1000 resultados para empresa-familiar
Resumo:
Esta dissertação tem como objetivo descrever e analisar como o fenômeno da governança corporativa articula mecanismos de gestão e impacta na dinâmica de uma pequena organização familiar. Para isso, utilizou-se as perspectivas de Fan (2001) e Silva Junior (2006), que tratam da governança corporativa, e de Chandler (1994), para empresas familiares. Através de abordagem qualitativa com ênfase em um estudo de caso, uma triangulação de dados foi realizada, utilizando a entrevista semiestruturada, observação assistemática ou livre e pesquisa de documentos, e a análise dos dados foi realizada por análise de conteúdo. Verificou-se a presença do fenômeno da governança por intermédio da identificação dos fatores de diferenciação, resultando na implantação de mecanismos de governança ao longo do ciclo de vida da organização familiar, o que possibilitou mudanças em seu controle, no seu processo sucessório e na sua profissionalização. Quanto ao controle, foram verificados que os mecanismos de “manutenção do status quo”, “aconselhamento profissional”, “sinergia de interesses”, “regulamentação financeira da sociedade”, “atribuições e responsabilidades”, “alinhamento de interesses do negócio” e “proteção do empreendimento familiar” possibilitaram a modificação e manutenção do controle da empresa com os sócios. Quanto ao eixo da profissionalização, foi verificado que os mecanismos de “regulamentação financeira da sociedade”, “atribuições e responsabilidades”, “alinhamento de interesses do negócio”, “proteção do empreendimento familiar” e “atenção aos interesses dos stakeholders” foram responsáveis por prover as modificações neste quesito e indicar que a empresa caminha no sentido de se profissionalizar. Quanto ao processo sucessório, verificou-se que a terceira geração não tem interesse na empresa, o que podem resultar na contratação de um profissional externo para gerir a mesma, respeitando a questão dos valores familiares e a cultura organizacional ou conduzir à sucessão recursiva. Aparentemente, observou-se que a segunda questão foi mais evidente, visto que a saída do último irmão do negócio culmina com a venda da empresa familiar, gerando duas alternativas: a compra da empresa por um grupo de sócios ou outra empresa não familiar, o que resultaria na “morte” da empresa enquanto empresa familiar; ou a sua compra por outra família ou empresa familiar, preservando sua classificação inicial.
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Este estudo tem como objetivo compreender a forma com que os mecanismos de governança corporativa interferem na gestão de uma pequena empresa familiar. Para isso, adotaram-se a perspectiva de Hart (1995), que discorre sobre governança corporativa, e de Leone (2005) para empresas familiares. Para alcançar este objetivo, adotou-se, em relação à condução da pesquisa, uma abordagem qualitativa, por meio do método do estudo de caso. A triangulação de dados foi utilizada como instrumento de coleta de dados por meio de pesquisa documental, observação assistemática e entrevista semiestruturada, e a análise de dados foi realizada através da análise de conteúdo. Como contribuição teórica, este estudo amplia o Modelo de Quatro Círculos com Contexto e Sistema de Valores com a introdução de proprietários formais e informais, gerando o Modelo de Cinco Círculos. A presença da governança corporativa foi identificada através dos fatores de diferenciação e da implantação de onze mecanismos de governança que gerou mudanças no controle da empresa, no processo sucessório, na profissionalização e na captação de recursos. Os mecanismos encontrados foram denominados como: “empresa controladora”; “respeito fraternal”; “projetos pessoais”; “pró-labore dos gestores familiares”; “ausência de remuneração dos familiares não gestores”; “aconselhamento profissional”; “prestação de contas”; “proteção do empreendimento familiar”; “alinhamento de interesses na gestão”; “atribuições e responsabilidades”; e “atenção aos interesses dos stakeholders”. Tais mecanismos não possuem ordem cronológica, pois o respeito fraternal e projetos pessoas já existiam antes da criação da empresa familiar. Quanto ao controle, destaca-se o mecanismo prestação de contas, que possibilitou uma ligação entre a família e a empresa; permitiu clareza, transparência, igualdade entre todos os irmãos, diminuindo a assimetria informacional; facilitou uma comunicação aberta e honesta entre todos os proprietários, transmitindo uma sensação de segurança e previsibilidade; e contribuiu para eliminar e/ou minimizar conflitos entre os proprietários (formais e informais). Quanto à sucessão, os mecanismos proteção do empreendimento familiar, aconselhamento profissional, respeito fraternal estão possibilitando planejar o processo sucessório da empresa; facilitaram a comunicação entre os familiares, e assim, diminuiu a assimetria informacional; e realizaram a manutenção e administração dos bens mobiliários da família empresária. Quanto à profissionalização, os mecanismos proteção do empreendimento familiar e respeito fraternal viabilizaram a participação de todos para decidir sobre a profissionalização da empresa. Com relação à captação de recursos, os mecanismos atribuições e responsabilidades e atenção aos interesses dos stakeholders possibilitaram a empresa, durante todo seu ciclo de vida, a buscar recursos financeiros sem dificuldade, gerando um maior investimento, crescimento e geração de empregos
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Este trabalho tem como objetivo compreender o “fazer estratégia” no seio de uma empresa familiar a partir das práticas sociais que envolvem os seus gestores. As práticas sociais são concebidas como um fenômeno social, o qual nasce e se desenvolve da interação e do relacionamento entre indivíduos em seu grupo social. Este grupo ou mundo social do indivíduo encontra-se em um processo constante de transformações em virtude da infinidade de interconexões sociais ali compartilhadas. Já o “fazer estratégia” apresenta-se aqui sob a ótica da estratégia como prática social que contempla “[...] como os praticantes de estratégia realmente agem e interagem [...]” (WHITTINGTON, 1996, p. 731), ou seja, a confluência entre as construções e práticas sociais cotidianas sobre seu “fazer estratégia”. A contemplação desses constructos teóricos possibilitou a formação de um esquema conceitual que por intermédio de um estudo de caso favoreceu o entendimento de “como as práticas sociais dos gestores se relacionam com o seu ‘fazer estratégia’ na empresa familiar?”. Para coleta de dados utilizou-se das técnicas: pesquisa documental, observação não-participante e entrevista semiestruturada (TRIVIÑOS, 1987). Os dados foram tratados através da técnica de Análise de Conteúdo na abordagem temática (BARDIN, 1977). Conclui-se com este estudo que as práticas sociais dos mais variados contextos nos quais os gestores da Empresa X se inserem, como o contexto familiar, interferem e se inter-relacionam diretamente no seu agir cotidiano e consequentemente no seu "fazer estratégia" a frente da empresa familiar, confirmando, estranhando e transformando a construção social dos sujeitos.
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RESUMEN El objetivo de este trabajo es analizar el papel del carácter familiar en la ambidiestría de las pequeñas y medianas empresas (PyMEs). Proponemos que las capacidades asociadas al carácter familiar de la empresa y a las características demográficas de sus élites directivas, específicamente su diversidad, afectan a los procesos de toma de decisiones. Dichas características facilitan la percepción de los cambios en el entorno y la respuesta ante ellos con alternativas que, implicando conflictos o tensiones, permiten aprovechar dichos cambios y, además, promueven la habilidad de reconfigurar los recursos para conseguirlo. En una muestra de 132 PyMEs demostramos que la ambidiestría se ve favorecida por el carácter familiar y por la diversidad, en edad y experiencia, de sus equipos directivos. Así, las empresas más ambidiestras serían aquellas en las que coincide propiedad y dirección, y no presentan diversidad generacional, pero cuentan con equipos directivos diversos en términos de edad y experiencia.
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Este artigo avalia a eficácia da gestão do processo de mudança organizacional de uma empresa familiar brasileira, da área de saúde, que está passando por uma fase de sucessão e busca de maior profissionalização. Para atingir o objetivo, foram realizadas pesquisa de campo e análise qualitativa, comparando os dados levantados com os conceitos identificados na literatura. Os dados foram coletados por meio de entrevistas informais, análise de documentos da empresa e observação participativa, no período de julho de 2005 a janeiro de 2006. O estudo verifica se o processo de mudança organizacional da empresa estudada foi ou não bem-sucedido e, também, o avalia com base no modelo proposto por John P. Kotter para a implementação eficaz de mudanças nas organizações, comparando os oito passos propostos pelo autor com o ocorrido na empresa. A avaliação do processo de mudança levou à constatação de que ele não teve sucesso. O resultado da pesquisa sugere aplicabilidade do modelo de Kotter, já que evidencia que diversos passos apontados pelo autor não foram seguidos e tal fato ocasionou problemas no processo de mudança da organização.
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La unidad es una de las fortalezas principales de la empresa familiar. Mantener esta unidad, a medida que la familia crece, requiere una actitud concreta de la familia tanto como de la empresa enfocadas a que todos los miembros de la familia, incluso a los que no trabajan en ella, se mantengan comprometidos con su futuro. El compromiso, función de esfuerzo lealtad e ilusión, no es algo que puede darse por sentado. Al contrario, los resultados indican que la existencia de unas determinadas infraestructuras como de un consejo de administración que a su vez garantiza una distribución de información formal y unas actividades familiares son claves en fomentar este compromiso familiar a lo largo de las generaciones.
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Estudi de la situació actual de les empreses de caràcter familiar i de les seves característiques en relació a la funció i polítiques de Recursos Humans; i anàlisis dels clàssics paradigmes als quals aquest tipus d’empreses han de fer front, així com la manera d’afrontar-los tant des d’un punt de vista teòric com a través d’exemples d’empreses reals per obtenir una visió més pràctica.
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La majoria dels experts coincideixen en definir l’empresa familiar com l’empresa a la que el capital, la gestió y el govern estan en mans de una o mes famílies que exerceixen control sobre ella. El punt mes important que diferencia l’empresa familiar de la no familiar es el propòsit de la continuïtat, que es dona en a les empreses familiars, a través de l’entrada de les successives generacions. Aquesta continuïtat es materialitza amb l’èxit del procés successori que dona lloc a la nova generació. La complexitat d’aquest tipus d’empreses deriva de la unió de les dos entitats que la formen, empresa i família. Aquesta unió suposa la combinació d’assumptes purament empresarials amb altres de caràcter més personal. La unió de tots dos interessos dins de l’empresa suposa una important font de conflictes i problemes per a l’organització. A mesura que la família es fa més gran els problemes també creixen, i les relacions entre la família i la empresa es fan més difícils i complicades. Es per això que l’empresa ha d’actuar amb temps i avançar-se a les futures dificultats que puguin presentar-se a l’organització, tractant d’evitar-les, fent servir les eines de que disposa. Per assegurar el èxit del procés successori i evitar futurs problemes interns, l’empresa, i sobretot el predecessor, han de manejar i definir de forma correcta el marc legal i el marc familiar que emmarquen les seves relacions. En primer lloc, el marc legal ha d’assegurar la bona comunicació entre la família i l’empresa, per així, evitar futurs malentesos. A través d’òrgans com el Consell d’Administració i la Junta General d’Accionistes l’empresa reforça aspectes com la unitat i el compromís, que son tan necessaris en moments de canvi generacional. Per una altra banda, el marc familiar ha de vetllar pel manteniment dels valors propis de la família que el predecessor ha inculcat al llarg dels anys, i que han servit de guia tant a l’empresa com a la família. El marc familiar el defineixen eines com el Protocol Familiar, que regula i gestiona les relacions entre la família, l’empresa i els propietaris de la organització. El òrgan encarregat de controlar el compliment d’allò pactat en el Protocol i d’encarregar-se del bon funcionament del marc familiar es el Consell de Família.
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L’empresa familiar es defineix com l’empresa en què el capital, la gestió i el govern estan en mans d’una o més famílies que exerceixen un control sobre ella. La complexitat d’aquest tipus d’empreses es deriva de la unió dels dos ens que la formen, empresa i família. Aquesta unió suposa la barreja dels assumptes purament empresarials amb altres de caràcter mes personal. La barreja de tots dos interessos dins de l’empresa suposa un important focus de conflictes i problemes per a l’organització. Per aquest motiu, l’empresa ha d’actuar amb temps i avançar-se a les futures dificultats que es puguin donar en l’organització. Aquest treball és una guia sobre l’empresa familiar on tractarem la relació entre família i empresa, així com, els mecanismes característics d’aquest tipus d’organitzacions. En aquest treball ens hem plantejat analitzar la següent hipòtesis: “Un pla de comunicació, els òrgans de govern, el Protocol Familiar i el pla de successió son mecanismes per garantir la continuïtat de l’empresa familiar”. Per resoldre aquesta hipòtesis, estudiarem els mecanismes dels que disposa l’empresa familiar per veure si permeten evitar o prevenir possibles conflictes, de manera, que es garanteixi la continuïtat de l’empresa, tant des d’un punt de vista teòric com a traves d’exemples d’empreses reals, que permetin obtenir una visió mes practica. D’aquesta manera, ens hem proposat identificar les posicions d’interès que existeixen en l’empresa familiar y analitzar com s’ha de realitzar un bon pla de comunicació per evitar els conflictes que es derivin d’aquesta relació família y empresa. A més estudiarem els òrgans de govern per veure com reforcen aspectes rellevant de l’empresa familiar. Per altra banda, tractarem la necessitat de tenir un protocol familiar, que reguli i gestioni les relacions entre la família, l’empresa i els propietaris de l’organització.
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“L’empresa familiar, l’avi la crea, el fill la fa créixer i el nét se la fa petar”És el net l’únic responsable de l’alta taxa de mortalitat de les empreses familiars a Catalunya?Existeixen altres factors i causes que fan que la continuïtat sigui un dels majors mals de capdels empresaris?Està comprovat que el període de la successió és per aquestes empreses el més conflictiu...No seria doncs més fàcil que existís una fórmula miraculosa, que pogués garantir el pas degeneració en generació?La resposta és la principal meta d’aquest estudi. Matemàticament es pot sintetitzar amb unasèrie ordenada de factors:Continuïtat = previsió + (informació)2 + successor + mecanismes + instruments + (competitivitat)2 =Èxit GarantitCal tenir en compte que cada empresa és un món, així que cada factor adquireix un valordiferent en cada cas. Serà millor un bon successor o una bona organització? Ésimprescindible elaborar un protocol familiar? És només vàlid que els fills portin l’empresa ocabria la possibilitat de professionalitzar-la?De la mateixa manera que existeixen diferents causes que deriven a la mort d’una empresafamiliar hi ha diferents camins per sobreviure.
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Lo que se pretende con este trabajo es localizar, presentar, y analizar, las diferencias entre empresas familiares y no familiares, tanto en lo que se refiere a su implantació, características, y funcionamiento, en el sector turístico de la provincia de Lleida. Con esta finalidad se ha analizado un muestra de 234 empresas del sector, su menor dimensión en relación a la empresa no familiar, o los distintos objetivos que una y otra empresa persiguen.
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La constitució d'una societat de capital pot constituir un excel·lent instrument per facilitar la transició intergeneracional en aquelles empreses el titular dels quals és una persona física i els descendents han pres la decisió d'entrada a temps complet en l'organització empresarial. En aquest sentit, el trànsit de la condició d'empresari individual a empresari social no només permet la conservació de l'empresa més enllà de la vida del seu actual titular simplificant el procés hereditari sinó que permet gaudir, entre d'altres, dels avantatges de la limitació de responsabilitat per deutes i de la separació del patrimoni civil dels socis del patrimoni necessari per l'exercici de l'empresa reduint així els riscos econòmics patrimonials. Addicionalment, la relativa flexibilitat del règim jurídic de les societats de capital permet que els socis tinguin la possibilitat d'adequar-lo a les seves específiques necessitats i conveniències.
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En aquest treball s'analitza l'estructura financera de les empreses de caràcter familiar de la província de Lleida per tal de conèixer la composició i els condicionants del seu endeutament. A més a més, l'anàlisi es duu a terme a nivell comparatiu amb les empreses no familiars a efectes d'identificar les diferències significatives entre ambdós grups. Igualment, s'aprofundeix l'estudi diferenciant entre la grandària empresarial i el sector d'activitat per tal de millorar la comprensió de les diferències aparegudes. Es realitza un estudi descriptiu a partir d'una mostra representativa de 2.820 empreses extreta de la base de dades SABI, per a l'any 2009. Els resultats obtinguts més rellevants mostren, per una banda, que l'empresa familiar lleidatana està més capitalitzada que la no familiar. Tot i que, té major deute financer, o amb cost, que la no familiar; sobretot en el venciment a curt termini. Les causants d'aquestes diferències són les mitjanes empreses familiars, que tenen un major deute financer a curt termini, i les micro i petites empreses familiars, amb un major deute financer a llarg termini. Per altra banda, l'eficiència total (econòmica i financera) de l'empresa familiar mitja és menor que la de la no familiar. Encara que això, és cert solament per l'empresa familiar petita i micro, que veu com la seva menor eficiència econòmica, el seu major grau d'endeutament financer i un cost del deute massa elevat porten a què endeutar-se sigui contraproduent.