1000 resultados para duração molhamento foliar


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A duração do período de molhamento foliar (DPM) é um importante parâmetro para a determinação do risco de doenças da macieira, especialmente a sarna, principal doença da cultura. O clima regional e as características de implantação e manejo de pomares são fatores determinantes da ocorrência do molhamento foliar. Em função do microclima do dossel, é necessário conhecer a posição com maior DPM, para dar suporte a modelos de previsão de doenças. Poucos trabalhos avaliaram a DPM em pomares de macieira, sendo que inexistem estudos nas condições de cultivo do Sul do Brasil, em particular na região produtora de Vacaria, Rio Grande do Sul. Este trabalho objetivou caracterizar a variação espacial da DPM em dosséis de macieiras em céu aberto e sob tela antigranizo, na região de Vacaria. O experimento foi desenvolvido em pomares de macieiras 'Royal Gala', conduzidos em líder central com apoio (espaçamento de 1m x 3m), sendo um coberto por tela antigranizo e o outro em céu aberto. A DPM foi monitorada nos estratos superior, médio e inferior dos dosséis de macieira. A duração do molhamento foliar foi superior no estrato inferior do dossel, tanto em céu aberto quanto sob tela antigranizo. Houve tendência de mais alta DPM no pomar coberto para todos os estratos do dossel, com diferença significativa entre ambientes nos estratos superior e médio. Os valores de DPM foram mais similares entre os estratos no dossel coberto por tela antigranizo do que no dossel a céu aberto.

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No presente trabalho foram estudadas, em condições de câmara climatizada, a influência da temperatura (15, 20, 25 e 30ºC) e do molhamento foliar (6, 12, 24 e 48 horas) na severidade da mancha bacteriana do tomateiro incitada por Xanthomonas spp. A densidade relativa de lesões foi influenciada pela temperatura e pela duração do molhamento foliar (P<0,05). A doença foi mais severa na temperatura de 25ºC. Os dados foram submetidos à análise de regressão não linear. A função beta generalizada foi usada para ajuste dos dados de severidade e temperatura, enquanto uma função logística foi escolhida para representar o efeito do molhamento foliar na severidade da mancha bacteriana. A superfície de resposta obtida pelo produto das duas funções foi expressa por SE = 0,0001538 * (((x-8)2,4855647 * ((32-x)0,7091962)) * (0,64289/(1+21,26122 * exp(-0,12435*y))), onde SE, representa o valor da severidade estimada (0,1); x, a temperatura (ºC) e y, o molhamento foliar (horas). Este modelo deverá ser validado em condições de campo para aferir o seu emprego como um sistema de previsão da mancha bacteriana do tomateiro.

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A ferrugem asiática da soja causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é a doença de maior virulência e rápida disseminação da cultura no Brasil. Para que haja a infecção nas plantas são necessárias condições ambientais favoráveis, principalmente molhamento foliar quantificado pela duração do período de molhamento (DPM). Alterações no espaçamento entrelinhas de cultivo podem modificar a DPM. Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito da utilização de dois espaçamentos entrelinhas sobre a duração e porcentagem do molhamento foliar, e a influência sobre a infecção inicial e desenvolvimento da doença. O experimento foi conduzido nas safras 2011/2012 e 2012/2013 na fazenda da Universidade Estadual de Londrina (23º34' S / 51º21' W), onde foram instalados coletores de esporo SIGA para identificar os uredósporos da P. pachyrhizi. Para quantificar a DPM e sua porcentagem foram utilizadas Árvores Eletrônicas de Molhamento, com sensores em três alturas (0,9m; 0,6m; 0,3m), nos espaçamentos entrelinhas de 0,45 e 0,8 m. Nas safras avaliadas foram detectados uredósporos da P. pachyrhizi antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Foram necessárias cerca de 6 h de DPM acima 50% para que houvesse a infecção e manifestação dos sintomas de ferrugem. Foram detectadas 2 h a mais de DPM acima de 50% no terço médio (0,6 m) no espaçamento de 0,45 m em relação ao de 0,8 m em ambas as safras, no entanto não houve diferenciação na severidade entre os espaçamentos. A maior quantidade de uredósporos detectados e o volume de chuva podem explicar a maior severidade final de ferrugem na safra 2012/2013.

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A influência da temperatura (15 °C - 32,5 °C) e da duração do período de molhamento foliar (2 h - 24 h) no desenvolvimento da mancha de Alternaria em girassol (Alternaria helianthi) foi quantificada por meio de estudos em ambiente controlado. Também foi verificada a influência da temperatura no crescimento micelial e na germinação de conídios do fungo, em ensaios in vitro. A densidade relativa de lesões e a severidade foram influenciadas pela temperatura e pela duração do período de molhamento foliar. A doença foi mais severa na temperatura de 25 °C. A temperatura mínima para desenvolvimento da doença, estimada pela função beta generalizada, foi de 13,0 °C e a máxima foi de 35,8 °C. A mancha de Alternaria foi maior com o aumento da duração do período de molhamento foliar, o que foi descrito pelo modelo logístico. A superfície de resposta obtida pela multiplicação das funções beta generalizada e logística teve um bom ajuste para os dados observados (R²=0,87 para densidade relativa de lesões e 0,92 para severidade). O crescimento micelial e a germinação de conídios em função da temperatura também foram descritos pela função beta generalizada. As temperaturas mínimas estimadas para a taxa de crescimento micelial e para a germinação de conídios foram de 5,5 °C e 7,9 °C e as máximas foram de 32,9 °C e 40,0 °C, respectivamente. Na avaliação de dez híbridos de girassol inoculados artificialmente, em condições controladas, houve diferença entre os materiais quanto à resistência à infecção e à colonização por A. helianthi.

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Avaliou-se a severidade da mancha-aquosa em meloeiro (Cucumis melo) em diferentes intervalos de molhamento foliar (0, 6, 12, 24 e 48 h) e do início do período de molhamento foliar (0, 6, 12, 24 e 48 h após inoculação), e diferentes concentrações de inóculo de Acidovorax avenae subsp. citrulli (3,4 x 10¹ a 3,4 x 10(7) UFC.ml-1). Foram utilizados três isolados do patógeno e os híbridos de meloeiro tipo Amarelo, AF-646 e AF-682. As folhas das plantas com 20 dias foram pulverizadas com a suspensão bacteriana e mantidas em casa de vegetação, sendo determinados período de incubação, taxa de progresso da doença, índice de doença e área abaixo da curva de progresso da doença. As equações de regressão para as variáveis analisadas foram melhores ajustadas pelos modelos quadráticos ou logarítmicos. O período de incubação variou de 1,3 a 2,7 dias e foi maior nas plantas sem molhamento foliar. O índice de doença e a área abaixo da curva de progresso da doença aumentaram com a elevação da duração do molhamento foliar. Mesmo na ausência do molhamento foliar ocorreram sintomas da mancha-aquosa com índice de doença e área abaixo da curva de progresso da doença de 43,4% e 8,9, respectivamente. O início do período de molhamento foliar às 48 h elevou significativamente (P<0,05) o período de incubação e a taxa de progresso da doença em relação aos demais períodos. A taxa de progresso da doença, índice de doença e área abaixo da curva de progresso da doença aumentaram com o incremento da concentração de inóculo de A. avenae subsp. citrulli, atingindo os valores máximos de 4,4 unidades de infecção/dia, 74% e 19, respectivamente, na concentração 3,4 x 10(7) UFC.ml-1.

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A influência da temperatura (21, 24, 27 e 30 °C) e da duração do tempo de molhamento foliar (0, 12, 24, 48 e 72 horas) na penetração do agente causal da Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis) foi quantificada em ambiente controlado. A área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD) e a incidência foram influenciadas pela temperatura e pela duração do tempo de molhamento foliar. Foram constatadas diferenças significativas (P=0,05) nos valores da AACPD para as diferentes temperaturas, bem como verificada a interação significativa (P=0,05) entre temperaturas e o molhamento foliar. Em todas as temperaturas foi possível a observação de sintomas, entretanto, a maior AACPD foi observada em folhas inoculadas que permaneceram na temperatura de 24 e 27°C, a partir de 48 horas de molhamento foliar. Nas temperaturas de 21ºC e 30°C a incidência de Sigatoka-negra foi menor. O período de molhamento foliar mínimo para o progresso da doença foi de 24 horas. Não foram observados sintomas de Sigatoka-negra em folhas inoculados com o molhamento foliar de 0 hora e 12 horas em todas as temperaturas. As folhas assintomáticas, após 5 dias em câmara úmida apresentavam sintomas característicos de Sigatoka-negra, demonstrando que os conídios inoculados nas folhas permaneceram viáveis por um período na ausência de água livre na folha.

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Quambalaria eucalypti foi recentemente relatado como agente etiológico da mancha foliar e do anelamento da haste de Eucalyptus spp., no Brasil. Em vista do pouco conhecimento disponível sobre este patossistema, procurou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento micelial e a esporulação do fungo em diferentes meios de cultura, determinar "in vitro" a temperatura ótima para o crescimento micelial, esporulação e a germinação de conídios, avaliar a influência do regime de luz sobre a germinação de conídios e determinar a influência do binômio temperatura - tempo de câmara úmida sobre a severidade da doença. As temperaturas de 25, 13 e 37 ºC foram respectivamente, ótima, mínima e máxima, para o crescimento. A temperatura ótima para esporulação foi de 25 ºC. A interação entre meios de cultura e isolados foi significativa, sendo que os meios de batata-dextrose-ágar (BDA), V8-ágar (V8) e caldo de vegetais-ágar foram os mais favoráveis ao crescimento micelial, seguidos de caseína hidrolizada ágar e ágar água. Todavia, para a esporulação, a interação entre meios de cultura e isolados não foi significativa e o meio de BDA foi o mais favorável à esporulação do patógeno. A temperatura e o regime de luz não afetaram significativamente a germinação de conídios, com uma taxa média de 85 % de germinação. A interação entre temperatura e tempo de permanência em câmara úmida não foi significativa para severidade da doença. O modelo quadrático foi o que melhor representou a severidade em função da temperatura, com ponto ótimo estimado igual a 27 ºC. O modelo exponencial foi o que melhor representou a severidade em função do tempo de câmara úmida.

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A Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi H. Sydow & P. Sydow), relatada em diversas regiões do globo terrestre de climas tropicais e subtropicais, causa redução significativa na produtividade da soja [Glycine max (L.) Merr.]. Fatores bióticos como interação patógeno-hospedeiro e abióticos influenciam o progresso da doença. Objetivou-se neste trabalho estudar os efeitos da temperatura e de períodos de molhamento foliar no progresso da Ferrugem Asiática nas cultivares Conquista, Savana e Suprema. O experimento foi conduzido no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, em junho de 2004, em câmaras de crescimento vegetal nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento foliar de 0, 6, 12, 18 e 24 horas. A inoculação foi realizada pulverizando-se as plantas com suspensão de 10(4) uredósporos de P. pachyrhizi.mL-1 de água. Dados da incidência e da severidade foram utilizados para avaliar o progresso da doença e integrados por meio da área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS). Modelos de regressão não-linear foram ajustados para a AACPI e AACPS. Foi calculado o volume abaixo da superfície de resposta para incidência (VASRI) e severidade (VASRS) em relação à temperatura e molhamentos foliares com o objetivo de detectar diferenças entre cultivares. Molhamentos foliares acima de 15 horas e temperaturas próximas a 20 ºC, nas 3 cultivares avaliadas, determinaram maior intensidade da Ferrugem Asiática. Temperaturas próximas a 30 e 15 ºC ocasionaram menor intensidade da doença. Períodos de molhamento foliar abaixo de 6 horas reduziram a intensidade da doença. Todas as cultivares testadas foram suscetíveis à doença, entretanto, a cultivar Conquista apresentou maior VASRI e VASRS da Ferrugem Asiática comparada às cultivares Savana e Suprema, as quais não diferiram estatisticamente. Houve diferença entre as cultivares para AACPI em cada temperatura e molhamento foliar.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Foram realizados experimentos em ambiente controlado, em câmaras de crescimento, com duas cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris), Rosinha e Carioca, para a quantificação de componentes monocíclicos da mancha angular. Os componentes monocíclicos avaliados foram: período de incubação, severidade da doença e taxa de crescimento das lesões, sob as temperaturas de 6, 10, 14, 17, 21, 25, 29 e 33 ºC. Nenhum sintoma da mancha angular ocorreu em 6 e 33 ºC. A severidade da mancha angular foi elevada na faixa de temperatura entre 20 e 25 ºC e o período de incubação foi favorecido pela temperatura de 25 ºC, para as duas cultivares testadas. Esta temperatura também proporcionou a maior taxa de crescimento das lesões e estes dados foram ajustados, em função da temperatura por uma equação do primeiro grau. O efeito do período de molhamento foliar (5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 54 h) na severidade da doença também foi avaliado. A severidade da mancha angular do feijoeiro aumentou com o aumento da duração do molhamento foliar até o máximo de 54 h. As variações de severidade da mancha angular do feijoeiro, em relação ao número de horas de molhamento foliar, foram explicadas pelo modelo de Richards. A função Beta-Richards explicou o efeito combinado da temperatura e da duração do molhamento foliar na severidade da mancha angular do feijoeiro para ambas as cultivares.

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Foram realizados experimentos em ambiente controlado, em câmaras de crescimento, para a antracnose do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) causada por Colletotrichum lindemuthianum, em duas cultivares, Rosinha e Carioca, para a quantificação de componentes monocíclicos. Os componentes monocíclicos avaliados foram período de incubação e severidade da doença, sob as temperaturas de 6, 10, 14, 17, 21, 25, 29 e 33 ºC. A antracnose não se desenvolveu nas temperaturas de 6 e 33 ºC. A severidade foi mais elevada a 17 ºC e o menor período de incubação ocorreu a 29 ºC, para a cv. Rosinha, e 25 ºC para a cv. Carioca. A função beta generalizada mostrou bom ajuste aos dados de temperatura. O efeito do período de molhamento foliar (5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 54 h) na severidade da doença também foi avaliado. Não houve incremento na severidade da antracnose do feijoeiro para períodos de molhamento superiores a 24 h. As variações de severidade da antracnose do feijoeiro, em relação ao número de horas de molhamento foliar, foram explicadas pelo modelo de Richards. A função Beta-Richards explicou o efeito combinado da temperatura e duração do molhamento foliar na severidade da antracnose do feijoeiro para ambas as cultivares.

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Avaliou-se o efeito da temperatura (15, 20, 25 e 28ºC), do período de molhamento (0, 6, 12, 24, 48 e 72 horas) e da concentração de conídios (0, 1x10², 1x10³, 1x10(4), 1x10(5) e 1x10(6) conídios mL-1) na incidência e na severidade do mofo-cinzento (Amphobotrys ricini) em racemos de mamona (Ricinus communis). O efeito da concentração de conídios foi avaliado, fixando-se a temperatura em 25 ºC e o período de molhamento em 48 horas. Os efeito das temperaturas e dos períodos de molhamento foram avaliados fixando-se a concentração de conídios em 1x10(5) conídios mL-1. Foram mensurados a incidência de frutos com sintomas e a severidade em cada racemo. Foi calculada a área abaixo da curva do progresso da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS) e os dados submetidos à análise de variância e regressão. Houve diferença significativa quanto à influência de diferentes concentrações de conídios, temperaturas e períodos de molhamento no progresso do mofo-cinzento-da-mamoneira, além de ocorrer interação significativa entre a temperatura e o período de molhamento. A incidência e a severidade do mofo-cinzento-da-mamoneira apresentaram acréscimos com a elevação da concentração de conídios até 10(5) conídios mL-1. A AACPI e a AACPS aumentaram com o incremento do período de molhamento e elevação da temperatura. Não houve manifestação de sintomas na ausência do molhamento foliar.

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O presente estudo objetivou avaliar o efeito da temperatura (15, 20, 25 e 30ºC), do período de molhamento foliar (0, 6, 12 e 24 h), de épocas (setembro, outubro, novembro e dezembro) e métodos de plantio (semeadura direta e transplantio de mudas), na intensidade da seca da haste (Botrytis cinerea) do hibisco (Hibiscus sabdariffa). As variáveis ambientais foram avaliadas em condições controladas com inoculação artificial e as épocas e métodos de plantio foram avaliados em condições de infecção natural em campo. Os dados de frequência de infecção analisados, como área abaixo da curva de progresso da frequência de infecção (AACPF) e comprimento de lesões relacionados às variáveis ambientais, foram submetidos à análise de variância e regressão e, em seguida, plotadas as superfícies de resposta. Os dados de incidência (AACPI) relacionados às épocas e métodos de plantio foram submetidos à análise de variância, utilizando-se o programa estatístico Sisvarâ/UFLA. A interação da temperatura e da duração do período de molhamento foliar influenciou a frequência de infecção e o comprimento de lesões da seca da haste. Houve aumento na frequência de infecção e no comprimento de lesões com o incremento do período de molhamento foliar e redução da temperatura. As lesões apresentaram maior tamanho na temperatura de 15ºC e 24 horas de molhamento foliar. Na ausência de molhamento foliar houve manifestação de sintomas somente a 15ºC. A 30ºC houve dependência de maior período de molhamento foliar para a manifestação de sintomas. Houve interação significativa de métodos e épocas de plantio na incidência da doença. Constatou-se menor incidência da seca da haste em transplantio de mudas comparado à semeadura direta em todas as épocas de plantio. Verificou-se aumento da incidência proporcionado pelo atraso na época de plantio nos dois métodos. Registrou-se uma relação direta entre queda de temperatura e aumento da incidência da seca da haste.

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A mancha foliar "olho-de-rã", cujo agente causal é o fungo Cercospora sojina, causa grandes perdas no cultivo da soja, principalmente na Argentina. Em experimento conduzido em laboratório e câmara climatizada, objetivou-se verificar o efeito de diferentes concentrações do inóculo de C. sojina na intensidade da mancha foliar "olho-de-rã" em folíolos de soja. As concentrações de conídios utilizadas foram de 10x10³, 20x10³, 30x10³, 40x10³, 50x10³ e 60x10³ conídios.mL-1, com e sem espalhante. Após a inoculação dos conídios por aspersão sobre os folíolos de soja, as plantas foram mantidas com molhamento foliar de 48 horas. Decorrido este período, as plantas permaneceram em câmara climatizada, em temperatura de 25 ºC por 15 dias. Avaliou-se a severidade, número e diâmetro de lesões. A concentração de 35.000 conídios.mL-1 com espalhante gerou intensidade de doença que possibilita a quantificação rápida e precisa da doença, podendo ser utilizada em futuros trabalhos de pesquisa.