311 resultados para fêmur
Resumo:
OBJECTIVE: Evaluate the impact that trochanteric hip fractures produce on life quality of elderly patients, treated surgically, during one year of monitoring. METHODS: Were selected 73 elderly with transtrochanteric femur fracture, aged equal or over than 65 years and of both sexes. All participants underwent a standardized questionnaire which obtained information on lifestyle habits, functionality, physical activity, ambulation and cognitive state. Were excluded patients who died, not walking, with neurological diseases and pathological fractures. RESULTS: The average age was 80.17 ± 7.2 years and 75% was female. When comparing the summation of activities of daily living (p = 0.04) and instrumental daily living (p = 0.004) obtained before and after fracture, the patients become more dependent after fracture. Activities of daily living that worsened after fracture were bathing (p = 0.04), toileting (p = 0.02) and dressing (p = 0.04). All instrumental activities of daily living showed a significant difference, with functional dependence after fracture, increased need for walking aid (p = 0.00002), aged (p = 0.01) and not doing housework (p = 0.01). The low score on the test Minimental was associated with a greater dependence to perform activities of daily living before (p = 0.00002) and after (p = 0.01) fracture. CONCLUSION: After a year, activities of daily living that depended on the lower limbs worsened significantly, all instrumental activities of daily living were significantly worse in more than 50% of patients and more than half of patients who walked without support lost this ability.
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The MINUS system was developed as a minimally invasive procedure that uses a diaphyseal cephalic extramedullary implant for the treatment of transtrochanteral fractures of the femur in elderly patients. The implant consists of a sliding screw coupled to a plate adapted to the minimally invasive technique. The surgical access is approximately three centimeters in length located on the lateral surface of the hip, below the projection of the small trochanter. A perfectly adapted instrument was used for the procedure, which also requires the use of an image intensifier, reducing surgery time and rate of bleeding. The objective of this study is to present a new instrument and implant, developed specifically for treatment with the minimally invasive technique, reducing the length of the conventional surgical access from 10 to three centimetres. This new implant was given the commercial name of MINUS System.
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A cetamina tem demonstrado efeito analgésico em doses subanestésicas, além da manutenção da estabilidade dos parâmetros fisiológicos. O estudo objetivou avaliar os efeitos cardiorrespiratórios e a analgesia pós-operatória da cetamina administrada por via epidural, por infusão intravenosa contínua ou pela associação de ambas, em cães submetidos à osteossíntese de fêmur. Foram utilizadas 25 cadelas, hígidas, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos: CEP (2mg kg-1 de cetamina associada à lidocaína 2% via epidural), CIV (lidocaína 2% via epidural e 1mg kg-1 de cetamina IV seguido de infusão contínua IV com 100µg kg min-1 da mesma), CIVEP (2mg kg-1 de cetamina associada à lidocaína 2% via epidural e 1mg kg-1 de cetamina IV, seguido de infusão contínua IV com 100µg kg min-1) e CON (anestesia epidural com lidocaína 2%). Avaliaram-se FC, f, PAS, PAM, PAD, T°C, tempo de bloqueio motor e analgesia pós-operatória por meio de escala analógica visual. Houve elevação da FC no CIV e diminuição desse parâmetro no CEP. As pressões arteriais mantiveram-se dentro dos valores fisiológicos e não foram observadas diferenças na f e T°C. O tempo de duração do bloqueio anestésico foi potencializado nos grupos que receberam cetamina epidural, diferindo significativamente em relação ao controle. O tempo para a analgesia resgate não diferiu entre os grupos. Conclui-se que a administração de cetamina pela via epidural, por infusão contínua intravenosa ou pela associação de ambas promoveu estabilidade cardiorrespiratória no período transcirúrgico, porém não foi capaz de prolongar a duração da analgesia pós-operatória em cães submetidos à osteossíntese de fêmur.
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As fracturas da extremidade proximal do fémur são frequentes em pessoas de idade avançada, com índices de morbilidade e de mortalidade elevados. “Vimos ao mundo pela bacia e dele vamos pelo colo do fémur”, reflecte a atitude derrotista com que se encaravam, em 1955, as fracturas do colo do fémur. O desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas e de novos implantes veio melhorar substancialmente o prognóstico destas fracturas, que são hoje encaradas como uma patologia que permite uma recuperação nalguns casos total, restituindo o doente à sua vida social anterior à fractura. Esta publicação, dirigida a todos os profissionais directamente envolvidos no tratamento dos doentes com fractura da extremidade proximal do fémur, tem como objectivos estabelecer recomendações para intervenção terapêutica e alertar para princípios básicos e normas de procedimento que facilitem um tratamento ainda mais correcto e eficaz. O tratamento hospitalar, com particular relevância para a intervenção cirúrgica, é fundamental, mas, se não houver um grande empenhamento de uma equipa multi-interdisciplinar, o seu sucesso poderá estar em risco. A aplicação das recomendações agora compiladas, que certamente já são do conhecimento da grande maioria dos profissionais, necessitará do empenhamento de todas as instituições e de todos os profissionais, para que, com uma redução dos custos ou sem agravamento dos mesmos, se possa obter uma optimização dos resultados.
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OBJETIVO: Analisar os fatores associados à mortalidade em pacientes para tratamento da fratura proximal do fêmur e as diferentes formas de ajuste de risco. MÉTODOS: Estudo de coorte não-concorrente com 390 pacientes com 50 anos ou mais. Os pacientes foram identificados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, internados para correção cirúrgica da fratura proximal do fêmur em um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, entre 1995 e 2000. Foram levantados dados complementares nos prontuários desses pacientes e elaborados modelos de regressão logística para a chance de óbito em 90 dias após a data da admissão, segundo perfil dos pacientes e do tratamento. Foram calculados índices de classificação da gravidade do paciente. RESULTADOS: A taxa de mortalidade foi de 7,4% e os fatores que tiveram efeito sobre o óbito foram: idade (OR=1,06; IC 95%: 1,02;1,11), quantidade de comorbidades (OR=1,44; IC 95%: 1,12;1,69), índice de comorbidade de Charlson acima de 2 (OR=6,67; IC 95%: 2,98;22,16) e intervalo de tempo para a realização da cirurgia (OR=1,04; IC 95%:1,02;1,07). CONCLUSÕES: A quantidade de comorbidades e o índice de comorbidade de Charlson auxiliaram na predição da mortalidade.
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Nos doentes com fratura osteoporótica da extremidade proximal do fémur, pouco é conhecido sobre a incidência e fatores de risco de fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. O objetivo deste trabalho foi, através de um estudo retrospetivo determinar a incidência e os fatores de risco para fratura bilateral da extremidade proximal do fémur não contemporânea. Foram analisados os processos de 1911 doentes com fratura da extremidade proximal do fémur entre 2003 e 2009. Os dados recolhidos sobre as fraturas, tratamentos e comorbilidades foram trabalhados estatisticamente. Um total de 64 doentes (3,24%) teve fratura bilateral da extremidade proximal do fémur, com uma média de idades acima dos 80 anos. Determinou-se que existe uma relação direta entre o tipo da primeira e segunda fratura (intracapsular vs extraapsular), e que 70% das segundas fraturas ocorrem nos primeiros três anos após fratura. Das comorbilidades verificou-se que a doença de Parkinson, Hipertensão Arterial, doença Cardíaca, Anemia e alterações da Visão representam um risco acrescido para fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. Propomos um follow-up mais rigoroso nos primeiros três anos após a primeira fratura e estabelecidas melhores formas de prevenção de fraturas e otimização das comorbilidades nos doentes com fatores de risco.
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Within the framework of a retrospective study of the incidence of hip fractures in the canton of Vaud (Switzerland), all cases of hip fracture occurring among the resident population in 1986 and treated in the hospitals of the canton were identified from among five different information sources. Relevant data were then extracted from the medical records. At least two sources of information were used to identify cases in each hospital, among them the statistics of the Swiss Hospital Association (VESKA). These statistics were available for 9 of the 18 hospitals in the canton that participated in the study. The number of cases identified from the VESKA statistics was compared to the total number of cases for each hospital. For the 9 hospitals the number of cases in the VESKA statistics was 407, whereas, after having excluded diagnoses that were actually "status after fracture" and double entries, the total for these hospitals was 392, that is 4% less than the VESKA statistics indicate. It is concluded that the VESKA statistics provide a good approximation of the actual number of cases treated in these hospitals, with a tendency to overestimate this number. In order to use these statistics for calculating incidence figures, however, it is imperative that a greater proportion of all hospitals (50% presently in the canton, 35% nationwide) participate in these statistics.
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La fixació interna de les fractures pertrocantériques es una de les intervencions quirúrgiques més freqüents en Traumatologia. És precisament en les fractures més conminutes i inestables en les que el sistema de fixació i la seva correcta col•locació té major importància per evitar, en la major mesura possible, els desplaçaments secundaris de la fractura. El propòsit d’aquest treball és realitzar una revisió clínica quirúrgica d’aquestes fractures per demostrar el valor predictiu que tenen sobre l’èxit o fracàs de la osteosíntesis la col•locació del cargol cefàlic en el cap femoral i la distància al àpex.
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Hip fractures place a major and increasing burden on health services in Western countries. Reported incidence rates vary considerably from one geographic area to another. No published data are available for Switzerland or surrounding countries, but such descriptive indicators are indispensable in orienting national or regional policies. To fill this gap and to assess the similarity of hip fracture incidence in Switzerland and other countries, we collected data from several sources in 26 public and private hospitals, in the Canton of Vaud (total population: 538,000) for 1986, which allowed us to calculate the incidence (for people over twenty years old) and assess related parameters. 577 hip fractures were identified among the resident population, indicating a crude average annual incidence rate of 140 per 100,000 (95% confidence interval: 128, 152). Corresponding rates for males and females were 58 (47, 68) and 213 (193, 232). Standardized rates and international comparisons show that Swiss rates are slightly lower than those of most industrial countries. More detailed results of relative risks for various study variables are presented and the pathogenesis of hip fractures is discussed.
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The authors present the case of an open fracture of femur Cauchoix type II with an infection due to Escherichia coli, Clostridium perfringens, Enterococcus and Aspergillus fumigatus. After several sequestrectomies and five hyperbaric sessions, apyrexia was attained at the end of the third month, the femur having been stabilised with an external fixator. The 15 cm gap due to loss of bone substance, filled at each dressing with an antiseptic iodine based ointment, closed itself finishing as continuous bone five months after the accident, the granulation tissue having been recovered by thin skin grafts. A repeated fracture occurring forty-eight hours after the removal of the Hoffmann frame was treated by fitting an Ilizarov fixator arriving at consolidation in seven months. The authors examine different possibilities of accelerating osteogenesis and highlight the potential role of iodine ointment as inductive to osteogenesis stemming from a periosteal layer seemingly held in place.
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RÉSUMÉ La prise en charge des fractures de l'enfant a beaucoup évolué au cours des quinze dernières années. Les spécificités pédiatriques des mécanismes de réparation osseuse rendaient nécessaires des modalités de traitement se différenciant de l'ostéosynthèse adulte classique qui suivait les principes de réduction anatomique et de stabilité. Chez l'enfant le traitement conservateur des fractures reste le moyen le plus fréquemment employé. Cependant, ce traitement s'avérait imparfait dans le cas de la fracture fémorale car il impliquait une hospitalisation prolongée. Ceci a mené à réaliser des ostéosynthèses classiques et trop invasives chez des patients pédiatriques, entraînant des hyperallongements parfois importants. C'est ainsi que de nouvelles techniques adaptées à l'enfant sont apparues, tels que l'enclouage centro-médullaire élastique stable (ECMES) et le fixateur externe dynamisable (FED). Nous rapportons ici l'expérience du Service de Chirurgie Pédiatrique du CHUV à Lausanne. Entre 1988 et 1996, nous avons recensé 265 cas de fractures fémorales chez des enfants âgés entre 0 et 15 ans : 227 sont diaphysaires, 23 épiphysaires, 8 cervicales, 7 per- ou sous-trochantériennes. Parmi celles-ci, 94 fractures diaphysaires, 11 épiphysaires, 4 trochantériennes et toutes les cervicales ont bénéficié d'un traitement chirurgical. Nous avons étudié rétrospectivement 96 fractures traitées par ECMES, ce qui représente le traitement chirurgical standard de la fracture diaphysaire fémorale dans notre service. La majorité de ces fractures est liée aux accidents de la route (41%) ou au ski (27%). Le collectif comprend 7 enfants polytraumatisés, 3 fractures du membre inférieur controlatéral, 1 fracture du tibia homolatéral et une fracture instable du bassin. Après ECMES, la mobilisation débute généralement entre le troisième et le douzième jour postopératoire selon l'âge de l'enfant, le type de fracture et surtout les lésions associées. La durée moyenne d'hospitalisation est de 12 jours. Le suivi moyen est de 16 à 21 mois selon la catégorie d'âge, le type de fracture et la compliance du patient et des parents. Dans les suites, nous avons pu observer que l'hyperallongement du membre concerné affecte plus souvent les patients les plus jeunes (3-5 ans) tandis que les raccourcissements du membre fracturé concernent les enfants plus âgés (12-15 ans). La complication la plus fréquemment rencontrée est la migration des broches dont la fréquence varie entre 8% et 25% selon l'âge. Un total de 11% tout âge confondu nécessite un traitement ou une reprise. Chez les enfants de moins de 8 ans, avec migration de broches, la moitié des cas nécessite d'une reprise, tandis que le montage est repris dans tous les cas de plus de 8 ans. L'ECMES offre l'avantage d'une technique simple, peu invasive, peu coûteuse, qui utilise les capacités de guérison spécifique de l'enfant. Il permet des séjours hospitaliers courts et favorise une bonne consolidation respectant la biologie de guérison et autorisant une reprise précoce de l'activité physique. Les complications sont peu nombreuses et les résultats orthopédiques, comparables à ceux du traitement conservateur.
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Introducción: Los nonagenarios son un grupo aún reducido, pero en expansión, se estima que en el año 2050 la población anciana en España alcance el 35,7% de la población, aumentando así su importancia relativa y planteando un importante desafío de salud pública Ellos tienen varias particularidades que hay que considerar para planificar futuras estrategias de atención especialmente en el acto quirúrgico dentro del que se calcula que el 3% requerirá en este periodo de vida una intervención quirúrgica por fractura de fémur. Objetivo: Realizamos un estudio retrospectivo de una serie de casos en el que se comparan características de pacientes nonagenarios que requieren intervención quirúrgica por fractura de fémur con un grupo de pacientes octogenarios sometidos a la misma intervención Métodos: Estudio retrospectivo de 100 pacientes programados para cirugía por fractura de fémur en HSCSP, distribuidos en dos grupos de edad grupo 1 mayores o igual a 90 años y grupo 2 ancianos menores o igual de 89 años en el que se recogen datos preoperatorios, intraoperatorios y postoperatorios Resultados: Se incluyeron 100 pacientes divididos en dos grupos, grupo 1 n:50 pacientes mayores de 90 años con un 72% de mujeres, y un promedio de edad de 93.3 años, el grupo 2 n:50 pacientes con edad entre 80 y 89 años con un promedio de 81.1 años de los cuales 78% fueron mujeres y 22% hombres, las patologías más frecuentes en los dos grupos en el momento del preoperatorio fueron HTA 71%, Dislipemia 27% y demencia en un 24%, el 54% de los pacientes nonagenarios fueron clasificados como ASA III, mientras que el grupo 2 el mayor porcentaje (38%) fue ASA IV, El grupo 1 fue intervenido quirúrgicamente en promedio a los 3.12 días del ingreso, el grupo 2 a los 6.9 días, en total promedio de estancia hospitalaria fueron 11.3 días en los pacientes nonagenarios y 15.8 en los pacientes menores de 89 años. Respecto a la mortalidad a 1 mes no hay diferencias entre los dos grupos. Conclusiones Los pacientes mayores de 90 años clasificados como ASA II-III, serán siempre considerados como candidatos a procedimientos quirúrgicos dado que no presentan mayor comorbilidad que pacientes menores y la edad como único factor no es un factor excluyente para la intervención quirúrgica.