994 resultados para breast silicone implants


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Background Capsular contracture is the main complication related to breast silicone implants, and its prevention remains a medical challenge. The authors present experimental research examining the effect of external ultrasound on the formation and contracture of peri-implant capsules.Methods In this study, 42 male Wistar rats had a 2-mm smooth surface implant placed in a dorsal submuscular pocket. They then were separated into ultrasound'' and control'' groups that received repeated external applications either with or without the ultrasound power on. Ultrasound applications were given three times a week for a period of 90 days. After that, both groups were housed under the same conditions with no application scheduled. Five animals of each group, killed at 30, 60, 90, and 180 days, had their implants removed along with the capsule, which received a special histologic preparation via annular sectioning that provided wide circumferential observation of the capsular tissue. Sections were stained with hematoxylin/eosin stain, Masson's trichrome stain, and Pricrosirius Red stain for regular microscopic evaluation under normal and polarized light.Results Histologic data showed that capsules from the ultrasound and control groups had statistically significant differences. Ultrasound application developed a capsular architecture similar to that shown within textured silicone implants, and its effect had an early definition with subsequent stabilization.Conclusion The authors conclude that early and repeated external ultrasound application enhances the thickness, cellular count, and vascularity of smooth silicone capsular tissue, whereas it diminishes the pattern of parallel orientation of collagen fibers.

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Systemic inflammation after augmentation mammaplasty with modern silicone implants is not currently recognized. In a prospective controlled study, C-reactive protein and other variables were monitored, aiming to test this hypothesis in a young cohort of patients. Females (18-30 years old, BMI = 18.5-30 kg/m(2), N = 52) were consecutively recruited for breast implant (n = 24, Group I) and for abdominal liposuction (n = 28, Group II/Controls). Patients were interviewed at baseline and followed until 6 months after operation. Variables included demographic and clinical information, surgical outcome, inflammatory markers and autoantibodies. Operations were well tolerated, without surgical or infectious complications. Mean prosthesis size was 258 +/- A 21 ml (range = 220-280) and mean aspirate of liposuction was 1972 +/- A 499 ml (range = 1200-3000). Preoperative, 2-month, and 6-month C-reactive protein concentrations for breast implant patients were 1.3 +/- A 1.2, 4.8 +/- A 3.0, and 4.3 +/- A 6.4 mg/l and for liposuction 3.5 +/- A 2.7, 3.5 +/- A 2.1, and 2.2 +/- A 2.2 mg/l, respectively. Change at 2 months was significant (p = 0.001). Autoantibody investigation failed to reveal remarkable aberrations, except for anticardiolipin elevation, which was nearly symmetrical in the two groups. C-reactive protein levels increased after operation and correlated with proinflammatory and procoagulatory indices. A mild increase in anticardiolipin IgM occurred but differences between populations were lacking. Despite excellent cosmetic outcomes and lack of complications, acute phase reaction could signal ongoing immunogenicity of silicone and long-term monitoring is recommended.

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Breast implants are medical devices that are used to augment breast size or to reconstruct the breast following mastectomy or to correct a congenital abnormality. Breast implants consist of a silicone outer shell and a filler (most commonly silicone gel or saline). Approximately 5 to 10 million women worldwide have breast implants. Histomorphometric study to evaluate the biological tissue compatibility of silicone implants suitable for plastic surgery and the adverse effects and risks of this material. Thirty Wistar white rats received subcutaneous implants and the revestiment of silicone gel Silimed ®®, and randomized into six groups of five animals each, according to the type of implanted material and the time of sacrifice. Eight areas of 60.11mm2 corresponding to the obtained surgical pieces were analyzed, counting mesenchymal cells, eosinophils, and foreign body giant cells, observing an acceptable biocompatibility in all implants, for subsequent statistical analysis by Tukey test. Silicone gel showed inflammation slightly greater than for other groups, with tissue reactions varying from light to moderate, whose result was the formation of a fibrous capsule around the material, recognized by the organism as a foreign body. Despite frequent local complications and adverse outcomes, this research showed that the silicone and top layer presented an acceptable chronic inflammatory reaction, which did not significantly differ from the control group. In general, it is possible to affirm that silicone gel had acceptable levels of biocompatibility, confirmed the rare presence of foreign body giant cells, and when of the rupture, formed a fibrous capsule around the material, separating the material of the organism. © AVICENA 2013.

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The primary aim of this multidisciplinary project was to develop a new generation of breast implants. Disrupting the currently prevailing paradigm of silicone implants which permanently introduce a foreign body into mastectomy patients, highly porous implants developed as part of this PhD project are biodegradable by the body and augment the growth of natural tissue. Our technology platform leverages computer-assisted-design which allows us to manufacture fully patient-specific implants based on a personalised medicine approach. Multiple animal studies conducted in this project have shown that the polymeric implant slowly degrades within the body harmlessly while the body's own tissue forms concurrently.

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Esta dissertação trata da construção dos valores acerca do corpo que transforma aspectos estéticos em problemas de saúde física. Com base na pressuposição do compromisso de aliviar o sofrimento o cirurgião plástico busca, dentro do campo da saúde, justificativas para sua atuação. Por outro lado, na aspiração por modelos de beleza socialmente prestigiados há também a procura pela transformação pessoal com a construção e afirmação de papéis sociais, o que contribui para a maior aceitação das intervenções cirúrgicas com finalidade estética. Seguindo tendências estéticas sempre em mutação, observa-se, na atualidade, uma grande demanda por cirurgia plástica para colocação de implantes de silicone com objetivo de aumento mamário. Tomando como recorte a utilização de tais implantes, buscou-se analisar a construção médica e social da beleza e compreender como a procura e a prática da cirurgia plástica estão ligadas a valores controversamente aceitos ou criticados na sociedade contemporânea.

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A operação para aumento de glúteos com implantes teve início no fim da década de 1960, entretanto a técnica intramuscular, considerada padrão atualmente, foi descrita cerca de 30 anos depois. Cirurgiões e pacientes apresentam crescente interesse na realização do aumento de glúteos haja vista que sua frequência apresenta aumento nos últimos anos. A utilização de implantes intramusculares que superam o volume do músculo em mais de cinquenta por cento configura uma situação nova que deve ser estudada. O tecido muscular estriado esquelético apresenta grande suscetibilidade para atrofia secundariamente à compressão, e sendo o glúteo máximo um músculo importante na manutenção da postura ereta, deambulação, corrida e salto, é necessário pesquisar possíveis alterações musculares decorrentes da operação. O objetivo deste estudo é avaliar o volume e força do músculo glúteo máximo ao longo de 12 meses após a introdução de implantes intramusculares, o posicionamento destes implantes no interior da musculatura e mudanças antropométricas obtidas com a operação. Foram selecionadas 48 mulheres, 24 candidatas a gluteoplastia de aumento com implantes compuseram o grupo de estudo e 24 candidatas a mamoplastia de aumento compuseram o grupo controle de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. As pacientes foram avaliadas em quatro momentos diferentes: pré-operatório e após três, seis e 12 meses da operação. Em todas as etapas foi realizada avaliação clínica nutricional, tomografia computadorizada com reconstrução 3D e teste isocinético. Todas as pacientes permaneceram afastadas de atividades físicas durante três meses após a operação. Foram utilizados implantes glúteos em gel coesivo de base oval e superfície lisa com volumes de 350 cm3 e 400 cm3. O nível de significância estatística foi mantido em 5%. As pacientes candidatas a gluteoplastia apresentaram valores da relação entre as medidas da cintura e do quadril maiores que aquelas do grupo controle. A operação de aumento glúteo com implantes demonstrou eficácia na melhora desta relação. Os implantes apresentaram posição obliqua com inclinação semelhante à das fibras musculares após três meses da operação, independente da posição em que foram inseridos. As pacientes do grupo de estudo apresentaram atrofia muscular após 12 meses em 6,14% à esquerda e 6,43% à direita, as pacientes do grupo controle não apresentaram atrofia. A força muscular apresentou redução do valor de torque máximo durante a flexão do quadril a 30 /s em ambos os grupos e aumento do torque máximo durante a adução a 60 /s apenas no grupo de estudo. Concluímos que a introdução de implante de silicone no interior do músculo glúteo máximo causa atrofia muscular após 12 meses. As variações na força deste músculo nesse período não podem ser atribuídas primariamente à operação ou à presença dos implantes em seu interior. Os implantes permaneceram em posição obliqua. O aumento de glúteos com implantes gera mudanças antropométricas nas mulheres submetidas a esta operação.

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A mamoplastia de aumento está associada a alto grau de satisfação e significativa melhora da qualidade de vida das pacientes. Apesar disso, uma das principais causas de reoperação após esse procedimento se refere a deformidades de contorno e questões volumétricas. Ainda existem poucos dados objetivos para análise volumétrica pós-operatória da mamoplastia de aumento. O parênquima mamário sofre alterações microvasculares quando sob compressão mecânica, porém o tecido muscular é mais suscetível à lesão quando submetido a pressão do que outros tecidos, tendo pouca tolerância à compressão mecânica. O objetivo deste estudo é avaliar e comparar as alterações no parênquima mamário na mamoplastia de aumento subglandular e submuscular, além de avaliar as alterações volumétricas e funcionais da musculatura peitoral após a inserção de implantes no plano submuscular. Cinquenta e oito pacientes do sexo feminino foram randomizadas em dois grupos de estudo, com 24 pacientes cada, e um grupo controle com dez pacientes, de acordo com critérios de inclusão e não inclusão. Das pacientes do grupo de estudo, 24 foram submetidas à mamoplastia de aumento com inserção de implantes no plano suglandular e 24 foram submetidas ao procedimento no plano submuscular. As pacientes do grupo subglandular realizaram análise volumétrica da glândula mamária e as pacientes dos grupos submuscular e controle, além da volumetria mamária, também realizaram volumetria do músculo peitoral maior. A avaliação volumétrica foi realizada no pré-operatório e no pós-operatório, aos seis e 12 meses, por meio de ressonância magnética. Apenas as pacientes do grupo submuscular foram submetidas à avaliação da força muscular, com a utilização de teste isocinético, no pré-operatório e no pós-operatório, aos três, seis e 12 meses. Todas as pacientes estavam sob uso de anticoncepcional oral de baixa dosagem e as pacientes do grupo submuscular permaneceram afastadas de atividades físicas por um período de dois meses no pós-operatório. O grupo subglandular apresentou 22,8% de atrofia da glândula mamária ao final dos 12 meses, enquanto que o grupo submuscular não apresentou atrofia glandular ao final de um ano. O grupo submuscular apresentou atrofia muscular de 49,80% e redução da força muscular em adução após um ano de estudo. Não se observou correlação da forca muscular com a perda volumétrica, assim como não se observou alteração de forca em abdução. Concluímos que a mamoplastia de aumento suglandular causa atrofia do parênquima mamário, enquanto que o procedimento submuscular não causa esta alteração no parênquima mamário após o período de 12 meses pós-operatórios. Em contrapartida, a mamoplastia de aumento submuscular causa atrofia do músculo peitoral maior com diminuição da força muscular em adução após 12 meses de pós-operatório, sem correlação com a alteração de volume muscular.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito do laser de baixa intensidade sobre a contração da pseudocápsula que ocorre ao redor de implantes de silicone. MÉTODOS: 60 ratos machos divididos em dois grupos receberam implante de silicone. Grupo I: implante no subcutâneo da região dorsal, sem tratamento após a cirurgia; Grupo II: animais receberam sete sessões de irradiação com laser de baixa intensidade após o implante. Trinta, 60 e 180 dias após a cirurgia, foi feita a tonometria dos implantes, em seguida, os animais foram sacrificados, removendo-se o material de estudo que foi preparado para exame histológico, avaliando-se morfometricamente a espessura da pseudocápsula e a reação inflamatória. A análise estatistica pela técnica da Análise de Variância e Teste de Tukey (P<0.0 5). RESULTADOS: Pressões significativamente menores foram encontradas nos animais do grupo Grupo II. O estudo histológico não mostrou diferença significativa entre os grupos, destacando-se apenas maior quantidade de vasos intumescidos no Grupo II. A espessura da pseudocápsula foi menor no Grupo II. CONCLUSÃO: O laser de baixa intensidade altera o processo de reparação tecidual ao redor dos implantes, sugerindo que o mesmo possa ser útil para a modelação das contraturas que se estabelecem ao redor dos implantes de silicone.

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La reconstruction en deux étapes par expanseur et implant est la technique la plus répandue pour la reconstruction mammmaire post mastectomie. La formation d’une capsule périprothétique est une réponse physiologique universelle à tout corps étranger présent dans le corps humain; par contre, la formation d’une capsule pathologique mène souvent à des complications et par conséquent à des résultats esthétiques sous-optimaux. Le microscope électronique à balayage (MEB) est un outil puissant qui permet d’effectuer une évaluation sans pareille de la topographie ultrastructurelle de spécimens. Le premier objectif de cette thèse est de comparer le MEB conventionnel (Hi-Vac) à une technologie plus récente, soit le MEB environnemental (ESEM), afin de déterminer si cette dernière mène à une évaluation supérieure des tissus capsulaires du sein. Le deuxième objectif est d‘appliquer la modalité de MEB supérieure et d’étudier les modifications ultrastructurelles des capsules périprothétiques chez les femmes subissant différents protocoles d’expansion de tissus dans le contexte de reconstruction mammaire prothétique. Deux études prospectives ont été réalisées afin de répondre à nos objectifs de recherche. Dix patientes ont été incluses dans la première, et 48 dans la seconde. La modalité Hi-Vac s’est avérée supérieure pour l’analyse compréhensive de tissus capsulaires mammaires. En employant le mode Hi-Vac dans notre protocole de recherche établi, un relief 3-D plus prononcé à été observé autour des expanseurs BIOCELL® dans le groupe d’approche d’intervention retardée (6 semaines). Des changements significatifs n’ont pas été observés au niveau des capsules SILTEX® dans les groupes d’approche d’intervention précoce (2 semaines) ni retardée.

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Objective: Histomorphometric study to evaluate the biological tissue compatibility of silicone implants suitable for plastic surgery. Methods: Thirty Wistar white rats received subcutaneous implants ande the revestiment of silicone gel Silimed, and randomized into six groups of five animals each, according to the type of implanted material and the time of sacrifice. Eight areas of 60.11 mm2 corresponding to the obtained surgical pieces were analyzed, counting mesenchymal cells, eosinophils, and foreign body giant cells, observing an acceptable biocompatibility in all implants, for subsequent statistical analysis by Tukey test. Results: Silicone gel showed inflammation slightly greater than for other groups, with tissue reactions varying from light to moderate, whose result was the formation of a fibrous capsule around the material, recognized by the organism as a foreign body. Conclusion: In general, it is possible to affirm that silicone gel had acceptable levels of biocompatibility, confirmed the rare presence of foreign body giant cells, and when of the rupture, formed a fibrous capsule around the material, separating the material of the organism.

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Objective. To standardize the design of individually fitted implants based on computed tomographic (CT) images for use in medialization laryngoplasty without intraoperative voice monitoring. Study Design. Prospective tomographic and anatomical experimental study of 10 human cadaveric larynges. Methods. CT scans of 10 excised human larynges were analyzed to define the shape and size of ideal implants for medialization laryngoplasty. Silicone implants were designed according to CT parameters and used in simulated laryngoplasties in the laryngeal specimens. The efficacy of each implant in providing adequate medialization of the vocal fold was evaluated. Results. Diverse shapes and sizes of implants were obtained, reflecting variations in laryngeal anatomy. The implants enabled regular medialization of the entire extent of the free border of the vocal fold, including its posterior aspect. Medialization was considered adequate in all cases. Conclusions. This method proved to be a simple and efficient way to design individualized implants for medialization laryngoplasty, regardless of the size and shape of the larynx.

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La reconstruction en deux étapes par expanseur et implant est la technique la plus répandue pour la reconstruction mammmaire post mastectomie. La formation d’une capsule périprothétique est une réponse physiologique universelle à tout corps étranger présent dans le corps humain; par contre, la formation d’une capsule pathologique mène souvent à des complications et par conséquent à des résultats esthétiques sous-optimaux. Le microscope électronique à balayage (MEB) est un outil puissant qui permet d’effectuer une évaluation sans pareille de la topographie ultrastructurelle de spécimens. Le premier objectif de cette thèse est de comparer le MEB conventionnel (Hi-Vac) à une technologie plus récente, soit le MEB environnemental (ESEM), afin de déterminer si cette dernière mène à une évaluation supérieure des tissus capsulaires du sein. Le deuxième objectif est d‘appliquer la modalité de MEB supérieure et d’étudier les modifications ultrastructurelles des capsules périprothétiques chez les femmes subissant différents protocoles d’expansion de tissus dans le contexte de reconstruction mammaire prothétique. Deux études prospectives ont été réalisées afin de répondre à nos objectifs de recherche. Dix patientes ont été incluses dans la première, et 48 dans la seconde. La modalité Hi-Vac s’est avérée supérieure pour l’analyse compréhensive de tissus capsulaires mammaires. En employant le mode Hi-Vac dans notre protocole de recherche établi, un relief 3-D plus prononcé à été observé autour des expanseurs BIOCELL® dans le groupe d’approche d’intervention retardée (6 semaines). Des changements significatifs n’ont pas été observés au niveau des capsules SILTEX® dans les groupes d’approche d’intervention précoce (2 semaines) ni retardée.

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Durante nossas frequentes apresentações em cursos, congressos e jornadas e mesmo em nossas publicações, existiam constantes perguntas sobre o perfil dessas pacientes. O crescente interesse da mídia e das pacientes a este respeito e também a crescente procura pela cirurgia nos estimulou a realizar este trabalho. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC) e da American Society of Plastic Surgery (ASPS), referem que 20.000 pacientes foram submetidas a esta cirurgia. Em 2012, 40.000 pares de implantes glúteos foram produzidos. Existe um crescimento da cirurgia de 20% nos últimos três anos e no Brasil houve aumento de 42% em 2011. Esta tese tem como objetivo estabelecer o perfil epidermiologico das pacientes que se submetem a gluteoplastia de aumento utilizando implantes de silicone, avaliar o grau de satisfação com resultado e a correlação deste com o volume dos implantes utilizados. Cinquenta pacientes responderam a um questionário e foram examinadas pelo cirurgião e outro médico. Outras 37 pacientes foram avaliadas prospectivamente com tomografia computadorizada e volumetria, avaliação de resultado por oito cirurgiões plásticos, medidas antropométricas e correlação destas variáveis. A análise destes dados evidenciou tratar-se de cirurgia com baixo índice de complicação e alto índice de satisfação com resultado (96%). A maior procura foi por pacientes brancas (62%) e pardas (34%). Não percebemos relação de profissão ou nível socioeconômico com a procura pela cirurgia. Observou-se um alto número de pacientes que referiram naturalidade do resultado, sendo que em 94% dos casos, ninguém notou que a paciente havia se submetido à cirurgia, sem que a própria desse esta informação. As queixas, quando existiram, 4% foram referentes a terem achado as próteses pequenas. O tempo de recuperação da maioria (60%) para atividades normais foi de até 45 dias. Houve grande influência positiva na vida sexual e afetiva das pacientes que se submeteram a esta cirurgia. A correlação entre o volume dos implantes utilizados e das medidas antropométricas com o resultado estético da operação não demonstrou significância estatística. Conclui-se que as pacientes que desejam a gluteoplastia são predominantemente brancas e na quarta década de vida. A operação alcança altos índices de satisfação e o volume dos implantes apresenta correlação positiva com a renda mensal, a idade e a satisfação das pacientes, porém com maior tempo de recuperação. Quando o resultado é avaliado por cirurgiões plásticos, este não apresenta correlação com o volume dos implantes ou com as medidas antropométricas das pacientes.