843 resultados para maternal breastfeeding
Resumo:
Tese de mestrado em Bioestatística, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2013
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Este trabalho teve como objetivos identificar e analisar fatores associados ao aleitamento materno exclusivo, com significância estatística, em crianças menores de quatro meses residentes em Juiz de Fora, Minas Gerais. Fornece informações básicas para planejamento de política de amamentação neste município, estudando fatores influentes no desmame e criando Banco de Dados em Aleitamento Materno no Centro de Computação do Núcleo de Assessoria Técnica aos Estudos em Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora, disponível pára uso público. Compara os resultado desta pesquisa aos de outras cidades brasileiras com estudo de metodologia semelhante. Para atingir os objetivos propostos foi realizada pela autora desta tese uma pesquisa no período de 10 de agosto a 13 de setembro de 2002, época da campanha de vacinação na cidade, em uma amostra por conglomerado, tendo sido entrevistadas 1859 pessoas, sendo 625 mães e acompanhantes de crianças menores de 4 meses, em 24 postos de vacinação. A terminologia empregada deu-se de acordo com a recomendação da OMS (1991). Aplicou-se um questionário por intermédio de 268 entrevistadores voluntários, previamente treinados, incluindo estudantes da área de saúde. A pesquisa fez parte de um estudo multicêntrico em conjunto com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo e do Núcleo de Investigação em Saúde da Mulher e da Criança, Instituto de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo denominado Avaliação das práticas alimentares no primeiro ano de vida em dias nacionais de vacinação. A análise dos dados foi processada utilizando-se o programa Statiscal Package for The Social Sciences (SPSS) e os resultados foram descritos utilizando-se o teste do qui-quadrado para verificar a significância estatística da associação dos fatores independentes com o fator de desfecho aleitamento materno exclusivo. Para estudar possíveis fatores de confusão foi aplicada a técnica de análise de regressão logística. A pesquisa evidenciou que a prevalência de Aleitamento Materno Exclusivo aos 4 meses é baixa, sendo que esta é menor que as taxas da maioria das capitais brasileiras, com exceção de Cuiabá. Os hábitos de usar chupetas e mamadeiras são muito freqüentes no município. Os fatores de risco para interrupção do aleitamento materno exclusivo até os quatro meses encontrados foram: primiparidade, nascimento em hospital público ou público-privado, não disponibilidade para amamentar, uso de chupetas ou mamadeiras. A maioria das crianças inicia a amamentação no primeiro dia de vida em casa mas não de forma exclusiva. À medida que a idade aumenta, o índice de amamentação vai diminuindo progressivamente, indicando a necessidade urgente de programas de apoio e incentivo ao aleitamento materno, em especial de sua forma exclusiva, bem como de promoção do mesmo no município. Deve ser dada ênfase nesta atenção às mulheres primíparas e àquelas mulheres cujos partos ocorreram em hospitais públicos ou públicos-privados, que não tenham disponibilidade para amamentar e que utilizam mamadeiras ou chupetas para seus filhos.
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RESUMO - Introdução: O consumo de álcool durante o aleitamento materno é um tema que tem vindo a ganhar relevo nos últimos anos. Contrariamente ao consumo de álcool durante a gravidez, em que já se conhecem bem as consequências sobre o feto, sobre os efeitos do consumo de álcool durante a amamentação ainda pouco se sabe. Este estudo visa, assim, caracterizar o consumo de álcool e fatores associados nas mães que amamentam, ou amamentaram, durante o 1º ano de vida da criança no concelho de Vila Franca de Xira em 2014. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, com a aplicação de um questionário de auto-preenchimento, a uma amostra estratificada e com alocação proporcional por Unidade Funcional, de mães que estiveram nas consultas de saúde infantil das unidades de saúde do concelho, entre março e maio de 2014. Resultados: A idade mediana das mães foi 31 anos e das crianças foi 3 meses. O tempo total em aleitamento teve uma mediana de 2 meses e somente 16,3% amamentaram mais de 5 meses. A prevalência do consumo de álcool durante a amamentação foi 7,9% e na gestação foi 8,1%. Os fatores que se associaram, com significância estatística, ao consumo de álcool na amamentação foram a maior idade da mãe, os conhecimentos que esta possuía e o consumo anterior de álcool na gestação. Os hábitos tabágicos durante a amamentação tiveram uma prevalência de 13,4% e o consumo de substâncias ilícitas de 0,6%. Conclusões: A prevalência do consumo de álcool durante a amamentação, a nível local, mantém-se semelhante à da gestação, sendo muito inferior à encontrada em outros estudos de outros países. O tempo total em amamentação é baixo considerando as recomendações nacionais e internacionais.
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OBJETIVOS: avaliar ação educativa visando à capacitação de agentes comunitários de saúde em promoção e apoio ao aleitamento materno. MÉTODOS: estudo do processo e adequação de intervenção, com comparação de conhecimentos e práticas de 54 agentes, antes e dois meses após a ação. A intervenção, quatro oficinas teórico-práticas com oito horas cada, fundamentou-se em princípios da Educação Crítico-Reflexiva e em dois cursos de capacitação de equipes de maternidade. Os resultados foram expressos pelas diferenças dos escores médios de conhecimentos, práticas e total, adotando-se p<0,05 como nível crítico. RESULTADOS: houve aumento do escore médio de conhecimentos (21,0 para 26,6; p<0,001) e de escores de conhecimentos classificados como bons (37,0% para 88,8%, p<0,001). Não houve mudanças no escore de participação dos agentes em específicas ações de saúde, como grupos. O efeito da intervenção mais apontado pelos agentes foi sentir-se mais aceito e em melhores condições de participar da equipe multiprofissional em situações envolvendo cuidados com crianças. Mais da metade relatou melhora na qualidade e quantidade das orientações prestadas nas visitas domiciliarias. CONCLUSÕES: a intervenção tem efeitos positivos sobre conhecimentos e a prática dos agentes junto às famílias, mas não promove aumento da sua participação em específicas ações de saúde.
Vivências maternas associadas ao aleitamento materno exclusivo mais duradouro: um estudo etnográfico
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Objective: To describe the experiences of breastfeeding mothers using the Unified Health System who were seeking to obtain knowledge, expectations, perceptions and feelings involved with identifying aspects relevant for more prolonged, exclusive breastfeeding Methods: A qualitative ethnographic study conducted with eight primiparas and family references, through observation and household interviews during the first semester of the infants' lives. The data were summarized in three categories: starting breastfeeding; experiencing the process of early weaning maintaining exclusive breastfeeding Results: Breastfeeding appeared as a particular event in different contexts of occurrence, however, it was possible to identify that exclusive breastfeeding was linked to maternal determination, despite the difficulties experienced. Longer Lasting exclusive breastfeeding was related to the mothers who were highly motivated to practice, those who were aware of its benefits and were supported by their family, even in the face of interference contrary to their culture. Conclusion: The lack of determination for exclusive maternal breastfeeding should be investigated and, when present, receive special consideration by health professionals.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivo: dimensionar o grupo de mães/recém-nascidos com necessidades especiais de apoio para um início bem sucedido do aleitamento materno, mediante aplicação de protocolo preconizado pelo UNICEF, e verificar práticas assistenciais associadas com dificuldades no aleitamento materno. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, descritivo. A amostra foi constituída de 50 binômios mãe/recém-nascido, selecionados mediante sorteio, em maternidade que atende ao parto de baixo risco pelo SUS. Utilizando protocolo para observação e avaliação de mamada, foram registrados os comportamentos de cada dupla, computando-se a freqüência de comportamentos desfavoráveis ao aleitamento materno. A seguir, foram criados escores (bom, regular, ruim) para avaliar cada aspecto da mamada observada. Investigou-se também a associação entre determinadas práticas assistenciais e escores desfavoráveis. Adotou-se p < 0,05 como nível crítico. Resultados: a freqüência de binômios que apresentaram comportamentos sugestivos de sérias dificuldades (escore ruim) com o início do aleitamento materno variou entre 2% e 22%, conforme o aspecto da mamada avaliada. As dificuldades mais presentes foram a má posição corporal da mãe e do bebê durante a mamada e a inadequação da interação mãe/neonato. Tais dificuldades foram significativamente mais freqüentes quando o parto foi cirúrgico (p< 0,05). O uso de fórmula láctea e/ou soro glicosado também associou-se com piores escores em alguns aspectos da mamada. Conclusões: a aplicação do protocolo para a observação e avaliação de mamada identificou alta prevalência de binômios mãe/bebê com comportamentos sugestivos de dificuldades com o início da amamentação, em especial quando o parto foi cirúrgico e quando foram oferecidos suplementos ao neonato.
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Pós-graduação em Pediatria - FMB
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Background: Breastfeeding is the internationally accepted ideal in infant feeding. Ensuring mothers and babies receive optimal benefits, in both the short and long term, is dependent upon the successful establishment of breastfeeding in the first week. Many maternal and infant challenges can occur during the establishment of breastfeeding (Lactogenesis II). There are also many methods and devices (alternative techniques) which can be used to help, but the majority do not have an evidence-base. The mother.s self-confidence (self-efficacy) can be challenged by these unexpected circumstances, but understanding of the relationship is unclear. Method: This descriptive study used mail survey (including the Breastfeeding Self-Efficacy Scale . Short Form) to obtain the mother.s reports of their self-efficacy and their breastfeeding experience during the first week following birth, as well as actual use of alternative techniques. This study included all mothers of full term healthy singleton infants from one private hospital in Brisbane who began any breastfeeding. The data collection took place from November 2008 to February 2009. Ethical approval was granted from the research site and QUT Human Research Ethics Committee. Results: A total of 128 questionnaires were returned, a response rate of 56.9%. The sample was dissimilar to the Queensland population with regard to age, income, and education level, all of which were higher in this study. The sample was similar to the Queensland population in terms of parity and marital status. The rate of use of alternative techniques was 48.3%. The mean breastfeeding self-efficacy score of those who used any alternative technique was 43.43 (SD=12.19), and for those who did not, it was 58.32 (SD=7.40). Kruskal-Wallis analysis identified that the median self efficacy score for those who used alternative techniques was significantly lower than median self efficacy scores for those who did not use alternative techniques. The reasons women used alternative techniques varied widely, and their knowledge of alternative techniques was good. Conclusion: This study is the first to document breastfeeding self-efficacy of women who used alternative techniques to support their breastfeeding goals in the first week postpartum. An individualised clinical intervention to develop women.s self-efficacy with breastfeeding is important to assist mother/infant dyads encountering challenges to breastfeeding in the first week postpartum.
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The evidence for an effect of breastfeeding on lung function is conflicting, in particular whether the effect is modified by maternal asthma.
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Introduction: Due to the implied health benefits for mother and baby, breastfeeding has become a key public health issue. Literature reviewed highlighted the ‘medical’ and ‘natural’ mother discourse which surrounds motherhood and impacts on women’s decisions to breastfeed. Whilst the emotional and physical strains of a difficult experience have been explored, it is unclear how these experiences impact on women’s identities as mothers and in what ways women are able to narrate and share their embodied experiences. Methods: Seven first time mothers who described themselves as having had a difficult breastfeeding experience were interviewed to gather data pertaining to how mothers construct narratives of breastfeeding and the impact of these narratives on their identity as mothers. An interest in both socio-political discourse and embodiment theory derived from the literature review led to the use of visual methods in eliciting narratives and the employment of a critical narrative analysis in exploring the data gathered. Findings: The participants’ narratives drew from ‘medical’ and ‘natural’ mother discourses and were found to constrain subjective experience and leave participants with feelings of guilt, frustration and loss. A prevailing assumption that unruly, excessive bodies must be controlled by a rational ‘mind’ led to the body becoming a site for control and resistance for participants as they attempted to conform to norms of motherhood and breastfeeding. Discussion: Results identified the ways in which women as mothers can see their subjective experiences diminished and their voices silenced due to a lack of available discourse and entrenched ideologies surrounding the ‘good’ mother. It is suggested that adopting a social justice agenda within therapeutic practice might prevent the internalisation of oppressive discourse which can lead to mothers’ psychological distress. Moreover, it is suggested that exploring the body in therapy might resist a mind/body dualism and lead to increasingly compassionate and accepting relationships with our bodies; in turn increasing awareness of subjective experience.
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INTRODUCTION: Breast milk fatty acids play a major role in infant development. However, no data have compared the breast milk composition of different ethnic groups living in the same environment. We aimed to (i) investigate breast milk fatty acid composition of three ethnic groups in Singapore and (ii) determine dietary fatty acid patterns in these groups and any association with breast milk fatty acid composition. MATERIALS AND METHODS: This was a prospective study conducted at a tertiary hospital in Singapore. Healthy pregnant women with the intention to breastfeed were recruited. Diet profile was studied using a standard validated 3-day food diary. Breast milk was collected from mothers at 1 to 2 weeks and 6 to 8 weeks postnatally. Agilent gas chromatograph (6870N) equipped with a mass spectrometer (5975) and an automatic liquid sampler (ALS) system with a split mode was used for analysis. RESULTS: Seventy-two breast milk samples were obtained from 52 subjects. Analysis showed that breast milk ETA (Eicosatetraenoic acid) and ETA:EA (Eicosatrienoic acid) ratio were significantly different among the races (P = 0.031 and P = 0.020), with ETA being the highest among Indians and the lowest among Malays. Docosahexaenoic acid was significantly higher among Chinese compared to Indians and Malays. No difference was demonstrated in n3 and n6 levels in the food diet analysis among the 3 ethnic groups. CONCLUSIONS: Differences exist in breast milk fatty acid composition in different ethnic groups in the same region, although no difference was demonstrated in the diet analysis. Factors other than maternal diet may play a role in breast milk fatty acid composition.
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The purpose of this study was to explore the experience of breastfeeding among refugee women from Liberia, Sierra Leone, Burundi and the Democratic Republic of Congo living in two major capital cities in Australia. Participants were recruited from their relevant community associations and via a snowballing technique. Thirty-one women took part in either individual interviews or facilitated group discussions to explore their experiences of breastfeeding in their home country and in Australia. Thematic analysis revealed four main themes: cultural breastfeeding beliefs and practices; stigma and shame around breastfeeding in public; ambivalence towards breastfeeding and breastfeeding support. Women who originated from these four African countries highlighted a significant desire for breastfeeding and an understanding that it was the best method for feeding their infants. Their breastfeeding practices in Australia were a combination of practices maintained from their countries of origin and those adopted according to Australian cultural norms. They exemplified the complexity of breastfeeding behaviour and the relationship between infant feeding with economic status and the perceived social norms of the host country. The results illustrate the need for policy makers and health professionals to take into consideration the environmental, social and cultural contexts of the women who are purportedly targeted for the promotion of breastfeeding.