914 resultados para banking spread
Resumo:
Esta dissertação avalia a evolução e estrutura do spread bancário ex-post no Brasil, no período 2000-2008, usando o método de decomposição contábil. Esta avaliação é feita em três partes. Na primeira estuda-se o setor bancário como um todo utilizando uma amostra de 30 bancos representando 89,8% do total de ativos do Consolidado bancário I (bancos comerciais e bancos múltiplos que tenham uma carteira comercial) no ano 2008. Na segunda a análise é realizada levando em conta as especificidades dos diferentes segmentos de bancos (grandes bancos varejistas, bancos varejistas públicos e bancos especializados em crédito), definidos considerando características como tamanho, tipo de negócio e clientela, característica do funding, etc., e ainda o controle de capital (público, privado nacional e estrangeiro). Por fim, numa terceira parte, considera-se, sobretudo o nicho do mercado de crédito que o banco atua. Esta segmentação do setor bancário permite avaliar a evolução do spread e sua decomposição, assim como comparar os diferentes segmentos do mercado de crédito no Brasil. A principal conclusão da dissertação é que a diferenciação da amostra de bancos por segmento ou por nicho de mercado tem implicações importantes para análise do nível e decomposição do spread bancário.
Resumo:
A literatura teórica sobre economia bancária aponta que o relacionamento duradouro entre um emprestador e uma firma tomadora pode revelar informações sobre a qualidade de crédito da firma. Entretanto, trabalhos teóricos preveem diferentes resultados do efeito do relacionamento bancário sobre a taxa de juros e volume ofertado do empréstimo. De acordo com Diamond (1991) e outros, se o relacionamento bancário for revelar a todos os credores a qualidade de crédito da firma, espera-se como efeitos o aumento do volume dos empréstimos e redução na taxa de juros. Por outro lado, se o relacionamento bancário revelar as informações de crédito da firma apenas para o fornecedor principal, então se pode não ter os efeitos de aumento do volume e redução na taxa de juros. Este trabalho demonstra empiricamente quais são os efeitos das informações públicas e privadas geradas pelo relacionamento bancário no montante do empréstimo e na taxa de juros cobrada pelas instituições financeiras para as firmas. Usamos como medida de informação pública o tempo de relacionamento entre o banco e tomador, que pode ser encontrado em bureaux externos como Serasa Experian e Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) ou no Sistema de Informação do Banco Central (SISBACEN). Usamos como modelo de informação privada medidas que indicam o pagamento do débito em atraso por parte do tomador, o qual é de conhecimento apenas de cada credor. De acordo com a teoria, espera-se que a informação pública de tempo de relacionamento bancário indicará a qualidade do credor e resultará em maior volume de empréstimo e taxa de juros menores. As informações privadas sobre pagamentos em atraso, por ser exclusiva do credor principal, não terão efeitos sobre o montante do empréstimo e sobre a taxa de juros. No teste empírico, foram analisados dois mil setecentos e oitenta e cinco empréstimos do produto capital de giro concedidos a cinquenta e três empresas, fornecidos por uma instituição financeira do Estado do Espírito Santo. Utilizando o modelo econométrico dados em painel com efeito fixo de firma, encontramos que o tempo de relacionamento bancário é positivamente correlacionado ao valor do principal do empréstimo e é negativamente correlacionado ao spread bancário. Ambos os efeitos são estatisticamente significantes ao nível de 5,00%. Resultados similares ao encontrado por Berger e Udell (1995). Os resultados mostram que um relacionamento duradouro entre firmas e instituições financeiras reduz a assimetria de informação, gerando benefícios para as firmas. Para testar o feito da informação privada, foram utilizadas informações de atraso das firmas com a instituição financeira. Esses dados foram usados internamente, não divulgados em bureaux de crédito. As variáveis testadas foram número de parcelas pagas em atraso no mês anterior, a soma das parcelas pagas em atraso, flag se já efetuou pagamento em atraso e meses desde o último pagamento em atraso. Não têm efeito as informações privadas sobre o spread e o valor do principal do empréstimo. Resultados similares aos encontrados por Sharpe (1990).
Resumo:
Esta tese contém dois capítulos, cada um lidando com a teoria e a história dos bancos e arranjos financeiros. No capítulo 1, busca-se extender uma economia Diamond-Dybvig com monitoramento imperfeito dos saques antecipados e realizar uma comparação do bem estar social em cada uma das alocações possíveis, como proposto em Presscott and Weinberg(2003). Esse monitoramento imperfeito é implementado a partir da comunicação indireta ( através de um meio de pagamento) entre os agentes e a máquina de depósitos e saques que é um agregado do setor produtivo e financeiro. A extensão consiste em estudar alocações onde uma fração dos agentes pode explorar o monitoramento imperfeito e fraudar a alocação contratada ao consumirem mais cedo além do limite, usando múltiplos meios de pagamento. Com a punição limitada no período de consumo tardio, essa nova alocação pode ser chamada de uma alocação separadora em contraste com as alocações agregadoras onde o agente com habilidade de fraudar é bloqueado por um meio de pagamento imune a fraude, mas custoso, ou por receber consumo futuro suficiente para tornar a fraude desinteressante. A comparação de bem estar na gama de parâmetros escolhida mostra que as alocações separadoras são ótimas para as economias com menor dotação e as agregadoras para as de nível intermediário e as ricas. O capítulo termina com um possível contexto histórico para o modelo, o qual se conecta com a narrativa histórica encontrada no capítulo 2. No capítulo 2 são exploradas as propriedade quantitativas de um sistema de previsão antecedente para crises financeiras, com as váriaveis sendo escolhidas a partir de um arcabouço de ``boom and bust'' descrito mais detalhadamente no apêndice 1. As principais variáveis são: o crescimento real nos preços de imóveis e ações, o diferencial entre os juros dos títulos governamentais de 10 anos e a taxa de 3 meses no mercado inter-bancário e o crescimento nos ativos totais do setor bancário. Essas variáveis produzem uma taxa mais elevada de sinais corretos para as crises bancárias recentes (1984-2008) do que os sistemas de indicadores antecedentes comparáveis. Levar em conta um risco de base crescente ( devido à tendência de acumulação de distorções no sistema de preços relativos em expansões anteriores) também provê informação e eleva o número de sinais corretos em países que não passaram por uma expansão creditícia e nos preços de ativos tão vigorosa.
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Lucas (2000) estimates that the US welfare costs of inflation are around 1% of GDP. This measurement is consistent with a speci…c distorting channel in terms of the Bailey triangle under the demand for monetary base schedule (outside money): the displacement of resources from the production of consumption goods to the household transaction time à la Baumol. Here, we consider also several new types of distortions in the manufacturing and banking industries. Our new evidences show that both banks and firms demand special occupational employments to avoid the inflation tax. We de…ne the concept of ”the foat labor”: The occupational employments that are aflected by the in‡ation rates. More administrative workers are hired relatively to the bluecollar workers for producing consumption goods. This new phenomenon makes the manufacturing industry more roundabout. To take into account this new stylized fact and others, we redo at same time both ”The model 5: A Banking Sector -2” formulated by Lucas (1993) and ”The Competitive Banking System” proposed by Yoshino (1993). This modelling allows us to characterize better the new types of misallocations. We …nd that the maximum value of the resources wasted by the US economy happened in the years 1980-81, after the 2nd oil shock. In these years, we estimate the excess resources that are allocated for every speci…c distorting channel: i) The US commercial banks spent additional resources of around 2% of GDP; ii) For the purpose of the firm foating time were used between 2.4% and 4.1% of GDP); and iii) For the household transaction time were allocated between 3.1% and 4.5 % of GDP. The Bailey triangle under the demand for the monetary base schedule represented around 1% of GDP, which is consistent with Lucas (2000). We estimate that the US total welfare costs of in‡ation were around 10% of GDP in terms of the consumption goods foregone. The big di¤erence between our results and Lucas (2000) are mainly due to the Harberger triangle in the market for loans (inside money) which makes part of the household transaction time, of the …rm ‡oat labor and of the distortion in the banking industry. This triangle arises due to the widening interest rates spread in the presence of a distorting inflation tax and under a fractionally reserve system. The Harberger triangle can represent 80% of the total welfare costs of inflation while the remaining percentage is split almost equally between the Bailey triangle and the resources used for the bank services. Finally, we formulate several theorems in terms of the optimal nonneutral monetary policy so as to compare with the classical monetary theory.
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Este trabalho tem por objetivo a análise empírica dos fatores macroeconômicos que determinaram os níveis de spread bancário para pessoas físicas e pessoas jurídicas no Brasil no período pós-adoção do Plano Real até dezembro de 2012. Para isso foi utilizado um modelo de auto regressão vetorial com variáveis representativas de fatores macroeconômicos. O Trabalho expõe ainda algumas características da indústria bancária no Brasil e as particularidades do mercado de crédito praticado para pessoas físicas e pessoas jurídicas. Os resultados deste trabalho evidenciaram que: (i) a taxa básica de juros foi o principal fator macroeconômico de influência do spread praticado tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas; (ii) Enquanto um impacto no nível de inflação ocasionou maior influência no spread para pessoas físicas, um impacto na volatilidade da taxa básica de juros influenciou positivamente o spread para pessoas jurídicas.
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We explore the macroeconomic effects of a compression in the long-term bond yield spread within the context of the Great Recession of 2007–09 via a time-varying parameter structural VAR model. We identify a “pure” spread shock defined as a shock that leaves the policy rate unchanged, which allows us to characterize the macroeconomic consequences of a decline in the yield spread induced by central banks’ asset purchases within an environment in which the policy rate is constrained by the effective zero lower bound. Two key findings stand out. First, compressions in the long-term yield spread exert a powerful effect on both output growth and inflation. Second, conditional on available estimates of the impact of the Federal Reserve’s and the Bank of England’s asset purchase programs on long-term yield spreads, our counterfactual simulations suggest that U.S. and U.K. unconventional monetary policy actions have averted significant risks both of deflation and of output collapses comparable to those that took place during the Great Depression.
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It’s a testament to the power of ideas in politics that the ongoing policy disaster in Europe is still referred to, by academic as well as popular commentators, as the European Sovereign Debt Crisis. That there was a crisis in European sovereign debt markets in 2010 through the middle of 2012 is not in doubt. That is was a crisis of European sovereign debt markets generated by ‘too much spending’ should be very much in doubt. The ongoing European economic crisis is in fact a transmuted private sector banking crisis first exacerbated and then calmed by central bank policy, the costs of which have been asymmetrically distributed across European mass publics.
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This article explains the relevance of the Code and its place in the regulatory framework, discusses some of the key issues arising in the recent review (as identified by consumer advocates1), and explains the relationship between the Code and the Financial Ombudsman Service.