990 resultados para international sphere
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This article examines how a discourse of crime and justice is beginning to play a significant role in justifying international military operations. It suggests that although the coupling of war with crime and justice is not a new phenomenon, its present manifestations invite careful consideration of the connection between crime and political theory. It starts by reviewing the notion of sovereignty to look then at the history of the criminalisation of war and the emergence of new norms to constrain sovereign states. In this context, it examines the three ways in which military force has recently been authorised: in Iraq, in Libya and through drones in Yemen, Pakistan and Somalia. It argues the contemporary coupling of military technology with notions of crime and justice allows the reiteration of the perpetration of crimes by the powerful and the representation of violence as pertaining to specific dangerous populations in the space of the international. It further suggests that this authorises new architectures of authority, fundamentally based on military power as a source of social power.
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“The Franco-German friendship is rich in memories and gestures that are at once important and symbolic, and that characterize the exceptional nature of the relationship between our two countries,” reflects former French economics minister and European Commission President Jacques Delors. Such symbolic acts and joint memories are not primarily about cooperation in specific instances. Rather, more generally, they denote what it means to act together. They lend significance to a relationship; they signify what is “at stake,” or what it is “all about.” They are about a deeper and more general social purpose underlying specific instances of cooperation. They are about the value and intrinsic importance that social relations incorporate. Symbols contribute to the institutionalization of social meaning and social purpose in dealing with one another. In this paper I clarify the concept of “predominantly symbolic acts and practices among states,” systematically explore such acts for the bilateral Franco-German relationship between the late 1950s and the mid-1990s, and scrutinize the specific meaning and effects that these practices have helped to generate and perpetuate.
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Starting from the concept of delegation of power in external trade policy, this paper aims to investigate the dynamics surrounding the European Union’s position in international trade negotiations. The analysis centres on the role of the European Commission (the agent), which by means of Treaty-based delegation and as mandated by the Council (the principal) acts as the sole trade negotiator in the international sphere on behalf of the European Union (EU). The broader negotiating process is thus conceptualised as a threelevel game, where the Commission holds an intermediary position between the European and international levels and also interacts with the Member States in the Council. After an insight into the European decision-making process for external trade, the paper further analyses the Commission’s role during the multilateral trade negotiations of the Doha Development Round. By applying the principal-agent theory to international trade negotiations in general, and subsequently to the controversial agricultural negotiations, this paper seeks to investigate some of the potential sources of autonomy that the Commission can draw upon while upholding an EU position at the international level, in addition to the “hardball” job of balancing the interests of the Member States with those of World Trade Organisation (WTO) partners. Along these lines, the paper finally aims to contribute to the literature concerning agency autonomy in EU external trade relations but also to provide a better understanding of inter-institutional relations within the EU as they may unfold in practice.
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Right as an Argument. Leo Mechelin and the Finnish Question 1886-1912 At the turn of the 20th century the Finnish Question rose up as a political and juridical issue at the international arena. The vaguely précised position of Finland in the Russian empire led to diverse conclusions concerning the correctness of the February manifesto of 1899. It was predominantly among a European elite of politicians, cultural workers and academics the issue rose some interest. Finns were active making propaganda for their cause, and they put an emphasis on the claim that the right was on the Finnish side. In the study Elisabeth Stubb compare the Finnish, Russian and European statements about the Finnish Question and analyse their use of right as an argument. The Finnish Question offers at the same time a case study of a national entity which possesses a political sphere of life but is not fully independent, and its possibilities to drive its interests in an international context. Leo Mechelin (1839-1914), the leader of the Finnish propaganda organization abroad, is used as a point of departure. The biographical stance is formed into a triangle, where Leo Mechelin, the idea of right and the Finnish Question abroad are the three cornerstones. The treatment of one cornerstone sheds a ligth on the two others. The metaphor of triangulation also worked as a method to reach "a third stance" in a scinetific and political issue that usually is polarised into two opposite alternatives. An adherence to a strict legal right could not in the end offer a complete, unquestionable and satisfactory solution to the Finnsih Question, it was dependent on "the right of state wisdom and sound insight". The Finnish propaganda abroad used almost completely alternative ways of making politics. The propaganda did not have a decisive effect on countries' official politics, but gained unofficial support, especially in the public opinion and in academic statements. Mechelin claimed that the political field was dependent on public opinion and scientific research. Together with the official politics these two fields formed a triangle that shared the task of balancing the political arena and preventing it from making unwise decisions of taking an unjust turn. The international sphere worked as a balancing part in the Finnish Question. Mechelin tried by claiming the status of state for Finland's part to secure the country a place at the official international arena. At the same time, and especially when the claim was not fully adopted, he emphasised, and in a European context worked for, that right would become the guiding light not only for international relations, but also for the policy making in the inner life of the state.
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Durante a década de 1970, ocorreu, no Brasil, a fase pioneira de internacionalização das empresas privadas brasileiras do setor de prestação de serviços de engenharia de construção. Essa internacionalização deu-se, apesar da ausência de uma política estruturada do setor público. A incapacidade estatal de perceber esse processo como algo profícuo em seus planos, impediu o governo de criar uma política consolidada para a multiplicação dessas empresas no exterior. Essa miopia estatal é percebida tanto na esfera da política doméstica, voltada para manter uma política de substituição de importação dentro das fronteiras, como, na política externa, ao desenvolver uma internacionalização das empresas públicas ao invés das do setor privado. Essa situação pode ser percebida no caso analisado da empresa privada brasileira Mendes Júnior, que ingressou no mercado iraquiano mais por conta própria do que em decorrência de uma política estatal brasileira.
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Este trabalho objetiva analisar diversos aspectos do Direito Internacional Público em matéria de recursos hídricos de água doce superficiais e subterrâneos. Geração de energia, abastecimento, pesca, navegação, lazer, agricultura e indústria, são múltiplos os usos que os seres humanos fazem da água doce, mas antes disso a água é essencial para manutenção de todo e qualquer tipo de vida na Terra. São complexas e passíveis de várias análises as relações entre os Estados e as relações que se concretizam no interior dos Estados com objetivo de utilizar, controlar e preservar as fontes de água doce, a que se pretende fazer é uma análise jurídica, inserida no contexto político de expansão do capitalismo liberal. Pretende-se identificar e analisar normas jurídicas produzidas no âmbito internacional multilateral, considerando a sua forma, conteúdo e possíveis efeitos: na resolução de conflitos entre os Estados pelo controle e utilização da água doce, no estabelecimento de parâmetros para solução da crise ambiental e na superação dos problemas de acesso à água. Na primeira parte do trabalho, são identificadas as normas de Direito Internacional Público atinentes à matéria, descrevendo-se, primeiramente, a evolução histórica do Direito Internacional Fluvial até os estudos da doutrina de Direito Internacional e a Convenção de Nova York de 1997. O capítulo segundo objetiva apresentar o tema da água doce no contexto de surgimento do Direito Internacional do Meio Ambiente, de realização de conferências e criação de fóruns internacionais para a questão da água e do desenvolvimento de um direito humano à água. O capítulo terceiro propõe-se a ingressar na incipiente questão da regulamentação dos usos das águas subterrâneas, analisando os trabalhos da Comissão de Direito Internacional da Organização das Nações Unidas que culminaram com a adoção de uma Resolução sobre o Direito dos Aquíferos Transfronteiriços por parte da Assembleia Geral daquela organização. A segunda parte do trabalho objetiva analisar a aplicação das regras e princípios ensaiados nos textos de Direito Internacional aos casos concretos, confrontando-as com as soluções propostas em casos paradigmáticos de conflitos pela água, como o caso Gabcikovo-Nagymaros e o caso das Papeleras, envolvendo Argentina e Uruguai, ambos julgados pela Corte Internacional de Justiça. Na segunda parte do trabalho, também é analisado o caso do aquífero Guarani, um sistema de aquíferos interligados que se estende sob os subsolos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, que em agosto de 2010 foi objeto de um tratado internacional assinado no âmbito do Mercosul. Por fim, a pesquisa objetiva desenvolver ideias e explicações para a existência (ou não) e a efetividade (ou a falta dela) das normas de Direito Internacional sobre recursos hídricos, considerando o conceito de soberania estatal que ora é o bode expiatório para a falta de assinaturas nos tratados ou de votos em declarações, ora é o próprio fundamento para a adoção de compromissos por parte dos Estados. Conclui-se tentando responder as seguintes questões: Existe Direito Internacional da água doce? São as normas de Direito Internacional efetivas? Para que servem essas normas de Direito Internacional, além da afirmação de sua própria existência como metas a serem atingidas?
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A presente dissertação demonstra as mudanças introduzidas na formulação de política externa para a Amazônia com a entrada de novos atores com interesses variados na área. Ao longo do texto é mostrado como a diversidade de atores que participa desse processo mostra-se diferenciada com relação ao de outras regiões do Brasil. A dissertação tem como objetivo ampliar o debate acerca do papel de atores não-tradicionais nessa área de estudos, inserindo-os em uma corrente de pensamento que olha a política externa tanto a partir de seus constrangimentos internos quanto pelo viés das forças profundas que atuam no cenário internacional. A importância desse estudo para as pesquisas envolvendo a Amazônia deve-se, principalmente, em função da área possuir uma variedade de atores com caráter doméstico, internacional ou transnacional que atuam através de lobbies e redes políticas na tentativa de influenciar as políticas domésticas e externas para o espaço. Apresenta então a discussão do surgimento das principais preocupações da política externa no que tange o espaço brasileiro da floresta em decorrência da maior atenção verificada na arena internacional com o meio ambiente, o que traz mudanças políticas importantes durante o período autoritário (1964-1985). Como consequência da redemocratização (1985-2002) e do aumento dos fluxos intra e interpaíses, o espaço amazônico devido a suas riquezas potenciais voltou ao cerne dos debates de meio ambiente, o que teve impactos diretos no rearranjo político doméstico. Mais atores passaram a atuar na discussão pública sobre a floresta o que gerou novas formas de promoção da política externa do país nesse campo por meio de grupos e novas condutas na sua história diplomática, porém em acordo com seu principal formulador de política externa: o Itamaraty.
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O trabalho tem por objetivo articular uma defesa da teoria de justiça distributiva de John Rawls, considerando-se, para tal, as mudanças que o autor efetuou em sua teoria de justiça como equidade. Assim, a pesquisa tomará como base não somente o critério de justiça distributiva que se consolidou em Uma Teoria de Justiça, através do princípio da diferença, mas também avaliará de que forma este ideal continua presente nos textos posteriores do autor: O Liberalismo Político e O Direito dos Povos. Para tal, o estudo retomará as críticas cosmopolitas à proposta de internacionalização da teoria de justiça como equidade e, à luz destas, apresentará uma defesa do projeto de Rawls, evidenciando elementos do mesmo que estão alinhados ao projeto de justiça distributiva e sugerindo que sua proposta teórica é coerente com as premissas de Uma Teoria de Justiça, apesar de o princípio da diferença não estar presente entre os princípios fundamentais que devem ser estabelecidos entre os povos. Logo, trata-se também de uma proposta interpretativa que se vincula à compreensão (minoritária) de que as mudanças teóricas efetuadas por Rawls em sua teoria não a tornaram incompatível com seu projeto originário estabelecido em Uma Teoria de Justiça.
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This article will consider the current convergence between war and crime by unpacking Foucault’s analysis of power and Agamben’s elaboration on the conjunction between the banning of a life and the constitution of the polity. It will show that these perspectives link together crime and war as mechanisms that contribute to the governance of the population by legitimating authority and their use of force through the military and the police while excluding part of the population. It will expose how these convergences highlight the problem of the political in the constitution of the social order at the global level. In the current contingency, crime and war are strongly implicated in the crucial political function of calling people to share their similarities and differences, and yet are not the best mechanisms for dealing with the sharing of a world in common.
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Alors que la question de la responsabilité juridique des entreprises multinationales (EMNs) est sujette à de nombreuses controverses sur la sphère internationale, les victimes collatérales et directes des activités des EMNs sont engagées dans une tout autre bataille. En effet, de quels recours disposent les victimes de pollution environnementale causée par les activités d’une entreprise minière, ou les employés victimes de violations des droits fondamentaux du travail au sein d’une chaîne de production par les sous-traitants d’une très respectable EMN? Telles sont les interrogations animant la présente étude qui se focalise essentiellement sur la mise en oeuvre du droit à la réparation consacrée par le troisième pilier des Principes directeurs adoptés par l’ONU en 2011. Retraçant les fondements du droit à la réparation en droit international, elle met en évidence l’impossibilité de poursuivre les EMNs devant les instances internationales du fait de l’irresponsabilité juridique internationale découlant du statut actuel des EMNS. En l’absence de législation extraterritoriale et d’harmonisation juridique au niveau régional, l’analyse aborde ainsi en profondeur les opportunités et les limites de la mise en oeuvre du droit à réparation devant les instances judiciaires nationales les plus courues du moment par les victimes qui cherchent à obtenir des réparations pour les violations des droits humains par les EMNs. Si les obstacles rencontrés par les victimes devant le prétoire américain n’ont eu de cesse de se multiplier ces dernières années, l’émergence d’un principe de diligence raisonnable sous-tendant l’idée d’une responsabilité civile des EMNS devant le juge européen et canadien peut offrir une base adéquate pour asseoir l’encadrement d’un droit à réparation par les acteurs transnationaux à l’échelle locale. Les Principes directeurs privilégiant également l’implication des EMNs dans la mise en oeuvre du droit à réparation, la recherche se clôt avec l’étude du cas pratique de la réponse apportée par les EMNs aux victimes bangladaises de la tragédie du Rana Plaza survenue en 2013 à Dacca. L’analyse permet ainsi de conclure que de ce combat aux allures de David contre Goliath opposant les EMNs à leurs victimes, il est impératif que les mécanismes judiciaires nationaux soient renforcés et que l’encadrement juridique de la responsabilité internationale des EMNs sorte enfin des sentiers battus afin de remédier à l’asymétrie causée par la poursuite des intérêts économiques sur la protection effective des droits humains.
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El objetivo de este trabajo fue identificar en qué forma la política regional de Brasil entre 2003 y 2009 ha enfrentado la importancia estratégica de Colombia. Esta investigación cualitativa de carácter descriptivo, se abordo desde una visión de la Estabilidad Hegemónica y Cambio Sistémico, dándole un carácter multidimensional al poder de los Estados, con el uso de las categorías Soft Power (Nye) y el Hard Power económico y sus implicaciones en la Economía Política Internacional (Gilpin). Se abordó, como el proyecto que desarrolló el gobierno Lula, para transformar a Brasil de media a gran potencia o jugador global, enfrenta uno de sus mayores obstáculos en la región y particularmente en Colombia, dándole a este, una posición estratégica con respecto a la aspiración de envergadura global. Frente a esto, durante el 2003 – 2009 desde la relaciona binacional, se han buscado mecanismo de acercamiento en los ejes comercial, seguridad y diálogo.
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O artigo discute a conceção de natureza humana presente na obra de Hans Morgenthau (1904-1980) a partir de seu clássico. A Política entre as Nações: a luta pelo poder e pela Paz, debatendo o seu papel para o conjunto de sua teoria. Aqui se discutem as diferenças entre esta conceção de Morgenthau e a de Thomas Hobbes, na qual se inspira, e as consequências disso para a relação entre Estado, sociedade e entre os próprios Estados na esfera internacional. Discute também a ligação dessa ontologia para o campo das relações internacionais, ligando ao debate da impossibilidade do Estado Mundial e sobre o fenómeno do equilíbrio de poder, na esferadoméstica e no cenário internacional.
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Este artigo apresenta e discute o desenvolvimento da Revista Brasileira de Educação Especial e sua relação com a Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial. O contexto de fundação da Associação e da Revista esteve relacionado ao crescimento dos Programas de Pós-graduação - mestrado e doutorado - em Educação e Psicologia. Pouco a pouco, os artigos enviados para a revista aumentaram a participação de autores de diferentes Estados do Brasil. Os dados demonstram que, desde a criação, a Associação e a Revista estiveram conectados, o que reflete no elo entre autores e membros da ABPEE. A partir de 2005, a Revista passou a receber artigos internacionais e expandiu sua participação no cenário nacional e internacional. Conclui-se que a Revista trouxe inestimável contribuição para a área de Educação Especial no Brasil.
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Pós-graduação em Direito - FCHS