9 resultados para encephalon
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The purpose of this paper was to study patients with congenital and acquired hemiparesis, their clinical aspects, the presence or not of epileptic seizures, and electroencephalographic (EEG) and Magnetic Resonance Imaging (MRI) findings. We analyzed the interrelation between etiology, the presence and seriousness of epileptic seizures (ES) and the possible causes of refractoriness. This is a prospective study using the clinical diagnosis of a child neurologist, who attested to the presence of unilateral motor lesions. We compared the electroencephalographic findings in patients with or without epileptic seizures, and investigated if among the former, these seizures were controlled or not, their likely etiology and risks of refractoriness. EEG background activity on the lesion and contralateral side was analyzed, in addition to the presence of concomitant epileptiform activity. Encephalon MRIs of all the patients were studied to correlate etiology and the control or not of epileptic seizures. The disorganization of bilateral EEG activity correlated with the difficult-to-control epileptic seizures. Suitably organized background activity contralateral to the lesion is a good prognosis in relation to epileptic seizures. Focal epileptogenic activity does not necessarily predispose to epileptic manifestation. The MRI is more important in determining etiology than in prognosing epileptic seizures. This study used a multidisciplinary approach involving child neurologists, a physical therapist and a neuroradiologist. This meets the criteria of multidisciplinarity of the Postgraduate Program in Health Sciences
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Twelve pregnant female canines, naturally infected with Toxoplasma gondii, were reinfected with T. gondii: three (GI) received tachyzoites subcutaneously (1.0 x 107), three (GII) were orally inoculated with oocysts (1.5 x 104), and six (GIII) were kept as a nonreinfected control group. All the reinfected female canines (GI and GII) miscarried or presented fetal death, while only one GIII female presented a stillborn in a litter of four pups (P < 0.01). Fever, lymphoadenopathy, miscarriage, and fetal death were the main clinical alterations observed. The highest serological titers detected through the indirect fluorescence antibody test (IFAT) were 1,024 (GI) and 4,096 (GII). In group III, the titers ranged between 64 and 256. By bioassays in mice, T. gondii was isolated in 17 organs of the reinfected adult canines, in 11 of the control group, and in 20 of the neonates. Positive immunostaining of cysts and/or tachyzoites were observed in 26 canine tissues (14 from GI and GII and ten from GIII). The agent was detected by immunohistochemistry in the encephalon of a neonate and in the spinal cord of a stillborn, thus, confirming that T. gondii infected canine fetuses, provoking miscarriages, even in bitches that presented primoinfection.
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Encephalomalacia in birds is commonly related to vitamin E deficiency. To the best of our knowledge, in ostriches there are no reports of neurological signs associated to nutritional deficiencies. Fourteen ostriches aged from 1 day to 3 weeks old were sent to necropsy and showed apathy, progressive weight loss, twisting or S-shaped flexure of the neck and mortality. Gross changes were mild and consisted of congested blood vessels besides edematous aspect of the cerebrum and cerebellum. Microscopic examination revealed congested meningeal vessels. Capillaries were evident in cortex and white matter of the encephalon. Focal spongy vacuolation and reactive gliosis were observed within the white matter of cerebellum. Four birds that presented neurological signs were inoculated by the subcutaneous route in the neck with 50 mg of vitamin E (alfatocoferol acetate), followed by clinical evaluation. These birds were fully recovered in a period of 24 h. Macroscopic and microscopic lesions associated to the clinical signs and to the therapeutic improvement provided by vitamin E administration are strong evidences of nutritional encephalomalacia (vitamin E deficiency).
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Os transtornos de ansiedade apresentam a maior incidência na população mundial dentre os transtornos psiquiátricos, e a eficácia clínica das drogas ansiolíticas é baixa, em parte devido ao desconhecimento acerca das bases neuroquímicas desses transtornos. Para uma compreensão mais ampla e evolutivamente substanciada desses fenômenos, a utilização de espécies filogeneticamente mais antigas pode ser uma aproximação interessante no campo da modelagem comportamental; assim, sugerimos o uso do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na tentativa de compreender a modulação de comportamentos tipo-ansiedade pelo sistema serotonérgico. Demonstramos que os níveis extracelulares de serotonina no encéfalo de paulistinhas adultos expostos ao teste de preferência claro/escuro [PCE] (mas não ao teste de distribuição vertical eliciada pela novidade [DVN]) apresentam-se elevados em relação a animais manipulados mas não expostos aos aparatos. Além disso, os níveis teciduais de serotonina no rombencéfalo e no prosencéfalo são elevados pela exposição ao PCE, enquanto no mesencéfalo são elevados pela exposição ao DVN. Os níveis extracelulares de serotonina estão correlacionados negativamente com a geotaxia no DVN, e positivamente com a escototaxia, tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE. O tratamento agudo com uma dose baixa de fluoxetina (2,5 mg/kg) aumenta a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE, diminui a geotaxia e o congelamento e facilita a habituação no DVN. O tratamento com buspirona diminui a escototaxia, a tigmotaxia e o congelamento nas doses de 25 e 50 mg/kg no PCE, e diminui a avaliação de risco na dose de 50 mg/kg; no DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a maior dose diminui o congelamento e facilita a habituação. O tratamento com WAY 100635 diminui a escototaxia nas doses de 0,003 e 0,03 mg/kg, enquanto somente a dose de 0,03 mg/kg diminui a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE. No DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a menor dose facilita a habituação e aumenta o tempo em uma “base” (“homebase”). O tratamento com SB 224289 não produziu efeitos sobre a escototaxia, mas aumentou a avaliação de risco na dose de 2,5 mg/kg; no DVN, essa droga diminuiu a geotaxia e o nado errático nas doses de 2,5 e 5 mg/kg, enquanto a dose de 2,5 mg/kg aumentou a formação de “bases”. O tratamento com DL-para-clorofenilalanina (2 injeções de 300 mg/kg, separadas por 24 horas) diminuiu a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE, aumentou a geotaxia e a formação de bases e diminuiu a habituação no DVN. Quando os animais são pré-expostos a uma “substância de alarme” co-específica, observa-se um aumento nos níveis extracelulares de serotonina associados a um aumento na escototaxia, congelamento e nado errático no PCE; os efeitos comportamentais e neuroquímicos foram bloqueados pelo pré tratamento com fluoxetina (2,5 mg/kg), mas não pelo pré-tratamento com WAY 100,635 (0,003 mg/kg). Animais da linhagem leopard apresentam maior escototaxia e avaliação de risco no PCE, assim como níveis teciduais elevados de serotonina no encéfalo; o fenótipo comportamental é resgatado pelo tratamento com fluoxetina (5 mg/kg). Esses dados sugerem que o sistema serotonérgico dessa espécie modula o comportamento no DVN e no PCE de forma oposta; que a resposta de medo produzida pela substância de alarme também parece aumentar a atividade do sistema serotonérgico, um efeito possivelmente mediado pelos transportadores de serotonina, e ao menos um fenótipo mutante de alta ansiedade também está associado a esses transportadores. Sugere-se que, de um ponto de vista funcional, a serotonina aumenta a ansiedade e diminui o medo em paulistinhas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A study was made of glycine (Gly) and γ-aminobutyric acid (GABA) receptors expressed in Xenopus oocytes injected with rat mRNAs isolated from the encephalon, midbrain, and brainstem of 18-day-old rat embryos. In oocytes injected with encephalon, midbrain, or brainstem mRNAs, the Gly-current amplitudes (membrane current elicited by Gly; 1 mM Gly) were respectively 115 ± 35, 346 ± 28, and 389 ± 22 nA, whereas the GABA-currents (1 mM GABA) were all ≤40 nA. Moreover, the Gly-currents desensitized faster in oocytes injected with encephalon or brainstem mRNAs. The EC50 for Gly was 611 ± 77 μM for encephalon, 661 ± 28 μM for midbrain, and 506 ± 18 μM for brainstem mRNA-injected oocytes, and the corresponding Hill coefficients were all ≈2. Strychnine inhibited all of the Gly-currents, with an IC50 of 56 ± 3 nM for encephalon, 97 ± 4 nM for midbrain, and 72 ± 4 nM for brainstem mRNAs. During repetitive Gly applications, the Gly-currents were potentiated by 1.6-fold for encephalon, 2.1-fold for midbrain, and 1.3-fold for brainstem RNA-injected oocytes. Raising the extracellular Ca2+ concentration significantly increased the Gly-currents in oocytes injected with midbrain and brainstem mRNAs. Reverse transcription–PCR studies showed differences in the Gly receptor (GlyR) α-subunits expressed, whereas the β-subunit was present in all three types of mRNA. These results indicate differential expression of GlyR mRNAs in the brain areas examined, and these mRNAs lead to the expression of GlyRs that have different properties. The modulation of GlyRs by Ca2+ could play important functions during brain development.
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O objetivo principal deste trabalho é mostrar como o encéfalo foi abordado nos programas e manuais de Ciências Naturais publicados na primeira metade do século XX. Para tal, utilizou-se um método de caráter qualitativo assente no conceito de transposição didática de Chevallard. O conteúdo programático mostrou que o estudo do encéfalo foi sempre associado ao estudo do sistema nervoso. A descrição neuroanatómica e fisiológica do encéfalo nos manuais organizou-se em torno do bolbo raquidiano, cerebelo e cérebro. Os manuais publicados nas primeiras duas décadas do século XX (Aires, 1906, 1920) foram mais exaustivos na abordagem a esses órgãos do que os publicados entre as décadas de 30 e 50 (Primo, 1939; Soeiro, 1930, 1950; Lima & Soeiro,1950). A sua análise mostrou que a transposição didática do conhecimento científico sobre o encéfalo baseou-se na neuroanatomia, e menos na neurofisiologia, o que é revelador do avanço do conhecimento neuroanatómico deste órgão em comparação com a compreensão do seu funcionamento. Todos os autores ilustraram as funções dos órgãos que constituem o encéfalo através de observações e experiências realizadas em animais, como os pombos e as rãs.
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Este estudo, procura explicar a modularidade da mente humana, como um conjunto de módulos, permitindo desta forma contribuir para o estudo das ciências cognitivas. Estes módulos da arquitetura mental, permitem que a nossa mente interprete a cor resultante do sistema visual e das longitudes de ondas do espetro eletromagnético refratado dos objetos. Tendo por base o estudo do sistema visual, as células sensíveis, designadas por fotorrecetores percorrem o nervo ótico até atingir o encéfalo, localizando-se aí o sistema percetivo, permitindo desta forma realizar o estudo sobre busca visual da cor, como medida avaliadora do funcionamento do sistema visual, um estudo exploratório a propósito da objetividade da felicidade em crianças, que visa explorar a busca visual disjuntiva da cor como medida objetiva do bom funcionamento mental, do bem-estar subjetivo, como construto da felicidade. A amostra foi constituída por um grupo de 49 crianças não institucionalizadas e por um grupo de 16 crianças institucionalizadas, de ambos os sexos. Para a concretização deste estudo, foi necessária a utilização de uma tarefa de busca visual disjuntiva, que utilizou as simetrias de cores pertencentes ao mesmo par oponente e cores pertencentes a diferentes pares oponentes. Os resultados sugerem que não há qualquer interferência da institucionalização no funcionamento mental, logo no bem-estar subjetivo nas crianças; ABSTRACT: This study seeks to explain the modularity of the human mind, as a set of modules, giving this way a contribution to the study of the cognitive sciences. These modules of the mental architecture, allow our mind to interpret the resulting color of the visual system and the wavelengths of the electromagnetic spectrum refracted from the objects. Based on the study of our visual system, sensitive cells known as photoreceptors, which run along the optic nerve to the encephalon, being the perceptive system located there, allowing in this way to carry out the study on visual search of colour, as an assessment measure of the functioning of the visual system, an exploratory study concerning the objectivity of happiness in children, which aims to explore the disjunctive visual search of color as an objective measure of good mental functioning, of subjective well-being, as a construct of happiness. The sample consisted of a group of 49 non institutionalized children and of a group of 16 institutionalized children from both sexes. For the implementation of this study it was necessary to use a disjunctive visual search task, which used the Symmetry of colours belonging to the same opponent pair, and colours belonging to different opponent pairs. The results suggest that there is no interference from the institutionalization in mental functioning, therefore in the children’s subjective well being.