24 resultados para bioestimulantes
Resumo:
O objetivo neste trabalho foi avaliar o potencial germinativo das sementes de Campomanesia adamantium e o crescimento inicial das plantas. Para avaliar a germinação foram realizados dois testes de processamento das sementes. No primeiro teste foram realizados os seguintes tratamentos: 1) extração das sementes, lavagem em água corrente e secagem à temperatura ambiente durante 3 dias; 2) lavagem em água corrente e semeadura logo em seguida e 3) extração das sementes dois dias após a colheita, lavagem e imersão em água por 24 horas. No segundo teste, os tratamentos foram: 1) lavagem e secagem à temperatura ambiente durante nove dias; 2) extração das sementes dos frutos armazenados à temperatura ambiente por nove dias, lavagem em água corrente e semeadura logo em seguida e 3) extração das sementes dos frutos armazenados por oito dias, lavagem e imersão em água por 24 horas. A incubação foi em BOD a 20/30, 18 e 30ºC e em viveiro. As plântulas receberam duas aplicações de bioestimulante (0,2 mL /planta) aos 80 e 90 dias após a semeadura; ácido giberélico 50, 100 e 150mg L-1 e as plantas sem nenhum tratamento serviram como testemunha. A germinação das sementes aos três dias após a retirada do fruto é elevada e não varia em função do processamento e temperatura de incubação. Quando mantidas no fruto as sementes perdem a qualidade fisiológica. Considerando o lento crescimento das plantas de guavira, sugere-se que um tratamento hormonal com aplicação de bioestimulante é uma prática eficiente na produção de mudas dessa espécie.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A macieira ?Pink Lady®? é uma opção na diversificação da produção de maçãs. A coloração da epiderme dos frutos tem grande relevância na comercialização. A utilização de bioestimulantes surge como uma alternativa. O objetivo do trabalho foi avaliar o uso de diferentes bioestimulantes para o aumento da coloração da epiderme de maçãs ?Pink Lady®?.
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Objetivou-se verificar o desempenho agronômico da cultura do milho em função do tratamento de semen-tes com o inoculante Azo Total® composto de Azospirillum sp., com o bioestimulante Stimulate® e com o fertilizante líquido Cellerate®, individualmente e em combinação. O experimento foi conduzido a campo em Sete Lagoas, MG, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições e tratamentos dispostos em esquema fatorial 2x8, sendo duas cultivares de milho (P30F53 e P30F53 YH) e sete tratamentos de sementes mais a testemeunha (T1 = Testemunha; T2 = Azo Total®; T3 = Stimulate®; T4 = Cellerate®; T5 = Azo Total® + Stimulate®; T6 = Azo Total® + Cellerate®; T7 = Stimulate® + Cellerate®; T8 = Azo Total® + Cellerate® + Stimulate®). Para a análise do desempenho agronômico, foram avaliadas as características: altura de planta; altura de espiga; número de espigas; produtividade; diâmetro do colmo; análise foliar; estande final; índice de espiga; e peso de 1.000 grãos. Nas condições de realização deste trabalho, a cultivar P30F53YH proporciona maior produtividade de grãos quando tratada com os produtos Azo Total®, Stimulate® e Cellerate®. Tratamentos de sementes de milho com os produtos comerciais Azo Total®, Stimulate® e Cellerate® não incrementam significativamente a produtividade de grãos. Tratamento de sementes com Azo Total®, Stimulate® e Cellerate® não influenciam os teores foliares de nutrientes em plantas de milho.
Resumo:
2016
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2016
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2016
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RESUMOO uso de bioestimulantes na agricultura tem apresentado efeitos positivos sobre a produtividade de determinadas culturas. No entanto, são escassos os estudos com o uso desses produtos em culturas cuja porção comercial é composta por raízes. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a influência de diferentes concentrações do bioestimulante Stimulate(r)sobre o crescimento inicial de plantas de batata-doce e sobre a produtividade de raízes tuberosas. Foram conduzidos dois experimentos, nos quais segmentos de ramas de batata-doce foram parcialmente imersos em soluções com bioestimulante. Na casa de vegetação, o delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 6 x 6, sendo seis concentrações de biofertilizante (0, 3, 6, 9, 12 e 15 mL L-1)e seis épocas de coleta (10, 19, 28, 37, 46 e 55 dias após o plantio) de raízes e folhas. No campo, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, sendo os tratamentos seis concentrações de bioestimulante (0, 3, 6, 9, 12 e 15 mL L-1). A percentagem de segmentos enraizados não variou entre os tratamentos. O bioestimulante influenciou o número de raízes adventícias e de folhas por planta, mas não sua massa seca. A produtividade de raízes tuberosas não diferiu entre os tratamentos, sendo os valores médios de 25,5 e 22,3 t ha-1para produtividades total e comercial, respectivamente. Assim, a utilização do bioestimulante interfere no número de raízes e de folhas de plantas de batata-doce, mas não favorece a produtividade de raízes tuberosas até a concentração de 15 mL L-1.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo verificar a possibilidade de se melhorar a produção de pseudofrutos de morangueiro 'Sequóia' e de promover alterações morfológicas nas plantas tratadas com fitoreguladores. O experimento instalado no campo e delineado em blocos casualizados, constou de 5 tratamentos e 4 blocos, com 12 plantas por parcela. Além do controle, foram testados os reguladores vegetais ácido giberélico (GA3) e ácido naftalenoacético NAA e os bioestimulantes Ergostim e Atonik. A dose total foi de 30ppm, parcelada em 3 aplicações, a intervalos semanais, iniciadas após o inicio do florescimento. Não houve diferenças significativas entre o controle e os demais tratamentos quanto aos parâmetros organográficos estudados, embora a conformação das plantas tratadas com GA3 tenha sido alterada. A análise dos dados de produção não revelaram diferenças significativas entre o controle e os tratamentos, apesar do número de morangos produzidos pelo GA3 e pelo controle tenha sido superior ao dos demais. O peso, o comprimento e o diâmetro dos pseudofrutos não foram alterados pelos tratamentos. Foi utilizado o modelo estatístico "split-plot", a fim de detectar a interação entre os tratamentos e as épocas de produção. As épocas de produção interferiram no número e tamanho de morangos nos diferentes tratamentos. Atonik induziu mo rangos com teores mais elevados de açúcares solúveis em relação ao controle e ao Ergostim.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo descrever a anatomia foliar e do pedúnculo floral do morangueiro "Sequóia" a fim de verificar os efeitos dos reguladores vegetais, ácido giberélico (GA3) e ácido naftalenoacético (NAA), e dos bioestimulantes Ergostim e Atonik, sobre as características anatômicas das plantas tratadas. A dose total empregada dos quatro produtos foi de 30 ppm, parcelada em três pulverizações, iniciadas após o início do florescimento. Foram analisadas amostras de folhas (limbo e pecíolo) e o pedúnculo floral de 3 repetições. As análises histológicas foram feitas mediante o preparo e observação de lâminas de material fresco ou fixado. A análise da folha adulta revela a presença de hidatódios nas extremidades denteadas do limbo. A lâmina foliar é anfiestomática, com estômatos do tipo anomocítico. Ocorrem dois tipos de tricomas: tectores e glandulares. Na epiderme abaxial podem estar presentes estruturas semelhantes à lenti-celas. O mesofilo é dorsiventral. O padrão de venação é do tipo nervatio camptodroma arqueada típica. O pecíolo apresenta estômatos e tricomas cujas características se assemelham ao do limbo; abaixo da epiderme há um colênquima do tipo anelar; no parênquima fundamental há idioblastos contendo drusas e outros que contém compostos fenólicos; o cilindro vascular é descontínuo formando um arco, constituído de feixes do tipo colateral aberto envolvido por uma bainha parenquimática amilífera. Os elementos traqueais do xilema são espiralados. O pedúnculo floral apresenta epiderme com tricomas, colênquima do tipo anelar, um anel contínuo de fibras perivasculares e cilindro vascular descontínuo interrompido por raios medulares estreitos. Os produtos testados não alteraram a estrutura anatômica dos morangueiros "Sequóia", na dose empregada.
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Os ácidos húmicos (AH) estimulam diretamente vários processos fisiológicos que promovem o crescimento vegetal, especialmente do sistema radicular. O conhecimento da natureza química e do papel de AH na expressão de efeitos biofertilizantes e bioestimulantes é fundamental para o desenvolvimento de insumos biológicos à base de ácidos húmicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar uma possível relação entre a distribuição de massa molecular aparente de AH isolados de vermicomposto e a magnitude de resposta na promoção do crescimento radicular. Para isso, foram obtidas subfrações (SF) dos AH por meio de cromatografia preparativa por exclusão de tamanho em gel de Sephadex G-50 (CGE). O processo preparativo foi validado pelo uso da cromatografia líquida de alta performance por exclusão de tamanho (HPSEC). As cinco frações obtidas foram testadas em diferentes concentrações (0; 0,0001; 0,001; 0,003; 0,005; e 0,01 mol L-1 de C) quanto à sua capacidade de estimular o crescimento radicular de plantas de Arabidopsis thaliana (ecótipo col. 4). Para plantas de milho (Zea mays hyb. UENF 506-6) foi utilizada a dose de 0,002 mol L-1 de C. O modelo quadrático descreveu a indução do crescimento radicular de Arabidopsis e a dose de AH, sendo 0,00511 mol L-1 de C o ponto de inflexão médio. Na concentração ótima, foi observada correlação inversa e significativa entre distribuição de massa molecular e indução do número de raízes laterais em Arabidopsis. No entanto, outros atributos, como área e comprimento radicular, não sofreram influência da massa molecular aparente. Em plântulas de milho, foi observado aumento no número de sítios de mitose e raízes laterais tanto no tratamento com AH como com suas subfrações. A atividade da H+-ATPase de membrana plasmática foi significativamente alterada pelo AH, porém não ocorreu o mesmo com todas as subfrações. A atividade de estimulação do crescimento radicular parece estar mais relacionada com a estrutura química das substâncias húmicas do que com a distribuição de massa molecular dos agregados húmicos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do recobrimento de sementes de milho com ácidos húmicos (AH), bactérias diazotróficas endofíticas e o uso em conjunto de AH e bactérias diazotróficas endofíticas, na estimulação do crescimento vegetal e na população de bactérias estabelecidas na planta hospedeira. A adição de AH, bactérias e o uso em conjunto estimularam o crescimento vegetal. Os AH utilizados no recobrimento de sementes de milho têm menor capacidade de estimular o crescimento radicular, em comparação ao uso em solução. O recobrimento de sementes é uma opção de inoculação de bactérias diazotróficas endofíticas da espécie Herbaspirillum seropedicae (Z67).
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O tema central dessa pesquisa é identificar gargalos da legislação brasileira por meio de revisão das principais leis, decretos e instruções normativas que norteiam o ambiente regulatório para os biofertilizantes, e propor medidas que facilitem o desenvolvimento do setor. O insumo faz parte da legislação brasileira desde a publicação da primeira lei de fertilizantes em 1980, e tem seu uso descrito em trabalhos acadêmicos. No entanto, a falta de registros de produtos biofertilizantes junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) até o final do ano de 2014 merece atenção do setor de insumos e das lideranças que legislam. O entendimento das implicações e efeitos da legislação na adoção do insumo, bem como as implicações para a revisão das normas, presentes no trabalho, apoiam o setor de insumos, as lideranças políticas e a pesquisa na adequação das normas e procedimentos técnicos que viabilizem o registro das soluções do setor de biofertilizantes e o acesso facilitado por parte dos agricultores. O trabalho revisou a legislação brasileira relevante para o insumo biofertilizante, e entrevistou lideranças políticas, institucionais e de empresas no que diz respeito às principais dificuldades enfrentadas para o melhor desenvolvimento do setor. Investigou-se também a situação apresentada em outros países, como Estados Unidos, Canadá e países da União Européia através da revisão de leis e documentos, e de entrevistas com profissionais do setor de insumos e representantes de instituições atuantes nos mercados mencionados. Apesar de diferenças nas definições propostas pelos vários países e outras classificações congruentes, as dificuldades que empresas do setor de nutrição enfrentam no registro de biofertilizantes correspondem aos desafios também enfrentados por empresas para criar a classe de bioestimulantes nos Estados Unidos, e principalmente àqueles da maioria dos países europeus analisados. Identificou-se que a legislação vigente e sua interpretação, e exigências para o lançamento de novos produtos não atendem plenamente o setor produtor de biofertilizantes, o qual ademais não possui a mesma expertise regulatória que o setor agroquímico para melhor definir seus protocolos de validação junto ao órgão anuente. Mudanças na legislação, melhor articulação da cadeia produtiva no entendimento das necessidades, e maior interação das entidades representativas com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) se fazem essenciais para viabilidade do insumo biofertilizante.