822 resultados para formação inicial


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Esta dissertao um estudo de natureza tericoconceitual que se debrua sobre a construo do conceito de professor pesquisador. Seu objetivo definir a pesquisa na prtica docente nas sries iniciais do ensino fundamental e caracterizar essa pesquisa como processo de busca do sujeito real. Por sujeito real, nesse estudo, entendese um sujeito que possui modos de ser, pensar e agir fora dos parmetros hegemnicos impostos pela cultura cientfica moderna. Estes parmetros delinearam um tipo ideal de sujeito de conhecimento caracterizado como ahistrico e atemporal que se impe nas prticas escolares resultando no fracasso escolar relacionado, sobretudo, ao custo de alfabetizao que os sujeitos reais apresentam. Com este trabalho busca-se definir a pesquisa docente e contribuir para a elaborao de um conceito que leve em conta os sujeitos reais para os quais so aplicados os processos de ensino-aprendizagem. Este conceito visa a informar s prticas de formação de professores sobre a necessidade de formar um professor pesquisador. Este professor, precisa ser aquele que procura enxergar seu aluno e, ento, elabora formas de atuaes para ele. Para o cumprimento do objetivo acima expresso, problematiza-se a relao entre a produo cientfica do conhecimento e a pesquisa; define-se o sujeito real em oposio ao sujeito ideal; analisa-se o tipo de conhecimento que se produz na formação do professor para a sala de aula dos anos iniciais do ensino fundamental; discute-se o que se entende por pesquisa docente nas reas acadmicas e do conhecimento cientfico; confronta-se o conhecimento que se produz na formação do professor noo de aluno e as demandas do ensino pblico. Esta dissertao foi desenvolvida considerando a urgncia de se pensar a formação e a atuao do professor em contextos de educao inclusiva. Com os resultados desse trabalho, espera-se contribuir, tambm, para tornar mais frgeis os processos de excluso e banimento social na busca por garantir o direito educao, que um direito que muitos ainda no tm.

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CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM: REPRESENTAES SOCIAIS CONSTRUDAS POR ESTUDANTES DE FORMAO INICIAL Fonseca, A.; Lopes, M. J.; Sebastio, L., & Magalhes, D. (2013). Conhecimento em enfermagem: representaes sociais construdas por estudantes de formação inicial. In Mendes, F; Gemito, L; Cruz, D., & Lopes, M. (org). Enfermagem Contempornea. Dez Temas, Dez Debates. (pp 30-43), N 1. Coleo E-books. Oficinas Temticas. ISBN:978-989-20-4162-9. Palavras chave: enfermagem; conhecimento; representaes sociais; formação inicial. A aquisio e a construo pessoal do conhecimento em enfermagem resultam de processos complexos de compreenso das situaes, nas quais, experincia e saber so estruturados e alvo de reflexo. O conhecimento em enfermagem que o estudante constri ao longo do tempo, consciente da sua responsabilidade pela prpria aprendizagem e num processo contnuo de desenvolvimento, h de possibilitar-lhe o desempenho profissional, pois ser mobilizvel, nas diversas situaes, para dar resposta s necessidades de cuidados de enfermagem. A forma como os estudantes se apropriam dos saberes, como se relacionam com eles e como constroem o seu conhecimento em enfermagem est vinculada representao que tm deste, uma vez que a constatao da realidade presente nas representaes sociais alicera-se solidamente no indivduo que a possui e baliza o modo como ele se relaciona com o objeto de representao (Moscovici,1976, 2010; Jodelet, 2001; Abric, 1994). Partindo da questo quais as representaes sociais do conhecimento em enfermagem, elaboradas por estudantes de enfermagem em diferentes etapas da sua formação inicial?, e tendo como referencial terico-metodolgico a Teoria das Representaes Sociais proposta por Moscovici (1961), procurou-se: Identificar as representaes sociais de conhecimento em enfermagem, na perspetiva dos estudantes de enfermagem; Analisar a estrutura das representaes sociais de conhecimento em enfermagem, elaboradas por estudantes de enfermagem. Realizou-se um estudo exploratrio, no qual, a partir do total de estudantes da Escola Superior de Enfermagem de S. Joo de Deus da Universidade de vora, se selecionaram dois grupos: - Grupo A, composto por 33 estudantes do 1 semestre do 1 ano, recm-admitidos na escola e ainda sem participao em atividades no mbito da sua formação, obviando assim qualquer contaminao das construes previamente elaboradas; - Grupo B , constitudo por 39 estudantes do 2 semestre do 4 ano, no ltimo dia da sua formação. Os dados foram recolhidos atravs de um questionrio, previamente testado, que inclua questes para caraterizao sociodemogrfica e um estmulo indutor conhecimento em enfermagem -, para que os sujeitos, atravs da tcnica de associao livre de palavras, evocassem as cinco palavras ou expresses que, por ordem decrescente de importncia, associavam a este estmulo . Os dados foram categorizados recorrendo ao Microsoft Office Word e processados no software Evoc que forneceu estrutura das representaes sociais. Cumpriram-se os procedimentos tico-legais, em conformidade com o preconizado pela Comisso de tica da rea da Sade e Bem-Estar da Universidade de vora. Apresentao dos resultados Dos 33 estudantes do 1 ano (Grupo A), 5 eram do sexo masculino e 28 do sexo feminino, com mdia de idade de 19,5 anos. Dos 39 estudantes do 4 ano (Grupo B), 5 eram do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com mdia de idade de 23,59 anos. Relativamente ao ncleo central da estrutura das representaes sociais do objeto em estudo, constata-se que os estudantes do 1 ano, ao estmulo conhecimento em enfermagem, associaram os elementos ajudar; empenho; competncia; prtica; desenvolvimento; investigao e pessoas. Os estudantes do 4 ano vincularam conhecimento em enfermagem aos elementos sabedoria; cuidados de qualidade; cuidar e responsabilidade. No que concerne segunda periferia, verifica-se que os estudantes do 1 ano associaram ao estmulo conhecimento em enfermagem os elementos processos de diagnstico; trabalho; disponibilidade para com os outros e responsabilidade, enquanto que os estudantes do 4 ano associaram prtica e reflexo. A produo das representaes, em ambos os grupos, divide-se entre elementos que, embora no revelem consensos, se podem integrar nas dimenses cientfica e clnica. De salientar que, na estrutura das representaes sociais, se encontra, no Grupo B, a dimenso reflexiva identificada no elemento reflexo. Consideraes finais Do estudo realizado, reala-se que no h consenso nos elementos da estrutura das representaes sociais do conhecimento em enfermagem na perspetiva dos dois grupos de estudantes de formação inicial em enfermagem - estudantes recm-admitidos e estudantes finalistas -. Sendo diferentes os elementos do ncleo central das estruturas das representaes dos dois grupos, como o caso, consideram-se diferentes as representaes sociais do objeto em estudo construdas por aqueles (S, 1998). Tal fato, poder ser atribudo natureza das experincias pessoais e acadmicas obrigatoriamente diferentes dos estudantes a iniciar a sua formação face aos estudantes a terminar o seu percurso acadmico. Todavia, os diferentes elementos encontrados assumem caratersticas semelhantes que permitem, como anteriormente se afirmou, o seu agrupamento nas dimenses cientfica e clnica. Acresce, no grupo de estudantes finalistas e encontrada na segunda periferia, a dimenso reflexiva que poder ser reveladora da importncia atribuda reflexo como estratgia para estabelecer novas formas de desenvolvimento do conhecimento, capacidade potencialmente desenvolvida nas experincias ocorridas durantes a formação. Face estrutura das representaes sociais do objeto em estudo que se aprendeu, pode-se dizer que os estudantes do 1 ano consideram a investigao promotora do desenvolvimento do conhecimento em enfermagem, indispensvel para ajudar as pessoas no contexto de uma prtica exercida com competncia e empenho. Para os estudantes do 4 ano, cuidados de qualidade so indispensveis no processo de cuidar e exigem sabedoria e responsabilidade.

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A universalizao do ensino de base de seis anos, em Cabo Verde, legitimada a partir da adopo da Lei de Bases do Sistema Educativo de 1990 veio acentuar o desequilbrio j existente entre as necessidades do sistema e o nmero de docentes qualificados. Os modelos tradicionais, presenciais, adoptados mostram-se incapazes de uma resposta eficaz seja porque a disperso territorial e populacional dificultam o acesso aos centros de formação, seja porque o ensino convencional est desfasado das realidades social, tecnolgica e geogrfica de Cabo Verde e das exigncias do mundo actual em que as novas tecnologias de informação e comunicao obrigam a uma mudana do paradigma na formação em geral. A abrangncia do tema e o seu carcter multidisciplinar levou-nos a seleccionar um tema especfico - a mediao pedaggica, em contextos de profissionalizao distncia, de professores da ilha de Santiago/Cabo Verde - que nunca foi objecto de investigao sistematizada. Utilizamos a tcnica de inqurito por questionrio dirigido a um universo de 138 formandos e 15 formadores de uma Escola de formação de professores na cidade da Praia, com o objectivo de identificar os factores que condicionam a aprendizagem dos formandos e de analisar as representaes dos respondentes relativamente ao modelo, suportes e meios de comunicao a distncia. clara a preferncia por um modelo misto de aprendizagem blended learning. Baseados nos resultados obtidos, foram definidos as linhas estruturantes e os princpios orientadores que devem subjazer elaborao de um programa de formação profissional de professores em bLearning, susceptvel de implementao em Cabo Verde. validada a tese de que o conhecimento das caractersticas, necessidades e expectativas do formando incontornvel para a identificao do modelo adequado ao perfil do formando. So referidas algumas implicaes que podero trazer contributos relevantes para a dinamizao da discusso sobre as novas abordagens de formação e procura de soluo para a problemtica de formação de professores, em Cabo Verde. O presente trabalho ambiciona ser um contributo para o debate sobre a formação de professores com recurso a mecanismos de formação distncia, alternativa pedaggica adequada especificidade do arquiplago.

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Contributos de diferentes reas disciplinares tm vindo a questionar as imagens que construmos histrica e socialmente de criana e infncia, no sendo a educao de infncia alheia a essa construo. A imagem da criana competente, reafirmada e fortalecida na sua dimenso social, desafia as pedagogias da infncia a constiturem-se com a participao das prprias crianas. Este desafio questiona o conhecimento, as crenas dos profissionais, o modo de se pensarem enquanto educadores de infncia e, sobretudo, exige uma atitude investigativa que sustente uma prtica inclusiva de crianas e infncias diferentes. Este trabalho partiu da possibilidade do educador-investigador-com crianas para o desenvolvimento de uma experincia na formação inicial de educadores de infncia. Assumindo um referencial possvel para o desenvolvimento de pedagogias participadas pelas crianas, inspirado em diferentes abordagens de investigao com crianas, foi lanado aos alunos no estgio pedaggico supervisionado e aos seus educadores cooperantes um desafio de investigao-aco-formação. Tendo como referncia em investigao o paradigma do pensamento do professor constituiu-se um corpus de anlise de abordagem qualitativa a partir de um inqurito para identificao de concepes prvias dos alunos, da documentao do processo de investigao-aco-formação presente nos porteflios dos alunos e da avaliao do projecto pelos participantes (alunos e educadoras cooperantes) com base numa entrevista. A partir do processo analtico e da sua interpretao discutem-se potencialidades e limitaes quanto possibilidade do educador-investigador-com-crianas.

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Este trabalho pe em evidncia o valor formativo da prtica profissional supervisionada e da escrita reflexiva com feedback co-construtivo sobre a praxis enquanto eixos estruturantes da construo de competncias profissionais na formação inicial de professores do 1. ciclo do ensino bsico. Integrada no paradigma da complexidade e assumindo, do ponto de vista terico-epistemolgico, o dilogo entre o paradigma construtivista da complexidade (Lerbet 1986, 2004; Morin, 1994, s.d.; Le Moigne, 2002, 2003a), o paradigma da complexificao e da epistemologia da escuta/controvrsia (Correia, 2001), o experiencialismo crtico (Alarco, 2001b) e o construtivismo/socioconstrutivismo (Piaget, 1975; Perret-Clermont, 1978; Morgado, 1988), a investigao que desenvolvemos teve como objectivo central saber como e em que condies, num contexto de formação reflexiva (Schn, 1983, 1992; Zeichner, 1993; Alarco, 1996b, 2001c; Marcelo, 1999; S-Chaves, 2002; Alarco e Tavares, 2003; Perrenoud, 2004) e, simultaneamente, de investigao (Moreira e Alarco, 1997; Elliot, 1997; Alarco, 2001a, 2001b; Moreira, 2001; Esteves, 2002; Estrela, 2003), se opera a construo da profissionalidade e da identidade social docente (Perrenoud, 1995, 2001b; Le Boterf, 1999; DeSeCo, 2002), ou seja, compreender a forma como se estabelecem e evoluem as dimenses que caracterizam o conhecimento profissional e os factores (activadores e inibidores) de desenvolvimento nele envolvidos. Para atingir este objectivo, propusemo-nos desenhar e realizar uma investigao centrada numa metodologia de formação investigao-aco (Bataille, 1981; Pourtois, 1981; Morin, 1985; Moreira, 2001), de orientao reflexiva, focada no desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos do 4. ano do curso de formação de professores do 1. CEB, da Escola Superior de Educao de Coimbra. Adoptou-se, por isso, uma dupla modelizao para a investigao: o estudo de caso (para a investigao) e a investigao-aco (para a formação). O plo tcnico da investigao (Bruyne, Herman e Schoutheete, 1991) configurou, assim, como modo de investigao, o estudo de caso (multicaso) e as entrevistas, os interrogatrios clnicos (realizados no mbito da ps-observao da componente de formação Estgio), a escrita regular de narrativas autobiogrficas centrada nas trajectrias de formação (de processo e de sntese), a observao de aulas, entre outros, como instrumentos de recolha de dados que pareceram adequados metodologia essencialmente qualitativa que elegemos. Os mesmos instrumentos, articulada e conjuntamente com outros adoptados no mbito do desenvolvimento da unidade curricular Observao e Interveno Educativa IV - Seminrio de Anlise e Reflexo Prticas, assumiram tambm funes formativas, ou seja, constituram, pela anlise dos dados que possibilitaram, ferramentas importantes de auto, hetero e co-formação e, concomitantemente, de investigao. A triangulao dos dados provenientes destas mltiplas fontes de informação assegurou o contraditrio na gesto dos dados garantindo, deste modo, a validade das concluses da investigao. Os dados da observao/superviso das prticas pedaggicas e respectiva anlise permitiu-nos: 1) identificar o estabelecimento e a evoluo de configuraes de relao entre a aprendizagem de competncias bsicas para o desempenho docente no 1. CEB e certos aspectos explcitos do contexto de formação inicial tais como a iniciao prtica profissional supervisionada e a escrita reflexiva com feedback co-construtivo; 2) perspectivar, no contexto da iniciao prtica profissional supervisionada, a existncia de um espao de interveno comum co-concebido, co-planificado, co-desenvolvido e coavaliado pelas instituies formadora e cooperantes em torno de um projecto de formação onde o dilogo prtica-teoria-prtica emerge como central na construo da complexa rede de competncias profissionais que hoje se reclamam na formação inicial de professores; 3) conceber o professor como um profissional crtico-reflexivo e a reflexo e a investigao partilhada como dispositivos centrais de auto-avaliao e auto-regulao do desempenho profissional e do desenvolvimento ao longo da vida; 4) percepcionar a formação inicial do professor de 1. CEB como o incio do processo de vinculao/socializao profisso. Estas concluses podem, a nosso ver, contribuir, no quadro de uma colaborao interinstitucional co-formadora, que do ponto de vista das polticas de formação de professores se impe redefinir, para o reconhecimento e valorizao da importncia dos contextos de prtica supervisionada e da escrita autobiogrfica com feedback co-construtivo no desenvolvimento profissional e identitrio na formação inicial de educadores/professores e, simultaneamente, sustentar, ancorada numa nova tica de investigao, a teoria da formação na perspectiva da epistemologia do sujeito aprendente.

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ENQUADRAMENTO: A prestao de cuidados de sade coloca osenfermeiros face a situaes complexas, exigindo a mobilizao de umconjunto de saberes prpriosque lhes permita responder de modo criativo e adequado diversidade e singularidade dos problemas com que se deparam.Com o ensino clnico pretende-se assegurar a aquisio/construo de conhecimentos, aptides e atitudes necessrias s intervenes autnomas e interdependentes do exerccio profissional de enfermagem. Para isso o valor da reflexo na e sobre a acocomo elemento facilitador da aprendizagem do estudante em contextos clnicos tem sido demonstrado sabendo-se quequando a reflexo intencionalmente realizada conduz construo do saber e sendo terica e metodologicamente enquadrada permite a emancipaoprofissional, o aprender a aprender e a conscincia da tomada de deciso. Desconhecem-se, contudo, as potencialidades da reflexo sistemtica e continuada em ensino clnico na aprendizagem e desenvolvimento dosestudantes de enfermagem OBJECTIVO: Analisar criticamente as potencialidades da construo denarrativas reflexivas e metareflexes no processo de aprendizagem edesenvolvimento do estudante de enfermagem, em contexto de ensino clnicode enfermagem, potencialidades encaradas enquanto fora catalisadora epromotora de construo de saberes experienciais e de aquisio edesenvolvimento de competncias pessoais e profissionais por partedos estudantes de enfermagem em ensino clnico METODO: Realizmos um estudo de caso com abordagem qualitativa com recurso investigao narrativa e fenomenogrfica. Ao longo de um anolectivo foi implementado um programa educacional em ensino clnico promotor de processos reflexivos. 189 Estudantes realizaram narrativas reflexivas sobreas suas prticas de cuidados de modo sistemtico e continuado, dos quaisrecolhemos 50 narrativas reflexivas e 10 metareflexes de dez estudantesseleccionados aleatoriamente. Aquela informação foi submetida a anlisequalitativa, com critrios dehermenutica interpretativa, com recurso ao programa NUD*IST QSR N6. Os resultadosdas narrativas foram submetidos a matrizes de interseco no sentido de identificar elementos devariabilidade entre estudantes, contexto e continuidade na construo narrativa. RESULTADOSe DISCUSSO: Seis temas emergiram da anlise dasnarrativas: i) Situaes significativas de cuidados; ii) Modos de Interacoafectiva, cognitiva e comportamental com as situaes significativas; iii) Modos de resposta activados; iv) Aquisio e construo de conhecimento; v)Aquisio e desenvolvimento de competncias; e vi) Concepes acerca doprocesso reflexivo. Nas metareflexes foram identificadas as percepes dos estudantes sobre os processos reflexivos realizados que convergem com osresultados emergentes da anlise das narrativas. O cruzamento dos resultadoscom referenciais tericos permite afirmar que a aprendizagem edesenvolvimento dos estudantes se expressana confluncia da aprendizagem significativa, potenciada por factores de mediao e construda na transio ecolgica pela reflexividade. RELEVNCIA PARA A DIDCTICA DA ENFERMAGEM: A utilizao deenquadramentos para a reflexo usados de modo sistemtico e continuado nos ensinos clnicos acompanhados de metareflexes finais tm expressopositiva no processo de aprendizagem e desenvolvimento pessoal eprofissional do estudante de enfermagem, pelo que se recomenda a suaimplementao no processo na aprendizagem clnica dos estudantes.

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A prestao de cuidados de sade coloca os novos enfermeiros face a situaes complexas que exigem a mobilizao de um conjunto de saberes prprios a fim de poderem responder de modo eficaz diversidade, imprevisibilidade e singularidade de cada situao da prtica clnica. Os ensinos clnicos so momentos determinantes na formação dos enfermeiros, pois so simultaneamente momentos de transformação de saberes, de aquisio da profissionalidade e de desenvolvimento de perfis de competncias. Estas trs dimenses fomentam a consciencializao do estudante para assumir novos papis, atravs do confronto com situaes concretas de sade e de doena. tambm neste confronto com as situaes reais que surgem conflitos que envolvem valores, atitudes e emoes. Trata-se de momentos difceis, geradores de stress, mas de importncia fundamental para o desenvolvimento do processo de pensamento e construo do juzo tico. Analisar o processo global de construo do pensamento tico como sistema de desenvolvimento humano nos estudantes de enfermagem, contribuindo para a construo de saberes dirigidos para as estratgias que podero influenciar a aprendizagem da tica no contexto da formação inicial dos enfermeiros, foi a nossa principal preocupao. Realizamos um estudo etnogrfico, tipo estudo de caso, inserido numa metodologia multimtodo (quantitativa e qualitativa), na Escola Superior de Enfermagem do Porto. A investigao decorreu em trs tempos distintos. Num primeiro momento, foi identificada a orientao moral dos estudantes atravs da aplicao de um questionrio (EPQ); num segundo tempo, foi efectuada uma observao participante no sentido de identificar as formas de pensamento dos estudantes e os factores que as influenciaram ou dificultaram; num terceiro momento, foram realizadas entrevistas de forma a clarificar e aprofundar as informaes recolhidas. No tratamento da informação emergiram seis dimenses de anlise (contexto da prtica, trajectrias da aprendizagem, influncia dos modelos da prtica, dinmicas de tutoria - superviso - e desafios de ordem tica) que nos permitiram compreender a natureza das situaes ticas e os padres de resposta dos estudantes face a essas situaes, a influncia do ensino da tica e tambm os factores influenciadores das formas de pensamento tico. A anlise dos resultados revelou que, ao longo do curso de enfermagem, os estudantes desenvolvem o seu pensamento tico numa interaco recproca de si prprios como pessoas activas (estudante) e o ambiente (contexto), onde se encontram em permanente crescimento (desenvolvimento humano), sendo que o ambiente se encontra tambm em constante transformação. Isto ocorre num movimento crescente, que se inicia com o aprender a pensar atravs do conhecimento acumulado (saber terico) que lhes permite desenvolver uma actuao atravs do aprender fazendo (saber prtico) de modo a atingirem com sucesso a transio para o mundo do trabalho. Tal como qualquer outro processo, o desenvolvimento do pensamento acontece em paralelo com a construo da aprendizagem, segundo etapas ou fases, que caracterizamos como: maturao, consolidao e autonomizao. Ao longo do trabalho foram identificados aspectos fundamentais que carecem de reflexo e mudana nos contextos da formação inicial dos enfermeiros, cuja influncia preponderante no desenvolvimento do pensamento tico, dos quais salientamos: a nvel da formação (contextos de ensino, processos supervisivos e formação de supervisores) e a nvel do currculo (Plano de Estudos).

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Actualmente, a formação inicial de professores do 1 ciclo tem-se centrado na flexibilidade dos processos de trabalho, nas vertentes cientfica e tcnica e no desenvolvimento de competncias (Comisso Europeia, 2001), colocando-se ainda, no entanto, a tnica no conhecimento cientfico. O professor deve ser capaz de se adaptar aos diferentes contextos e funes a desempenhar e de resolver situaes de grande imprevisibilidade e de grande indefinio. Ser que a formação inicial de professores os prepara para um futuro prximo? Que futuro? Tentarmos descrever o futuro, a partir do agora, significa que o que fizermos hoje ser criticamente importante, porque no futuro a formação inicial de professores ser construda a partir do conhecimento bsico, das ideias abstractas e das descobertas cientificas que fizermos hoje. A base do modo como hoje, no sculo XXI, se formam professores est no que foi descoberto e legado nos anos 60, 70, 80, 90 do sculo XX. Que fazemos hoje, agora mesmo, para contribuir para esse legado? Estamos convictos que muito de nada ou muito de pouco. O que alterar? H quem pense que os professores do 1 ciclo no so analticos. Talvez intuitivos, mas analticos no. Ao aceitarmos esta dicotomia estamos a atrapalhar o futuro. No somos apenas analticos. No somos apenas intuitivos. Na prtica quotidiana, nas salas de aula, no usamos apenas as ferramentas dirias, usamos tambm a intuio e a anlise. Uma anlise baseada na teoria, enquanto manifestao do nosso esforo de expressar e partilhar, ou entender a nossa experincia, para influenciar o que nos externo. Como ensina a formação inicial os futuros professores a trabalhar com os outros, para os outros? Todos temos um passado, um presente e um futuro em que nos formamos e que partilhamos uns com os outros, seja pela prtica, seja pela teoria. Conceitos tericos e prticos, como identidade, profisso, socializao profissional, prticas pedaggicas, formação inicial, instituio de formação, superviso, relaes pessoais e institucionais, representaes sociais so conceitos construdos individual e socialmente, sempre em relao com os outros. Que percepo tm os professores cooperantes, detentores de uma turma de crianas do 1 ciclo, que emprestam aos futuros professores para desenvolverem a prtica pedaggica da sua formação inicial, desta formação dada na instituio de formação? Foi o que pretendemos indagar com o presente trabalho. Do ponto de vista metodolgico, o estudo foi desenvolvido segundo uma metodologia de natureza qualitativa, quantitativa e interpretativa que cruzou a informação recolhida atravs de diferentes instrumentos de recolha de dados, como as evocaes livres e hierarquizadas, em contexto normal, e evocaes hierarquizadas em contexto de substituio, um Teste de Reconhecimento do Objecto e um Questionrio de Caracterizao do Objecto. O tratamento dos dados foi feito com os programas SPSS, Excel, EVOC 2003 e SIMI. Participaram neste estudo 93 professores cooperantes. As concluses mais genricas apontam no sentido de confirmar os pressupostos adiantados no enquadramento terico, quanto hiptese da existncia de um ncleo central e um sistema perifrico, numa abordagem estruturalista das representaes sociais, que parecem influenciar o modo como percepcionada a formação inicial, pelos professores cooperantes.

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Considerando que, na sociedade atual, o conhecimento flui incessantemente, renovando-se a cada momento, o cidado do sc. XXI confronta-se com novos desafios que exigem o desenvolvimento de novas competncias. Os recursos da web social como os fruns de discusso online , gratuitos e fceis de utilizar, permitem que os indivduos acedam informação, construam conhecimento, partilhem interesses e desenvolvam mltiplas competncias em colaborao. Face a esta realidade, as instituies de Ensino Superior tm vindo a reconhecer que os estudantes j no se sentem confortveis com abordagens de ensino tradicionais, em que impera a transmisso de informação, preferindo envolver-se em experincias de aprendizagem em que possam interagir com a tecnologia, pelas potencialidades que j lhe reconhecem. Procurando ir ao encontro das exigncias da sociedade e do mundo do trabalho atuais, o Processo de Bolonha veio renovar os cursos de Ensino Superior, centrando-os no estudante e no desenvolvimento da autonomia e da colaborao, entre outras competncias. Esta tendncia vai ao encontro da reconhecida valorizao da colaborao com vista melhoria do desempenho de um grupo profissional. Tambm no contexto educacional se reconhece o seu contributo para o desenvolvimento profissional do professor e a operacionalizao de um ensino por competncias. Compete formação de professores lanar as bases deste movimento.A formação inicial de professores do 1 Ciclo do Ensino Bsico tem, entre outras preocupaes, a de levar o futuro professor a refletir sobre princpios didticos que informem a conceo, implementao e avaliao de estratgias e atividades que contribuam para o desenvolvimento de competncias nos alunos. Entre as competncias a desenvolver nas crianas a frequentar este nvel de escolaridade, no que concerne aprendizagem da lngua materna, figura a competncia ortogrfica, indispensvel a uma boa comunicao escrita. Quanto mais cedo for automatizada, mais possibilidades o aluno ter de se ocupar prioritariamente de outros aspetos mais complexos e exigentes do processo de escrita. Tendo em vista estas preocupaes, desenvolvemos um estudo, com futuros professores do 1 Ciclo do Ensino Bsico a frequentar um mestrado profissionalizante da Universidade de Aveiro, cujos objetivos de investigao eram os seguintes: i) descrever as suas representaes sobre colaborao; ii) compreender a influncia dessas representaes na adoo de prticas colaborativas num frum de discusso online; iii) compreender o contributo da colaborao adotada num frum de discusso online para a construo de conhecimento didtico sobre a abordagem da ortografia; iv) compreender o contributo desse conhecimento para a conceo de instrumentos didticos sobre a abordagem da ortografia. Numa primeira fase, o estudo desenvolveu-se com dois grupos de alunos, que nele participaram em dois anos letivos distintos (2009/2010 e 2010/2011), no contexto da unidade curricular de Didtica da Lngua Portuguesa (inserida no plano de estudos do 1 semestre do 1 ano do Mestrado em Educao Pr- Escolar e Ensino no 1 Ciclo do Ensino Bsico da Universidade de Aveiro). Numa segunda fase (entre o 2 semestre do ano letivo de 2011/2012 e 1 semestre do ano letivo de 2012/2013), recolheu-se o resultado de uma interveno didtica desenvolvida por uma professora estagiria (participante na primeira fase do estudo), no mbito da Prtica Pedaggica Supervisionada, apoiada pelo Seminrio de Investigao Educacional. Tratando-se de um estudo de caso, a investigao envolveu a recolha de dados atravs de inqurito por questionrio disponibilizado online, uma reflexo individual apresentada por escrito, posts e documentos publicados num frum de discusso online e instrumentos didticos (planificao de aulas e relatrio de estgio) elaborados pelos estudantes. Procedeu-se a uma anlise de contedo fundamentada nos quadros tericos e no estudo emprico.Os resultados vm aprofundar a discusso em torno da utilizao de ferramentas da web social no Ensino Superior, nomeadamente na formação inicial de professores, para desenvolver a colaborao, visando a construo de conhecimento didtico, particularmente sobre a abordagem da ortografia. Por um lado, apontam para a influncia de representaes sobre colaborao na adoo dessa modalidade de trabalho num frum de discusso online. Por outro, revelam a influncia dessa modalidade no conhecimento didtico coconstrudo e apontam para uma valorizao do mesmo por parte dos participantes no estudo, no momento de conceber, implementar e avaliar instrumentos didticos. Daqui emergiram algumas sugestes pedaggico-didticas com vista promoo de prticas inovadoras no Ensino Superior, com recurso a ferramentas da web social, centradas na aprendizagem dos estudantes e no desenvolvimento da colaborao, particularmente na formação inicial de professores.

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Tese de dout., Cincias da Educao (Observao e Anlise da Relao Educativa), Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2010

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Tese de mestrado, Educao (Didctica das Cincias), Universidade de Lisboa, Instituto de Educao, 2010

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Tese de mestrado, Cincias da Educao (Formação de Professores), Universidade de Lisboa, Instituto de Educao, 2010

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Tese de doutoramento, Educao (Didtica das Cincias), Universidade de Lisboa, Instituto de Educao, 2015

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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para a obteno do Grau de Mestre em Cincias da Educao - especialidade Superviso em Educao