6 resultados para histolysis
Resumo:
The salivary glands of Drosophila saltans ( saltans group, saltans subgroup) analyzed in an advanced stage of programmed cell death showed the appearance of a single, round, nucleolar corpuscle inside the highly altered nucleus of every gland cell, at a time during which the integrity of the original nucleolus was already lost and the original nucleolar material apparently disappeared. In the same nuclei, which already had also lost the characteristic chromosome structure, some delicate chromosome threads were maintained. In many cells, the new nucleolar corpuscle and these chromosome threads are associated. These findings are novel. However, the hypothesis put forward concerning their meaning remains dependent on other studies.
Resumo:
A esquistossomose acomete 207 milhões de pessoas, com mais de 200 mil mortes anuais. Seu principal agente etiológico é o helminto Schistosoma e o principal modelo experimental, o camundongo. Linhagens de camundongos selecionadas geneticamente para susceptibilidade (TS) e resistência (TR) a tolerância imunológica constituem bons modelos para o estudo da resposta imunológica específica e inespecífica nas infecções. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a infecção experimental por S. mansoni nestes camundongos, evidenciando a imunopatologia por diversos parâmetros na fase aguda da infecção. TR e TS não diferiram quanto a penetração de cercárias, recuperação de vermes adultos, fecundidade/produtividade de ovos das fêmeas de S. mansoni, mas predominaram ovos mortos em TS. Quanto maior o número de casais, maior a probabilidade de troca de casais e regressão sexual da fêmea, além de pequena redução da produtividade de ovos. Análise ultraestrutural dos parasitos machos recuperados de TS apresentaram tubérculos edemaciados, espinhos encurtados e em menor densidade que os parasitos dos TR. O tegumento dos parasitos recuperados de TS apresentou-se desorganizado, intensamente vacuolizado e com tendência a se desprender da superfície e espinhos internalizados e células vitelínicas desorganizadas. TS desenvolveram granulomas hepáticos grandes, com fibras radiais e predomínio do estágio exsudativo-produtivo com características de fase produtiva (EP/P), enquanto camundongos TR desenvolveram granulomas menores, com fibras concêntricas e predomínio de granulomas exsudativo-produtivos. TS desenvolveu hepatomegalia mais acentuada na fase aguda da infecção e exacerbada esplenomegalia na fase crônica. A aspartato aminotransferase mais elevada nos TR foi coerente com a acentuada histólise nos granulomas iniciais dos TR. É possível que a histólise menor em TS tenha contribuído para sua intensa hepatomegalia na fase aguda. Leucócitos totais séricos aumentaram em TS, nas fases aguda e crônica, mas não em TR. TS apresentaram anemia durante a fase crônica da infecção, possivelmente devido ao desvio na hematopoiese medular para a produção de leucócitos ou apoptose das hemácias. A mieloperoxidase neutrofílica hepática e no íleo foi maior em TS e a peroxidase de eosinófilos foi mais elevada no íleo do TS. Ambas as linhagens produziram IFN-γ, mas os níveis funcionais de IFN-γ foram diferentes nas duas linhagens em cultura de células. É possível que a imunopatologia hepática grave na linhagem TS possa estar relacionada aos altos títulos IFN-γ. TS produziu IL-10 em maior quantidade, entretanto esta citocina não foi capaz de regular o crescimento exacerbado dos granulomas hepáticos. Altos títulos de IL-4 na linhagem TS também são coerentes com a exacerbação dos granulomas, pois, como a IL-13, a IL-4 induz síntese de colágeno e está relacionada ao desenvolvimento da fibrose no granuloma esquistossomótico. Observamos redução do percentual relativo de células T CD4+ hepáticas de animais infectados em ambas as linhagens e redução percentual nas subpopulações de linfócitos B na medula óssea (precursores, linfócitos B imaturos, maduros e plasmócitos) mais acentuada em TS que em TR, possivelmente devido a extensa mobilização de B imaturos induzida pela inflamação ou desvio da hematopoiese para síntese de granulócitos em TS. Quantitativamente, TR não alterou suas subpopulações de linfócitos B. TS e TR são bons modelos para estudo da resposta imunológica na infecção esquistossomótica experimental. Novos estudos são necessários para confirmar nossas propostas e compreender os mecanismos envolvidos na diferença da resposta imunológica dessas linhagens na relação schistosoma-hospedeiro.
Resumo:
Foram pesquisadas variações no padrão eletroforético das proteínas e da atividade da fosfatase ácida contidas em extratos do intestino médio de Apis mellifera L. durante o último estágio larval e pupação com a finalidade de estabelecer um paralelo entre os resultados e os eventos da metamorfose. Verificou-se maior variedade de bandas protéicas durante o estágio de pré-pupa e menor na pupa de olho marrom. A atividade da fosfatase ácida foi maior durante o último estágio larval e menor na pupa de olho branco. A maior variedade de bandas protéicas na pré-pupa coincide com a histólise do epitélio larval e reconstituição do epitélio pupal, enquanto a menor variabilidade na pupa de olho marrom coincide com o fim da diferenciação do intestino médio. A maior atividade fosfatásica no último estágio larval pode ocorrer em razão da sua função na histólise do epitélio.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Programmed cell death (PCD) in insect metamorphosis assumes a great diversity of morphology and controlling processes that are still not well understood. With the objective of obtaining information about the PCD process, salivary glands of Drosophila arizonae and D. mulleri were studied during larval-pupal development. From the results, it can be concluded that the type of the PCD that occurs in these organs is morphologically typical of apoptosis (formation of apoptotic nuclei, followed by fragmentation into apoptotic bodies). Histolysis happens in both species, between 22 and 23 h after pupation. There were no significant differences between the species studied. Apoptosis does not occur simultaneously in all cells. Cytoplasmic acid phosphatase activity gradually increases during development, suggesting the existence of acid phosphatases that are only expressed during the apoptotic stage. Twenty hours after pupation, salivary glands already show biochemical alterations relative to nuclear permeability such as acidification, possibly due to the fusion of lysosomes with the nucleus a few hours before apoptosis. Autophagy seems to act together with apoptosis and has a secondary role in cell death. ©FUNPEC-RP.
Resumo:
Drosophila arginine methyl-transferase 4 (DART4) belongs to the type I class of arginine methyltransferases. It catalyzes the methylation of arginine residues to monomethylarginines and asymmetrical dimethylarginines. The DART4 sequence is highly similar to mammalian PRMT4/CARM1, and DART4 substrate specificity has been conserved, too. Recently it was suggested that DART4/Carmer functions in ecdysone receptor mediated apoptosis of the polytene larval salivary glands and an apparent up-regulation of DART4/Carmer mRNA levels before tissue histolysis was reported. Here we show that in Drosophila larvae, DART4 is mainly expressed in the imaginal disks and in larval brains, and to a much lesser degree in the polytene larval tissue such as salivary glands. In glands, DART4 protein is present in the cytoplasm and the nucleus. The nuclear signal emanates from the extrachromosomal domain and gets progressively restricted to the region of the nuclear lamina upon pupariation. Surprisingly, DART4 levels do not increase in salivary glands during pupariation, and overexpression of DART4 does not cause precautious cell death in the glands. Furthermore, over- and misexpression of DART4 under the control of the alpha tubulin promoter do not lead to any major problem in the life of a fly. This suggests that DART4 activity is regulated at the posttranslational level and/or that it acts as a true cofactor in vivo. We present evidence that nuclear localization of DART4 may contribute to its function because DART4 accumulation changes from a distribution with a strong cytoplasmic component during the transcriptional quiescence of the young embryo to a predominantly nuclear one at the onset of zygotic transcription.