1000 resultados para espécies madeireiras amazônicas
Resumo:
Os autores estudam 14 tratamentos pré-germinativos em sementes de visgueiro (Parkia pendulaBenth), Leguminosae - Mimosoideae, considerando a percentagem de germinação z a veto cidade de emergência das sementes germinados, como parâmetros para avaliar o efeito de cada tratamento, no período de 45 dias. Os tratamentos com ácido sulfúrico (H2so4) por 20 a 30 minutas e desponte dai sementes no lado oposto ao da emisão da radiculia, apresenta os melhores resultados para aumentar e uniformizar a germinação. A análiie do efeito dos tratamentos demonstra que o tegumento e a barreira física que limita o processo de germinação no período das observações.
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Árvores de Saccoglotis guianensis Benth e Andira parviflora Ducke com aproximadamente 26 metros de altura foram seccionadas em sete partes para estudo das dimensões de fibras e dos elementos de vasos. No sentido radial ambas espécies mostraram um aumento no comprimento de fibras com algumas irregularidades da medula para o câmbio bem como fibras mais curtas no topo do tronco. Neste existe um maior número de vasos por milímetro quadrado. É discutido a influência de reguladores de crescimento no número de elementos de vasos. Existe uma diminuição no comprimento das fibras e elementos de vasos em direção ao topo depois de terem alcançado valores máximos numa determinada altura, e um decrescimo irregular na largura desses elementos da base para o topo das árvores. No sentido radial ambas espécies mostraram um pequeno aumento na largura das fibras e elementos de vasos. Estes e as fibras são menores nos galhos, e onde o número de elementos de vasos é maior para as duas espécies. A razão W/C utilizada como uma estimativa da razão do volume da parede celular para o volume da celula diminui da medula em direção ao câmbio. São apresentados 10 gráficos e uma tabela é discutido os fatores que podem influenciar na variação dos elementos ao longo da árvore.
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O presente trabalho teve por objetivo estudar a relação da densidade básica com a resistência de madeiras tropicais, submetidas ao teste de dureza Janka nos extremos e faces nas condições verde e seca a 12% de conteúdo de umidade. Foram utilizadas 8 espécies florestais oriundas do Distrito Agropecuário da SUFRAMA, no Município de Manaus, AM. O experimento foi realizado no laboratório de Engenharia da Madeira do Departamento de Produtos Florestais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, adotando-se os seguintes passos: a)realização dos ensaios de densidade básica e dureza Janka empregados pela norma COPANT; b)tratamento estatístico de regressão linear para avaliar o nível de influência da densidade na dureza da madeira. Os resultados obtidos revelam que a dureza da madeira expressa pela sua capacidade em oferecer maior ou menor resistência à penetração de uma semi-esfera, está estreitamente relacionada com a densidade.
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O objetivo deste trabalho foi reunir informações sobre espécies madeireiras de terra firme nas proximidades de Manaus e tentar identificar as suas possíveis posições no contexto da sucessão florestal. Uma classificação facilitará modelar a dinâmica da floresta para apoiar a conservação, o manejo florestal e a reabilitação de áreas degradadas. O grupo estudado foi formado por 60 espécies botânicas pertencentes a 42 gêneros e 18 famílias. Em uma visão geral observaram-se sementes grandes >0,5cm3 (69% das espécies estudadas), predominância da dispersão zoocórica (60%), germinação em um período de até três meses (69%) e densidade elevada da madeira (>0,8g/cm3 em 52%). O conjunto das características utilizadas não foi adequado para classificar todas as espécies, pois características consideradas como típicas para pioneiras, ou clímax, foram observadas na mesma espécie em 24 das árvores selecionadas (40%). A densidade da madeira e a regularidade de frutificação apresentaram pouca utilidade na classificação, como também a presença de dormência nas sementes, pois há dormência em espécies de todas as fases sucessionais. Porém, a distinção entre os diversos tipos de dormência permitiu a separação dos grupos. Sugerem-se, para uma classificação mais robusta, os seguintes critérios ligados a semente: tipo de dispersão, quantidade das reservas, tolerância ao dessecamento e tipo de dormência. A tentativa de classificação das espécies madeireiras evidenciou que a maioria apresentou o conjunto das características típicas do estádio final da sucessão florestal. Porém, poucas apresentaram características de estádios mais iniciais da sucessão, e possuem provavelmente maior resistência às perturbações florestais.
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Este trabalho teve como objetivo agrupar espécies com características de teor de umidade e densidade básica da madeira semelhantes para compor cargas mistas de espécies para secagem em câmaras industriais de secagem da madeira. Foram amostradas nove espécies em floresta de terra firme na Amazônia Central com três repetições por espécie. Em todas as espécies os teores de umidade não diferiram entre base e topo do tronco, o que confere estabilidade da madeira durante o processo de secagem. Os valores de densidade básica variaram de 0,561 a 0,904 g cm-3. A partir do presente estudo foi possível separar as espécies em três grupos com base na densidade básica e teor de umidade, o primeiro com as espécies Minquartia guianensis, Lecythis poiteaui, Mezilaurus itauba, Manilkara huberi e Brosimum rubescens que são consideradas madeiras pesadas (densidade variando de 0,835 a 0,904 g cm-3) , de secagem mais lenta ou difícil. O segundo grupo contem as espécies Clarisia racemosa e Ocotea rubra (densidade média de 0,665 e 0,720 g cm-3, respectivamente) e o terceiro grupo com as espécies Parkia paraensis e Brasimum parinarioides que apresentam densidade média e secagem rápida (densidade de 0,561 e 0,588 g cm-3, respectivamente).
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Aborda isolamento de microssatélites de espécies madeireiras no contexto da sustentabilidade genética no manejo florestal com o objetivo de isolar e caracterizar uma bateria de marcadores microssatélites para espécies arbóreas da Floresta Amazônica: Jacaranda copaia, Bagassa guianensis e Dipteryx odorata. Estes estudos vem sendo realizados como parte do projeto Dendrogene, e as análises genéticas populacionais posteriores fornecerão subsídios para conservação e manejo sustentável destas espécies.
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Identificação taxonômica é o meio mais seguro para a comercialização de madeiras, pois o constante estudo sobres as espécies comerciais são essenciais para se evitar enganos nas transações comerciais. O trabalho teve como objetivo caracterizar espécies de madeiras comerciais de leguminoseae. As amostras foram selecionadas na xiloteca da EMBRAPA e descritas macroscopicamente. As espécies selecionadas foram as Alexa grandiflora Ducke, Diplotropis purpurea (Rich.) Amsh, Dipteryx odorata (Aubl.) Willd, Hymenolobium excelsum Ducke, e Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. O parênquima mais frequente foi do tipo aliforme losangular; a visibilidade dos parênquimas e dos poros apresentaram-se visíveis a olho nu na maioria; frequência dos poros entre poucos e muito poucos, com exceção da D. odorata que eram numerosos; ocorrência de estratificação dos raios somente nas espécies de H. excelsum e D. odorata. Como são madeiras com um intenso fluxo de comercialização, a descrição macro de seus caracteres taxonômicos podem auxiliar a evitar nomenclatura equivocadas dessas especies de grande representatividade no estado.
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A intensa exploração econômica tem causado diminuição do estoque original das espécies madeireiras amazônicas, incluindo aquelas de alta durabilidade natural destinadas a usos em contato com o solo. A escassez dessas madeiras resulta na elevação do preço, inviabilizando economicamente seu uso, sendo uma alternativa a substituição por espécies plantadas de rápido crescimento tratadas com preservativos. Outra vantagem, além da econômica, de utilizar espécies plantadas em substituição às tradicionais é ambiental, pois reduzirá a pressão exploratória sobre aquelas. Este estudo teve por objetivo avaliar o grau de degradação biológica de madeira de eucalipto citriodora (Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson) tratado por processo a vácuo e pressão com arseniato de cobre cromatado (CCA) e exposta em ensaio de campo em Rio Branco-AC. O ensaio foi implantado em maio de 2005 com estacas tratadas ou não com CCA. As variáveis avaliadas foram: 1) degradação por fungos, 2) degradação por cupins, e 3) região ou parte da peça afetada. A partir da terceira avaliação (47 meses de ensaio), 100% dos corpos de prova não tratados foram classificados com o grau de degradação máximo e, ao contrário, 100% dos tratados com CCA, decorridos 60 meses de ensaio, foram classificados com o grau mínimo. As partes não tratadas com maior e menor grau de degradação foram, respectivamente, o topo inferior e a parte aérea acima de 10 cm do solo. A degradação provocada por fungos foi levemente inferior à dos cupins. O ensaio aponta para a viabilidade técnica do uso de madeira tratada de eucalipto em substituição às espécies tradicionais da Amazônia.
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Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial de uso das espécies arbóreas de uma floresta secundária com aproximadamente 30 anos de idade, abandonada após sucessivos ciclos de agricultura itinerante. A área de estudo está localizada em propriedade de agricultura familiar na Zona Bragantina, PA. A área inventariada corresponde a 1,5 ha, onde foram medidos todos os espécimes arbóreos com DAP ³ 5 cm. Verificou-se a ocorrência de 103 espécies, que totalizaram 1961 indivíduos/ha e área basal de 17,7 m²/ha. As espécies com maior número de indivíduos foram: Sacoglottis amazonica Mart., Ormosia flava (Ducke) Rudd, Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori e Croton matourensis Aubl.. As categorias de uso que apresentam maior número de espécies foram: Construções rurais (33%), seguida das espécies madeireiras de alto valor comercial (30%), madeireiras de baixo valor comercial e as utilizadas como lenha (9% cada).
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No ramo da preservação de madeira, a eficiência de compostos naturais há muito tem sido avaliada, visando encontrar substâncias que não só aumentem a vida útil de madeiras de baixa durabilidade, mas também causem menor dano ao meio ambiente. Nesse contexto, o potencial de extrativos do lenho e da casca das espécies madeireiras Pouteria guianensis,Buchenavia parviflora e Dinizia excelsa em repelir o ataque de cupins Nasutitermes sp. foi avaliado, utilizando-se como substrato a espécie Simarouba amara, de baixa durabilidade. Os extrativos foram obtidos em etanol 95%, diluídos em solução hidroalcoólica (1 e 0,1%), e impregnados em blocos de S. amara, segundo ASTM D1413-76. Os blocos foram montados em quadrado latino em uma plataforma e submetidos ao ataque dos cupins. O efeito das soluções foi classificado pela perda de peso dos blocos de S. amara. Os resultados mostraram que a maioria dos tratamentos conferiu ótima resistência à madeira de S. amara. O melhor tratamento foi aquele efetuado com extrativos da casca de P. guianensis, onde a perda foi somente de 10% do peso inicial dos blocos, enquanto que o menos efetivo foi aquele com extrativos da casca de D. excelsa, com perda de 70% de peso do bloco. Assim, pode-se concluir que os extrativos do lenho e da casca de P. guianensis e B. parviflora e do lenho de D. excelsa apresentam, a princípio, compostos com propriedades de repelência a Nasutitermes sp., e os extrativos da casca de D. excelsa não apresentam estes componentes.
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Estudos da ecologia reprodutiva de árvores são fundamentais para compreender os possíveis impactos da exploração madeireira e para subsidiar o aperfeiçoamento das práticas de manejo. Os objetivos desse trabalho foram: 1) estimar a proporção e o número de indivíduos reprodutivos por classe de diâmetro de Chrysophyllum lucentifolium subsp. pachycarpum, Lecythis lurida e Pseudopiptadenia psilostachya, três espécies madeireiras, em uma floresta em Paragominas (PA) e; 2) estimar o impacto da exploração de 90% dos indivíduos com DAP > 50 cm sobre o número de indivíduos reprodutivos das mesmas espécies no local. Durante uma estação reprodutiva de cada espécie, foram amostradas 80 árvores de L. lurida, 76 de P. psilostachya e 76 de C. lucentifolium. Foi estimado que 14,9% de todos os indivíduos férteis de C. lucentifolium, 35,9% de L. lurida e 72,4% de P. psilostachya tinham DAP > 50 cm no ano de amostragem. Assim, o corte de 90% dessas árvores causaria uma redução de 13,4%, 32,6 % e 65,2 % do número de indivíduos férteis de C. lucentifolium, L. lurida e P. psilostachya, respectivamente. Se as proporções de indivíduos férteis fossem constantes ao longo do tempo, para preservar metade dos indivíduos férteis de P. psilostachya seria necessário manter 30% e não 10% daqueles com DAP > 50 cm. Os resultados indicam que, adotando-se um único diâmetro mínimo de corte e retendo-se a mesma proporção de árvores acima desse diâmetro, o efeito em termos de porcentagem de indivíduos reprodutivos retirados da população pode variar entre espécies na ordem de aproximadamente cinco vezes.
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Em seis indústrias madeireiras de Manaus, Amazonas, foi realizado um trabalho de pesquisa, com a utilização de um questionário,para averiguar as condições de uso e processamento da madeira e as medidas preventivas contra o ataque de insetos. Foram realizados, também,um levantamento da ocorrência de insetos em 19 espécies de madeiras utilizadas por essas indústrias e a avaliação do dano provocado pelas principais espécies de Coleoptera (besouros) e Isoptera (cupins). Das respostas apuradas, constatou-se que nenhuma das empresas visitadas emprega qualquer produto para prevenir o ataque de insetos às toras, assim como a secagem e a estocagem das toras são feitas de forma incorreta, contribuindo para aumentar a intensidade de ataque de insetos. Foram encontradas uma família de cupins e 16 de besouros, ressaltando que destas apenas cinco causam danos à madeira. Do total de 13 espécies de insetos coletados, destacam-se Xyleborus affinis Eichhoff e Platypus parallelus (Fabricius), encontradas em 18 espécies madeireiras, sendo conseqüentemente responsáveis pela maioria dos danos nas toras X. volvulus (Fabricius) e Platypus sp. foram encontradas em cinco espécies; X. ferrugineus (Fabricius) em três espécies; Minthea rugicolis Walk, Minthea sp. e Nasutitermes corniger (Motschulsky) em duas, e Dinoderus bifoveolatus Wollaston, Anoplotermes sp.; e Cnesinus sp. em uma. As espécies de madeiras que sofreram maior grau de deterioração, causada principalmente por coleópteros, foram Ceiba pentandra (L.) Gaertn. e Copaifera multijuga Hayne, seguidas por Couroupitaguianensis Aubl., Calophyllum brasiliense Cambess., Cedrela odorata L., Hevea brasiliensis Müll. Arg., Hura crepitans L., Hymenolobium sp., Maquira coriacea (Karsten) C.C. Berg, Nectandra sp., Virolasurinamensis Warb. e Vochysia sp.
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Os estudos sobre fenologia reprodutiva das espécies arbóreas geram conhecimentos que são necessários para definição de estratégias de conservação e manejo florestal. Assim, o presente trabalho teve como objetivo a caracterização da fenologia reprodutiva de espécies para produção de madeira ou lenha em formações secundárias da Floresta Ombrófila Densa. Entre junho de 1998 e julho de 1999, foram avaliados os períodos de floração e frutificação de no mínimo 5 até 41 plantas arbóreas reprodutivas, pertencentes a 19 espécies, em uma área localizada no município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina. As observações fenológicas (floração e frutificação) foram realizadas a cada 15 dias. A proporção de plantas que floresceu e frutificou variou de 5,5 a 80,0% (média de 28,4%), dependendo da espécie. Também, existem diferenças entre espécies em relação ao DAP mínimo para floração, que variou de 5,6 a 21,5 cm. A floração da maior parte das espécies ocorreu no período de outubro a janeiro. A frutificação concentrou-se nos meses de janeiro a março. Além destes fatores, as fenofases reprodutivas também são dependentes do ambiente onde se desenvolvem, razão pela qual muitas espécies estudadas apresentaram períodos reprodutivos diferentes daqueles mencionados para outras regiões. Os resultados deste trabalho reforçam a necessidade de estudos específicos para elaboração de planos de manejo florestal com espécies madeireiras nativas, bem como para definir estratégias de coleta de sementes.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Relatam-se. os ensaios de laboratório sobre 8 espécies florestais amazônicas,visando a sua utilização como Essências Papeleiras de Reflorestamento. Inicialmente,analisam-se as suas distuibuições geográficas na Amazônia brasileira, bem como mencionam-se as informacões silviculturais sobre elas existentes. Descrevem-se os ensaios realizados sobre a composição química, densidade, classificação dos cavacos e picagem das madeiras. Relatam-se as metodologias empregadas na fabricação de pastas químicas alcalinas e polpas semiquímicas NSSC. Descrevem—se os vários métodos utilizados nos alvejamentos dessas pastas. Citam-se as metodologias empregadas para a caracterização físico-mecânicas dos papéis e cartões fabricados dessas pastas. Discutem-se os resultados dos ensaios. Fazem-se várias influências sobre eles . Conclui-se que as espécies pesquisadas são recomedodas a nível de pesquisa de Laboratório como Estância Papeleira para Reflotestamento.