53 resultados para intercostal mononeuropathy
Resumo:
Este trabalho apresenta estudo retrospectivo de 14 pacientes com mononeuropatia de nervo intercostal (MNI), obtidos dentre 5.560 exames eletromiográficos, realizados de janeiro de 1991 até junho de 2004, em nosso Hospital Universitário. MNI foi encontrada em 14 pacientes, tendo como causas prováveis intervenções cirúrgicas torácicas em 6 (43%), neuropatia por herpes-zoster em 4 (28%), provável neurite de nervo intercostal em 2 (14%), neoplasia pulmonar em 1 (7%) e radiculopatia em 1 (7%). As principais causas de MNI de nosso Serviço são similares às da literatura. Os antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes foram os fármacos mais utilizados no controle da dor.
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Foram analisados os resultados da fenestração ventral dos discos toracolombares em 29 cães agrupados segundo a raça, sexo, peso, idade, graus de déficits neurológicos, duração dos sinais, discos intervertebrais envolvidos, tempo para recuperação e porcentagem de sucesso. A raça Dachshund representou 55,18% (n = 16), cães sem raça definida, 13,8% (n = 4), Poodle e Basset Hound e Cocker Spaniel Inglês 6,89% cada (n = 6), e Pastor Alemão, Beagle e Pinscher, 3,45% cada (n = 3), sendo 51,72%, machos e 48,28%, fêmeas, com idade média de 68,03 meses. O grau de déficits neurológicos correspondeu a: 13,8% dos cães pertencentes ao GI (dor), 41,8% ao GII (paresia), 27,6% ao GIII (paraplegia com dor profunda presente) e 17,2% ao GIV (paraplegia com dor profunda ausente). Os sinais clínicos variaram em duração entre 2 e 60 dias, correspondendo às médias de 18,5 (GI), 12,3 (GII), 8,28 (GIII) e 4,2 dias (GIV). A porcentagem de discos intervertebrais acometidos foi: T10/11 (10,81%), T11/12 (24,33%), T12/13 (40,55%), T13/L1 (16,21%) e L1/2, L2/3 e L3/4, 2,7% cada. O tempo médio de recuperação, em dias, foi: 16 (GI), 19,1 (GII), 20,6 (GIII) e 30,6 (GIV), onde 100% dos animais dos grupos I, II e III recuperaram ambas as funções neurológicas e motoras. O grupo IV apresentou 80% de sucesso. Conclui-se que a fenestração ventral produz excelentes resultados pós-operatórios desde que bem selecionados os casos.
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In this work 3 new cases of suprascapular nerve mononeuropathy are described. ENMG diagnosis criteria were: a) normal sensory conduction studies of the ipsolateral ulnar, median and radial nerves; b) bilateral suprascapular nerve latencies with bilateral compound muscle action potential, obtained from the infraspinatus muscle with symmetrical techniques; and c) abnormal neurogenic infraspinatus muscle electromyographic findings, coexisting with normal electromyographical data of the ipsolateral deltoideus and supraspinatus muscles. These 3 cases of suprascapular mononeurpathy were found in 6,080 ENMG exams from our University Hospital. For us this mononeuropathy is rare with a 0.05% occurrence.
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Pulmonary adhesions in dogs are a common sequel after surgical intervention, undermining any interventions. This study aimed to determine in dogs, the efficacy of sodium chloride solution 0.9% with or without dexamethasone in order to prevent adhesions after intercostal thoracotomy. Fifteen dogs were separated into three groups of five animals, A, B and C and underwent thoracotomy in the fifth left intercostal space. Three other dogs were submitted to a previous study. In the dogs of Group A it was performed only a thoracotomy and thoracorraphy; in group B, it was performed a thoracotomy, thoracorraphy and injection into the pleural cavity of isotonic sodium chloride (10ml) and dexamethasone (1mg kg-1). In the dogs of the group C, it was performed the thoracotomy thoracorraphy and injected isotonic sodium chloride (10ml kg-1) into the pleural cavity. After 15 days of thoracotomy, it was performed transdiaphragmatic thoracocospy to determine the presence and score of adhesions between the lung and chest wall. The results demonstrated the presence of adhesions in the majority of group A and reduced or no adhesions in the other groups. For statistical evaluation, it was pplied the chi-square test with significance level of 5% (P≤0.05). The sodium chloride solution 0.9% with or without dexamethasone in the pleural space prevented or reduced lung adhesions after intercostal thoracotomy.
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Pós-graduação em Cirurgia Veterinária - FCAV
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BACKGROUND: The evaluation of hepatic size is a daily question in abdominal ultrasound, especially to determine the presence of hepatomegaly. In the literature, different methods of measurement are described, mostly as a subcostal measured organ diameter in one direction. This method has its limits in patients with obesity, accumulation of abdominal gas or in uncooperative patients (lack of coordinative respiration) so that alternative measurements are necessary. METHODS: In 241 patients hepatic size was first measured in two conventional sections: midclavicular line (MCL) and anterior axillary line (AAL). Additionally, we measured the organs in midaxillary line craniocaudal (MAL) by determination of the cranio-caudal diameter. In 58 patients additional computed tomography was performed due to special diagnostical reasons so that liver size in MCL could be revealed and compared with ultrasonographical values. RESULTS: The mean value in MCL was 10.7 +/- 2.1 cm measured by ultrasound, 11.4 +/- 3.7 cm measured by computed tomography, 14.0 +/- 1.9 cm in AAL and 14.9 +/- 2.0 cm in MAL. In 5% of the cases the liver could not be measured in the conventional subcostal sections due to obesity or masking by gas, but this was possible in MAL. CONCLUSIONS: We revealed a good correlation of liver size in MCL between ultrasound and computed tomography, as well as in the measurement of AAL and MAL diameters. However, even in cases with difficult subcostal approach intercostal diameters allow for an accurate determination of hepatic size.
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OBJECTIVES Pain control after thoracotomy is an important issue that affects the outcome in thoracic surgery. Intercostal nerve preservation (ICNP) has increased interest in the outcomes of conventional thoracotomy. The current study critically evaluates the role of preservation of the intercostal nerve in early and late pain control and its benefit in patients undergoing thoracotomy. METHODS Data obtained prospectively between January 2006 and December 2010 by a study colleague at our division of General Thoracic Surgery were retrospectively analysed. There were 491 patients who underwent thoracotomy. Eighty-one patients were excluded from the study due to incompatible data. Patients were divided into two groups according to the intercostal nerve state: Group I consisted of patients with ICNP and Group II consisted of patients with intercostal nerve sacrifice. RESULTS Group I consisted of 288 patients [206 male (71%), P < 0.001, mean age 66 years]. Group II consisted of 122 patients [79 male (64%), P = 0.001, mean age 66 years]. There was less use of opiate in Group I (P = 0.019). Early mobilization of the patients was significantly higher in Group I (P = 0.031). The rate of pneumonia and re-admission to the intensive care unit was higher in Group II (P = 0.017 and 0.023, respectively). The rate of pain-free patients at discharge was significantly higher in Group I (P = 0.028). A 2-week follow-up after hospital discharge showed parasternal hypoesthesia to be more in Group II (P = 0.034). Significant patient contentment in Group I was noticed (P = 0.014). Chronic post-thoracotomy pain (CPTP) was higher in Group II (P = 0.016). CONCLUSIONS ICNP without harvesting an intercostal muscle flap achieves excellent outcomes in controlling acute post-thoracotomy pain and CPTP. ICNP is an effective, simple method to perform, and it should be considered as standard in performing thoracotomy.
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A hanseníase, uma doença conhecida por suas lesões de pele anestésicas, é a principal causa de neuropatia periférica nos países endêmicos. Os episódios reacionais são classicamente conhecidos por promover piora da função nervosa através das chamadas neurites que variam de quadros exuberantes a assintomáticos. Estas características da neuropatia tornam o diagnóstico precoce excepcionalmente desafiador assim como a necessidade de se intervir para se prevenir lesões permanentes nos nervos. Este estudo clínico, prospectivo, foi realizado selecionando-se pacientes com hanseníase, independente da forma clínica, no Ambulatório Souza Araujo, Fiocruz, Rio de Janeiro, que apresentavam episódios reacionais. O objetivo foi estudar o perfil neurológico clínico, eletroneurofisiológico e por imagem do nervo antes e após o tratamento das reações. Foram avaliados vinte e cinco pacientes levando-se em conta: exame neurológico, avaliação fisioterápica, estudo de condução nervosa, avaliação de espessura e ecogenicidade nervosa pelo método ultrassonográfico, fluxometria por laser Doppler e teste quantitativo da sensibilidade durante e um ano após o tratamento da reação. Estes pacientes foram divididos em três grupos: oito pacientes com neurite aguda, nove pacientes com neurite silenciosa e oito pacientes com reação cutânea sem neurite. Nos pacientes com episódios reacionais, observou-se predomínio do sexo masculino (60%), do grupo multibacilar (80%) e da forma clínica borderline-lepromatosa (36%). A neurite isolada foi o tipo de reação mais frequente, seguida de neurite associada à reação do tipo1, seguida da neurite associada à reação do tipo 2. O nervo motor mais acometido por neurite foi o fibular seguido pelo ulnar, enquanto o nervo sensitivo mais acometido foi o sural. O padrão eletroneuromiográfico característico dos episódios reacionais foi a mononeurite múltipla. A ultrassonografia, a fluxometria por laser Doppler e o teste quantitativo de sensibilidade, associados à clínica e ao estudo da condução nervosa, foram tidos como exames úteis para avaliação inicial e para acompanhar o tratamento dos episódios reacionais. Após o tratamento, foi constatada melhora nos parâmetros referentes à função motora, mas o mesmo não ocorreu para sensibilidade. Com esse estudo, observa-se a necessidade de acompanhamento multidiciplinar com exames especializados para os pacientes com hanseníase a fim de diagnóstico de reação e tratamento precoce evitando sequelas neurológicas.
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Objective: The present investigation has been designed to study the incidence of the rectus stern muscle in German human cadavers dissected in the Kingdom of Saudi Arabia, trying to find a postulation for the development of such muscle when present. Design: Gross dissection of 130 cadavers, of both sexes, was performed throughout a period of 10 years. Setting: Department of Anatomy College of Medicine, King Faisal University, Dammam, Saudi Arabia. Intervention: Investigation of the origin and insertion of the rectus sterni and measurements of its length and width. Results: Two adult cadavers, one of each sex, had shown well-developed bilateral rectus stern muscles. All muscles identified were parasternal in position, being superficial to the medial portion of the pectoralis major muscle. Minor morphological differences were observed among the four muscle masses concerning their length, breadth, origin and insertion. Conclusion: The current study has determined the incidence of the rectus sterni muscle, in German cadavers to be 1.54% per bodies examined compared to 4% in cadavers from Saudis. Such a frequency is compared to that reported in different geographic populations. The rectus sterni muscle is innervated by the anterior cutaneous branches of the intercostal nerves. The description of the rectus sterni muscle and its incidence determined in the present study, might be of a great help for clinicians radiographing or tackling the pectoral region.
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O ducto arterioso persistente (PDA) continua a ser uma das doença congénita cardíaca mais frequente nos cães. Uma cadela com um ano de idade, de raça pequena, não castrada, apresentou-se com história de vómito há três dias. A auscultação torácica revelou um forte murmúrio sistólico. Foi confirmada a presença de um PDA da esquerda para a direita por ecocardiografia transtoracica assim como a presença de regurgitação através da válvula mitral. Após o controlo do sintomas, o encerramento do PDA foi alcançado por toracotomia no quarto espaço intercostal e duplamente ligado com sutura de polipropileno. Após o encerramento, o murmúrio clínico desapareceu, mas um mês depois da cirurgia continuava com regurgitação mitral. O tratamento cirúrgico do PDA demonstrou ser curativo neste caso clínico. No entanto, mantém-se a necessidade da terapia médica adicional devido á insuficiência cardíaca esquerda com Pimobendan e Enalapril.
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Introduction: Although the use of local flaps in conservative breast surgery (CBS) reconstruction is a reliable technique, little information has been available regarding outcome following the use of perforator flaps. The purpose of this study is to analyze the feasibility, surgical planning and outcome following CBS reconstruction with intercostal artery perforator (ICAP) flap. Patients/methods: Thirteen patients underwent CBS reconstructions with an ICAP flap. These flaps were raised from adjacent tissue located on the lateral and thoracic region and based on perforators originating from the costal and muscular segment of the intercostal vessels. The technique was indicated in patients with small/moderate volume breasts. Results: Mean time of follow-up was 32 months. Flap complications were evaluated and information on patient satisfaction were collected. 61.5 percent had tumors located in the lower-outer quadrants and 69.2 percent had tumors measuring 2 cm or less (T1). Complications occurred in 3 patients (23%), including wound dehiscence in 2 patients and fat necrosis in one. All cases were treated by conservative approach with a good result. No flap loss or wound infection were reported. 90 percent were either satisfied or very satisfied with their result. Conclusion: The ICAP flap is a reliable technique for immediate CBS reconstruction. The technique is advantageous because it does not require the use of muscle transfer, with minimum donor site morbidity. Success depends on patient selection, coordinated planning with the oncological surgeon and careful intra-operative management. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Motor cortex stimulation (MCS) has been used to treat patients with neuropathic pain resistant to other therapeutic approaches; however, the mechanisms of pain control by MCS are still not clearly understood. We have demonstrated that MCS increases the nociceptive threshold of naive conscious rats, with opioid participation. In the present study, the effect of transdural MCS on neuropathic pain in rats subjected to chronic constriction injury of the sciatic nerve was investigated. In addition, the pattern of neuronal activation, evaluated by Fos and Zif268 immunolabel, was performed in the spinal cord and brain sites associated with the modulation of persistent pain. MCS reversed the mechanical hyperalgesia and allodynia induced by peripheral neuropathy. After stimulation, Fos immunoreactivity (Fos-IR) decreased in the dorsal horn of the spinal cord and in the ventral posterior lateral and medial nuclei of the thalamus, when compared to animals with neuropathic pain. Furthermore, the MCS increased the Fos-IR in the periaqueductal gray, the anterior cingulate cortex and the central and basolateral amygdaloid nuclei. Zif268 results were similar to those obtained for Fos, although no changes were observed for Zif268 in the anterior cingulate cortex and the central amygdaloid nucleus after MCS. The present findings suggest that MCS reverts neuropathic pain phenomena in rats, mimicking the effect observed in humans, through activation of the limbic and descending pain inhibitory systems. Further investigation of the mechanisms involved in this effect may contribute to the improvement of the clinical treatment of persistent pain. (c) 2010 European Federation of International Association for the Study of Pain Chapters. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Introdução: A dor é um importante fator de incremento da morbidade e mortalidade em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos que incluem toracotomias. Diversos fatores contribuem para que esses pacientes apresentem um alto grau de dor no pós-operatório, entre os quais a secção da pele, músculos e pleura, retração dos músculos e ligamentos pelo afastador de Finochietto, irritação da pleura e nervos intercostais pelos drenos tubulares torácicos e fraturas ocasionais dos arcos costais. O aumento das taxas de morbidade e mortalidade é dado principalmente à respiração superficial decorrente da pouca mobilidade da parede torácica e conseqüente à dor e pela perda da efetividade do principal mecanismo de eliminação de secreções da árvore traqueobrônquica (tosse), resultando em atelectasias, inadequado gradiente ventilação / perfusão, hipoxemia e pneumonia. Uma vez caracterizada a necessidade de atenuação da dor como fator primordial na melhora dos índices de morbidade e mortalidade no período pós-operatório de cirurgia torácica, torna-se imperiosa uma análise das terapêuticas disponíveis na atualidade para tanto. Objetivos: Avaliar a utilização de três diferentes métodos de analgesia: 1. bloqueio peridural com morfina (BPM); 2. morfina parenteral (MP); e 3. bloqueio intercostal extrapleural contínuo com lidocaína” (BIC), em pacientes submetidos a procedimentos que incluíram toracotomias em sua execução, além de analisar o custo financeiro desses métodos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado, no qual foram analisados 79 pacientes, submetidos a toracotomias, subdivididos de forma aleatória em três grupos, de acordo com a modalidade terapêutica instituída: 25 pacientes no grupo BIC, 29 pacientes no grupo BPM e 25 pacientes no grupo MP. Cada paciente foi observado e analisado por profissionais de enfermagem previamente treinados. As variáveis analisadas foram a dor e a sedação. (quantificadas através de escores e analisadas através do método de Kruskal-Wallis com correção pelo teste de Dunn), além do custo financeiro de cada método e da necessidade de administração de opióides adicionais. Resultados: As variáveis dor e sedação foram obtidas através das seguintes medianas, respectivamente: grupos BIC (2,5 e 0); BPM (4 e 0) e MP (3,5 e 0). O custo financeiro foi de US$ 78,69 para o grupo BIC; US$ 28,61 para o grupo BPM e US$ 11,98 para o grupo MP. A necessidade adicional de opióide foi de 4,2 mg/dia para o grupo BIC; 5,7 mg/dia para o grupo BPM e 10,7 mg/dia para o grupo MP. Conclusões: A intensidade da dor foi significativamente menor no grupo BIC, quando comparado ao grupo MP. Não foram identificadas diferenças significativas de intensidade da dor quando comparados os grupos BIC versus BPM e BPM versus MP. A intensidade de sedação foi significativamente maior no grupo MP quando comparado aos grupos BIC e BPM. Não foram evidenciadas diferenças significativas quanto à sedação entre os grupos BIC e BPM. O custo financeiro do grupo MP foi sensivelmente menor quando comparado aos grupos BIC e BPM. A necessidade adicional de morfina foi significativamente maior no grupo MP, quando comparados aos grupos BIC e BPM.
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Objetivo: Avaliar a eficácia da fisioterapia respiratória como tratamento adjuvante em pacientes pediátricos com pneumonia adquirida na comunidade. Delineamento: Ensaio clínico randomizado Local do estudo: Hospital da Criança Santo Antônio – Complexo Hospitalar Santa Casa, Porto Alegre, Brasil. Participantes e métodos: Foram arroladas crianças com idade entre 1 e 12 anos, com diagnóstico clínico e radiológico confirmado de pneumonia, hospitalizadas no período de setembro de 2001 a setembro de 2002. Os pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram randomizados para receber fisioterapia respiratória três vezes ao dia (grupo intervenção) ou para receber, uma vez ao dia, orientações para respirar profundamente, expectorar a secreção e manter preferencialmente o decúbito lateral (grupo controle). As variáveis analisadas na linha de base, no primeiro e no segundo períodos de seguimento e no dia da alta hospitalar foram: escore de gravidade (composto pela freqüência respiratória anormal para a idade, tiragem supra-esternal, intercostal, e subcostal, febre, saturação de oxigênio da hemoglobina e raio-x de tórax), duração da hospitalização, freqüência respiratória, temperatura e saturação do oxigênio. Resultados: Setenta e dois pacientes foram randomizados para os grupos intervenção ou controle. Destes, sete foram retirados devido a complicações como atelectasia ou drenagem pleural. Dentre os 65 pacientes estudados no primeiro seguimento (terceiro dia), a febre foi mais prevalente no grupo intervenção (34,4%) do que no grupo controle (12,5%), bem como o escore de gravidade 9,63 ± 1,62 e 8,71 ± 0,86 pontos, respectivamente. No segundo seguimento, entre o quarto e sexto dia, a diferença entre os grupos teve tendência à significância apenas para febre, 31,6% no grupo intervenção e 6,7% no grupo controle (P= 0,07). A duração média da hospitalização foi de 7,41 ± 6,58 dias para o grupo intervenção e 4,52 ± 2,21 dias para o controle. Conclusão: Neste ensaio clínico, a fisioterapia prolongou a hospitalização e a duração da febre nos pacientes pediátricos com pneumonia adquirida na comunidade. Nestes pacientes, a fisioterapia é prejudicial e não deveria ser prescrita até que evidências de benefício estejam disponíveis.