2 resultados para criptorquismo
Resumo:
Alguns aspectos clínico-cirúrgicos do criptorquismo foram investigados em 42 eqüinos. A freqüência da afecção foi elevada em cavalos Mangalarga, Quarto de Milha e sem raça definida que, em conjunto, totalizaram 73,8% dos casos. O criptorquismo abdominal (64,3%) predominou sobre o inguinal (35,7%). A retenção unilateral ocorreu na maioria dos casos (95,2%), com prevalência do criptorquismo abdominal unilateral esquerdo (45,2%). Também foi determinada a concentração da testosterona sérica em seis garanhões normais (grupo I) em plena atividade sexual (grupo-controle) e em 10 criptórquios (grupos II e III, respectivamente, cinco abdominais e cinco inguinais). A dosagem da testosterona sérica não revelou diferença (P> 0,05) entre os três grupos. Os achados indicam que a produção desse hormônio permanece inalterada no criptórquio, justificando seu comportamento sexual, semelhante ao do garanhão normal.
Resumo:
Foi realizado um estudo morfométrico de testículos escrotais e retidos de 10 eqüinos criptórquios unilaterais, sendo cinco abdominais e cinco inguinais. As características avaliadas foram espessura da albugínea testicular, área dos túbulos seminíferos e número de células de Leydig. A espessura da albugínea testicular mostrou-se reduzida (P< 0,05) nas gônadas criptórquias abdominais quando comparadas às escrotais contralaterais. Também foram observadas diferenças (P< 0,01) nas áreas dos túbulos seminíferos dos testículos abdominais e inguinais, que se apresentaram diminuídas quando comparadas às dos escrotais contralaterais. A diminuição foi de, aproximadamente, 45% nos testículos abdominais e de 31% nos inguinais. Não foram verificadas diferenças (P> 0,05) na contagem de células de Leydig das gônadas criptórquias comparadas às escrotais contralaterais. Nos eqüinos, o criptorquismo afetou com maior intensidade a área dos túbulos seminíferos dos testículos abdominais e inguinais e a espessura da albugínea daqueles retidos no abdome.