999 resultados para deposição de proteína
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho e composição corporal de suínos, alimentados com rações com baixos teores de proteína bruta, suplementadas com aminoácidos. Foram utilizados 38 suínos castrados em fase de crescimento, dos quais oito foram abatidos no início do experimento. Os trinta suínos restantes foram distribuídos em cinco tratamentos, com seis repetições em delineamento de blocos ao acaso. Os tratamentos foram rações com 10, 12, 14 e 16% de proteína, e um tratamento com adição de nitrogênio de aminoácido não essencial na ração com 10% de proteína. Os suínos alimentados com as rações 12, 14 e 16% de proteína tiveram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. Ocorreu maior deposição de proteína na carcaça dos suínos que consumiram as rações 14 e 16% de proteína. A deposição lipídica foi maior nos suínos alimentados com rações com 10% de proteína, e menor nos animais alimentados com ração com 16% de proteína. A redução do teor de proteína na ração de suínos até o teor de 12% não influencia o desempenho e a retenção de proteína, desde que as dietas sejam suplementadas com aminoácidos essenciais. Contudo, o decréscimo de proteína aumenta a gordura corporal.
Resumo:
O conceito de proteína ideal adquiriu grande importância, devido à necessidade de maximizar o uso dos aminoácidos para a deposição de proteína corporal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a formulação de rações com teor reduzido de PB suplementadas com aminoácidos sintéticos e de diferentes digestibilidades. Foram realizados dois experimentos (exp) utilizando frangos de corte machos das linhagens Ross (exp I) e Cobb (exp 11),no período de 3 a 6 semanas. No exp I foram testadas rações à base de milho e farelo de soja com quatro níveis de PB (20,8; 19,7; 18,6 e 17,5%). No exp 11,além dos tratamentos com os mesmos níveis de PB do exp I e digestibilidade padrão (DP), compostos principalmente por milho e farelo de soja, também foram testados dois tratamentos com dietas contendo 20,8 e 17,5% de PB e alta digestibilidade (AD), à base de milho, farelo de soja, amido de milho e proteína isolada de soja. Nos dois experimentos o ganho de peso, a conversão alimentar e o rendimento de cortes nobres foram negativamente afetados pela redução da PB dietética (P<0,05). Entretanto, as respostas de digestibilidade da matéria seca e digestibilidade da matéria orgânica, a retenção relativa de PB e a energia metabolizável aparente corrigida para nitrogênio foram superiores nas aves alimentadas com as dietas de baixos níveis de PB (P<0,05), mas não suficientes para compensar as perdas no desempenho. Não houve efeito da dieta AD sobre as respostas avaliadas, talvez em função das características físicas dos ingredientes utilizados.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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RESUMO - Este experimento foi realizado para determinar a exigência de proteína bruta para suínos mestiços (Landrace x Large White), machos, castrados dos 15 aos 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico. Durante o período experimental, a temperatura da sala manteve-se em 23,1±1,19°C, com umidade relativa de 80,6±4,59% e índice de temperatura do globo e umidade de 69,85±1,38. Foi usado um total de 60 leitões mestiços, machos castrados, com peso médio inicial de 14,8±0,85kg e final de 29,3±2,42 kg. Foi usado delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (17,0; 18,0; 19,0; 20,0; e 21,0% de proteína bruta), seis repetições e dois animais por unidade experimental. O nível de proteína bruta na ração influenciou o ganho de peso diário e os consumos de proteína e lisina diários, que aumentaram linearmente. Entretanto, a conversão alimentar diminuiu linearmente. Não houve efeito do nível de proteína sobre os consumos de ração e energia diários. A taxa de deposição de gordura não foi influenciada, enquanto a taxa de deposição de proteína aumentou quadraticamente até o nível de 20,0% de proteína bruta. Os pesos absolutos do fígado e do intestino e o peso relativo do fígado aumentaram linearmente com o crescente nível de proteína bruta da ração. A concentração de uréia plasmática não foi influenciada pelos níveis de proteína bruta da ração. Suínos mestiços, machos, castrados de 15 a 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico exigem 20,0% de proteína bruta na ração, correspondente a 0,90% de lisina total ou 57 g de proteína/Mcal ED. O nível de uréia no plasma sangüíneo não foi um parâmetro adequado para estimar a exigência de proteína bruta.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi determinar as exigências de proteína para aves reprodutoras pesadas através do método fatorial. A exigência de proteína bruta para mantença (PBm) foi determinada por intermédio da técnica do balanço de nitrogênio por meio de ensaio de metabolismo com aves submetidas a quatro dietas com níveis decrescentes de proteína, proporcionando balanço positivo, próximo a zero e negativo. Para determinar a exigência de proteína bruta para o ganho de peso (PBg) dois experimentos foram conduzidos, sendo que em um, determinou-se as exigências líquidas de nitrogênio e no outro, a eficiência de utilização do nitrogênio para o ganho, por meio de abates semanais de aves no período de 26 a 33 semanas de idade. A exigência de proteína bruta para produção de ovos (PBo) foi determinada através de análises semanais de proteína bruta dos ovos coletados, no período de 31 a 37 semanas de idade, considerando a eficiência de deposição da proteína no ovo. A exigência e eficiência de utilização da proteína para mantença foram 2.282 mg PB/kg0,75/dia e 60,79%; respectivamente. As exigências de PBg e PBo determinadas foram: 356 mg PB/g e 262 mg PB/g, respectivamente, e as eficiências de utilização do nitrogênio, 40 e 46,80%, respectivamente. A equação de predição elaborada para aves reprodutoras pesadas na fase de produção foi: PB=2,282.P0,75+0,356.G+0,262.MO, onde PB é a exigência de proteína bruta (g/ave/dia), P o peso corporal (kg), G o ganho de peso (g/dia) e MO a massa de ovos (g/dia).
Resumo:
Pós-graduação em Aquicultura - FCAV
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Pós-graduação em Aquicultura - FCAV
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Foram utilizados 1.015 frangos de corte machos, linhagem Ross, dos 37 aos 49 dias de idade, para avaliar os efeitos de diferentes níveis de lisina digestível nas dietas experimentais. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 5 níveis de lisina digestível (0,90; 0,95; 1,00; 1,05; 1,10%), cada um com 7 repetições e 29 aves por unidade experimental. Utilizaram-se dietas isoenergéticas com 3.250 de kcal de EM/kg e isoprotéicas, com 18% de PB, à base de milho e farelo de soja. Foram avaliados o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar, as características de carcaça, o rendimento de cortes, a composição e a deposição de nutrientes corporais. Os níveis de lisina digestível influenciaram, entre as características de desempenho, apenas a conversão alimentar, que melhorou de forma linear de acordo com níveis de lisina da ração. Das características de carcaça e rendimento de cortes, apenas gordura abdominal aumentou de forma quadrática conforme os níveis de lisina. Os níveis de lisina digestível tiveram efeito quadrático no teor da matéria mineral da carcaça, mas não influenciaram a composição química das vísceras e do sangue. Observou-se, contudo, tendência a aumento linear na deposição de proteína da carcaça e do corpo vazio com o aumento no nível de lisina digestível. Os resultados de desempenho indicam que o nível de lisina digestível da ração de frangos de corte machos no período de 37 a 49 dias de idade deve ser igual ou superior a 1,10%.
Resumo:
This study evaluated levels of digestible lysine and organic zinc for male Ross strain broilers from 1 to 11 days of age. It was used 1,050 chicks distributed in randomized block design, in 5 × 2 factorial scheme, with seven repetitions of 15 birds per experimental unit. The dietary concentrations of digestible lysine were 0.90; 1.00; 1.10; 1.20; and 1.40% combined with 43 and 253 ppm zinc chelate. The diets contained 2,965 ± 18 kcal/kg of apparent metabolizable energy (AME) and 21.48 ± 0.18% of CP. It was determined chemical composition, protein, lipid, mineral and water depositions on carcass and empty body. There was no interaction among the factors digestible lysine and organic zinc. Effect of zinc concentration increase was observed on greatest deposition of body fat, indicating that there is interference in lipid metabolism of the birds in the studied phase. The most pronounced effects resulted from the dietary inclusion of lysine. There was a linear effect on reconstituted body weight as a response to the increase of dietary lysine, which suggests equal or superior requirement to the greatest studied level. However, the deposition of water and protein on the carcass had a quadratic increase, characterizing higher muscle mass accumulation up to the levels 1.25 and 1.27 of this amino acid in the diet. Considering the studied strain, broiler chickens from the first to the 11th days of age require 1.28 ± 0.01% of digestible lysine, according to the deposition of muscle mass.
Resumo:
Os efeitos dietéticos de lisina digestível e zinco quelato para frangos de corte machos entre 22 e 42 dias de idade foram avaliados em dois ensaios experimentais. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 × 2, com cinco níveis de lisina (0,841; 0,876; 0,997; 1,022 e 1,030%) e dois de zinco (43 e 243 ppm). No primeiro ensaio, utilizaram-se 900 aves com peso médio inicial de 957,4 g distribuídas em parcelas experimentais de 30 aves e três repetições e, no segundo ensaio, 180 frangos com peso médio inicial de 866,22 g, divididos em parcelas de três aves e seis repetições. As características avaliadas foram desempenho, rendimento de cortes e composição corporal (1º ensaio), balanço de nitrogênio e digestibilidade aparente das dietas (2º ensaio). Houve interação entre os níveis de lisina e zinco para o ganho de peso, a conversão alimentar, a matéria seca ingerida e o balanço energético. Os rendimentos de peito, coxa e sobrecoxa tiveram aumentos lineares em resposta ao acréscimo no nível de lisina digestível na dieta. O melhor desempenho foi obtido com o nível de 0,997% de lisina digestível (ou 1,134% lisina total) e de 43 ppm de zinco. Para maior rendimento dos cortes, o nível de lisina digestível recomendável deve ser no mínimo 1,002% (ou 1,139% de lisina total), independentemente dos níveis de zinco quelato. A maior inclusão de zinco em dietas para frangos de corte dos 22 aos 42 dias de idade não melhora a utilização da lisina na dieta e aumenta a deposição de gordura corporal.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a exigência protéica de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) após a privação alimentar. Os peixes (50,3 ± 0,26g) foram submetidos a quatro rações isoenergéticas com diferentes concentrações protéicas (28, 32, 36 e 40% proteína bruta) e dois regimes alimentares (com privação e sem privação) durante 60 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, em triplicata. Avaliaram-se os parâmetros de qualidade de água e de desempenho no 1º, 15º e 60º dia de experimento. Os parâmetros da qualidade da água permaneceram dentro dos padrões de cultivo. Não houve mortalidade nos tratamentos testados. Foram observados diferenças entre os tratamentos para os índices de desempenho analisados: taxa de crescimento específico, eficiência alimentar, consumo diário de ração, consumo de proteína bruta, taxa de eficiência protéica e ganho de peso relativo, com exceção do índice hepatossomático. Houve hiperfagia, indicando a existência de crescimento compensatório. Os peixes realimentados com 36% proteína bruta tiveram incremento no teor de gordura visceral e maior deposição de proteína corporal. Estes resultados explicam uma melhora nos dados de ganho de peso, duração da hiperfagia, taxa de crescimento e eficiência alimentar. A privação alimentar não influencia a exigência protéica em juvenis de tambaqui.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição corporal e a eficiência de utilização de nutrientes por pacus alimentados com dieta suplementada com cromo trivalente e mantidos em duas densidades de estocagem. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com 24 tratamentos, em esquema fatorial: quatro níveis de cromo na ração (0, 6, 12, 18 mg kg-1), duas densidades de estocagem (4 e 20 kg m-3) e três períodos de avaliação (30, 60 e 90 dias) com quatro repetições. Foram observados aumentos significativos na eficiência de retenção de proteína bruta e na porcentagem de proteína bruta na carcaça, diminuição de eficiência de retenção de gordura e menores valores de porcentagem de gordura na carcaça dos pacus alimentados com ração suplementada. O nível de cromo de 6 mg kg-1 foi suficiente para possibilitar, na menor densidade, o maior acúmulo de proteína e menor teor de gordura na carcaça, ao passo que, na maior densidade, a exigência de cromo foi mais alta (12 mg kg-1), para obtenção de resultados semelhantes. Pacus alimentados com dietas suplementadas com cromo apresentaram carne mais magra, com menor teor de gordura, até 60 dias de experimento.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a qualidade de carcaça de carpa-húngara alimentada com dietas em que houve substituição da farinha de carne suína por farelos de soja e canola, bem como determinar parâmetros bioquímicos do metabolismo dos peixes e a qualidade sensorial do filé. Cada um dos farelos contribuiu com 50% da proteína na mistura. Cinco dietas foram avaliadas, com níveis de substituição (0, 25, 50, 75 e 100%) da proteína da farinha de carne suína pela mistura das fontes vegetais. A inclusão de fontes proteicas vegetais nas dietas reduziu o crescimento, a deposição de gordura corporal e no filé, e o colesterol total dos peixes. A cor e o sabor dos filés não foram afetados pela inclusão das fontes proteicas vegetais. A dieta à base de farinha de carne suína é mais eficiente para o crescimento da carpa-húngara, e proporciona maior deposição de proteína no peixe inteiro e no filé.
Resumo:
Foram realizados três experimentos para determinação das exigências de metionina+cistina (met+cis) digestível para aves da linhagem ISA Label. As aves foram criadas em semiconfinamento nas fases inicial (1 a 28 dias), crescimento (28 a 56 dias) e final (56 a 84 dias). em cada experimento, foram utilizadas 480 aves (metade de cada sexo) alojadas em 24 piquetes. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 × 2 (níveis de met+cis e sexos) com três repetições de 20 aves. Os níveis de met+cis digestível avaliados foram: 0,532; 0,652; 0,772; 0,892% na fase inicial; 0,515; 0,635; 0,755; 0,875% na fase de crescimento; e 0,469; 0,589; 0,709; 0,829% na fase final. Foram avaliados o desempenho, as características de carcaça, a deposição de proteína e gordura corporal, o peso e o teor de proteína das penas. Na fase inicial, os níveis de met+cis digestível na ração recomendados para machos e fêmeas foram 0,76 e 0,80%, que correspondem a 0,252 e 0,268% de met+cis por Mcal de energia metabolizável da ração, respectivamente. Para aves ISA Label na fase de crescimento, recomenda-se 0,716% de met+cis digestível na ração, independentemente do sexo, que corresponde a 0,235% de met+cis por Mcal de em da ração. Na fase final, recomendam-se níveis de met+cis digestível de 0,756 e 0,597%, que correspondem a 0,244 e 0,193% de met+cis por Mcal de energia metabolizável na ração para machos e fêmeas, respectivamente.