824 resultados para lacrimal duct


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A leishmaniose pode destruir os tecidos nasais resultando em alterações da via lacrimal excretora. OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de alterações do sistema lacrimal excretor em portadores de leishmaniose na fase de pós-tratamento. MÉTODOS: Foi realizada a avaliação da via lacrimal excretora em 45 portadores de leishmaniose tratada (90 vias lacrimais) pelo teste de Jones I. Treze pacientes (26 ductos nasolacrimais) tiveram o teste de Jones I alterado, tendo sido submetidos a dacriocistografia e endoscopia nasal. RESULTADOS: A maioria dos indivíduos avaliados apresentava a leishmaniose na forma cutânea (64,4%). Entretanto, 69,23% dos indivíduos com alteração do sistema lacrimal excretor apresentavam a forma mucocutânea antes do tratamento. A alteração mais freqüentemente detectada foi ducto nasolacrimal permeável e dilatado (92,30%). Apenas 3,84% (1/26) das vias lacrimais estavam obstruídas. A endoscopia nasal mostrou hipertrofia de corneto (53,84%), desvio de septo (53,84%) e perfuração do septo nasal (23,07%). CONCLUSÃO: em portadores de leishmaniose tratada encontra-se como seqüela mais freqüente no sistema excretor lacrimal as vias lacrimais permeáveis e dilatadas.

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OBJETIVO: Avaliar os achados dacriocistográficos em indivíduos suspeitos de obstrução de vias lacrimais excretoras. MÉTODOS: O estudo foi retrospectivo, tendo sido avaliadas as dacriocistografias de 100 indivíduos adultos, suspeitos de obstrução nasolacrimal, atendidos na Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística descritiva e teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo feminino e maiores de 60 anos, apresentando obstrução baixa, localizada no seio de Arlt, com saco lacrimal graus 2 ou 3. Vias lacrimais pérvias, com e sem dilatação, também foram encontradas, assim como alterações nasais, como hipertrofia de cornetos. CONCLUSÃO: A dacriocistografia foi importante para diagnosticar o local da obstrução, o grau de dilatação das vias lacrimais, assim como as alterações de estruturas vizinhas. Estas informações sem dúvida são úteis para o planejamento cirúrgico e como indício prognóstico.

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PURPOSE: The aim of this study was to evaluate the outflow from the lacrimal excretory system (LES) at birth. METHOD: Two-hundred LES were evaluated by the Milder Test (DDT) and the modified Jones I Test (JIT) in 100 newborns (NBs) from 31 (T 1) until 42 (T 3) weeks of gestational age. The occurrence of obstruction was related to sex, weight at birth, presence of ocular discharge and the degree of maturity. RESULTS: Both tests were in agreement and showed LES obstruction in 61.5% (DDT) and 78.5% (JIT), respectively, while the LES outflow increased with increasing maturity. CONCLUSION: Evaluation of LES outflow at birth reveals obstruction rates that are much higher than those clinically observed in children with complaints of epiphora.

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To assess the long-term results of double bicanalicular silicone tubes in canalicular (presaccal) stenosis of the nasolacrimal duct system, a retrospective follow-up was performed on patients operated between 1992 and 2002. Forty-five patients were included in the study, 44 of whom had eyes with canalicular stenosis (primary dacryocystorhinostomy), 4 with congenital agenesis of the lacrimal duct system, and 3 cases after primary external dacryocystorhinostomy. Double bicanalicular silicone tubes were inserted, fixed in the vestibulum nasi, and left in place as long-term space holders. Of the 51 endonasal primary dacryocystorhinostomies with canalicular stenosis, 32 (63%) became symptom-free after one procedure. Nineteen (37%) patients had a relapse. Double silicone bicanalicular tube insertion as long-term spacers in canalicular stenoses has a number of advantages, but canalicular stenoses still remain a challenging area.

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Introduction: Number 3 cleft or oral-nasal-ocular cleft is a well-known entity that was described by Morian over a century ago. This malformation is a paranasal-medial orbitomaxillary cleft running across the lacrimal segment of the lower eyelid and over the lacrimal groove. The Tessier number 3 naso-ocular cleft represents one of the most difficult and challenging malformations to correct for the reconstructive surgeon. We have conducted a retrospective analysis of our series consisting of 21 cases. Objective: The objective was to review the functional outcome and aesthetic results of the different techniques applied for each case. Materials and Methods: From 1997 to 2007, 21 patients with a Tessier number 3 cleft were treated in our craniofacial units. The clinical findings, tomographic studies, and surgical procedures were reviewed and analyzed. We have discussed our protocol of the treatment. Results: We have treated facial malformation in 2 craniofacial centers. Fourteen patients were evaluated in the first year of their life, with an average age at presentation of 3 years. Twelve patients were female, and 9 were male; 6 patients had amniotic bands in limbs, 5 patients had an association with Tessier number 11 cleft, 3 patients with number 9 cleft, and 1 with number 7 cleft. Related to cleft lip, 10 patients had bilateral cleft lip, and 8 patients had unilateral cleft lip. Three patients did not have any involvement of the upper lip. The alar base was deviated upward in 19 patients, 11 cases had severe anatomic alteration with the lateral border of the ala above the medial canthus, and 8 cases had a mild dislocation. Nine cases of lacrimal duct obstruction and 8 cases of lacrimal duct extrophy were identified. Twelve patients had a lower eyelid coloboma of varying grades, and there were 2 cases of microblepharia. Aiming the soft tissue reconstruction, eyelid, nose, and upper lip were evaluated regarding their position, absence of tissue, and position of medial canthus and ala. Twelve of our patients underwent correction in the same moment, their medial canthus rotated upward and the ala downward, using the contralateral side as the reference. The lip was treated using a Millard-like technique. Neo-conjunctivorhinostomy was performed in the same moment in 2 patients or later in 1 case. Four patients had plagiocephaly due to the cranial involvement, and they were submitted to cranioplasty. Three had neurosurgical approach and advancement of the frontal bandeau. One adult patient received an acrylic plate to reshape the frontal area. Conclusions: Tessier number 3 cleft is one of the most difficult and challenging malformations to correct for the reconstructive surgeon. Besides the difficulties of its treatment, patients with Tessier number 3 cleft may achieve good results when the team has good skills.

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OBJETIVO: Avaliar as indicações, resultados e complicações advindas do seu uso. MÉTODOS: Avaliaram-se retrospectivamente 25 pacientes submetidos a 27 conjuntivorrinostomias com colocação de tubo de Lester-Jones. Foram estudados os dados do portador, a etiologia da afecção e as complicações que ocorreram no intra e no pós-operatório. Os dados foram avaliados segundo a freqüência de ocorrência. RESULTADOS: O tubo de Lester-Jones foi usado igualmente em ambos os sexos, mais em indivíduos abaixo dos 10 ou acima dos 50 anos de idade. As causas mais freqüentes para utilização foram a idiopática ou a agenesia congênita de pontos e canalículos. Houve melhora dos sintomas em 88% dos pacientes. Complicações ocorreram em 59,25% dos casos, dentre as quais: extrusão (40,74%) e a migração (14,8%) do tubo. CONCLUSÃO: Apesar das complicações observadas, o índice de cura com a utilização do tubo de Lester-Jones é alto, sendo boa opção para o tratamento das obstruções lacrimais altas.

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OBJETIVO: Avaliar a chance de cura da obstrução nasolacrimal congênita de acordo com a idade em que se deu o início da epífora e o tratamento efetuado. MÉTODOS: Quarenta crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita, atendidas no período de 1997 a 1999, foram estudadas retrospectivamente, avaliando-se: idade do início da epífora, tratamento efetuado e possibilidade de cura. Os dados foram submetidos à análise estatística e usou-se o teste de proporções binomiais para contrastes entre e dentro de populações. RESULTADOS: A proporção de cura foi menor quando a epífora se iniciou em idade superior a 4 meses de vida, havendo possibilidade de cura com massagem e/ou sondagem em mesmas proporções, sendo possível obter cura também em crianças com idade superior a 3 anos de vida. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que a possibilidade de cura sofre a influência da época do início da epífora e que o tratamento com massagem ou sondagem pode ser efetivo, mesmo em crianças com idade superior a 3 anos de idade.

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OBJETIVO: Conhecer a resposta das obstruções nasolacrimais ao tratamento por dacriocistorrinostomia (DCR) externa em um Hospital Universitário. MÉTODOS: Avaliaram-se retrospectivamente 245 procedimentos cirúrgicos realizados em 220 pacientes. Os indivíduos foram estudados quanto à idade, sexo, queixas, antecedentes, sinais clínicos e complicações intra-operatórias. RESULTADOS: A mediana da idade dos pacientes foi de 45 anos e houve predomínio do sexo feminino (70,00%). As queixas mais freqüentes foram epífora (93,06%) e secreção ocular (58,77%). As complicações intra-operatórias ocorreram em 9,37% dos pacientes, tendo ocorrido sangramento excessivo (5,30%), lesão da mucosa nasal (2,85%) e lesão do saco lacrimal (22,0%). em 15,55% dos pacientes foi realizada nova cirurgia. CONCLUSÃO: A chance de cura com a utilização da DCR externa no serviço foi de 71,43%. Considerou-se a utilização desta técnica cirúrgica uma boa opção para o tratamento das obstruções nasolacrimais, em decorrência do baixo índice de complicações e da chance de sucesso com o tratamento.

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O objetivo deste é descrever uma criança portadora de massa paranasal, atentando para a importância dos diagnósticos diferenciais. RELATO do CASO: ACS, 6 meses, sexo feminino, desde o nascimento apresentando abaulamento não inflamatório, no canto medial do olho esquerdo, lacrimejamento e hiperemia no olho direito. Ao exame apresentava fenômeno de Bell negativo bilateral, lagoftalmo à direita, ulceração e opacidade corneana à direita; presença de lesão arredondada, de superfície lisa no canto medial do olho esquerdo, sem sinais inflamatórios, medindo aproximadamente 2 cm de diâmetro, não pulsátil. À palpação, a lesão era elevada, de consistência fibroelástica, imóvel, indolor, irredutível. À propedêutica das vias lacrimais, não havia refluxo à compressão, o teste de Milder foi negativo em ambos olhos e as vias apresentavam-se pérvias à dacriocistografia. O exame tomográfico revelou tratar-se de meningocele fronto-etmoidal. COMENTÁRIOS: Os autores chamam a atenção para a adequada semiologia para a investigação das massas paranasais, a fim de se instituir o adequado tratamento.

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OBJETIVO: Avaliar em crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita (ONLC) os índices de cura com a sondagem das vias lacrimais e os fatores relacionados com o insucesso do procedimento. MÉTODO: Estudo retrospectivo observacional, incluindo 80 crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita, submetidas à sondagem terapêutica da via lacrimal. As crianças foram avaliadas quanto ao sexo, faixa etária e resultado da sondagem. Os dados obtidos foram avaliados por estatística descritiva, teste de Goodman e pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A cura ocorreu igualmente em ambos os sexos. A média de idade das crianças que se beneficiaram da sondagem foi de 19,95±11,4 meses e a das crianças que não se curaram foi de 23,37±15,2 meses. A possibilidade de cura ocorreu igualmente nas faixas etárias acima dos 6 meses. Observou-se nas crianças que não se curaram com a sondagem a existência de alterações nasais como rinite, hipertrofia de adenóide ou de cornetos, desvio de septo e sinusopatia. CONCLUSÃO: A possibilidade de cura com a sondagem não varia significativamente mesmo nas idades acima dos 12 meses. Entre as causas de insucesso com o procedimento devem ser incluídas as alterações da cavidade nasal.

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Basal cell adenoma is a benign epithelial neoplasm with a uniform histologic appearance dominated by basaloid cells. Those cells may be distributed in various arrangements as solid, trabecular, tubular and membranous. Canalicular adenoma is also a benign neoplasm composed by columnar cells arranged in branching and interconnecting cords of single or double cell thick rows. There is some disagreement among investigators about whether canalicular adenoma should be included within the basal cell adenoma histologic spectrum. In the present study we compared the expression of cytokeratins (CK), vimentin and muscle-specific actin, utilizing immunohistochemical technique, in three cases diagnosed as basal cell adenomas predominantly of the solid type, and three cases of canalicular adenomas. The results obtained showed a distinct immunoprofile for both neoplasms. Solid areas of basal cell adenomas did not stain for any of the tested antibodies; only when there was tubular differentiation, those structures expressed CKs 7, 8, 14, and 19 in luminal cells and vimentin in non-luminal cells. On the other hand, canalicular adenomas strongly expressed CKs 7 and 13. The panel of antibodies utilized supports the separation of the two entities. © 2001 Elsevier Science Ltd.

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Purpose: To evaluate the canalicular trauma causes and the characteristics of the patients in our region. Local: Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP - Botucatu, São Paulo. Method: A retrospective observational study was conducted in a 7 years period evaluating 25 canalicular trauma carriers according gender, occupation, cause and lesion localization, associated structures affected, time to surgical procedure, surgery performed and results with the treatment. Results and conclusion: 68,0% of the patients were male and there is no age prevalence. The car accidents was the most important cause of canalicular trauma. The inferior canaliculus were the most frequently affected. The majority of the patients showed another structure lesioned (eye, eyelid or orbit) and most of patients presented good results with treatment.

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This article assembled the congenital lacrimal obstruction according embryology, clinical presentation, propedeutic exams and other differential anomalies.

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A retrospective observational study was performed in order to evaluate the possibility of spontaneous resolution of tearing in the congenital nasolacrimal obstruction (CNLO). Twenty-seven CNLO child carriers with spontaneous tearing resolution were evaluated according to sex, age of starting and end of symptoms. The data were evaluated by the Chi-Square Test and non-parametric Mann-Whitney test (p ≤ 0.05). Spontaneous resolution occurred between ages 3 and 48 months (Median = 14 months; Mean = 16.2 ± 10.5 months). The period in which the child presented tearing varied from 2 months to 47.5 months (Median = 12 months) and was similar for both sexes, with or without realization of massage. Our data support the possibility of CNLO spontaneous resolution in children beyond 12 months of age, allowing us to suggest postponed probing beyond this time period. Copyright © Informa Healthcare.

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OBJETIVO: Descrever uma série de pacientes portadores de obstrução do sistema lacrimal associado à radioiodoterapia para tratamento de carcinoma de tireoide, revisar os dados clínicos e a resposta ao tratamento cirúrgico desta rara complicação. MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva dos achados oftalmológicos de pacientes com histórico de carcinoma de tireoide previamente submetidos à tireoidectomia e à RIT que foram encaminhados para cirurgia de vias lacrimais. RESULTADOS: Dezessete pacientes com carcinoma de tireoide tratados com tireoidectomia e RIT apresentaram obstrução do ducto nasolacrimal sintomática após período médio de 13,2 meses do tratamento do câncer. Onze pacientes tiveram epífora bilateral, 8 com mucocele de saco lacrimal. A idade dos pacientes variou entre 30 e 80 anos, sendo 10 com idade menor ou igual a 49 anos. A dose cumulativa média de radioiodo administrada foi de 571 mCi (variação entre 200-1200 mCi). Sintomas de obstrução nasal e aumento de glândulas salivares ocorreram em 53% dos pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à dacriocistorrinostomia. Observou-se ainda que nos 3 pacientes mais jovens houve maior sangramento intraoperatótio e dilatação de saco lacrimal. A resolução completa da epífora e da dacriocistite ocorreu em 82,4%, e foi parcial em 17,6% (3 pacientes mantiveram queixa unilateral após a correção da obstrução bilateralmente). O seguimento médio foi de 6 meses (intervalo: 2-24 meses). CONCLUSÕES: Alta dose cumulativa de radioiodo, disfunção nasal e de glândulas salivares estão associadas à obstrução das vias lacrimais. Observa-se uma maior porcentagem de pacientes mais jovens apresentando quadro de dacriocistite quando comparado à dacrioestenose idiopática. A absorção de iodo radioativo pela mucosa do ducto nasolacrimal com subsequente inflamação, edema e fibrose parece ter relação direta com a obstrução do ducto nasolacrimal. O conhecimento desta complicação é importante para o estudo e abordagem correta desses pacientes.