959 resultados para exportação de carne bovina
A rastreabilidade na exportação da carne bovina do estado do Rio Grande do Sul para a União Européia
Resumo:
Diante da expectativa de aumentar as exportações de carne bovina para a União Européia, entrou em análise a sistemática da rastreabilidade na carne bovina implementada pelo Brasil, em especial, pelo estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho de pesquisa objetivou identificar, na cadeia produtiva da carne bovina, pontos críticos para a adoção dos procedimentos ao rastreamento bovino com vistas ao provimento de carne de origem certificada ao Mercado Europeu. Foram entrevistados os produtores rurais, os empresários das indústrias exportadoras de carne bovina, agente exportador individual e as empresas certificadoras, abordando os aspectos negociais da cadeia produtiva bovina, as exigências do mercado europeu, os procedimentos adotados pelas empresas de sistemas de rastreabilidade e o posicionamento dos agentes. Os modelos teóricos utilizados para analisar os reflexos do ferramental na cadeia produtiva da carne bovina foram Filière, Supply Chain Management associados à Rastreabilidade, aplicada a produtos alimentícios. Para a análise qualitativa, aplicou-se a técnica de análise de conteúdo das respostas. As análises das questões abrangentes aplicadas aos elos, apresentadas nos resultados e discussões, permitiram identificar elementos de relevância aos atores, resultando na comparação das percepções de cada segmento em relação ao processo de rastreabilidade e certificação da carne bovina. As respostas colaboraram para a visualização do cenário sobre o impacto provocado pelo processo de rastreabilidade e certificação. Os resultados obtidos demonstraram que a rastreabilidade, até o presente momento, não contribuiu com os segmentos da cadeia produtiva bovina no que se refere aos processos negociais entre os elos na gestão, no fluxo de informações na cadeia e no aumento de preço do bovino e da carne rastreada. Existe dúvida quanto à contribuição do sistema de rastreabilidade no efeito da fluidez da informação entre os setores da cadeia bovina. Observase que a rastreabilidade pode significar uma tendência futura, demonstrando, no momento, serem indiferentes seus efeitos às variáveis identificadas como relevantes.
Resumo:
O comércio internacional da carne bovina apresenta-se protegido por medidas restritivas como as barreiras tarifárias e não-tarifárias. A presente pesquisa teve como objetivo geral identificar as barreiras comerciais que afetam as exportações de carne bovina, sob a ótica dos frigoríficos do Rio Grande do Sul. Especificamente foi caracterizado o processo de exportação, identificados os mercados importadores e barreiras não-tarifárias que influenciam as exportações dos frigoríficos. Para subsidiar a análise, foram utilizados os conceitos de competitividade, barreiras comerciais, cadeia agroindustrial e o Modelo Integrado Agronegocial (SIAN). Para identificar e caracterizar as barreiras comerciais, os agentes, a cadeia agroindustrial exportadora de carne bovina, os mecanismos de atuação dos agentes exportadores e fatores de competitividade. Trata-se de uma pesquisa exploratória. Para identificar e classificar as barreiras comerciais foi utilizado um questionário com escala não comparativa de classificação por itens, graduada de sete pontos. Os resultados obtidos demonstraram que os principais compradores da carne bovina gaúcha são Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Canadá, Chile, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Hong Kong, Itália, Países Baixos, Porto Rico, Portugal, Reino Unido e Uruguai. Quanto às barreiras não-tarifárias, especificamente as barreiras técnicas são as que mais afetam as exportações, na percepção dos frigoríficos, sendo as principais: requisitos de inspeção, registro do estabelecimento exportador-SIF, inspeção prévia, sanitárias, requisitos de etiquetas, registro do produto, regulamentações técnicas e padronização, requisitos ambientais (ISO 14000), normas e impostos indiretos e trâmites aduaneiros excessivos. As barreiras tarifárias são importantes, porém mereceu menos atenção no contexto deste estudo. O processo de exportação de carne bovina envolve três operações básicas, que são as comerciais, financeiras e burocráticas, além de envolver Órgãos Gestores (Secretaria da Receita Federal, Banco Central, Secretaria de Comércio Exterior), Órgãos Anuentes (Ministério da Agricultura – SIF e outros) e Agentes Especializados (Despachante Aduaneiro, Transportadoras Marítimas e Rodoviárias, Bancos, Corretores de Câmbio, Trading Agent, Embalagens e Seguradoras, entre outros).
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Após atravessar um período de crise, a pecuária gaúcha mostra sinais de recuperação, condicionada à mudanças no comportamento dos agentes integrantes da cadeia produtiva e do macro ambiente econômico e político do país e do mundo. Em face deste novo cenário, este trabalho realiza um estudo sobre a cadeia produtiva de carne bovina no Rio Grande do Sul, enfatizando os custos de transação existentes ao longo da mesma. O trabalho é centrado nos custos de transação praticados pela indústria, que como elo central da cadeia permite inferências para produtores e mercado. O estudo utilizou dados de origem primária coletados em quatro frigoríficos do Rio Grande do Sul, cada qual selecionado por apresentar uma característica particular que os diferencie dos demais, sendo elas: ser uma cooperativa, realizar exportação de carne “in natura”, atuar voltado para o mercado regional e pertencer a uma rede de supermercados. Os dados referem-se às transações praticadas pelos frigoríficos com seus fornecedores e clientes. A formação de alianças e a prática de contratos são algumas das possibilidades de redução nos custos de transação evidenciadas nos resultados deste estudo. Também constatou-se que as transações realizadas com o mercado externo são mais acuradas, em virtude dos requisitos impostos pelos consumidores e regimes alfandegários. Predominam estruturas de governança regidas pelo mercado, mas formas híbridas e hierárquicas começam a surgir, principalmente através de parcerias informais de fornecimento, onde ainda não se verifica plenamente a existência de contratos na regulamentação das transações.
Resumo:
El presente trabajo se realizó en el matadero Amerrisque ubicado a la altura del km 128 carretera el Rama a 130 metros sobre e1 nivel del mar con el objetivo de evaluar los residuos de plaguicidas en carne bovina de exportación. Los datos fueron recopilados de la matanza diaria realizada en dicho matadero a partir del mes de enero de 1987 al mes de diciembre de 1992 a excepción de los meses de marzo, abril, agosto y noviembre del año 1989, de igual forma el año 1990, debido a que los registros ya para este año se encontraron incompletos. Las variables en estudio fueron: Niveles de contaminación aceptable y no aceptable para la exportación, procedencia de dichas carnes, plaguicidas que mayormente se acumulan en 1a carne y las pérdidas económicas. El procedimiento analítico se realizó por medio de una distribución de frecuencias, se hizo uso de medias como estadística descriptiva y también se determinó el rango. Como resultado del presente estudio observamos que la matanza industrial efectuada para los cinco años en estudio fue de 142,919 cabezas, de éstas 18,434 resultaron contaminada con un promedio de contaminación de 0.059 partes por millón, dejándose de percibir USA $ 10,497 dólares.
Resumo:
El presente estudio se realizó para evaluar la presencia de insecticidas organoclorados en carne bovina destinada a la exportación. Los datos fueron recopilados de la matanza diaria realizada en el matadero "Julio Moneada T" (CARNIC), a partir de Agosto de 1989 a Noviembre de este mismo año y una segunda recolección en Septiembre de 1990. Se evaluó el año y los meses que presentaron mayor porcentaje de contaminación, y las pérdidas económicas para los años 1988 y 1989. Se estudiaron dos categorías de carne, exportable y no exportable, esta última afectada por la presencia de insecticidas organoclorados. El análisis estadístico se realizó a través del método del mínimo cuadrado generalizado, usando el procedimiento CATMOD del paquete estadístico "Statistical Analysis System" (SAS). Los análisis estadísticos nos reflejan diferencias altamente significativas (α=0.0001) para el efecto de año, y para el efecto de mes (α=0.0001), obteniéndose un 19.16% y 6.69% de pérdidas por presentar niveles de contaminación no aceptable para la exportación. Las pérdidas económicas revelan cifras aproximadas de U$ 3,935,444.6 para el año 1988 y U$ 2,150,162.4 para 1989 en divisas no captadas por la empresa.
Resumo:
La carne bovina hoy en día se considera un producto de exportación y Nicaragua es el mayor exporta dor de este producto en Centroamérica, es así que la carne bovina en conjunto con el café son los productos de exportación que aportan los ingresos mas altos del país (Schütz et al., 2004). Conociéndose que el bovino en el matadero sufre una transformación a materia prima, donde los principales productos y subproductos obtenidos de la matanza son los cortes selectos, cortes industriales, víscera s comestibles y otros. Con base en la importancia que representa la producción de carne bovina para el país, se decidió realizar el presente estudio que tiene por titulo “Determinación de la Calidad de la Carne Bovina mediante Inspección Sanitaria (ISC) en el matadero PROINCASA”, con el objetivo de determinar la calidad de la carne bovina la cual se obtuvo mediante revisión de los registros del matadero para el año 2005 e Inspección Sanitaria de la Carne (ISC) directo para el primer semestre del año 2006, donde identificamos las patologías mas frecuentes en glándulas mamarias (ubres) con un 1.11% cueros 0.59% e hígados 0.50%. Así como también se lograron determinar perdidas económicas las cuales reflejan C$ 965 367.00 Córdobas. Con este trabajo de investigación se concluye que no se alcanza el aprovechamiento completo de los animales debido al alto porcentaje de afecciones patológicas que se diagnostican mediante Inspección Sanitaria de la Carne(ISC).
Resumo:
La realización de este trabajo investigativo tuvo lugar en un importante matadero del país, en el que se toman las medidas HACCP que los países extranjeros piden como requisitos para exportarles, los problemas sanitarios de la carne dependen, en primer lugar, del estado sanitario del animal y además, de la higiene con la que se realizan todas las operaciones hasta que el alimento llega al consumidor. Sin embargo han aparecido nuevos riesgos asociados al consumo de carne, más difíciles de controlar mediante una inspección tradicional, como las encefalopatías espongiformes, las intoxicaciones por E. coli O157, la presencia de residuos tóxicos, etc., y que están obligando a modificar los métodos tradicionales de inspección. Por lo que en este trabajo investigación se dispuso realizar la Evaluación de Riesgos y Puntos Críticos de Control (HACCP), en el Matadero de Carne Bovina Nuevo Carnic, donde por un periodo de seis meses se desarrollo la inspección detallada en diferentes puntos del proceso de matanza, permitiéndose con la inspección, determinar los puntos críticos que deben tener mayor control que garantice un producto inocuo y seguro para el consumidor. Encontrándose que los Puntos Críticos que contemplan en el plan HACCP de la empresa Nuevo Carnic son PCC-1 Evisceración, PCC-2 lavado antimicrobiano, PCC-3 enfriamiento, de estos puntos el 1 y 2 caen en constantes desviaciones y no se toman medidas correctivas adecuadas. También encontramos que se hace necesario incluir en el plan HACCP de Nuevo Carnic el PCC-4 empaque y PCC-5 almacenamiento para asegurar un producto inocuo para el consumidor, por tanto consideramos que con este trabajo se puede a portar al lector las medidas correctivas al seguimiento y control de los Puntos Críticos de Control en los mataderos que aplican el sistema HACCP o deseen hacerlo.
Resumo:
Con el objeto de evaluar el nivel de Ivermectina en ppb, en la carne de animales sacrificados en el matadero San Martin S.A. Septiembre 2012–Septiembre 2013, ubicado en Granada-Nandaime, con animales procedentes de los diferentes departamentos y regiones del país, se llevó a cabo el presente trabajo, donde se determinaron los niveles residuales de ivermectina en productos cárnicos bovinos para exportación, identificando la procedencia por departamento y municipio, asi como las pérdidas ocasionadas por el mal uso de ivermectina(IVM), se tomaron las muestras de los lotes que se sacrificaron en el establecimiento #4, éstas se extrajeron del cogote (Músculos de la tabla del cuello) con un peso de 300g, a las cuales se les extrajo el exceso de fascia, grasa y se cortó en trozos de 1cm² para ser molidas en el laboratorio y analizadas por el método de HPLC (high performance liquidchomatography). Los datos que se obtuvieron fueron analizados utilizando el programa estadístico SAS, con el cual se encontró diferencia significativas para los factores fecha, departamento, municipio y lotes. A través del análisis de rango múltiple de Duncan se logró agrupar los de partamentos y municipios con comportamiento similares. Considerando, que el valor permisible aceptado en contenido de IVM en carne es menor de 10 ppb, se encontró que según la población evaluada de 571 muestras de animales al sacrificio por lote, el 3.15% fue superior en las cuales prevalecieron los departamentos de Matagalpa con 28%, RAAN con 22%, y RAAS con 17%. Valores entre 0.1–9.9 ppb fue de 28.37%, Prevaleciendo los departamentos de RAAS con 26%, RAAN con 17%, Matagalpa con un 13% y Rivas con 12%. Las pérdidas económicas que se generó por la condena de las reses que superaron los LMR (Limite Máximo de Residuo) permitidos fueron de $ 333,228.5 por procesamiento de las 480 reses condenadas. Concluyéndose que en el país existen tres departamentos en los cuales predominan altos niveles de residuos de ivermectina en carne, considerándose causales del uso indebido de la IVM, la falta de asistencia técnica veterinaria y el no respeto del tiempo de retiro de dicho desparasitante. Provocando esto grandes pérdidas económicas para el productor, empresa y Producto interno bruto (PIB).
Resumo:
A manutenção da competitividade da bovinocultura de corte nacional nos mercados interno e externo implica a produção de carne com máxima eficiência e com um padrão de qualidade que atenda aos mercados mais exigentes. Dentre os fatores que determinam a qualidade da carne estão os atributos organolépticos e, dentre esses, a maciez é o principal quesito de avaliação ou apreciação por parte do consumidor. Sabe-se que há inúmeros fatores que afetam a maciez da carne bovina, como a raça do animal e os manejos pré e pós-abate. No entanto, mesmo existindo diferentes padrões de maciez entre as raças, a variação mais importante é aquela que ocorre em uma mesma raça. Por isso, a identificação precoce de animais que apresentam potencial para produção de carne mais macia, por meio da utilização de testes de DNA, constitui uma ferramenta importante para viabilizar a seleção dos reprodutores que possuam essas características, aumentando, assim, a qualidade da carne do rebanho comercial. Os ganhos genéticos poderão ser acelerados com a integração das descobertas sobre as bases genéticas e moleculares que regulam tais características aos programas de melhoramento clássico, permitindo a formação de rebanhos mais uniformes quanto às características dos produtos derivados. Para que o Brasil não só mantenha, mas também aumente sua competitividade no mercado mundial da carne, é extremamente importante que essas novas tecnologias sejam incorporadas aos programas de melhoramento genético animal, a fim de gerar informações e conhecimentos que irão garantir novos avanços qualitativos e quantitativos em médio e longo prazos nos rebanhos zebuínos e cruzados. Um dos esforços da Embrapa Gado de Corte na busca da produção de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários para a difusão e adoção desta nova tecnologia se concretizou com a criação, em 2007, da área de Biologia Molecular aplicada ao Melhoramento Animal, visando ao desenvolvimento de novos produtos e/ou processos que sejam capazes de agregar qualidade e valor econômico ao produto final.