846 resultados para fantastic literature


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The subject of this work is the poetics of «The Wax Effigy», a short novel or novella by Jurii Tynianov, Russian writer, literary critic, historian of literature and prominent literary theoretician. The plot structure of the novel is based upon a real event, the creation by Bartolomeo Carlo Rastrelli in 1725 of a wax sculpture of the first Russian emperor, Peter the Great. «Construction of the Sham» consists of three chapters, an introduction and a conclusion. Due to the fact that Tynianov was at the same time a prose writer and theoretician of literature it seemed important to consider the reception of his prose and his works on literary theory in relationship to each other. The introduction is devoted to this task. The first chapter is about the history of the creation of the novel and its reception. Tynianov stopped writing one short story in order to write the novel; these two works have some common traits. It seems almost obvious that his work on the first text was a real step toward the creation of the second. In the first story there is an opposition of dead/alive which is semantic prefiguring of a central motif in «The Wax Effigy». An analysis of the reception of the novel demonstrated that almost every critic writing about the novel has described it as nonsense. Critics considered Tynianov's work in terms of «devices» and «content» and could not understand how devices are related to the content of the novel: the novel was thought as a signifier without any signified. Implicitly, critics thought the signified of the novel as a traditional one of the historical novel, as the historiosophical «idea», embodied in the system of literary devices. In this case literature becomes something instrumental, a kind of expression of extraliterary content. In contradistinction to that Tynianov considered literary semantics as an effect of the literary structure. From his point of view the literary sense is immanent to the process of signification accomplished inside the literary text. The second chapter is devoted to a rhetorical analysis of the opposition dead/alive. Tynianov systematically compares both terms of the opposition. As a result of this strategy the wax effigy of the dead emperor becomes «as if» alive and the world of living people «as if» dead. The qualifier «as if» refers to the fact that Tynianov creates an ambiguous semantic system. This rhetoric is related to European Romanticism and his «fantastic literature» (Merimé, Hoffmann, Maupassant etc.). But Tynianov demonstrates a linguistic origin of the strange fantoms created by romantics; he demystifies these idols by parodying the fantastic literature, that is, showing «how it was done». At the same time, the opposition mentioned above refers to his idea of «incongruity» which plays a prominent role in Tynianov s theory but has never been conceptualised. The incongruity is a inner collision of the literary text; from Tynianov's point of view the meaning of the work of literature is always a dynamic collision of semantically heterogeneous elements struggling with each other. In «The Wax Effigy» Tynianov creates a metalevel of the work demonstrating the process of creation of the literary sense. The third chapter is a reconstruction of Tynianov's conception of the historical prose, specifically of the mechanisms by which historical facts are transformed into literary events. Tynianov thought that the task of the historical novelist is to depict his hero as an actor, to demonstrate that as a wearer of many masks he is a creator of appearances, ambiguities. Here, in the «figure of fiction» (Andrei Belyi), the very idea of the historical prose and rhetoric employed in «The Wax Effigy», history and literature meet each other. In his last theoretical work, «On parody» Tynianov writes about the so-called sham structure of parody. In his opinion every parody is a text about other texts and «serious» work which could be read at the same time as a text about «reality». This twofold structure of parody is that of «The Wax Effigy»: that text speaks about ambiguities of the history and about ambiguities of the literary sense, about social reality of the past and - about the working of the literature itself. «The Wax Effigy» is written as a autoreflective text, as an experiment in literary semantics, as a system of literary ambiguities - of hero, rhetoric and the text itself. The meaning of the novel is created not by the embodiment extraliterary idea, but by the process of signification accomplished inside the work of literature. In this sense Tynianov's novel is parody, a break with the tradition of the historical novel preceding «The Wax Effigy».

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Este trabalho explora a produção do artista Farnese de Andrade, mais especificamente as suas assemblages. Na busca pela singularidade destas, a pesquisa mergulha nas possíveis relações existentes entre elas e o conceito freudiano denominado unheimlich. Tais relações podem ser encontradas em distintos objetos, especialmente nas recorrentes peças nas quais o corpo fragmentado é elemento constituinte, seja por meio de esculturas de divindades, de pedaços de bonecas ou de ex-votos. Questões como a morte, a literatura fantástica e a memória colonial brasileira, cada uma a seu modo, contribuem de maneira fundamental para o desenvolvimento da pesquisa

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Parte-se da perspectiva do fantástico como um entrelugar espaço plural e fragmentado, marcado por descentramento e heterogeneidade, capaz de comportar até o contraditório percebido como um ambiente caracterizado por uma inerente duplicidade. Entendido isso, observa-se que esse caráter dual intensifica-se nas narrativas vampirescas, na medida em que ele é estendido ao vampiro e refletido no leitor. Por conseguinte, identificam-se e analisam-se os aspectos distintivos do leitor desse tipo de narrativa, reconhecendo-se seu papel na construção do gênero e na manutenção do caráter aberto da obra, como em uma coautoria cuja marca registrada é a hesitação. Entretanto, da relação entre vampiro e leitor, evidencia-se mais que isso, afinal a narrativa fantástica de modo geral e não apenas a de vertente vampiresca sempre aponta para o leitor como sendo este o fio solto que não permite que a obra feche-se. Percebe-se ainda, por meio da descrição e análise de diferentes tipos de manifestação do vampiro na literatura, um processo de reconfiguração da relação existente entre vampiro e leitor, e entre este e a narrativa fantástica, bem como com a literatura de forma geral. Assim, considera-se a relação do leitor com o vampiro clássico um tipo assustador , marcada pela desidentificação; com o moderno um tipo sedutor, e humanizado na figura de Louis, personagem de Anne Rice , marcada pela identificação; e com o contemporâneo um tipo sedutor e humano , marcada pela apropriação de identidade. Neste último movimento, entendido como a vampirização do leitor, intenta-se provar que este, depois de transformado, reconhecendo-se como tal em seu duplo (o vampiro), nutre-se da força vital deste seu duplo e da narrativa fantástica e retém a aparência de hesitação, a qual é a força motriz do gênero em questão. O leitor torna-se o personagem mais atuante sobre a/na narrativa, operando no campo da realidade e também no da ficção. A compreensão desse processo que vai da desidentificação à apropriação de identidade é aprofundada na análise destas três narrativas vampirescas marcantes ao pensamento desenvolvido neste estudo: Drácula, de Bram Stoker; Entrevista com o vampiro, de Anne Rice; e A confissão, de Flávio Carneiro

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Compreender o caráter ambíguo da temática de Oswaldo Goeldi é o grande desafio proposto pelo artista a todos que, de forma geral, estão inseridos em uma compreensão mediana e superficial dentro do cotidiano. Numa atmosfera fantástica, Goeldi procura tornar as paisagens, seus seres e objetos mais ambíguos ainda. E devido à perplexidade que seus trabalhos causam aos espectadores torna-se impossível fechar um único conceito ou opinião sobre o caráter dos desenhos e gravuras deste artista situado entre os extremos da luz e das sombras. Comparando as obras de Goeldi com o gênero literário fantástico, que é caracterizado por um mundo individual regido pelas incertezas de cada um, segundo Tzvetan Todorov em sua obra Introdução à Literatura Fantástica, pode-se vislumbrar nas obras de Goeldi duas condições: ou o ser estranho é uma ilusão, um ser imaginário, ou então existe realmente, exatamente como os outros seres vivos, mas com a ressalva de que raramente o encontramos. Vida ou morte? Real ou irreal? Dessa forma, podemos dizer que Goeldi foi um expressionista que viveu uma realidade fronteiriça entre o interior e exterior, a qual não era menos fantástica do que real. Uma questão que permanece atemporal até os dias de hoje conforme veremos nas obras de Nuno Ramos, José Rufino e William Kentridge

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O presente trabalho discute como os conceitos do Fantástico se desenvolvem na obra em prosa do escritor modernista português Mário de Sá-Carneiro, comparando duas perspectivas teóricas distintivas sobre o tema. Uma dessas possibilidades implica perceber o Fantástico como um gênero literário numa perspectiva histórica , admitindo-o de forma mais restrita e restritiva; outra, como um modo discursivo numa perspectiva a-histórica , de caráter mais abrangente e acolhedor. A partir desses diferentes pressupostos, objetiva-se, estudando um conjunto de quatro narrativas curtas do autor (Loucura e Incesto, do livro Princípio, e A grande sombra e A estranha morte do Professor Antena, de Céu de fogo), averiguar a forma como Sá-Carneiro, valendo-se do recurso às estratégias de construção narrativa do Fantástico, além de poeta, torna-se um ícone da prosa portuguesa na viragem do século XIX para o XX, estabelecendo um referencial para a Literatura Fantástica em Portugal. Para realizar este estudo, foram utilizados conceitos teóricos de Tzvetan Todorov, Filipe Furtado, Irène Bessière e, tangencialmente, de outros variados estudiosos do Fantástico da contemporaneidade

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“Simbiosis”, aparecido originalmente en 1956, constituye la instancia inicial de la serie de cuentos policiales de Rodolfo Walsh que, extendida hasta 1962, protagonizan Daniel Hernández y el comisario Laurenzi. Pero “Simbiosis” representa, además, un momento de rupturas en la trayectoria de Walsh, rupturas observables a la luz de su obra previa, y que contribuyen a definir la singular posición que el escritor procura adoptar en el campo literario de la época. En la nacionalización del género policial que propone, el cuento a la vez recupera y cuestiona el canon clásico del género, al adoptar motivos de la literatura fantástica cuya operatividad como explicaciones de un delito se asocia a su origen en el saber popular, saber al cual Laurenzi accede como comisario de pueblo. Correlativamente, la equívoca resolución del crimen, debatida entre dos matrices de género, una racional y otra sobrenatural, así como el interrogante sobre la culpabilidad que deja abierto el relato, son resonancias significativas de su contexto histórico, desatendidas aún por la crítica: se trata, en particular, de los debates sobre culpables e inocentes políticos que inició en 1955 el derrocamiento militar del gobierno peronista.

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Souvent laissée pour contre par les théoriciens, longtemps associée à la littérature populaire, la littérature fantastique a su depuis se tailler une place parmi les grands genres de la littérature. Depuis le milieu du XXe siècle, les chercheurs et le public découvrent ou redécouvrent un genre qui a toujours fait parti du paysage littéraire. Une œuvre majeure contribuera à la redécouverte scientifique du genre : Écrite en 1970 l’œuvre de Tzvetan Todorov Introduction à la littérature fantastique donne tant au néophyte qu’au chercheur un ouvrage qui trouve encore des échos aujourd’hui. Sa définition du fantastique, son approche du rôle du narrateur et du lecteur sont une référence, un point de départ et surtout un incontournable pour ceux et celles qui désirent comprendre et apprendre le fantastique. Dans ce mémoire, nous nous concentrerons particulièrement sur le rôle et la problématique du narrateur dans l’œuvre de deux représentants majeurs de la littérature fantastique de langue allemande du début du XXe siècle : Leo Perutz (1882-1957) et Alexander Lernet-Holenia (1897-1976). Le narrateur semble jouer un rôle prédominant dans la littérature fantastique. En effet, par son discours souvent présenté au « je », il semble créer une dynamique très particulière : il manipule son propre discours, il agit sur le lecteur en étant narrateur et personnage dans le récit, il crée une tension entre les différentes couches narratives par son état instable. Bref, il semble contribuer à l’apparition du fantastique dans le texte et également provoquer une certaine hésitation chez le lecteur. Le texte joue également un rôle : Leo Perutz produit un modèle de texte qui semble marquer aussi son collègue Alexander Lernet-Holenia. La structure presque mathématique des textes de Perutz rappelle que le fantastique peut jouer même à l’intérieur de paramètres rigides avec l’ordre et le chaos, les frontières entre le réel et le rêve. Nous étudierons des œuvres de Leo Perutz et d’Alexander Lernet-Holenia qui ont été publiées entre 1915 et 1937. Les théories qui serviront à appuyer mon travail sont tirées entre autre des études de Tzvetan Todorov et Uwe Durst sur la littérature fantastique et de Gérard Genette sur le narrateur.

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La forme humaine de la racine de la mandragore est sans doute à l’origine de la fascination que cette plante exerce depuis des millénaires. On lui attribue des qualités surnaturelles : entre autres, elle rendrait son propriétaire infiniment riche. Les détails lugubres se rapportant au mythe de la mandragore font d’elle un thème de prédilection pour la littérature fantastique. Le but de ce travail est d’analyser la légende de la mandragore dans trois œuvres de la littérature fantastique allemande (Isabelle d’Égypte (1812) d’Achim von Arnim, Petit Zacharie surnommé Cinabre (1819) d’E.T.A. Hoffmann et Mandragore (1911) de Hanns Heinz Ewers), dans lesquelles ce motif est combiné avec un thème aussi très prisé du genre fantastique : l’homme artificiel. Dans une perspective intertextuelle, j’analyserai comment chaque auteur s’approprie le mythe de la mandragore et représente le personnage-mandragore. Je me concentrerai ensuite sur les nouvelles qualités créées par son statut de créature artificielle et sur la relation de cette dernière avec son créateur. Puis, j’examinerai le rôle du personnage-mandragore dans chacune des œuvres dans son contexte historique. Ainsi, je montrerai que les personnages-mandragores possèdent bel et bien des caractéristiques qui se réfèrent à la légende de la mandragore, mais que leur nature de créature artificielle leur fait endosser dans leur récit un rôle d’antagoniste qui s’apparente à celui du trickster. Finalement, j’expliquerai comment les auteurs utilisent le motif de la mandragore et la littérature fantastique pour dénoncer la corruption, critiquer les partisans des Lumières et créer une atmosphère de décadence qui justifie l’utilisation du thème de la femme fatale.

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La première partie du présent mémoire est un court roman nommé Ophélie. C’est dans un esprit fantastique qu’on s’immisce dans la vie d’une femme solitaire, l’héroïne, qui vit une existence anonyme à travers la lecture et son emploi en bibliothèque. Sa routine sera rapidement remise en question suite à l’avènement de phénomènes qu’elle ne peut s’expliquer. Bataillée entre son esprit rationnel et l’acceptation d’une redéfinition des règles du monde tel qu’elle le connaît, elle se lance à la poursuite de la seule personne qui pourra enfin répondre à ses questions, cet homme mystérieux qui réapparaît constamment dans les circonstances les plus insolites de son existence. Ophélie est à la fois une réflexion sur la littérature et sa capacité de s’infiltrer dans notre imaginaire tout comme une remise en question de notre réalité à travers la solitude indéfectible de l’être humain et les perceptions individuelles. La deuxième partie, l’essai Solitude, folie et réinventions de la réalité dans la littérature fantastique, se penche sur la représentation de la solitude dans la littérature fantastique en analysant les effets de celle-ci sur les protagonistes. On met de l’avant le rôle que joue l’isolement d’un personnage dans le développement d’un récit fantastique avec deux romans contemporains soit Querelle d’un squelette avec son double de Ying Chen et La Secte des Égoïstes d’Éric-Emmanuel Schmitt, mais également avec deux nouvelles du XIXe siècle : Le Horla de Guy de Maupassant et Vera de Villiers de L’Isle-Adam. On tentera de comprendre comment le fantastique joue avec la solitude pour la transformer et ainsi en faire une condition à l’apparition de phénomènes surnaturels. Le fantastique en tant que métaphore de la folie ou du délire fonctionne, dans les récits étudiés, comme un mécanisme de défense contre les ravages de la solitude.

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The solving of emotional and mental references and their translation to other languages demands from the translator the perfect understanding of every element of the culture which operates the language of the text that needs to be translated. However, this task often proves to be very hard or even impossible to accomplish, therefore the translator gives preference to some aspects over others in the process. The study tries to complete this typical poetics with the epistemology of the translating act and regards translation as a critical life situation, especially when the translator is faced with a fantastic literary material. This is because the translator arrives at the psychological state of inquiétante étrangeté, which is known from the classic theories of Freud and representatives of fantastic literature. That state is characterized by an uncertainty and fear towards the inexpicable phenomenon in the scope of the real world.

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En este trabajo se presenta una reflexión acerca de las aportaciones de Carlos Fuentes a la cultura mexicana y latinoamericana, se toma en cuenta la imagen polémica del escritor en su faceta de diplomático e intelectual con el fin de subrayar la originalidad, la amplitud y la variedad de su obra, como narrador de ruptura en la novelística mexicana y continental. Se alude a la pasión de Fuentes por la escritura en distintos géneros y modalidades. Finalmente, se comentan algunas de sus obras a la luz de la clasificación “La edad del Tiempo”, para subrayar el gusto del autor por la literatura fantástica y por el tratamiento de los temas sociales que atentan contra la equidad y la libertad.

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The present research intends to propose a reading in a new dimension of the fantastic (weird) literature and, especially, of its Brazilian more representative author, Murilo Rubião. At the beginning with concepts and associations with the erotic, starting from the myth of Eros and Psique and developing relations with Georges Bataille's theory on the theme. Afterwards, other associations are made, now with relation to the own fantastic literature. With the essence of this literature, examples of the traditional close to the contemporary. A last, association is made with the absurd literature. The contemporary man as being object and its configuration represented in the field of the dreams and its possibilities. At the end of the work, a "post scriptum" suggests a more imersive reading of tales in the entire that appeared broken into fragments along the research

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)