6 resultados para alloiococcus otitidis


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A etiologia da otite média com efusão (OME) não é completamente conhecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da OME em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando indicados. OBJETIVO: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões da orelha média de crianças com otite média recorrente (OMR) e otite média com efusão crônica (OMEC) que foram submetidas à miringotomia e comparar os resultados obtidos por cultura e PCR. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: 128 efusões obtidas por timpanocentese de 75 crianças entre 11 meses e 10 anos de idade foram analisadas por cultura e PCR simultânea. RESULTADOS: Cultivaram-se bactérias em 25,1% das amostras e os patógenos principais foram encontrados em 19,6%. O A.otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 85,9%, com os seguintes resultados individuais: A.otitidis, 52,3%; H.influenzae, 39,1%; S.pneumoniae, 12,5% e M.catarrhalis, 10,2%. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,01). O S.pneumoniae foi mais encontrado em OMR do que em OMEC (P=0,038). CONCLUSÕES: A prevalência das bactérias na OME em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H.influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. O S.pneumoniae foi mais freqüente em OMR do que em OMEC. A PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A.otitidis. O elevado percentual de detecção do A.otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A etiologia da otite média com efusão ainda não está completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. Demonstrou-se que a reação em cadeia da polimerase (PCR) é superior ao exame cultural para detectar espécies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite média com efusão em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando necessários. Objetivos: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões de orelha média de crianças com otite média recorrente e otite média com efusão crônica que foram submetidas à miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriológicos em crianças menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. Métodos: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por ≥ 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por ≥3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados em menos de 15 minutos após a obtenção da efusão e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de quatro patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste χ2 de McNemar, teste χ2 com correção de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqüentemente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianças menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistência, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. Conclusões: A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A. otitidis. O elevado percentual de detecção do A. otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média. O S. pneumoniae foi mais freqüente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianças menores de dois anos. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela é semelhante à relatada em outros países, ao passo que a produção de β-lactamase pelo hemófilo é mais baixa que aquela referida em bactérias isoladas em amostras de efusões de otite média com efusão.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A ten year (1976-1986) review study of cases of Actinomycetoma in Venezuela was made through personal interview and clinical examinations, analysis of medical records of patients with actinomycetoma, histological studies of biopsy samples, as well as microbiological studies of isolates strain, also through out personal interviews with researchers and dermatologists who were sources of information on mycetoma cases. A total of 47 cases were recorded. As etiologic agent Actinomadura madurae was found in 20 cases - (42.5%), Nocardia brasiliensis in 13 cases (27.6%), Nocardia spp 7 cases (14.8%), Streptomyces somaliensis in 4 cases (8.5%), N. asteroides in 2 cases (4.2%) and N. otitidis caviarum, (N. caviae) in 1 case (2.1%). Most of the reported cases involved individuals living and working in rural areas, mostly males who outnumber females 4:1. The patients were 18 to 80 years old. A. madurae was reported as the most frequent etiologic agent. Most of the clinical cases were seen when the disease was well established. Twenty four of the forty seven cases reported were observed in Lara State, which represents a 51.0% of all the cases studied.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A novel Gram-positive, aerobic, catalase-negative, coccus-shaped organism originating from tobacco was characterized using phenotypic and molecular taxonomic methods. The organism contained a cell wall murein based on L-lysine (variation A4 alpha, type L-lysine-L-glutamic acid), synthesized long-chain cellular fatty acids of the straight-chain saturated and monounsaturated types (with C(16:1)omega 9, C-16:0 and C(18:1)omega 9 predominating) and possessed a DNA G+C content of 46 mol%. Based on morphological, biochemical and chemical characteristics, the coccus-shaped organism did not conform to any presently recognized taxon. Comparative 16S rRNA gene sequencing studies confirmed the distinctiveness of the unknown coccus, with the bacterium displaying sequence divergence values of greater than 7% with other recognized Gram-positive taxa. Treeing analysis reinforced its distinctiveness, with the unidentified organism forming a relatively long subline branching at the periphery of an rRNA gene sequence cluster which encompasses the genera Alloiococcus, Allolustis, Alkalibacterium, Atopostipes, Dolosigranulum and Marinilactibacillus. Based on phenotypic and molecular phylogenetic evidence, it is proposed that the unknown organism from tobacco be classified as a new genus and species, Atopococcus tabaci gen. nov., sp. nov. The type strain of Atopococcus tabaci is CCUG 48253(T) (= CIP 108502(T)).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

An unknown Gram-positive, catalase-negative, facultatively anaerobic, non-spore-forming, rod-shaped bacterium originating from semen of a pig was characterized using phenotypic, molecular chemical and molecular phylogenetic methods. Chemical studies revealed the presence of a directly cross-linked cell wall murein based on L-lysine and a DNA G + C content of 39 mol%. Comparative 16S rRNA gene sequencing showed that the unidentified rod-shaped organism formed a hitherto unknown subline related, albeit loosely, to Alkalibacterium olivapovliticus, Alloiococcus otitis, Dolosigranulum pigrum and related organisms, in the low-G + C-content Gram-positive bacteria. However, sequence divergence values of > 11 % from these recognized taxa. clearly indicated that the novel bacterium represents a separate genus. Based on phenotypic and phylogenetic considerations, it is proposed that the unknown bacterium from pig semen be classified as a new genus and species, Allofustis seminis gen. nov., sp. nov. The type strain is strain 01-570-1(T) (=CCUG 45438(T)=CIP 107425(T)).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Il principale motivo di ospedalizzazione del lattante è la bronchiolite acuta, causata in primis dal Virus Respiratorio Sinciziale (VRS). In questo ambito appaiono controversi i risultati in letteratura riguardo: carica del VRS, risposta immunitaria ed infiammatoria dell’ospite, microbiota del paziente (durante l’infezione e per successivo sviluppo di wheezing e asma). In questo studio di coorte prospettico monocentrico vengono arruolati lattanti peraltro sani ricoverati per primo episodio di bronchiolite acuta, da VRS o da altro agente, per valutare primariamente la relazione tra decorso clinico e carica del VRS, secondariamente l’associazione con specifiche composizioni e modifiche nel tempo del microbiota nasofaringeo ed intestinale durante la fase acuta e nel lungo termine in relazione a sviluppo di wheezing ricorrente. Nello studio sono stati arruolati finora 89 pazienti, di cui 68 con bronchiolite da VRS (76.4%), con analisi della carica virale su 41 lattanti (60.3%) e del microbiota su 20 (29.4%). L’analisi della carica del VRS non ha riscontrato associazione tra outcome di severità clinica quali necessità e durata di ossigenoterapia, nonché durata di ricovero. La presenza di trend di associazione tra carica virale all’ingresso e picco del VRS-RNA con necessità di ossigenoterapia ad alto flusso (HFNC) e l’associazione significativa di clearance di VRS con HFNC (p = 0.03) suggeriscono che la carica virale potrebbe influenzare la severità della bronchiolite da VRS. Le analisi del microbiota evidenziano numerosi genera mai descritti finora in letteratura a nostra conoscenza (es. Alloiococcus e Leptotrichia su aspirato, nonché tutti i dati emersi dallo studio della saliva, prima volta in letteratura) ed un generale aumento della diversity a 6 mesi dalla dimissione. Occorrerà completare l’analisi della carica del VRS con quella del sistema infiammatorio dell’ospite, nonché studiare il microbiota sui campioni del follow-up a lungo termine per la verifica di eventuali associazioni con sviluppo di wheezing e asma.