999 resultados para estado burocrático-autoritário


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Este artigo discute o desenvolvimento dos conceitos democracia e sociedade civil, no Brasil dos anos 70. Defende a premissa de que seu início foi fortemente marcado por intelectuais acadêmicos de matriz marxista. Aponta que foi possível desenvolverem-se esses conceitos por uma vertente da dependência estrutural e da concepção de Estado burocrático-autoritário.

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Con el golpe de Estado de Onganía en 1966 comenzó un intento de consolidación de un Estado Burocrático Autoritario. El gobierno de facto, cuya base social era el gran capital, impulsó reformas estructurales en la economía y las instituciones tendientes a la despolitización y la concentración del capital. Este proyecto entró en una crisis irreversible en mayo de 1969 con los hechos de masas conocidos como Rosariazo y Cordobazo. La descomposición de la dictadura llegó a su punto crítico tras el Tucumanazo y el Viborazo. Tras estos hechos Lanusse dio un golpe de Estado, promovió el GAN y la convocatoria a elecciones sin proscripciones para 1973. Se considera que a partir de 1969 se inauguró una nueva etapa en las luchas sociales en Argentina expresada en una ?nueva izquierda?, de agrupaciones revolucionarias armadas, un auge del activismo obrero y estudiantil, etc. Sin embargo, a pesar de que siempre se menciona el rol de los estudiantes del litoral y del interior en el proceso que derrotó a la dictadura, se haya ausente un estudio sistemático de las luchas del movimiento estudiantil de las regiones donde se desarrollaron los mayores enfrentamientos al régimen militar. Aquí presento algunas dimensiones para su investigación

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Con el golpe de Estado de Onganía en 1966 comenzó un intento de consolidación de un Estado Burocrático Autoritario. El gobierno de facto, cuya base social era el gran capital, impulsó reformas estructurales en la economía y las instituciones tendientes a la despolitización y la concentración del capital. Este proyecto entró en una crisis irreversible en mayo de 1969 con los hechos de masas conocidos como Rosariazo y Cordobazo. La descomposición de la dictadura llegó a su punto crítico tras el Tucumanazo y el Viborazo. Tras estos hechos Lanusse dio un golpe de Estado, promovió el GAN y la convocatoria a elecciones sin proscripciones para 1973. Se considera que a partir de 1969 se inauguró una nueva etapa en las luchas sociales en Argentina expresada en una "nueva izquierda", de agrupaciones revolucionarias armadas, un auge del activismo obrero y estudiantil, etc. Sin embargo, a pesar de que siempre se menciona el rol de los estudiantes del litoral y del interior en el proceso que derrotó a la dictadura, se haya ausente un estudio sistemático de las luchas del movimiento estudiantil de las regiones donde se desarrollaron los mayores enfrentamientos al régimen militar. Aquí presento algunas dimensiones para su investigación

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Con el golpe de Estado de Onganía en 1966 comenzó un intento de consolidación de un Estado Burocrático Autoritario. El gobierno de facto, cuya base social era el gran capital, impulsó reformas estructurales en la economía y las instituciones tendientes a la despolitización y la concentración del capital. Este proyecto entró en una crisis irreversible en mayo de 1969 con los hechos de masas conocidos como Rosariazo y Cordobazo. La descomposición de la dictadura llegó a su punto crítico tras el Tucumanazo y el Viborazo. Tras estos hechos Lanusse dio un golpe de Estado, promovió el GAN y la convocatoria a elecciones sin proscripciones para 1973. Se considera que a partir de 1969 se inauguró una nueva etapa en las luchas sociales en Argentina expresada en una "nueva izquierda", de agrupaciones revolucionarias armadas, un auge del activismo obrero y estudiantil, etc. Sin embargo, a pesar de que siempre se menciona el rol de los estudiantes del litoral y del interior en el proceso que derrotó a la dictadura, se haya ausente un estudio sistemático de las luchas del movimiento estudiantil de las regiones donde se desarrollaron los mayores enfrentamientos al régimen militar. Aquí presento algunas dimensiones para su investigación

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O tema desta pesquisa é o Plano de Metas e seus possíveis efeitos no trabalho docente, com domínio de interesse no estado do Rio de Janeiro, Brasil. O estudo também procura apresentar um breve e recente histórico das políticas de educação do Estado, no que tange ao período de transição do Programa Nova Escola para a implantação do Plano de Metas, procurando contextualizar o momento da implantação do Plano. Como desdobramento deste tema, buscase de um lado, analisar as características, estratégias e desdobramentos do Plano. De outro lado, como o profissional docente se relaciona com estas mudanças e quais alterações elas promovem no seu trabalho. A pesquisa tem como marco principal as reformas que adequam o estado burocrático ao modelo gerencial e as reformas educacionais brasileiras iniciadas na década de 1990 e seus impactos nas políticas estaduais fluminenses, apontando como ambas interferiram nas condições de trabalho dos professores no período de 1990 a 2013, sendo que o foco do estudo é o período de 2011 a 2013, momento da implementação do Plano de Metas. As análises tiveram por base a realização de pesquisa qualitativa, constituída por análise documental e procedimentos complementares, tendose por referencial teórico central o autor italiano Antônio Gramsci. Seus estudos foram de grande valia para analisarmos o Plano de Metas como um programa de ação que a todo tempo combina coerção e persuasão, com vistas ao controle do trabalho docente e ao fortalecimento da hegemonia do projeto político governamental. Por meio de entrevistas semiestruturadas, como recurso complementar, foram obtidas informações relevantes a respeito da avaliação dos professores em relação ao Plano, às experiências vinculadas a sua implementação, bem como a respeito dos impactos do Plano no seu trabalho.

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A monografia e uma análise histórico-dialética, de 1535 a 1976, procurando mostrar como o Estado do Espírito Santo formou-se e consolidou-se como região periférica e subdesenvolvida e como ele se integraria agora ao capital ismo nacional, a partir da implantação, em seu território, de alguns projetos industriais de vulto os chamados Grandes Projetos de Impacto. Partindo de uma análise sobre a formação do Centro Ocidental e do Estado brasileiro visa a entender o processo de transformação do Espírito Santo. Mostra, então, as formações do Centro Ocidental e do Estado Nacional. Para o primeiro, evidencia a viagem do sistema capital ista, da democracia 1iberal e do liberalismo econômico ao pluralismo político e à estrutura econômica oligopolica. Na formação do segundo, fica patenteada a evolução do Estado intervencionista/autoritário brasileiro, enxertado pela tentativa liberal da Repúb ica Velha e pela tentativa de implantação de um Estado Racional-Legal no Estado Novo. Assim, fica explícita a especificidade dependente-associada do capital ismo brasileiro, da fase primário-exportadora à fase industrial, e pode-se concluir que o Espírito Santo reproduziu as fases centrais, articulando-se sempre defasadamente aos centros nacionais e internacionais. Tornando patente a interdependencia do Estado do Espírito Santo em relação aos centros inter e in tra nacionais, a monografia passa a descrever o seu processo de formação econômica, social e política, procurando dar conta de suas peculiaridades. Chega à conclusão que a histórica capixaba pode ser dividida em quatro fases. Essencialmente baseadas numa economia de subsistência e, posteriormente, numa economia primário-exportadora, as três fases chamadas regionais litoranea, serrana e pioneina - configuram o ritmo e a direção da ocupação e degradação do território estadual e a marcha do café. A fase atual é de mudanças. são previstas, principalmente, a partir do momento em que os Grandes Projetos começarem a operar, transformações rápidas e desconcertantes, em função dos seis bilhões de dólares de investimentos que serão efetuados num Estado em que o orçamento não cobre sequer as despesas de pessoal. Na medida em que a implantação destes Grandes Projetos poderia reforçar o potencial de ingerência do Governo Federal na esfera estadual, além de trazer para o palco um novo foco de poder, o das corporações estrangeiras envolvidas, contribuir-se-ia para a marginalização dos poderes público e privado capixabas e o Espírito Santo correria o risco de perder sua já reduzida autonomia. Assim, seria configurado um processo iminente de marginalização estadual, tratado na monografia como processo de desautonomia relativa. O trabalho caracteriza esse processo com a análise das transformações potenciais que advirão'em decorrência da operação dos empreendimentos, indicando os riscos que o Estado enfrentará. Segundo ele, as principais mudanças dizem respeito à elevação substancial da Renda Interna Estadual, ao agravamento da concentração individual, espacial e setorial da renda, ao excessivo' adensamento demográfico na area metropolitana da Grande Vitória e ao estímulo à implantação de inúmeras indústrias complementares e satélites.

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Se trata de un material para la enseñanza de la historia nacional desde 1853 a la actualidad. Para ello se establecen seis grandes etapas que enmarcan los procesos históricos que generaron los consensos y disensos desde la relación Estado y sociedad en la Argentina: 1) El Estado liberal republicano (1853-1930). 2) El Estado conservador restaurador (1930-1943). 3) El Estado social peronista (1945-1955). 4) El Estado custodiado (1955-1966). 5) El Estado burocrático autoritario (1966-1973). 6) Hacia el Estado post-social neoliberal (1976-2001). En cada uno de los momentos planteados por esta periodización se enmarcan los procesos históricos nacionales en el contexto de la historia mundial, organizando el desarrollo del hilo conductor en marcos externo e interno. Se editó como material de aprendizaje destinado al personal de seguridad pública de la Provincia de Mendoza en el marco del proyecto pedagógico con modalidad a distancia para la terminalidad de estudios de EGB3 y Educación Polimodal –EDITEP–, implementado a partir de la firma del Convenio entre la Universidad Nacional de Cuyo y el Gobierno de la Provincia de Mendoza, en octubre de 2003.

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El autor, un gran creador de arquitectura española de la 2ª mitad del siglo XX, profesor emérito y además, notable restaurador de obras monumentales de su país, Antonio ernández Alba, se inclina en este texto sobre uno de los temas que, en una u otra forma, ha tratado a lo largo de su prolongado quehacer profesional. El destino y los avatares de la ciudad como patrimonio. Su visión no es la del especialista sino del cirujano crítico, disecando el proceso histórico-político según el cual, para eclipsar los “caducos estilos” heredados del siglo XIX, las vanguardias arquitectónicas se institucionalizaron gradualmente en taxonomías del estado burocrático o crudos totalitarismos ideológicos. Las nuevas formas funcionales se alejaban de una presunta “forma histórica” y su cometido conservador, pero irónicamente, han terminado, ellas también, siendo a su vez, piezas de museo. Las nuevas nociones de emancipación, utopía y transgresión vinieron a dominar , al final del siglo XX, el panorama de la ciudad. Lo ideal propuesto era, por naturaleza mancipatorio, y para lograrlo había que proponer utopías, todas las cuales resultaron fracasos o despropósitos. Las vanguardias formales, a su vez, se ocuparon de transgredir, mediante sus propuestas arquitectónicas, el ambiente urbano y la conciencia ciudadana. La ciudad patrimonial, es decir, aquella de la memoria, según Fernández Alba, “ha terminado siendo el escudo protector de nuestro espíritu, porque la ciudad industrial ya consumada había colonizado nuestro cuerpo y robotizado nuestras almas”. El autor se refiere con ominoso brillo a la globalización de la patología urbana y al inquietante abandono de la ciudad del pasado.

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Esta dissertação tem como objetivo principal estudar a entidade pública denominada Juventude Brasileira, existente durante o Estado Novo. Nela se inclui entender o papel emprestado aos jovens pelo governo ditatorial de Vargas, especialmente o de uma enorme massa de "jovens espíritos" que se podia "mobilizar" em benefício da Nação e do regime político vigente, em tempo de grave crise provocada pela II Guerra Mundial. É patente a influência de outras organizações juvenis controladas pelo Estado então existentes em diferentes países, mormente aqueles criados pelos regimes fascistas alemão, italiano e português. É, quanto a isso, um produto brasileiro adaptado ao espírito do tempo. Entretanto a versão brasileira não admitiu a feição germânica, em 1938, quando o Ministro da Justiça, Francisco Campos, apresentou o projeto original de sua criação, que era calcado na instrução militar. Do demorado debate havido entre as mais elevadas autoridades surgiu, em 1940, a forma definitiva, apresentada pelo Ministro da Educação Gustavo Capanema. A Juventude Brasileira perdeu assim o caráter militar original, sem exigir qualquer aparato burocrático especial, valendo-se da estrutura já existente, tornando-se uma organização educacional auxiliar que incluía todos os escolares entre os sete e os dezoito anos de idade. Tornou-se um instrumento importante nas mãos das autoridades como um elemento de mobilização social, com seus desfiles, de que muito se valeu a propaganda oficial. De um modo geral, a sociedade aceitou bem a Juventude Brasileira, que serviu também, de certo modo, como ponto de contato e diálogo com um governo autoritário.

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Ponencia y comentario crítico presentados al seminario internacional que, sobre 'Los usos de la comparación en ciencias sociales y en educación', han organizado el Centro de Investigación y Documentación Educativa y el Instituto de Ciencias de la Educación de la Universidad Complutense y que se ha celebrado en el CIDE, en febrero de 1989. Este estudio trata sobre los nuevos mecanismos de control de la educación originados por las interdependencias de la economía internacional y la crisis cultural que vive Estados Unidos y que se manifiesta en la reorganización de la formación del profesorado en casi todos sus estados. El comentario a la ponencia resalta cómo una determinada política educativa intenta reconstruir la legitimación social a través del aparato educativo y la formación de los docente.

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A presente dissertação tem como objetivo estudar, no âmbito da estrutura organizacional de quatro das agências reguladoras nacionais - Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, Agência Nacional de Telecomunicações-ANATEL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e Agência Nacional de Saúde Suplementar - as instâncias que correspondem à alta administração destas (Diretorias Colegiadas), os locci de representação da sociedade (Conselhos Consultivos) nesta mesma estrutura, além dos canais de interrelação dos usuários e consumidores dos serviços e produtos regulados com as agências reguladoras (Ouvidorias). A instituição de Diretorias Colegiadas constitui-se em uma das características diferenciadoras das agências reguladoras no conjunto da administração pública. Porém, ao mesmo tempo em que permite-lhes alto grau de autonomia administrativa e, portanto, decisória, abre também, a possibilidade para a exacerbação do fenômeno do insulamento burocrático e o conseqüente excessivo poder discricionário de seus dirigentes . As instâncias de participação da sociedade na definição de políticas das agências (Conselhos Consultivos ou Conselho de Consumidores) funcionariam, não apenas como locus privilegiado de externalização das posições dos atores sociais com interesses nas políticas e ações das agências reguladoras, mas, também, como possível contraponto ao insulamento de sua alta direção. Os canais institucionalizados de interrelação dos usuários e consumidores dos serviços regulados com os órgãos reguladores (Ouvidoria), por meio dos quais aqueles fazem chegar até estes suas demandas, críticas, dúvidas e sugestões, constituem-se instrumentos de democratização no acesso da sociedade ao Estado, contribuindo para o aperfeiçaomento da cidadania. As consultas e audiência publicas, por sua vez, representam mecanismos de busca de subsídios e contribuições do ambiente externo às agências ao aprimoramento da tomada de decisões de seu corpo dirigente.

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Procura discutir os modelos de administração pública burocrático e gerencial, as compras governamentais e o governo eletrônico no Brasil e no exterior, utilizando-se da BEC/SP como estudo de caso para exemplificar toda a discussão apresentada

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Este trabalho se destina a montar uma estrutura de relações históricas e teóricas que possibilite uma aproximação ao entendimento dos problemas de São Paulo em relação ao planejamento urbano e ambiente político. Resta assinalar que se irã estudar o caso da cidade de São Paulo, o que restringe a validade das conclusões, mas viabiliza uma pesquisa acadêmica desta natureza, sem que se percam elementos essenciais.

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Nesta tese tive por objetivo analisar a relação entre o campo burocrático do Estado em ação e o espaço social de favelas, no contexto da “pacificação”. Para tal, me propus a responder a três questões de pesquisa: Como os agentes do campo burocrático do Estado se fazem presentes no espaço social de favelas? Qual é a relação entre o campo burocrático do Estado em ação nas favelas e os processos de organizar dos agentes do campo? Qual é a relação entre os processos de organizar dos agentes do campo burocrático do Estado em ação nas favelas e o espaço social? Para o desenvolvimento da pesquisa, realizei um trabalho de campo em duas favelas da cidade do Rio de Janeiro, durante 1 ano e 4 meses (de janeiro de 2013 a abril de 2014). Nesse sentido, a coleta de dados se deu por meio de observação participante e 91 entrevistas com moradores e representantes do Estado. Os dados foram analisados com base em teoria fundamentada, conforme proposta por Strauss e Corbin (2008), bem como por meio de análise retórica. Com base nos conceitos de campo proposto por Bourdieu, na literatura sobre processos de organizar, e na noção de espaço social cunhada por Lefebvre (2007), busquei demonstrar como os agentes do campo burocrático do Estado inserem-se nas favelas a partir de lógicas institucionais distintas, o que serve para incentivar disputas e inibir a cooperações. Mostro como as estratégias retóricas de legitimação utilizadas pelos agentes apontam para as posições de incumbentes e desafiadores do campo, o que é reforçado pela análise da distribuição de capitais. Aponto como alguns agentes conseguem ter acesso ao capital social e informacional, os quais se retroalimentam, enquanto outros possuem uma concentração maior de capital econômico, espacial e simbólico, aproximando-se das posições de incumbentes. Em seguida, busco mostrar como os processos de organizar, imbricados ao campo, assumem, como consequência da dinâmica do campo, padrões de lentidão, descontinuidades, dispersão e (des)materialização. Por fim, analiso a produção do espaço social de favelas a partir de um choque entre o campo burocráticos do Estado e o campo das favelas, o que se expressa em hibridismos e ambiguidades. Há a produção de hibridismos no espaço, ambiguidades de leis nas favelas, e ambiguidades na própria noção de organizar, aqui reinterpretada para processos de (des)organizar, tendo em vista que organizam ou desorganizam para diferentes pontos de vistas. Chego, enfim, à noção de “maquiagem do espaço”, com base em uma metáfora utilizada pelos moradores para descrever a favela “pacificada” como uma favela que emite, por meio da dimensão simbólica da matéria, significados de segurança e progresso, quando é, para seus habitantes, uma favela também insegura, submetida a uma “administração da pobreza”.