3 resultados para aforização


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In this paper, based on Maingueneau’s (2006, 2010) thoughts on aphorisation and on the differences between aphorising and textual enunciation, we analyze some detached utterances from the self-help discourse, by highlighting some of their meaning effects and their role in such discourse. The analysis shows that the aphorising detachments support the self-help discourse enunciator in the process of guiding the interlocutors. Such aphorizing detachments allow the enunciator to give order as if he or she were enunciating the truth, which attenuates the enunciator’s authoritative character, who is supposed to give order explicitly. Moreover, such utterances activate the play between “to say and not to say,” by simulating that the self-help discourse is based on an undeniable truth, which reinforces its persuasive power.

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O presente trabalho apresenta um estudo sobre a construção de imagens de enunciador nas manchetes dos jornais cariocas Meia Hora de Notícias (Grupo O Dia) e Expresso da Informação (Infoglobo). O aporte teórico que fundamenta esta pesquisa é a Análise do Discurso de base enunciativa e nos apoiamos nos pressupostos de Maingueneau (1997, 2004, 2008, 2010), no que concerne à concepção de língua e discurso abordada neste trabalho e em relação ao conceito de aforização; em Bakhtin (2011), ao se considerar a língua essencialmente dialógica e polifônica e em Authier-Revuz (1990), no que tange às heterogeneidades enunciativas, que marcam modos de entrada da voz de outro enunciador no fio de um enunciado específico. Foram analisadas manchetes dos jornais Meia Hora e Expresso e percebeu-se que, de uma maneira geral, o enunciador-jornalista, ao enunciar, apoia-se em citações de diversos tipos. Desse modo, foram mapeadas as manchetes que evidenciavam uma lógica de citação e encontraram-se as seguintes categorias de análise: aforizações (MAINGUENEAU, 2008, 2010), discurso direto e uso das aspas (MAINGUENEAU, 2004). Dentre os enunciados que evocavam tais modos de citar outras vozes, foram agrupadas as manchetes de acordo com as imagens que o enunciador criava de si em seus enunciados, de modo que foram depreendidas quatro categorias de enunciador: enunciador religioso, enunciador justiceiro, enunciador debochado e enunciador Homem com H maiúsculo. Diante dos desdobramentos dessas imagens de si que o enunciador-jornalista cria discursivamente, conclui-se que é instaurado um coenunciador (leitor) à sua imagem e semelhança: religioso, intolerante com a bandidagem, galhofeiro e, sobretudo, machista

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This article reviews the history of the famous painting by Leonardo da Vinci, the Mona Lisa or Gioconda, sixteenth century, aiming to discuss about some of the multiple senses (or discourses) around its meaning, with the support of the French branch of the Discourse Analysis, especially based on concepts developed by D. Maingueneau. As it is characteristic of the work of art, the senses are open, which does not exclude the possibility of detachment, among which we accentuated the "Mona Lisa smile" as one of the main traits of the authorship by Leonardo Da Vinci and, simultaneously, a trait propitious to aphorisation. Thus, the work of art is releasing of the exclusive authorship of Da Vinci and it suscitates several rereadings, which help composing a discursive ethos around this consecrated painting and, at the same time, which make circulating distinct stereotypes.