5 resultados para leucoencefalomalácia
Resumo:
A proteína glial fibrilar ácida (GFAP), subunidade dos filamentos intermediários do citoesqueleto celular, está presente no citoplasma de astrócitos. Técnicas imunohistoquímicas com anticorpos primários anti-GFAP são geralmente empregadas para identificar astrócitos no sistema nervoso, permitindo verificar também sua hipertrofia. Vários estudos mostram a distribuição, a morfologia e a citoarquitetura de astrócitos em várias regiões do SNC do homem e de animais de laboratório. No entanto, em animais domésticos e, especialmente em equinos, poucas informações estão disponíveis. No presente trabalho, verificou-se a densidade e a morfologia de astrócitos imunorreativos à GFAP na substância branca da córtex cerebral de equinos com leucoencefalomalácia (LEM) comparando-se esses aspectos com o de equinos normais. Animais com LEM apresentaram hipertrofia de astrócitos em áreas próximas às lesões, representada pelo aumento do corpo celular, do núcleo e dos prolongamentos citoplasmáticos. O número de astrócitos apresentou-se reduzido e a imunorreatividade foi mais acentuada. Nos animais normais, verificou-se distribuição constante de astrócitos imunorreagentes com características de fibrosos. Alterações vasculares nos animais com LEM, como por exemplo degeneração de endotélio vascular, também foram observadas, podendo estar associadas às alterações astrocíticas.
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A proteína glial fibrilar ácida (GFAP), subunidade dos filamentos intermediários do citoesqueleto celular, está presente no citoplasma de astrócitos. Técnicas imunohistoquímicas com anticorpos primários anti-GFAP são geralmente empregadas para identificar astrócitos no sistema nervoso, permitindo verificar também sua hipertrofia. Vários estudos mostram a distribuição, a morfologia e a citoarquitetura de astrócitos em várias regiões do SNC do homem e de animais de laboratório. No entanto, em animais domésticos e, especialmente em equinos, poucas informações estão disponíveis. No presente trabalho, verificou-se a densidade e a morfologia de astrócitos imunorreativos à GFAP na substância branca da córtex cerebral de equinos com leucoencefalomalácia (LEM) comparando-se esses aspectos com o de equinos normais. Animais com LEM apresentaram hipertrofia de astrócitos em áreas próximas às lesões, representada pelo aumento do corpo celular, do núcleo e dos prolongamentos citoplasmáticos. O número de astrócitos apresentou-se reduzido e a imunorreatividade foi mais acentuada. Nos animais normais, verificou-se distribuição constante de astrócitos imunorreagentes com características de fibrosos. Alterações vasculares nos animais com LEM, como por exemplo degeneração de endotélio vascular, também foram observadas, podendo estar associadas às alterações astrocíticas.
Resumo:
Background: Fumonisins produced by Fusarium verticillioides are among the most important medical mycotoxins known. The intake of concentrate based on corn and corn by-products contaminated with fumonisins can cause severe poisoning in horses. The injuries are observed mainly in the white matter of the brain, and the disease is known as Equine Leukoencephalomalacia (ELEM). This study aims to describe and discuss the epidemiological, clinical and diagnostic aspects of an outbreak of ELEM occurred in three farms in the municipalities of Canarana and Agua Boa, in the eastern region of Mato Grosso, Brazil.Materials, Methods & Results: The outbreak occurred between May and August 2010. The disease affected six horses and four mules of different ages and sex. Clinical examination was only possible in animals with chronic evolution of the disease. All the affected animals showed neurological clinical signs such as ataxia and recumbency, which progressed to death or sudden death. Histopathological analysis showed foci of necrosis that predominantly affected the white matter, and the presence of gitter cells. Degenerative lesions were observed in the liver of the animals. Mortality rate ranged from 12.5 to 71%, and lethality reached 100%. The cases were preceded by sudden drops in the weather temperature. Fumonisins levels of 6.6 ppm were detected in the feed of the animals.Discussion: The presumptive diagnosis of leukoencephalomalacia was consistent and based on clinical and epidemiological studies. However, the definitive diagnosis was based upon the histological features of the brain including the presence of extensive areas of malacia. Moreover, the animals were being fed with corn or corn by-products contaminated with fumonisins levels considered to be toxic to equids. The mortality and lethality rates are in agreement with outbreaks described in previous studies. The animals showed neurological signs as the predominant clinical manifestation, with gait ataxia followed by recumbency, prostration and death between 24 h and 29 days. Similarly to other reports, the disease was more frequent in adult animals, which succumbed in 24-48 h. Conversely, the evolution of the disease in young animals was of 10 to 29 days. Sudden death was more prevalent in the mules. Previous studies have shown a predominance of cerebral and brainstem lesions in horses, whereas in mules the clinical signs are related to brainstem lesions. Corn and corn by-products are commonly used as energy supplementation to horses in the southern of Mato Grosso state, but outbreaks of the disease are uncommon. This may be influenced by the prevalence of hot climate conditions, which does not favor the production of toxin by the fungus. The atypical low weather temperatures (9-11 degrees C) observed prior to the outbreak could have contributed to the mycotoxin production by F. verticillioides, which requires temperatures between 8-12 degrees C to produce toxins. However, the disease in the region may be underestimated, considering that the practice of necropsies is not common among field technicians, mainly in the occurrence of sporadic deaths among horses intended for work. Preventive measures include avoiding the use of corn and corn by-products for horses after periods of sudden drops in temperature in the region. Furthermore, clinical and epidemiological surveys and post-mortem and histopathological analyses are undoubtedly important for appropriate differential diagnosis, especially in equids with neurological signs.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo rever a literatura e descrever a utilização da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças e recém-nascidos. Revisão bibliográfica e seleção de publicações mais relevantes sobre ventilação de alta freqüência utilizando as bases de dados MedLine e SciElo publicadas nos últimos 15 anos. As seguintes palavras-chave foram utilizadas: ventilação oscilatória de alta freqüência, ventilação mecânica, síndrome do desconforto respiratório agudo, crianças e recém-nascidos. Descreveu-se o emprego da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças com síndrome do desconforto respiratório agudo, síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Avaliou em recém-nascidos, síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, hemorragia peri-intraventricular, leucoencefalomalácia e extravasamento de ar. Também, abordou a transição da ventilação mecânica convencional para a ventilação de alta freqüência e o manuseio específico da ventilação de alta freqüência quanto à oxigenação, eliminação de gás carbônico, realização de exame radiológico, realização de sucção traqueal e utilização de sedação e bloqueio neuromuscular. Foram abordados o desmame deste modo ventilatório e as complicações. Em crianças maiores a ventilação oscilatória de alta freqüência é uma opção terapêutica, principalmente na síndrome do desconforto respiratório agudo, devendo ser empregada precocemente. Também pode ser útil em casos de síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Em recém-nascidos, não há evidências que demonstram superioridade da ventilação oscilatória de alta freqüência em relação à ventilação convencional, sendo a síndrome de escape de ar a única situação clínica em que há evidência de melhores resultados com este modo ventilatório.
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade da análise visual qualitativa dos achados de imagem de ressonância magnética (RM) em recém-nascidos prematuros extremos. MATERIAIS E MÉTODOS: Uma coorte de 45 recém-nascidos de idade gestacional de 30 semanas ou menos foram inseridos neste estudo. Dois neurorradiologistas, cegos quanto aos dados clínicos, avaliaram de forma independente as RMs de crânio em relação aos seguintes achados: presença de hipersinal difuso e excessivo (DEHSI), dilatação dos ventrículos laterais, hemorragia intracraniana, áreas de sinal anormal em núcleos da base e córtex, áreas de aspecto cístico, deformidades ventriculares, dilatação do espaço subaracnóideo, leucoencefalomalácia precoce e anormalidades corticais. RESULTADOS: Quarenta e um pacientes (91,1%) apresentaram exame de RM anormal. Os achados mais comuns foram DEHSI (75,6%) e dilatação dos ventrículos (42,2%). A concordância interobservadores entre os dois experientes neurorradiologistas foi alta (κ > 0,60) para a maioria das alterações detectadas pela RM. O valor de kappa foi moderado (κ = 0,52) para alargamento do espaço subaracnoide e fraco (κ = 0,39) para DEHSI na substância branca. CONCLUSÃO: A avaliação qualitativa da maioria dos achados de imagem por RM de neonatos prematuros extremos foi considerada confiável, entretanto, a presença de DEHSI na substância branca demonstrou um grau de confiabilidade menor