanto del devenir filosófico. El recurso de la metáfora y el símbolo, no sólo es propio de la literatura sino común a toda obra humana. Tal es el caso de los mitos, las alegorías, la poesía, las obras de teatro, los ensayos —que a menudo los contienen— y los modelos a escalas tanto teóricos como reales con los que trabaja la ciencia para luego, transferir lo peculiar de la ficción heurística a la realidad.
Resumo:
Esta tese tem por objetivo compreender as práticas e ações de organizar necessárias à produção/organização de um espetáculo de teatro musical em São Paulo, a fim de explorar como as relações e articulações materialmente heterogêneas o sustentam e permitem suas apresentações. O foco nas práticas está alinhado à preocupação dos Estudos Organizacionais (EO) acerca de como “as organizações acontecem”, e na compreensão dos processos e práticas de organizar do cotidiano organizacional, remetendo ao entendimento das organizações como processos (organising) em constante estado de (re)constituição. O campo das indústrias criativas apresenta ainda lacunas pouco exploradas, referentes aos bens e serviços criativos. Seu foco de estudos está mais voltado para o consumo de tais bens e poucas pesquisas dedicam-se à sua produção e/ou organização. A própria noção de criatividade é entendida apenas como um atributo humano, talento ou habilidade, sem se enfatizar que alguns bens e serviços criativos e culturais apenas são possíveis a partir das relações e ações entre humanos e não-humanos. Na literatura organizacional, o teatro é amplamente estudado como uma metáfora ou como uma ferramenta de intervenção em processos de mudança ou aprendizado, sendo ainda raros estudos dedicados a explorar um espetáculo teatral como forma particular de organização. O teatro musical, inserido nas indústrias criativas, parece se consolidar no Brasil, principalmente pelo aumento de montagens de grandes musicais oriundos da Broadway, NYC, EUA, e sua crescente profissionalização, sobretudo na última década e, especialmente, na cidade de São Paulo, SP. Sua produção difere de outros gêneros teatrais pelo número de profissionais, investimentos e presença da tecnologia evidenciada em seus projetos de som, luz, cenografia e gestão de palco, tornando-o um campo fértil para a exploração sobre como atores se reúnem e formam o espetáculo visível (visto pelo público no palco) e o invisível (oculto nos bastidores). Sobre tal aspecto, a Teoria Ator-Rede (TAR), aqui utilizada como referencial teórico-metodológico, fornece um repertório analítico para a compreensão da organização como efeito de uma rede heterogênea de elementos, com uma estabilidade temporariamente alcançada. Para concretizar meu objetivo de explorar a organização de um musical, realizei uma pesquisa qualitativa, com inspiração etnográfica, na qual permaneci em campo durante dez meses junto a uma companhia cujo espetáculo esteve em cartaz em São Paulo entre os anos de 2013 e 2014. Descrevo, assim, como ocorreram as associações a articulações entre atores humanos e não-humanos, permeadas por esforços no sentido de gerar uma estabilização, um ordenamento, mesmo que precário, o qual é aqui entendido o musical (macro-ator ou rede-de-atores) em si e suas mais de trezentas apresentações durante a temporada, resultantes de ações em contínua (re)constituição. Negociações referentes a aquisições de direitos autorais, aspectos particulares da língua portuguesa, do público brasileiro, dos corpos e vozes do elenco brasileiro, as restrições estruturais do teatro, a produção de documentos, a marcação na sala de ensaios, a união do espetáculo via sistemas de som e imagem, a aquisição de equipamentos específicos e o sistema que permite “chamar o show” durante a apresentação são alguns dos temas que exploro. Com esta pesquisa, busquei assimilar o crescente interesse dos EO em relação organising e algumas das possibilidades oferecidas pela TAR quanto à multiplicidade e heterogeneidade inerentes às práticas organizativas, com o intuito de enriquecer a discussão acerca da organização e produção de bens e serviços criativos, destacando como a organização “espetáculo de teatro musical” é múltipla e materialmente heterogênea, e não apenas uma ideia exclusiva à ação humana ou criatividade como insumo de produção, tal como apregoa a maior parte das descrições referentes às indústrias criativas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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En el teatro griego clásico, el imaginario de la enfermedad trasunta aspectos significativos de las relaciones entre tragedia y medicina hipocrática; en él ocupa un lugar central la metáfora agonal. A partir de este presupuesto, el presente trabajo se centrará en el análisis de la metáfora agonal en Orestes de Eurípides (408 a.C.). Imágenes provenientes del campo atlético y militar, asociadas a la marcada presencia del término agón, reflejan en esta tragedia euripidea tardía la violencia de la locura. El objetivo del presente trabajo será demostrar de qué modo este imaginario singular muestra en el drama aspectos conflictivos de la indisociable relación entre el matricida y su nósos, y revela la patología de la locura como irrupción de una lucha entre fuerzas que pugnan en el interior del mismo Orestes
Resumo:
Abdias do Nascimento foi responsável pela criaçao do Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944, uma vertente vanguardista da arte brasileira que propiciou a participaçao do negro no teatro, afastado de estereótipos. A complexa relaçao entre texto teatral e literatura tem como produto a literatura dramática, um texto amálgama que pode projetar conflitos sociais e a experiência do indivíduo. A peça Sortilégio (mistério negro) escrita por Abdias em 1951 é ambientada em um terreiro de candomblé e trata de questoes como a negaçao das raízes africanas, o embranquecimento, (Martins, 1995:105) e a propagaçao de um discurso alienante que inferioriza o sujeito negro. Sortilégio suscita discussoes sobre como o e problema do racismo tem sido abordado. Através da metáfora da penumbra procura-se uma alternativa de releitura da dos dramas raciais colocados na obra Sortilégio, para além da polarizaçao entre uma cultura "negra" e uma "branca".
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En el teatro griego clásico, el imaginario de la enfermedad trasunta aspectos significativos de las relaciones entre tragedia y medicina hipocrática; en él ocupa un lugar central la metáfora agonal. A partir de este presupuesto, el presente trabajo se centrará en el análisis de la metáfora agonal en Orestes de Eurípides (408 a.C.). Imágenes provenientes del campo atlético y militar, asociadas a la marcada presencia del término agón, reflejan en esta tragedia euripidea tardía la violencia de la locura. El objetivo del presente trabajo será demostrar de qué modo este imaginario singular muestra en el drama aspectos conflictivos de la indisociable relación entre el matricida y su nósos, y revela la patología de la locura como irrupción de una lucha entre fuerzas que pugnan en el interior del mismo Orestes
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Abdias do Nascimento foi responsável pela criaçao do Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944, uma vertente vanguardista da arte brasileira que propiciou a participaçao do negro no teatro, afastado de estereótipos. A complexa relaçao entre texto teatral e literatura tem como produto a literatura dramática, um texto amálgama que pode projetar conflitos sociais e a experiência do indivíduo. A peça Sortilégio (mistério negro) escrita por Abdias em 1951 é ambientada em um terreiro de candomblé e trata de questoes como a negaçao das raízes africanas, o embranquecimento, (Martins, 1995:105) e a propagaçao de um discurso alienante que inferioriza o sujeito negro. Sortilégio suscita discussoes sobre como o e problema do racismo tem sido abordado. Através da metáfora da penumbra procura-se uma alternativa de releitura da dos dramas raciais colocados na obra Sortilégio, para além da polarizaçao entre uma cultura "negra" e uma "branca".
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Abdias do Nascimento foi responsável pela criaçao do Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944, uma vertente vanguardista da arte brasileira que propiciou a participaçao do negro no teatro, afastado de estereótipos. A complexa relaçao entre texto teatral e literatura tem como produto a literatura dramática, um texto amálgama que pode projetar conflitos sociais e a experiência do indivíduo. A peça Sortilégio (mistério negro) escrita por Abdias em 1951 é ambientada em um terreiro de candomblé e trata de questoes como a negaçao das raízes africanas, o embranquecimento, (Martins, 1995:105) e a propagaçao de um discurso alienante que inferioriza o sujeito negro. Sortilégio suscita discussoes sobre como o e problema do racismo tem sido abordado. Através da metáfora da penumbra procura-se uma alternativa de releitura da dos dramas raciais colocados na obra Sortilégio, para além da polarizaçao entre uma cultura "negra" e uma "branca".
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En el teatro griego clásico, el imaginario de la enfermedad trasunta aspectos significativos de las relaciones entre tragedia y medicina hipocrática; en él ocupa un lugar central la metáfora agonal. A partir de este presupuesto, el presente trabajo se centrará en el análisis de la metáfora agonal en Orestes de Eurípides (408 a.C.). Imágenes provenientes del campo atlético y militar, asociadas a la marcada presencia del término agón, reflejan en esta tragedia euripidea tardía la violencia de la locura. El objetivo del presente trabajo será demostrar de qué modo este imaginario singular muestra en el drama aspectos conflictivos de la indisociable relación entre el matricida y su nósos, y revela la patología de la locura como irrupción de una lucha entre fuerzas que pugnan en el interior del mismo Orestes
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física