5 resultados para megalocytosis


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Foram utilizados 24 suínos desmamados, distribuídos em quatro tratamentos, com seis animais em cada. Os suínos dos tratamentos 1, 2, 3 e 4 receberam, durante 90 dias, ração com respectivamente: 0,0, 0,2, 0,4 e 0,6% de sementes de Crotalaria spectabilis. Os animais que morreram durante o período experimental foram necropsiados logo após a morte. Os sobreviventes foram sacrificados no último dia do experimento. Durante as necropsias, foram colhidos fragmentos do fígado, rim, pulmão e estômago, para realização de exame histopatológico. Os principais sintomas da intoxicação foram edemas subcutâneos, principalmente nos membros, na face e região do pescoço, mucosas oral e ocular pálidas, cerdas eriçadas, caquexia e apatia. O hidropericárdio foi a lesão macroscópica mais comum, acometendo vários animais que receberam a ração contaminada. As principais lesões microscópicas foram fibrose, proliferação de ductos biliares e megalocitose no fígado, broncopneumonia e bronquite crônicas, megalocitose de células epiteliais tubulares renais, nefrose e nefrite crônica, bem como gastrite e ulceração gástrica. Os resultados destes experimentos indicam que ração contaminada com sementes de C. spectabilis, nas proporções utilizadas, foi tóxica para suínos.

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A matriz extracelular (MEC) desempenha um papel importante em lesões hepáticas crônicas e tem sido estudada em modelos de intoxicação experimental. em bovinos, no entanto, não há estudos específicos sobre a MEC hepática normal ou com lesões crônicas. Por isso, foi desenvolvido um modelo de intoxicação experimental hepático usando Senecio brasilliensis, uma planta que contém alcalóides pirrolizidínicos e causa lesão hepática dependente da dose. Cinco bezerros receberam por via oral, 0.38g/kg de folhas secas por 24 dias. Biópsias hepáticas foram obtidas a cada 15 dias durante 60 dias. Sinais clínicos de complicações digestivas surgiram da terceira semana do experimento. Um bezerro morreu aos 45 dias e os outros quatro foram avaliados até os 60 dias. As biópsias hepáticas foram processadas para microscopia óptica, imuno-histoquímica e microscopia eletrônica de transmissão. No trigésimo dia, as lesões hepáticas eram progessivas caracterizadas por vacuolização hepatocelular, necrose, apoptose, megalocitose, e fibrose centrolobular, pericelular e portal. Foram realizadas avaliações quantitativas e semi-quantitativas de componentes da MEC hepática antes e após o aparecimento das lesões. Foi realizada morfometria do colágeno total e do sistema de fibras elásticas. Colágeno total e colágenos tipos I e III aumentaram progressivamente em todos os locais do fígado. Mudanças na localização, quantidade e disposição do sistema de fibras elásticas foram também observadas. Houve um aumento significativo de células de Kupffer aos 30 dias e de células sinusoidais totais aos 45 e 60 dias. As lesões hepáticas neste experimento foram progressivas mesmo após a remoção da planta. Lesões de fibrose severa foram localizadas principalmente nos espaços porta, seguido por fibrose veno-oclusiva e pericelular. Os colágenos tipo I e tipo III foram observados no fígado normal e no fígado dos bezerros afetados, com predomínio do tipo I. Nos bezerros afetados o aumento do colágeno total e do sistema de fibras elásticas foi paralelo ao aumento no número das células sinusoidais.

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This study aimed to evaluate the effect of dietary ochratoxin, in the presence or absence of aluminosilicate, on the histology of the bursa of Fabricius, liver and kidneys, and on the humoral immune response of broilers vaccinated against Newcastle disease virus. The exposure of birds to 2 p. p. m. ochratoxin, in the presence or absence of aluminosilicate, reduced their humoral immune response and the number of mitotic cells in the bursa. The relative weight of the livers of the birds exposed to this toxin was increased and, microscopically, there was hepatocyte vacuolation and megalocytosis with accompanying hyperplasia of the biliary epithelium. The kidneys showed hypertrophy of the renal proximal tubular epithelium, with thickening of the glomerular basement membrane. Aluminosilicate did not ameliorate the deleterious effects of the ochratoxin.

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Liver and lymph nodes injuries characterized by clusters of foamy macrophages, some of them containing birefringent crystals, were observed in cattle fed on Brachiaria brizantha hay. The cattle were from an experimental group poisoned with Senecio brasiliensis known to cause hepatic fibrosis and hepatocyte megalocytosis. One of the animals developed photosensitivity but the exact cause wasn't determined since both plants were fed. The foamy macrophages were present from the 30th d of feeding. Early appearance of these lesions may be particular to the animal specie used or due to the presence of both toxic plants.

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The effects and susceptibility of donkeys to Crotalaria juncea and Crotalaria retusa poisoning were determined at high and low doses. Seeds of C. juncea containing 0.074% of dehydropyrrolizidine alkaloids (DHPAs) (isohemijunceines 0.05%, trichodesmine 0.016%, and junceine 0.008%) were administered to three donkeys at 0.3, 0.6 and 1g/kg body weight (g/kg) daily for 365 days. No clinical signs were observed and, on liver and lung biopsies, the only lesion was a mild liver megalocytosis in the donkeys ingesting 0.6 and 1g/kg/day. Two other donkeys that received daily doses of 3 and 5g seed/kg showed initial respiratory signs 70 and 40 days after the start of the administration, respectively. The donkeys were euthanized following severe respiratory signs and the main lung lesions were proliferation of Clara cells and interstitial fibrosis. Three donkeys ingested seeds of C. retusa containing 5.99% of monocrotaline at daily doses of 0.025, 0.05 and 0.1g/kg for 365 days. No clinical signs were observed and, on liver and lung biopsies, the only lesion was moderate liver megalocytosis in each of the three donkeys. One donkey that received a single dose of 5g/kg of C. retusa seeds and another that received 1g/kg daily for 7 days both showed severe clinical signs and died with diffuse centrilobular liver necrosis. No lung lesions were observed. Another donkey that received a single dose of 2.5g/kg of C. retusa seeds showed no clinical signs. The hepatic and pneumotoxic effects observed are consistent with an etiology involving DHPAs. Furthermore, the occurrence of lung or liver lesions correlates with the type of DHPAs contained in the seeds. Similarly as has been reported for horses, the data herein suggest that in donkeys some DHPAs are metabolized in the liver causing liver disease, whereas others are metabolized in the lung by Clara cells causing lung disease. © 2013 Elsevier Ltd.