948 resultados para competição larval


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A dengue representa um sério problema de saúde pública no Brasil, que apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e proliferação do Aedes aegypti, vetor transmissor da doeça. O mosquito Aedes aegypti passa por diferentes estágios de desenvolvi- mento com características distintas, logo, para uma descrição mais aproximada da história de vida desta espécie e, consequentemente, do comportamento da epidemia, considera-se neste trabalho um modelo com distribuição etária, fundamental para a determinação das propriedades de estabilidade de populações que têm fases distintas de desenvolvimento. O modelo com distribuição etária para a população de mosquitos é descrito por um conjunto de equações diferenciais ordinárias com retardo de difícil análise e implementação. Inicialmente, apresenta-se o modelo SEIR com dinâmica vital, onde a população de mosquitos estabiliza rapidamente e, após, incorpora-se a ele um modelo com competição larval uniforme para população de insetos, com distribuição etária, o que provoca um período de instabilidade nas populações de larvas e adultos, estágios de desenvolvimento considerados para o vetor. A análise realizada investiga as consequências que este período de instabilidade provoca na evolução da epidemia.

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Chrysomya megacephala (F.), a exemplo de muitas outras moscas-varejeiras, utiliza recursos discretos e efêmeros para alimentação e oviposição, tais como carcaças em decomposição. O contexto espacial em que ocorre competição por alimento em C. megacephala caracteriza-se por duas populações: indivíduos adultos dispersando-se e imaturos que são depositados nos substratos pelas fêmeas adultas. O objetivo do estudo foi investigar aspectos da bionomia associados com competição larval por alimento em populações experimentais de C. megacephala, incluindo comportamento de ovipostura e peso mínimo necessário para pupação. Os resultados indicaram que fêmeas depositam parte de seus ovos produzidos, contrastando com estudos anteriores que consideraram apenas ovipostura completa. A percentagem de eclosão de larvas foi alta (90 %) e o peso mínimo necessário para pupação situou-se entre 30 e 32 mg.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Em ambiente natural, as moscas-varejeiras depositam seus ovos geralmente em grupos de 100 a 300 ovos, freqüentemente na presença de ovos de outras espécies. Estes ovos são depositados em substratos discretos e efêmeros, que constituem unidades pequenas e separadas espacialmente, tais como carcaças, fezes, frutos, fungos e vegetais em decomposição, nas quais ocorrem mudanças sucessivas e rápidas. Em condições naturais, tais substratos apresentam-se saturados de indivíduos, de uma única ou mais espécies de insetos, principalmente em estágio larval, caracterizando uma intensa competição por recursos durante o desenvolvimento pós embrionário. Vários autores tentaram explicar a coexistência de moscas-varejeiras em substratos efêmeros, sugerindo que cada espécie pode ter seu próprio nicho dentro do substrato, uma especialização em diferentes partes do recurso alimentar ou comportamentos distintos de dispersão larval pós alimentar, que podem permitir a coexistência de espécies. No gênero Chrysomya, as similaridades nos nichos ecológicos, como por exemplo, no requerimento alimentar de suas larvas, podem acirrar a competição por recursos, e a espécie C. albiceps pode tornar-se predadora, apresentando comportamento de predação intra-guilda e canibalismo, interferindo na coexistência, no tamanho populacional das espécies presentes e podendo até excluir alguma delas. O nível de competição por espaço e alimento que os imaturos irão enfrentar relaciona-se com o padrão de distribuição espacial destes no substrato, decorrentes da escolha do sítio de oviposição pelas fêmeas adultas. Assim, o comportamento de oviposição é um processo biológico fundamental para as moscas, pois pode determinar a sobrevivência e o tamanho populacional nas sucessivas gerações. Por este motivo, o objetivo deste trabalho ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A Entomologia Forense é a ciência que aplica o estudo dos insetos, dentre outros artrópodes, a procedimentos legais, estando subdividida em três sub-áreas principais: Entomologia Urbana, Entomologia de Produtos Estocados e Entomologia Médico-Legal ou Médico-Criminal. A fauna entomológica cadavérica no Brasil apresenta uma ampla diversidade de espécies que se sucedem na carcaça, pois o processo de decomposição oferece condições ideais principalmente ao desenvolvimento dos dípteros, dentre outros insetos. A sucessão ecológica em carcaças ocorre em ondas de colonização, também denominada de sucessão ecológica de colonização de carcaças. A primeira onda, que é a mais importante para o presente estudo, inclui principalmente as moscas-varejeiras; dentre elas, merece destaque a espécie Chrysomya megacephala (Fabricius), um díptero da família Calliphoridae, que utiliza a carcaça para oviposição ou para alimentação dos adultos. Dos ovos eclodem as larvas, que se alimentam dos tecidos em decomposição, se desenvolvem e empupam no solo, nos arredores do cadáver, sendo assim possível estimar, a partir de evidências entomológicas, o tempo decorrido desde a morte até a descoberta de cadáveres humanos, ou seja, o intervalo pós-morte ou IPM, além de permitir obter informações do local onde possivelmente o crime tenha ocorrido, causa da morte, entre outros aspectos. Alguns trabalhos têm demonstrado que vários fatores podem afetar a determinação do IPM, tornando a investigação criminal mais difícil e, quando não forem levados em consideração, conduzem a erros no cálculo do IPM. Dispersão larval pós-alimentar, competição, predação, parasitismo, condições ambientais, e a presença de toxinas/drogas no corpo devem ser analisados em conjunto, de modo que erros na estimativa do IPM sejam minimizados tanto quanto possível. Deste modo, testes preliminares utilizando dietas artificiais em laboratório são...

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For fruit flies, fully ripe fruit is preferred for adult oviposition and is superior for offspring performance over unripe or ripening fruit. Because not all parts of a single fruit ripen simultaneously, the opportunity exists for adult fruit flies to selectively choose riper parts of a fruit for oviposition and such selection, if it occurs, could positively influence offspring performance. Such fine scale host variation is rarely considered in fruit fly ecology, however, especially for polyphagous species which are, by definition, considered to be generalist host users. Here we study the adult oviposition preference/larval performance relationship of the Oriental fruit fly, Bactrocera dorsalis (Hendel) (Diptera: Tephritidae), a highly polyphagous pest species, at the “within-fruit” level to see if such a host use pattern occurs. We recorded the number of oviposition attempts that female flies made into three fruit portions (top, middle and bottom), and larval behavior and development within different fruit portions for ripening (color change) and fully-ripe mango, Mangifera indica L. (Anacardiaceae). Results indicate that female B. dorsalis do not oviposit uniformly across a mango fruit, but lay most often in the top (i.e., stalk end) of fruit and least in the bottom portion, regardless of ripening stage. There was no evidence of larval feeding site preference or performance (development time, pupal weight, percent pupation) being influenced by fruit portion, within or across the fruit ripening stages. There was, however, a very significant effect on adult emergence rate from pupae, with adult emergence rate from pupae from the bottom of ripening mango being approximately only 50% of the adult emergence rate from the top of ripening fruit, or from both the top and bottom of fully-ripe fruit. Differences in mechanical (firmness) and chemical (total soluble solids, titratable acidity, total non-structural carbohydrates) traits between different fruit portions were correlated with adult fruit utilisation. Our results support a positive adult preference/offspring performance relationship at within-fruit level for B. dorsalis. The fine level of host discrimination exhibited by B. dorsalis is at odds with the general perception that, as a polyphagous herbivore, the fly should show very little discrimination in its host use behavior.

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Neonate Lepidoptera are confronted with the daunting task of establishing themselves on a food plant. The factors relevant to this process need to be considered at spatial and temporal scales relevant to the larva and not the investigator. Neonates have to cope with an array of plant surface characters as well as internal characters once the integument is ruptured. These characters, as well as microclimatic conditions, vary within and between plant modules and interact with larval feeding requirements, strongly affecting movement behavior, which may be extensive even for such small organisms. In addition to these factors, there is an array of predators, pathogens, and parasitoids with which first instars must contend. Not surprisingly, mortality in neonates is high but can vary widely. Experimental and manipulative studies, as well as detailed observations of the animal, are vital if the subtle interaction of factors responsible for this high and variable mortality are to be understood. These studies are essential for an understanding of theories linking female oviposition behavior with larval survival, plant defense theory, and population dynamics, as well as modern crop resistance breeding programs.

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It is well established that herbivorous insects respond to changes in plant odour production, but little attention has been given to whether these responses relate to direct fitness costs of plant volatile production on insect growth and survival. Here, we use transgenic Nicotiana tabacum (tobacco) plants that produce relatively large amounts of the volatile (S)-linalool to study whether the responses of egg-laying herbivorous insects to linalool production relate directly to the growth and survival of offspring. In choice tests, fewer eggs were laid on transgenic plants compared with non-transformed controls, indicating that increased linalool emissions have a deterrent effect on Helicoverpa armigera oviposition. Larval survival and larval mass after feeding on transgenic leaves, however, was comparable to non-transformed controls. (S)-linalool, whether in volatile or sequestered form, does not appear to have a direct effect on offspring fitness in this moth. We discuss how the ecology of this polyphagous moth species may necessitate a high tolerance for certain volatiles and their related non-volatile compounds, and suggest that responses by adult female H. armigera moths towards increased linalool production may be context specific and relate to other indirect effects on fitness.