981 resultados para degloving médio-facial


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Abordagens cirúrgicas comuns para maxilectomia medial incluem a rinotomia lateral e a via de acesso degloving médio-facial. A rinotomia lateral fornece um excelente campo cirúrgico, mas deixa proeminentes cicatrizes na face. Já o degloving médio-facial tem sido superior à rinotomia lateral, pois não deixa nenhuma cicatriz externa, embora saibamos que este procedimento tem suas limitações¹. Este estudo tem o objetivo de descrever os resultados estéticos e de melhor acesso transoperatório de cirurgias nasossinusais via degloving, com avaliação da morbidade pós-operatória através das seguintes variáveis: hemoglobina pré e pós-operatória, necessidade de transfusão sangüínea, presença de complicações, uso de tampão nasal, uso de antibiótico, fio cirúrgico utilizado, tempo de internamento pós-operatório e presença de recidiva. Foi realizado um estudo retrospectivo a partir de 16 pacientes internados no Hospital Geral de Fortaleza SESA/SUS durante o período de dezembro de 1999 a novembro de 2003. Pelos dados obtidos, conclui-se que a via de acesso degloving é eficaz no tratamento de lesões nasossinusais extensas, com bons resultados estéticos e com reduzida morbidade pós-operatória.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A combinação de fatores como viscosidade das secreções dos seios paranasais, diminuição da drenagem sinusal e comprometimento do transporte mucociliar podem ser responsáveis pela criação de um ambiente propício e adequado para a colonização de bactérias nos seios paranasais de pacientes com fibrose cística. OBJETIVO: Analisar a bacteriologia do aspirado do meato médio de pacientes portadores de fibrose cística. MATERIAL E MÉTODO: Através de um estudo prospectivo de delineamento transversal, avaliou-se uma amostra composta de 23 pacientes, avaliados durante 2 anos. Realizaram-se relações entre a cultura do meato médio e a avaliação radiológica do seio maxilar e a avaliação clínica. Secundariamente, estudou-se a relação da bacteriologia do aspirado do meato médio e a do escarro. RESULTADOS: No total foram realizadas 42 aspirações do meato médio. Em 17 (73,91%) dos 23 pacientes, as culturas foram negativas e, em 6 (26,08%), positivas. Das 42 aspirações, 31 (73,8%) foram negativas e 11 (26,2%), positivas. A presença de Pseudomonas aeruginosa foi observada em 18,18% das culturas positivas e o Staphylococcus aerus em 27,28%. CONCLUSÃO: A maioria das culturas do aspirado do meato médio de pacientes com fibrose cística foi negativa.

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Este foi um estudo prospectivo que visou identificar a microbiologia do meato médio em pacientes com rinossinusite crônica (RSC) e compará-la com a de indivíduos sadios. MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídos 134 pacientes RSC e 50 voluntários sadios, que constituíram o grupo controle. As amostras foram coletadas endoscopicamente e submetidas a exames pelo método de Gram com contagem leucocitária e culturas para aeróbios, anaeróbios e fungos. RESULTADOS: Nos pacientes com RSC foram cultivados 220 microorganismos, dentre os quais os mais freqüentes foram o Staphylococcus aureus, presente em 31% das amostras, e o Staphylococcus coagulase-negativo (SCN) em 23%. Gram-negativos ou facultativos foram isolados em 37% das amostras, anaeróbios em 12%, e fungos em 14%. Ao exame bacterioscópico evidenciou-se alguns ou numerosos leucócitos em 74% das amostras com culturas positivas. Nos indivíduos sadios o SCN foi isolado em 40% das amostras e o Staphylococcus aureus em 18%. Em 12% dos indivíduos a cultura para fungos foi positiva, e o exame direto negativo. Todas as culturas anaeróbias foram estéreis. Quanto à contagem leucocitária todos apresentaram nenhum ou raros leucócitos. CONCLUSÃO: Os grupos apresentaram resultados semelhantes quanto à microbiologia, entretanto, diferiram em relação à contagem leucocitária, o que auxilia na diferenciação um microorganismo infectante de um colonizante.

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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação

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O presente estudo foi realizado com o propósito de avaliar respostas cefalométricas ao tratamento com aparelho extrabucal de Kloehn associado ao aparelho fixo edgewise convencional. Telerradiografias iniciais (T1) e finais (T2) de dois grupos de 30 pacientes tratados com estes aparelhos foram selecionadas e definidas pelo índice cefalométrico de Jarabak para determinação do padrão esquelético craniofacial. Os grupos foram denominados favorável (hipodivergente) e desfavorável (hiperdivergente). A idade média, no início do tratamento, foi de 11,03 anos e final de 14,72 com o tempo médio de tratamento de 3,6 anos para o grupo favorável. No grupo desfavorável a idade inicial foi de 11,51 anos e final de 15,17 anos com tempo médio de tratamento de 3,4 anos. Foi utilizado um sistema de análise de resposta de tratamento em coordenadas X e Y representativos dos movimentos dentários e das bases ósseas decompondo-os em seus vetores horizontais e verticais. Os resultados e respostas do tratamento foram analisados e comparados entre os grupos favorável e desfavorável utilizando o teste t-Student. Os resultados mostraram não haver diferenças estatisticamente significantes na resposta cefalométrica no tratamento com o aparelho extrabucal de Kloehn associados ao aparelho fixo edgewise quanto aos padrões faciais favorável e desfavorável. O tratamento promoveu uma restrição do deslocamento anterior maxilar e um menor deslocamento anterior mandibular. Quanto à movimentação dentária maxilar, houve uma restrição do movimento mesial e extrusivo dos molares superiores no grupo favorável, enquanto que o movimento dos dentes inferiores foi mínimo no sentido anterior e vertical.

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A redução do espaço nasofaringeano devido à hipertrofia adenoideana leva a adaptações posturais da cabeça, mandíbula, língua e lábios, podendo causar alterações no padrão esquelético facial. Foram coletadas 98 teleradiografias em norma lateral de pré-adolescentes na faixa etária de 7 a 10 anos na Clínica de Ortodontia da F.O. Araraquara, as quais foram selecionadas levando-se em consideração a dimensão da imagem do espaço nasofaringeano (ENF) (correspondente à menor distância do dorso do palato mole à parede faringeana posterior). As radiografias foram divididas em 3 grupos: Grupo I (estreito), ENF entre 1,7 e 5,1mm; Grupo II (médio), ENF entre 5,2 e 7,6mm; Grupo III (amplo), ENF entre 7,7 e 12,9mm. Utilizamos duas medidas angulares e seis medidas lineares para caracterizar a morfologia facial. As médias e o desvio padrão de cada medida efetuada foram obtidas, e por meio de teste de análise de variância (ANOVA), verificou-se diferença não significativa entre os grupos para as variáveis: ANperp, p=0,07; PgNperp, p=0,058, comprimento mandibular, p=0,15, comprimento maxilar, p=0,06, diferença maxilomandibular, p=0,98, eixo facial, p=0,96, altura facial inferior, p=0,84 e significativa na variável plano mandibular (p<0,01). Portanto, a redução do espaço nasofaringeano está associada a alterações no plano mandibular, que apresentou valores maiores com a diminuição do espaço nasofaringeano.

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The aim of this study was to evaluate the facial profile changes due to natural growth and induced by Herbst appliance and Bionator in the treatment of Class II, division 1 malocclusion. In order to do that, we used a sample of 90 lateral radiographs of 45 individuals in pre-pubertal stage, divided up in two experimental groups and one control. The first group, composed of 15 brazilian individuals, with initial mean age of 9.4 years, was treated with the Herbst appliance for a period of seven months. The second experimental group consisting of 15 brazilian individuals, initial mean age of 9.9 years has gone through bionator therapy for an average period of 21 months. The control group of 15 individuals, who were not treated orthodontically, comes up from the Burlington Growth Centre, University of Toronto, Canada. The intragroup comparison was performed using the Student t test and intergroup comparisons by ANOVA complemented by the Bonferroni test. The results have shown that only the group treated with the Herbst appliance presented significant changes in facial profile with improvement of its convexity and lower lip protrusion.

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Relationship Between Facial Prominence of Orkut’s Photos and the Users’ Profile This research aimed to verify the relation between facial prominence index (FPI) and the profile of 600 users of Orkut. The results demonstrated that in all evaluated segments the average of male facial prominence was higher than the female; women increase the prominence while men decrease it as they become older and university graduates women have presented higher prominence than high school graduates. Significant differences were also found in the categories of humor when comparing the FPI between the genders and between persons of the same gender. In summary, the results indicate that the determinant factors for the facial prominence presented at Orkut are probably related to both biological and cultural aspects.

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The aim of this retrospective study was to compare the peculiarities of maxillofacial injuries caused by interpersonal violence with other etiologic factors. Medical records of 3,724 patients with maxillofacial injuries in São Paulo state (Brazil) were retrospectively analyzed. The data were submitted to statistical analysis (simple descriptive statistics and Chi-squared test) using SPSS 18.0 software. Data of 612 patients with facial injuries caused by violence were analyzed. The majority of the patients were male (81%; n = 496), with a mean age of 31.28 years (standard deviation of 13.33 years). These patients were more affected by mandibular and nose fractures, when compared with all other patients (P < 0.01), although fewer injuries were recorded in other body parts (χ(2) = 17.54; P < 0.01); Victims of interpersonal violence exhibited more injuries when the neurocranium was analyzed in isolation (χ(2) = 6.85; P < 0.01). Facial trauma due to interpersonal violence seem to be related to a higher rate of facial fractures and lacerations when compared to all patients with facial injuries. Prominent areas of the face and neurocranium were more affected by injuries.

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Although Bell's palsy (BP) is the most common cause of peripheral facial palsy (PFP), other etiologies merit investigation. A 60-year-old female patient presented with recurrent bilateral PFP. Although the patient had a history of acute myeloid leukemia (AML), she had initially been diagnosed with BP-related PFP and had been treated accordingly. When the PFP recurred, additional diagnostic tests were performed. The resulting immunohistochemical profile included CD3 positivity in a few reactive T lymphocytes; positivity for myeloperoxidase in atypical cells; and focal positivity for CD34 and proto-oncogene c-kit proteins in neoplastic cells, thus confirming the suspicion of mastoid infiltration caused by relapsed AML. In patients with neoplastic disease, a finding of PFP calls for extensive investigation in order to rule out the involvement of the temporal bone.

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The premature fusion of unilateral coronal suture can cause a significant asymmetry of the craniofacial skeleton, with an oblique deviation of the cranial base that negatively impacts soft tissue facial symmetry. The purpose of this study was to assess facial symmetry obtained in patients with unilateral coronal synostosis (UCS) surgically treated by 2 different techniques. We hypothesized that nasal deviation should not be addressed in a primary surgical correction of UCS. Consecutive UCS patients were enrolled in a prospective study and randomly divided into 2 groups. In group 1, the patients underwent total frontal reconstruction and transferring of onlay bone grafts to the recessive superior orbital rim (n = 7), and in group 2, the patients underwent total frontal reconstruction and unilateral fronto-orbital advancement (n = 5). Computerized photogrammetric analysis measured vertical and horizontal axis of the nose and the orbital globe in the preoperative and postoperative periods. Intragroup and intergroup comparisons were performed. Intragroup preoperative and postoperative comparisons showed a significant (all P < 0.05) reduction of the nasal axis and the orbital-globe axis in the postoperative period in the 2 groups. Intergroup comparisons showed no significant difference (all P > 0.05). Facial symmetry was achieved in the patients with UCS who underwent surgery regardless of surgical approach evaluated here. Our data showed a significant improvement in nasal and orbital-globe deviation, leading us to question the necessity of primary nasal correction in these patients.