46 resultados para cochonilha-farinhenta


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A cochonilha Planococcus citri (Risso, 1813) suga a seiva dos botões florais e frutos do cafeeiro, atacando as rosetas desde a floração até a colheita. Embora seja relatada há alguns anos na cafeicultura, são escassas as informações sobre o desenvolvimento dessa cochonilha em cafeeiros. Assim, o presente trabalho teve por objetivos avaliar alguns aspectos biológicos da fase ninfal de P. citri em plantas de café. Ovos dessa cochonilha foram retirados de uma criação em laboratório, isolados em placas de Petri contendo discos foliares de Coffea arabica L., das cultivares Acaiá Cerrado, Mundo Novo e Catuaí Vermelho e de C. canephora Pierre & Froenher, cultivar Apoatã. As placas foram mantidas em câmara climatizada a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% de umidade relativa e 12h de fotofase. Constatou-se que a cultivar Catuaí Vermelho foi a que proporcionou maior duração do período ninfal das fêmeas, porém, não foram constatadas diferenças na mortalidade. Essa cochonilha se desenvolveu satisfatoriamente em todas as cultivares de café estudadas e os resultados não mostraram diferenças claras de susceptibilidade.

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A região do Submédio São Francisco é pioneira na produção de uvas em condições tropicais no Brasil. No entanto, com a expansão das áreas cultivadas, surge simultaneamente, a ampliação da distribuição de insetos-praga (OLIVEIRA et al., 2010), como as cochonilhas. Dentre as espécies que atacam os cultivos de videira na região, destacam-se as cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae) das espécies Maconelicoccus hirsutus (Green, 1908), Planococcus citri (Risso, 1813) e Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893). Estas espécies podem ocasionar danos em uvas destinadas ao consumo in natura, danificando as bagas devido à sucção de seiva e como consequência, favorecer o aparecimento da fumagina, depreciando a fruta para o mercado externo e o interno (MORANDI FILHO, 2008). As formigas são muito importantes por dispersarem as cochonilhas-farinhentas e a constatação de algumas espécies em videira pode ser um indicativo da presença de populações destes insetos (DAANE et. al., 2006). Formigas e cochonilhas da família Pseudococcidade podem associar-se com benefícios mútuos. Neste tipo de relação, as formigas se alimentam do honeydew excretado e em troca, defendem as cochonilhas dos seus inimigos naturais, diminuem a taxa de mortalidade, e consequentemente, aumentam a população de cochonilhas, auxiliam na diminuição da contaminação dos fungos e/ou transportam as suas ninfas para outros locais de nidificação (ZHOU et al., 2015). Um exemplo é a espécie de formiga argentina Linepithema humile (Hymenoptera: formicidae) que tem se associado diretamente à cochonilha-farinhenta em busca das excreções açucaradas, tendo sido considerada uma das principais pragas, como na Califórnia e na África do Sul (DAANE et al. 2006). Além disso, a presença de formigas dificulta o controle biológico (MGOCHEKI; ADDISON, 2009) e como as formigas transportam as ninfas para o interior dos cachos, o controle é dificultado. Assim, o controle de formigas deve estar associado às estratégias de manejo das cochonilhas-praga (DAANE et. al., 2008). Com isso, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de espécies de formigas 31 doceiras associadas à cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae) em cultivos de videira no Submédio São Francisco.

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O abacaxizeiro, Ananas comosus (L) Merril var. comosus Leal & Coppens, é cultivado na maioria dos estados brasileiros, sendo a cultivar ?Pérola? a mais plantada. Essa planta apesar de seu aspecto rústico, em uma produção comercial, é exigente em tratos culturais e fitossanitários, dentre estes a murcha que está associada à cochonilha Dysmicoccus brevipes, cujas perdas na produção, em cultivares suscetíveis, podem ultrapassar os 80% (SANCHES, 2005). O mercado interno é ainda o mais visado pelos produtores de abacaxi, sendo a aquisição ou venda de mudas entre produtores uma prática muito comum que, propicia, no entanto, a dispersão desse inseto de uma propriedade para outra ou de uma região para outra região.

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No Brasil, cultiva-se o abacaxizeiro, Ananas comosus (L) na maioria das regiões ,sendo a 'Pérola' a cultivar mais plantada. Apesar de seu aspecto rústico, essa bromeliácea, em uma produção comercial, exige tratos culturais e fitossanitários rigorosos, para evitar problemas como a murcha que está associada à cochonilha Dysmicoccus brevipes Cockerell (1893) (Hemiptera: Pseudococcidae), cujas perdas na produção, em cultivares suscetíveis, podem ultrapassar os 80% (SANCHES, 2005). O mercado interno é ainda o mais visado pelos produtores de abacaxi, sendo a aquisição ou venda de mudas entre produtores uma prática muito comum que, propicia a dispersão desse inseto de uma propriedade para outra ou de uma região para outra. O Sistema de Produção Integrada de Abacaxi é uma prática de apoio aos produtores para atender as exigências crescentes do mercado consumidor quanto à produção de alimentos seguros. Esse sistema é baseado nas boas práticas agrícolas traduzindo em valorização do ser humano, conservação do meio ambiente (solo e água), melhoria da qualidade de vida dos produtores rurais, respeito à legislação trabalhista e segurança do trabalhador.

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The citrus mealybug, Planococcus citri is an important pest attacking several crops. Biotic and abiotic factors, as well as the substrate they feed on influence its population. The present study was aimed to study the effect of some feeding substrates on mealybug development in laboratory conditions. Leaf disks of guava, fig and cherimoya were placed individually on an agar film inside a Petri dish. One egg of the insect was confined inside each container, replicated 60 times for each treatment. Containers were kept in a climatized chamber at 25[degree] C, 70 [plus or minus] 10% RH and 12 hours photophase. Insects reared on guava leaves showed a longer nymphal development, while the female longevity was longer on fig leaves. However, no statistical differences were found in the survival index, which showed values higher than 83%, suggesting that all substrates studied here were adequate for the development of P. citri.

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The longtailed mealybug Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867) (Hemiptera: Pseudococcidae) has been reported attacking coffee crops causing fruit fall in the State of Minas Gerais, Brazil. The knowledge of the population dynamic of this pest is then necessary to implement control measures. Its development was studied at temperatures of 15, 20, 25, 30 and 35°C, determining the thermal requirements. The insects were confined inside a Petri dish containing a foliar disc of 4 cm diameter of Coffea arabica L., cultivar 'Acaiá Cerrado'. The temperature affected the P. longispinus development and survival. Few insects survived at temperatures of 15 and 30°C, and 100% of mortality was obtained at 35°C. The duration of the nymphal stage was reduced when the temperature was increased from 20 to 25°C, with a survival rate of 80% at both temperatures. The thermal parameters varied according to the development stage of the mealybug and the base temperature was fixed at 8.0 °C for the nymphal stage of females, a thermal constant of 422.1 day degrees and number of generations increased with rising temperature. The optimal temperature for the insect development was 25°C.

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This work was carried out to evaluate the functional response of Cryptolaemus montrouzieri Mulsant, 1850 (Coleoptera: Coccinellidae) fed with Planococcus citri Risso, 1813 (Hemiptera: Pseudococcidae) reared on a pumpkin hybrid (Cucurbita maxima x Cucurbita moscata) (Cucurbitaceae), seedlings of Rangpur lime (Citrus limonia) Rutaceae) and potato (Solanum tuberosum) (Solanaceae) at two temperatures. The predation rate of C. montrouzieri was measured using Petri dishes of 15 cm diameter with 1, 2, 4, 8, 16 and 24 adults of P. Citri. One third instar larva, one fourfh instar and one newly emerged adult (without differentiation of sex) of C. montrouzieri were added to each plate. The study was conducted in climatic chambers at temperatures of 25 and 30 degrees C and photophase of 12 hours. The predation rate was evaluated after 24 hours of prey exposition to the predator, by counting the number of preys trapped in the different treatments and control. The statistical design was completely randomized with four treatments x 6 subplots with 7 repetitions, the two temperatures. The values obtained were subjected to analysis of variance, to relate the number of scales preyed by larvae and adults of C. montrouzieri set up in different substrates. The amount of prey consumed by larvae and adults of the predator increased with increasing the prey density until it reaches a plateau, characterizing functional response type II. In general, the number of scales preyed by larvae and adults of C. montrouzieri was higher on potato and under temperature of 30 degrees C.

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A cochonilha pardinha esta se tornando uma das principais pragas de citros no Estado de São Paulo. Para seu controle existem produtos químicos eficientes, mas estes tem a desvantagem de eliminar os inimigos naturais. Entre fevereiro e agosto/1996 foram feitas coletas de folhas de laranjeira infestadas pela pardinha, a intervalos quinzenais, em 3 pomares. De cada pomar foram coletadas 100 folhas de laranjeira, que foram trazidas ao laboratório e examinadas ao microscópio estesioscópico, contando-se as cochonilhas vivas, parasitadas e mortas. As carapaças das cochonilhas foram removidas com estilete e o aspecto das cochonilhas examinadas. Foram consideradas como vivas as cochonilhas que representavam motilidade; mortas, as imoveis e parasitadas as que apresentavam o ectoparasita aderido ao seu dorso. No pomar 1 foram encontradas 8272 (86,11%) de cochonilhas vivas, 74 (0,77%) parasitadas e 1260 (13,12%) mortas. No pomar 2, esses valores foram de 7479 (74,89%), 45 (0,45%) e 2463 (24,66%); no pomar 3, 18215 (74,99%), 223 (0,92%) e 5851 (24,09%). Observou-se baixa porcentagem de parasitismo nativo, o que requer a introdução do parasitoide especifico Aphytis roseni ou o incremento dos parasitoides nativos. O parasitoide especifico já foi introduzido com sucesso no Peru, a partir da Africa do Sul e espera-se que resultados semelhantes sejam obtidos no Brasil.

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Os pomares de citrus das principais regiões do Estado de São Paulo vem sendo prejudicados pela cochonilha pardinha Selenaspidus sp. que suga a seiva das folhas e provoca a queda dos frutos. O uso indiscriminado de defensivos químicos vem contribuindo para a destruição dos inimigos naturais e consequente proliferação da praga. Com o objetivo de estudar a frequência ou a porcentagem de parasitismo dessa cochonilha, foram feitas coletas de folhas de laranjeira para valência de um pomar de 500 alqueires localizado em Brotas - SP, em 4 épocas diferentes dos anos de 1989/90. As folhas infestadas foram examinadas ao microscópio estetoscópio para contagem das carapaças com perfurações de saída dos parasitóides. Foram colocadas algumas folhas em placas de Petri para observacao da emergência dos parasitóides. As maiores porcentagens de parasitismo foram observadas nos meses de abril/90 (21,9%) e outubro/89 (21,4%) e a menor, (2,11%) em julho/89. Os parasitóides emergidos foram identificados preliminarmente por ROBBS como sendo Aphytis sp.

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O diaspidideo S. articulatus e uma praga polifaga que vem infestando citros em várias regiões do Brasil e de outros países que praticam a citricultura. Sugando a seiva e inoculando toxinas na planta hospedeira, vem causando sérios prejuízos a citricultura nacional. Este trabalho teve como objetivo a avaliação do parasitismo da cochonilha por microhimenopteros na região de Jaguariúna-SP e Limeira-SP. Alem do parasitismo por microhimenopteros, encontrou-se o fungo Aschersonia aleyrodis infestando fêmeas de S. articulatus. Observou-se que em época de menor incidência da cochonilha, ocorria maior incidência do parasitismo. Foi observado também menor incidência dessa praga em pomares não capinados e não pulverizados.

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Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae), conhecida como cochonilha-rosada-do-hibisco é uma espécie altamente polífaga por apresentar hospedeiros distribuídos em 76 famílias, incluídos em mais de 200 gêneros, (OEPP/EPPO, 2005), podendo causar severos danos em culturas economicamente importantes como algodão, citros, cacau, café e uva (TAMBASCO et al., 2000). Esta cochonilha foi registrada pela primeira vez no Brasil em 2010 no Estado de Roraima infestando mudas de hibisco (MARSARO JÚNIOR et al., 2013) e no ano de 2012 foi encontrada no Estado do Espírito Santo em cultivo de quiabo (CULIK et al., 2013). Em 2013, no Espírito Santo e na Bahia, foi registrada a ocorrência da cochonilha rosada em cacaueiros (CEPLAC, 2014). Neste mesmo ano, M. hirsutus foi excluída da lista de pragas quarentenárias ausentes A1. E recentemente, foi registrada na região do Submédio do Vale do São Francisco em cultivos de videira (OLIVEIRA et. al., 2014). O Submédio do Vale do São Francisco é responsável por 95% das exportações brasileiras de uvas de mesa e infestações de cochonilhas vem sendo constatadas com frequência em parreiras comerciais. As cochonilhas são encontradas alimentando-se em todas as partes da planta de uva, sendo frequentemente observados sérios prejuízos a produção. As cochonilhas possuem vários hospedeiros alternativos que mantêm a população na entressafra, permitindo rápida infestação e crescimento populacional. Como recentemente M. hirsutus foi relatada se dispersando rapidamente pelo Brasil e constatada recentemente na região, o conhecimento de plantas hospedeiras alternativas torna-se uma prática importante, visto que, muitas plantas podem ser hospedeiras de cochonilhas durante o período em que a planta não está produzindo e, além disso, é um dos requisitos fundamentais para o planejamento do manejo integrado (MAZIERO et. al., 2007). Assim, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de plantas hospedeiras alternativas de M. hirsutus em agroecossistemas de videira na região do Submédio do Vale do São Francisco.

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José Mariano da Conceição Velloso, 172?-1811 - Frei Velloso teve duas grandes paixões: a botânica e o desenho, inclusive a gravura e a pintura. Esforça-se para difundir o desenho e a pintura pela sua oficina do Arco do Cego. Trabalha na produção de livros didáticos, num esforço gigantesco, produz obras relacionadas com a agricultura, a mineração, a pecuária e as artes que se podiam obter àquela época. Como relata Borba de Moraes, o esforço fracassou devido ao imenso atraso das elites brasileiras da época. A respeito do Fazendeiro do Brasil, o Governador de São Paulo informou à Corte que não conseguira vender um só exemplar da coleção e que não achava quem os quisesse levar de graça.