1000 resultados para controle biológico e predação


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Foi acompanhado em laboratório o controle de planorbíneos (Biomphalaria straminea Dunker, 1848; B. tenagophila Orbigny, 1835 e B. glabrata Say, 1818), hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni, através da predação de suas desovas pelo pilídeo Pomacea haustrum Reeve, 1856. De 829 desovas ovipostas por B. straminea, 203 (24,5%) foram expostas a 10 exemplares de P. haustrum; destas, 200 (98,3%) foram predadas. De 892 desovas ovipostas por B. tenagophia, 201 (22,5%) foram expostas a 10 exemplares de P. haustrum; destas, 194 (97,0%) foram predadas. De 1.300 desovas ovipostas por B. glabrata, 657 (50,5%) foram expostas a 10 exemplares de P. haustrum sendo totalmente predadas. Paralelamente, procurou-se observar as possíveis interações ocorridas entre pomáceas e planorbíneos quando da coabitação do mesmo aquário.

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A predação de Helobdella triserialis lineata Blanchard, 1849 sobre desovas e exemplares de Biomphalaria glabrata Say, 1818, foi acompanhada visando por um lado verificar a extensão desta predação sobre criações deste molusco em laboratório e, por outro, avaliar a possível utilização desta sanguessuga no controle biológico de planorbíneos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni em condições naturais. Nas condições do experimento, H. t. lineata mostrou-se eficaz predadora de exemplares de B. glabrata recém-eclodidos, jovens e adultos com diâmetro de até 10 mm. Não ocorreu predação sobre desovas. Observou-se uma aceleração do crescimento e uma redução na oviposição dos planorbíneos mantidos juntos com os hirudíneos. Foram feitas algumas observações sobre a biologia de H. t. lineata e sugeridas medidas de controle deste hirudíneo em criações de planorbíneos de laboratório.

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O potencial de predação de Helobdella triserialis lineata sobre desovas e exemplares de Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila foi estudado em laboratório visando, por um lado, verificar a influência desta predação sobre criações destes moluscos em laboratório e, por outro, avaliar a possível utilização deste hirudíneo no controle de populações de planorbíneos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni em condições naturais. Nas condições experimentais, exemplares recém-eclodidos, jovens e adultos de B. straminea e B. tenagophila, foram predados por H: t. lineata que não predou as desovas dos planorbíneos. Observou-se uma ligeira aceleração no crescimento e uma discreta redução na oviposição dos planorbíneos mantidos juntos com os hirudíneos.

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Afídeos do gênero Cinara Curtis são importantes pragas de coníferas em vários países. No Brasil Cinara atlantica (Wilson, 1919) tem causado danos em plantações comerciais de Pinus spp. e o controle biológico com predadores pode ser uma opção melhor que o controle químico. Este trabalho teve por objetivo estudar a biologia e a capacidade de predação dos coccinelídeos Hippodamia convergens Guérin-Méneville, 1842, Cycloneda sanguinea (Linnaeus, 1763) e Eriopis connexa (German, 1824) (Coleoptera, Coccinellidae) sobre ninfas de C. atlantica. O estudo foi conduzido sob condições controladas (temperatura: 23 ± 1ºC, UR: 70 ± 10% e fotofase: 14 h.). Foi verificado que ninfas de C. atlantica são adequadas como alimento para as três espécies de coccinelídeos, assegurando seu desenvolvimento e reprodução. H. convergens e C. sanguinea apresentaram maior longevidade e capacidade de reprodução e também maior capacidade de predação (3832 e 3633 ninfas de C. atlantica em comparação a 2735 ninfas consumidas por E. connexa durante o ciclo completo, respectivamente para as espécies). Estas espécies de predadores podem contribuir para a redução da população de Cinara no campo.

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Visando fornecer subsídios para elaboração de sistema de manejo integrado das grandes massas de plantas daninhas aquáticas submersas em lagos e represas, o presente trabalho teve como objetivo verificar a eficiência do pacu (Piaractus mesopotamicus) como agente de controle biológico de Egeria densa, E. najas e Ceratophyllum demersum. As espécies de plantas daninhas foram oferecidas individualmente, duas a duas e as três espécies juntas. Verificou-se que este peixe tem uma eficiência média de controle dessas plantas daninhas variando entre 28 e 100%, podendo eliminar uma massa verde dessas plantas, com a mesma quantidade de seu peso, em sete dias. A eficiência de controle diária aumentou com o tempo de predação. O pacu é mais seletivo para E. densa ou E. najas quando na presença de C. demersum. Não ocorreu alteração na eficiência de controle do pacu sobre E. densa ou E. najas em todos os tratamentos e nos três períodos estudados (três, cinco e sete dias).

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Visando fornecer subsídios para elaboração de sistema de manejo integrado das grandes massas de plantas daninhas aquáticas submersas em lagos e represas, o presente trabalho teve como objetivo verificar a eficiência do pacu (Piaractus mesopotamicus) como agente de controle biológico de Egeria densa, E. najas e Ceratophyllum demersum. As espécies de plantas daninhas foram oferecidas individualmente, duas a duas e as três espécies juntas. Verificou-se que este peixe tem uma eficiência média de controle dessas plantas daninhas variando entre 28 e 100%, podendo eliminar uma massa verde dessas plantas, com a mesma quantidade de seu peso, em sete dias. A eficiência de controle diária aumentou com o tempo de predação. O pacu é mais seletivo para E. densa ou E. najas quando na presença de C. demersum. Não ocorreu alteração na eficiência de controle do pacu sobre E. densa ou E. najas em todos os tratamentos e nos três períodos estudados (três, cinco e sete dias).

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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O peixe cichdeo Tilapia nilotica (Hasse/quist, 1757) I = Sarotherodon niloticus Linnaeus, 1758) foi capaz de impedir o crescimento de 4 populações de 20 espécimens (14-16 mm de diâmetro) de Biomphalaria glabrata (Say, 1818), mantidas em aquários de vidro, durante cinco semanas, em laboratório. No Aquário nº 1 foi introduzido um alevino com 55 mm de comprimento (não computada a nadadeira caudal); no de nº 2, um com 63 mm; no de nº 3, dois alevinos: com 40 e 46 mm, respectivamente; e, finalmente, no de nº 4, três espécimens: com 38,39 e 42 mm, respectivamente. Os peixes destruíram as desovas dos planorbíneos depositadas nas paredes de vidro dos aquários - impedindo, assim, as eclosões e, consequentemente, o aumento das quatro populações em estudo. Reversamente, quando retirados, as populações de planorbíneos cresceram em número. Não obstante, salienta-se a necessidade de investigações de campo, afim de avaliar a atividade predatória daquele ciclídeo em condições naturais.

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Canindé apresenta uma população de 71.235 habitantes. Em abril de 2001 iniciou a utilização de peixes larvófagos em tanques de cimento, localizados ao nível do solo, como forma de controle biológico para larvas de Aedes aegypti. Durante a visita do agente, ao invés de se tratar os tanques com larvicida, colocou-se um espécime do peixe Betta splendens por depósito. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os resultados desta intervenção. Com os levantamentos do número de imóveis e depósitos existentes, estimou-se este número mês a mês determinando então o número de depósitos existentes por imóvel. Com esta estimativa e o número de imóveis visitados mensalmente analisou-se a infestação deste tipo de depósito. Em janeiro de 2001, 70,4% dos tanques examinados apresentavam larvas; e apenas 7,4% em janeiro de 2002. Em dezembro de 2002 este índice caiu para 0,2%. Demonstrou-se com clareza a capacidade do Betta splendens como agente de controle biológico, em tanques de cimento, reduzindo 320 vezes a infestação deste tipo de recipiente de grande volume.

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Em 5 meses e 20 dias, obtivemos 4 gerações de Metagonis lylum minense Towns, correspondentes a um total de 662 adultos. O ciclo evolutivo completo, varia de 31 a 51 dias com evolução média de 38 dias a 18,9°C. As porcentagens de parasitismo natural em culturas de cana e de milho foram respectivamente de 23,1 e 37,3%. Libertaram-se 526 moscas, obtendo-se um parasitismo de 48,3% para cana de açúcar e 61,1% no milho. Em 12 meses foram criados em laboratório 10 gerações de Lixophaga diatraeae Towns, num total de 915 adultos. O ciclo evolutivo completo, de emergência a emergência do adulto, varia de 30 a 39 dias nos meses de Setembro a Abril, sendo a evolução média de 32,5 dias a 21,4°C e de 33 a 43 dias nos meses de Maio a Agosto com evolução média de 36 dias a 16.9°C. No campo foram libertados 262 adultos de Lixophaga. Do total, 139 distribuídos em cultura de milho (Lote A) e os restantes, em cultura de cana (Lotes B e C). Recuperamos 76 pupários vivos e 38 vazios. A porcentagem total de parasitismo verificado foi de 28,7%. Temos recuperado diversos pupários após um ano das primeiras libertações (1951), o que vem demonstrar que a Lixophaga já se estabeleceu nesta região. Nos meses de Maio a Agosto, a capacidade larval torna-se mais reduzida devido a baixa temperatura. Nesse período, deve- se conservar os adultos em ambiente cuja temperatura seja de 22 a 25°C, a fim de que os mesmos não paralisem sua reprodução.No período da gestação, a Lixophaga demonstrou ser mais resistente do que as outras duas espécies nativas. O potencial de reprodução da Metagonistylum e da Parathersia é maior do que a da Lixophaga. Na técnica de criação e conservação da broca parasitada, utilizamos pontas de cana introduzidas em recipientes contendoágua, uma vez que os roletes são de efêmera duração e precisam ser substituídos constantemente O ciclo médio de Metagonistylum sendo de 38 dias, conforme determinamos e o de Paratheresia de 47 dias de acordo com o trabalho de SOUZA (7), concluímos que o ciclo médio de Lixophaga é menor comparando àquelas espécies. Embora, os parasitos da broca, sejam na natureza, hiper parasitados, em nada vem alterar esse método, um vez que quando o parasito destruir completamente a broca e passar ao estado de prê-pupa, observamos pelas experimentações, que somente nessa fase poderá vir a ser hiperparasitado e assim mesmo em porcentagem insignificante, não indo além de 5%. Pela criação sistemática desses parasitos em larga escala e sua distribuição periódica na cultura de cana, não dependendo, portanto, de sua multiplicação total na natureza, anula-se o efeito do hiperparasitismo e consegue-se reduzir grandemente a infestação ocasionada pela broca.

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O controle biológico de Verticillium albo-atrum Reinke & Berth., agente causai da murcha de berinjela (Solanum melongena L.), foi feito em condições de laboratório e em condições de campo. Os melhores isolados de Trichoderma foram aqueles que apresentaram, em placas de Petri, uma zona de inibicão bem evidente. Trichoderma hamatum e o isolado T3 de Trichoderma reduziram sensivelmente a incidência da doença em condições de casa-de-vegetação. No campo, T. lignorum e o isolado T3 propiciaram os melhores resultados. Os mutantes de Trichoderma, obtidos por irradiação ultravioleta, não foram eficientes no biocontrole de Verticillium.