1000 resultados para classificação climática de Köppen
Resumo:
O clima pode ser entendido como as condições atmosféricas médias em uma certa região. Ele influencia diretamente a maioria das atividades humanas, em especial a agricultura na qual define o nível de produtividade agrícola, condicionado principalmente pela disponibilidade hídrica regional. Entretanto, os sistemas de classificações climáticas (SCC) são pouco utilizados no âmbito de estudos agrícolas pois, normalmente, considera-se sua escala de atuação muito abrangente. Dessa forma, valores médios mensais de temperatura máxima e mínima do ar de 27 estações termométricas e de 427 postos pluviométricos do Estado de São Paulo foram utilizados na atualização e melhoria do mapeamento dos SCC de Köppen modificado e de Thornthwaite, além da avaliação de potenciais aplicações em estudos de zoneamento agroclimáticos para o Estado de São Paulo. A utilização de dados de 427 localidades propiciou um mapeamento mais acurado do Estado pelas duas classificações. Avaliou-se a aplicabilidade das classificações em estudos agroclimáticos pela capacidade de separação dos climas pelos dois sistemas em relação aos elementos meteorológicos e componentes do balanço hídrico normal, com análises de dispersão dos dados, testes de separação de médias de Tukey e análises de cluster com dados independentes. O SCC de Köppen foi eficiente apenas na macroescala e com baixa capacidade de separação de tipos de climas em relação aos elementos meteorológicos (temperatura do ar, chuva) e elementos resultantes do balanço hídrico (evapotranspiração, deficiência e excedente hídrico). Conseqüentemente, não deve ser utilizado em estudos agrometeorológicos. O SCC de Thornthwaite permitiu separar eficientemente os climas na topoescala ou mesoescala, pois conseguiu resumir eficientemente as informações geradas por balanços hídricos normais, demonstrando capacidade para determinação de zonas agroclimáticas. Foram também feitas discussões sobre épocas de semeadura e qualidade de produtos agrícolas relacionadas com os SCC considerados.
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Climatic classification defines the geographical limits of different climate types all over the world, and it is considered essential to study similar areas. This work updates the climatic classification of the municipal districts of Botucatu and of São Manuel, State of Sao Paulo, where the experimental farms of the Schools of Agronomical Sciences - UNESP, Campus of Botucatu, State of São Paulo, are located. Koppen's and Thornthwaite's methods were used for the air temperature and precipitation data, in a 36-year period (from 1971 to 2006). For both municipal districts of Botucatu and São Manuel, the climate was characterized as being Cfa, hot climate with rains in the summer and drought in the winter, and the average temperature in the hottest month is above 22 °C. According to Thornthwaite's classification, there was a small difference due to the humidity index, characterized as B2rB′3a′ (humid climate with small hydro deficiency - April, July and August, with annual potential evapotranspiration of 945.15 mm and concentration of the potential evapotranspiration in the summer of 33%) in the district of Botucatu, and as B1rB′3a′ (humid climate with small hidric deficiency - April, July and August, with annual potential evapotranspiration of 994.21 mm and concentration of the potential evapotranspiration in the summer of 33%)in the district of São Manuel.
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Knowing the annual climatic conditions is of great importance for appropriate planning in agriculture. However, the systems of climatic classification are not widely used in agricultural studies because of the wide range of scales in which they are used. A series with data from 20 years of observations from 45 climatological stations in all over the state of Pernambuco was used. The probability density function of the incomplete gamma distribution was used to evaluate the occurrence of dry, regular and rainy years. The monthly climatic water balance was estimated using the Thornthwaite and Mather method (1955), and based on those findings, the climatic classifications were performed using the Thornthwaite (1948) and Thornthwaite and Mather (1955) for each site. The method of Kriging interpolation was used for the spatialization of the results. The study classifications were very sensitive to the local reliefs, to the amount of rainfall, and to the temperatures of the regions resulting in a wide number of climatic types. The climatic classification system of Thornthwaite and Mather (1955) allowed efficient classification of climates and a clearer summary of the information provided. In so doing, it demonstrated its capability to determine agro climatic zones.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar o potencial climático do estado do Paraná para a vitivinicultura. A partir de séries de dados históricos foram gerados os índices climáticos vitícolas do Sistema CCM Geovitícola: Índice Heliotérmico (IH), Índice de Frio Noturno (IF) e Índice de Seca (IS) para os períodos de outubro a março e abril a setembro. As análises mostraram que os diferentes ambientes climáticos no estado do Paraná apresentam classes geovitícolas com potencial de produção de vinhos finos.
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O Brasil ocupa uma posição de destaque em estudos de solos tropicais, em razão do enorme volume de informações levantadas sobre os solos do país. Entretanto, a disponibilização dessas informações tem-se mostrado pouco eficiente. Com o intuito de ampliar as possibilidades de utilização de uma base de dados de solos de abrangência nacional, elaborada a partir de levantamentos pedológicos de grande amplitude, procedeu-se à sua reestruturação, atualizando a classificação dos perfis de solo que a constituem, seguida de uma avaliação quanto à sua representatividade e potencial para análises qualitativas. Para isso, os dados foram organizados em formato de banco de dados e a classificação pedológica atualizada de acordo com a versão mais recente do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, até o quarto nível categórico. Essa atualização foi, em geral, bastante satisfatória, sobretudo nos três primeiros níveis hierárquicos, com maiores restrições no subgrupo, conforme a análise dos graus de confiabilidade adotados para expressar a exatidão no ajuste do enquadramento taxonômico. Desse modo, ao suprir a carência de uma nomenclatura unificada e ajustada aos critérios atuais que regem a classificação de solos no Brasil, constituiu-se um banco de dados comparável qualitativamente com variáveis externas, como distribuição geográfica, altitude e tipos climáticos. As avaliações realizadas a partir dessa base evidenciaram uma boa representatividade da distribuição dos perfis na grande maioria dos estados da federação, assim como em relação às condições ambientais representadas por zonas e tipos climáticos da classificação de Köppen. Entretanto, não foram constatadas correlações estreitas entre estas variáveis e as classes de solo em nível de ordem, embora algumas tendências gerais tenham sido observadas, como uma significativa proporção de perfis de Vertissolos e Luvissolos sob clima semi-árido (BS). De forma semelhante, a altitude de onde ocorrem as classes de solos foi também muito variável, mas os valores de quartis e mediana indicaram algumas faixas preferenciais. Assim, Cambissolos e Latossolos tendem a ocupar os níveis mais altos da paisagem brasileira, ao passo que 75 % dos perfis de Espodossolos e de Plintossolos situam-se em cotas inferiores a 200 m. Além das potencialidades de uso evidenciadas, a estruturação atual da base de dados permite outras aplicações para atender necessidades específicas de estudo, inclusive no que tange a investigações relacionadas ao sistema de classificação de solos que vem sendo desenvolvido no país.
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Durante um ano a deposição de serapilheira, em uma área de 7.455 m² reflorestada com espécies arbóreas sobre um Argissolo Vermelho-Amarelo de textura média, foi quantificada. A área deste estudo pertence à propriedade rural denominada sítio Laranja Azeda, no bairro do Pinhal, município de Limeira-SP, localizada na depressão periférica do Estado (22º 33' 17" S e 47º 24' 17" W), a uma altitude de 567 m. O clima local é do tipo Cwa, de acordo com a classificação climática de Köppen, com verão quente e úmido e inverno seco e frio. A produção de serapilheira foi estimada mensalmente por meio de 21 coletores de 0,25 m², distribuídos aleatoriamente por toda área de estudo, colocados em cada uma das situações topográficas verificadas. A produção média de serapilheira na estação seca foi de 697 kg/ha e 407 kg/ha na estação úmida. Estes valores são intermediários quando comparados com os dos fragmentos de floresta estacional semidecidual do Estado de São Paulo e com os da Floresta da Tijuca (área reflorestada), que são áreas em estádios mais avançados de sucessão secundária, e superiores, quando comparados com os de outras áreas reflorestadas de São Paulo. Os resultados obtidos permitem concluir que: a) a produção de serapilheira teve uma forte variação sazonal, tendo ocorrido maior deposição nos meses mais secos; b) há distinção entre produção de serapilheira nas três situações topográficas verificadas; e c) a produção de serapilheira é um forte indicativo do grau de crescimento e equilíbrio ecológico da nova floresta.
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Além de limitar a produtividade do feijoeiro, a deficiência de nitrogênio pode resultar na produção de sementes com baixo teor de proteína e baixo potencial fisiológico. Nesta pesquisa foram avaliados os efeitos da adubação nitrogenada em cobertura sobre o teor de proteína e o potencial fisiológico de sementes de feijão das cultivares (cv.) IPR Juriti e Pérola, cultivadas em parcelas (solo tipo = Latossolo Vermelho Distrófico), em sistema de plantio direto sob densa palhada de milheto na Estação Experimental da UNESP - Campus de Ilha Solteira, em Selvíria, MS (classificação climática de Köppen = Aw), durante o outono (março/junho) e inverno (junho/setembro) de 2005. Para cada cultivar foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e o arranjo fatorial (5 x 2) entre doses de nitrogênio (0, 30, 60, 90 e 120 kg.ha-1) aplicadas em cobertura (na forma de uréia, contendo 45% de N) nos estádios fenológicos V4-3 e V4-6, correspondentes à completa emissão da terceira e sexta folha trifoliolada da haste principal. A aplicação de até 120 kg.ha-1 de N no estádio fenológico V4-3 promoveu maior acúmulo de proteína bruta na semente (dose 0 = 17,6% e 16,3%; 120 kg.ha-1 de N = 24,1% e 22,3% para as cv. IPR Juriti e Pérola, respectivamente) em relação ao estádio fenológico V4-6 (dose 0 = 19,2% e 18,3%; 120 kg.ha-1 de N = 21,3% e 20,3% para as cv. IPR Juriti e Pérola, respectivamente). O teor de proteína solúvel correspondeu a cerca de 90% da proteína bruta da semente da cv. IPR Juriti, contra 72% da cv. Pérola. As albuminas e as glutelinas representaram cerca de 80% da proteína solúvel da semente e as prolaminas a menor fração, 0,6%. Conclui-se que a aplicação de até 120 kg.ha-1 de N no estádio fenológico V4-3, em sistema de plantio direto sob densa quantidade de palha de milheto, propicia maior acúmulo de proteína bruta na semente de feijão em relação à aplicação no estádio V4-6. A dose de 90 kg.ha-1 de N propicia maior acúmulo de proteína solúvel na semente, sem, contudo, exercer influência acentuada sobre o seu potencial fisiológico.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - FCT
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O Brasil ocupa uma posição de destaque em estudos de solos tropicais, em razão do enorme volume de informações levantadas sobre os solos do país. Entretanto, a disponibilização dessas informações tem-se mostrado pouco eficiente. Com o intuito de ampliar as possibilidades de utilização de uma base de dados de solos de abrangência nacional, elaborada a partir de levantamentos pedológicos de grande amplitude, procedeu-se à sua reestruturação, atualizando a classificação dos perfis de solo que a constituem, seguida de uma avaliação quanto à sua representatividade e potencial para análises qualitativas. Para isso, os dados foram organizados em formato de banco de dados e a classificação pedológica atualizada de acordo com a versão mais recente do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, até o quarto nível categórico. Essa atualização foi, em geral, bastante satisfatória, sobretudo nos três primeiros níveis hierárquicos, com maiores restrições no subgrupo, conforme a análise dos graus de confiabilidade adotados para expressar a exatidão no ajuste do enquadramento taxonômico. Desse modo, ao suprir a carência de uma nomenclatura unificada e ajustada aos critérios atuais que regem a classificação de solos no Brasil, constituiu-se um banco de dados comparável qualitativamente com variáveis externas, como distribuição geográfica, altitude e tipos climáticos. As avaliações realizadas a partir dessa base evidenciaram uma boa representatividade da distribuição dos perfis na grande maioria dos estados da federação, assim como em relação às condições ambientais representadas por zonas e tipos climáticos da classificação de Köppen. Entretanto, não foram constatadas correlações estreitas entre estas variáveis e as classes de solo em nível de ordem, embora algumas tendências gerais tenham sido observadas, como uma significativa proporção de perfis de Vertissolos e Luvissolos sob clima semi-árido (BS). De forma semelhante, a altitude de onde ocorrem as classes de solos foi também muito variável, mas os valores de quartis e mediana indicaram algumas faixas preferenciais. Assim, Cambissolos e Latossolos tendem a ocupar os níveis mais altos da paisagem brasileira, ao passo que 75 % dos perfis de Espodossolos e de Plintossolos situam-se em cotas inferiores a 200 m. Além das potencialidades de uso evidenciadas, a estruturação atual da base de dados permite outras aplicações para atender necessidades específicas de estudo, inclusive no que tange a investigações relacionadas ao sistema de classificação de solos que vem sendo desenvolvido no país.
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - IGCE
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O Sul do Brasil tem seu clima influenciado por anomalias climáticas denominadas "El Niño" e "La Niña". Durante o "El Niño", verifica-se precipitação pluvial em volume superior ao normal. De forma oposta, observa-se déficit hídrico durante o "La Niña". Resultados de perdas de solo e água associados a essas anomalias climáticas são escassos, sendo o seu estudo o objetivo principal deste trabalho. Para isso, durante sete anos (abril de 1993 a março de 2000), utilizou-se um experimento de perdas de solo sob chuva natural, desenvolvido em Santa Maria (RS). O solo da área experimental era um Argissolo Vermelho distrófico arênico. O clima da região é do tipo "Cfa", subtropical úmido sem estiagens, de acordo com a classificação climática de Köeppen, com precipitação pluvial média anual de 1.686 mm. As parcelas experimentais apresentavam dimensões de 3,5 x 22 m de comprimento, com declividade média de 5,5 %. Elas foram delimitadas por chapas de metal e na sua parte inferior foi instalada uma calha coletora de enxurrada, ligada a um tanque que, por sua vez, foi acoplado a um segundo por meio de um divisor "Geib". Os tratamentos selecionados em delineamento inteiramente casualizado, com duas repetições, foram os seguintes: (a) solo descoberto e (b) milho (Zea mays)/mucuna cinza (Stizolobium cinereum) sob sistema plantio direto. O volume total de chuvas, o índice de erosividade (EI30) e a intensidade da chuva foram determinados com base em dados da estação meteorológica da Universidade Federal de Santa Maria. Após cada chuva, foram avaliadas as perdas de solo e água. Durante o "El Niño", ocorreram chuvas com elevada intensidade que resultaram no aumento da erosão em relação à média do período experimental. Por outro lado, no "La Niña", as perdas de solo e água foram inferiores àquela média. Um único evento de precipitação pluvial do "El Niño" apresentou perda de solo equivalente à de um ano inteiro do "La Niña". O sistema plantio direto de milho/mucuna foi eficiente em controlar a erosão, mesmo durante o "El Niño", e importante estratégia de convivência com o "La Niña".
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O Sistema de Classificação Climática Multicritérios (Sistema Geovitícola CCM) baseado em três índices climáticos:o Índice de Seca (IS), que corresponde a um indicador do nível de seca; o Índice Heliotérmico (HI), que corresponde ao índice heliotérmico de Huglin, e o Índice de Frio Noturno (IF), que atua como um indicador das condições de temperatura noturna durante a maturação das bagas, possibilitaram a descrição do potencial climático de vinhedos no mundo todo. Neste trabalho, foi caracterizado o clima vitícola em períodos de crescimento e produção durante o ano com duração de quatro meses cada, na região norte fluminense, representada pelo município de Campos dos Goytacazes (21º 45'S, 41º 19'W, 13 m). o sistema indicou potencial para o cultivo da videira na região durante o ano, por meio de diferenças encontradas nos índices IS, IH e IF. Os períodos quadrimestrais de janeiro/abril, fevereiro/maio, março/ junho, abril/julho, maio/agosto, junho/setembro, julho/outubro e agosto/novembro foram considerados os mais adequados para o cultivo da videira, mostrado pelos índices: IS+1 indicando classe de Seca Moderada, IH-2 a IH-1, para classes Frias a Temperadas, exceto para janeiro/abril, com IH+1, para classe Temperada quente, e IF-2 a IF-1 para classes de Noites quentes a Temperadas. Em adição ao potencial climático mostrado, que permite adequado crescimento das plantas, as condições desses períodos também são satisfatórias pela diminuição da necessidade de pulverizações de defensivos e coincidindo com baixa oferta de uvas no mercado e preços mais elevados, o que torna a região apropriada para mais de um ciclo por ano. Neste trabalho, o sistema permitiu a distinção de períodos de cultivo da uva ao longo do ano, funcionando como uma ferramenta apropriada para o zoneamento vitícola.
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O Sistema de Classificação Climática Multicritérios Geovitícola (CCM), empregado na caracterização climática de regiões produtoras de uvas, é composto pelos índices Heliotérmico (IH), de Frio Noturno (IF) e de Seca (IS) sendo que este se baseia no balanço hídrico potencial do solo. Para se calcular os valores de IS, são necessários dados da precipitação pluvial e da evapotranspiração potencial (ETP), estimados pelo método-padrão de Penman-Monteith. Nem todas as regiões vitícolas, no entanto, apresentam as variáveis meteorológicas necessárias para o uso desse método. Daí a importância de métodos que permitem estimar a ETP com base apenas em dados da temperatura do ar, como o de Hargreaves. No presente trabalho, foram comparados os Índices de Seca calculados com base nos valores de ETP estimados, empregando-se os métodos de Penman-Monteith e Hargreaves, para diferentes regiões vitícolas do mundo. Foram utilizados dados climáticos de 83 estações meteorológicas, representativas de regiões vitícolas localizadas em 18 países. A equação de Hargreaves obteve um desempenho classificado como muito bom, podendo ser adotada no sistema CCM, quando não se dispõe de dados para o uso do método de Penman-Monteith.
Resumo:
O desempenho dos métodos para estimar a evapotranspiração de referência (ETo) varia em função das condições climáticas locais. Por isso, este trabalho tem como objetivos: a) avaliar o desempenho dos métodos indiretos de cálculo da ETo, na escala diária e mensal, para o período de outubro a março; b) avaliar os métodos para uso em estudos de zoneamento vitícola no cálculo do Índice de Seca (IS); ambos tendo como método-padrão Penman-Monteith-FAO. Foram utilizados dados meteorológicos diários dos meses de outubro a março, de 1961 a 2010, dos postos meteorológicos da rede da FEPAGRO e do INMET, localizados na região da Campanha-RS. A ETo foi calculada pelos métodos de Thornthwaite, Camargo, Makkink, Radiação Solar, Jensen-Haise, Linacre, Hargreaves-Samani, Blaney-Criddle e Penman-Monteith, com posterior aplicação ao IS, comparando aos resultados obtidos no método-padrão. Verifica-se que, na ETo na escala diária, ocorrem diferenças quanto ao desempenho entre os métodos, variando a classificação de "sofrível" a "muito bom". Na escala mensal, os métodos têm o melhor desempenho, apresentam classificação como "bom", para os métodos de Radiação Solar, Makkink, Camargo e Blaney-Criddle. Para o IS, no mês de março, verificou-se que os métodos de Thornthwaite e Camargo apresentam desempenho "ótimo", sendo, portanto, metodologias recomendadas para a estimativa da ETo no Sistema de Classificação Climática Multicritério (CCM), para a Campanha-RS.