995 resultados para adorno
Resumo:
Neste ensaio, ressalta-se a importância da disciplina Psicologia Social na obra de T. W. Adorno e a concepção que formula acerca dessa disciplina. Esse autor defende que há uma nova forma de configuração dos indivíduos, expressada por atitudes e comportamentos individuais padronizados e por um ego frágil, facilmente cooptado por movimentos sociais totalitários. Tais indivíduos surgem em uma sociedade caracterizada por uma forma de dominação calcada na racionalidade administrativa e tecnológica. Para esse autor, a Psicologia Social deveria estudar esse objeto para que, com o esclarecimento produzido e difundido, os indivíduos possam resistir à adesão cega a movimentos sociais irracionais, tal como o fascismo, insistindo que a determinação desses movimentos não é individual, mas social.
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Baseado em leituras de Horkheimer e Adorno, autores da chamada primeira geração da Escola de Frankfurt, o texto socializa compreensões sobre ontologia, epistemologia e metodologia crítica visando a contribuir com a prática de pesquisas críticas, de tradição frankfurtiana, no campo da Administração. Parte da discussão ontológica para fundamentar a perspectiva epistemológica frankfurtiana. Apresenta, então, dimensões epistemológicas críticas e propõe três pares categóricos dialéticos para a compreensão da realidade: naturalização versus história, sistema versus práxis social, alienação/dominação versus emancipação. O texto discute aspectos metodológicos e finaliza socializando um exemplo de pesquisa crítica, de tradição frankfurtiana, na Administração.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Filosofia Contemporânea
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Numa recensão às conferências sobre "Metafísica - Conceitos e Problemas" {Metaphysik. Begriffe und Probleme), proferidas por Adorno, na Universidade de Frankfurt, no segundo semestre de 1965 e publicadas postumamente, o filósofo dinamarquês Stâle R. S. Finke (1999) analisa os "esforços" de Adorno por "recuperar a concepção da experiência metafísica". Uma tal recuperação teria de ser compreendida num quadro de pensamento que é o da "dialéctica negativa", por sua vez tributária dos padrões kantianos de "consciência conceptual e autonomia moral" que Adorno articula naquilo a que Finke chama o "projecto" ou o "ideal de liberdade expressiva". O conceito de experiência metafísica, formulado nas referidas conferências, seria, assim, da maior importância para Adorno, pois que nele se daria expressão ao objectivo da "dialéctica negativa" (a Negative Dialektik foi publicada no ano seguinte, 1966): "a invocação do não-idêntico como condição de experiência e de expressão". "Relacionada intrinsecamente" com o "donnnio da experiência possível", histórica e cultural, isto é, com tudo aquilo que constrange a autonomia (por um lado permitindo, por outro lado limitando as possibilidades do eu), a concepção da experiência metafísica em Adorno convoca essas possibilidades do eu como inalcançadas
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Reflectir sobre noções como liberdade individual, democracia, o papel dos meios de comunicação e dos produtos culturais, é uma das principais tarefas das ciências sociais e humanas, reflexão particularmente pertinente nestes primeiros anos do séc. XXI marcados pela popularização de dispositivos tecnológicos destinados à circulação de informação em rede e pela virtualização de mecanismos de distribuição de bens de consumo cultural. Adomo constitui hoje uma das fontes mais importantes surgidas nos últimos 50 anos para esta reflexão. Marcado pelo advento do Nacional Socialismo e a perseguição de todos os "degenerados da condição ariana" (judeus, comunistas e homossexuais), Adomo produziu ao longo de quatro décadas, uma reflexão que marcou indelevelmente muitos autores que, escrevendo sobre a contemporaneidade, a adoptaram ou a ela se opuseram. A pergunta que coloco, e que serve de ponto de partida para este artigo, é proposta por Jameson: é hoje possível ler Adomo e Horkheimer junto à piscina? (1990: 248), ou posto de outra forma, que lugar ocupa a obra de Adomo como ferramenta para perspectivar o mundo actual.
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Dissertação de mestrado em Comunicação, Arte e Cultura
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Par utopie de la littérature, j'entends le geste d'élection de la littérature comme réponse aux aspirations philosophiques laissées en souffrance par la philosophie elle-même. Ce geste caractérise le rapport de la pensée adornienne aux textes littéraires. Pour Adorno en effet, la littérature apparaît comme le paradigme d'une relation pacifiée du sujet avec son autre, le non-identique, et cela au travers d'un usage du langage dans lequel la maîtrise subjective se trouve suspendue. L'article se propose d'aborder plus particulièrement le rapport d'Adorno à la poésie par la lecture de deux textes des Noten zur Literatur, consacrés à Hölderlin et à Eichendorff. On verra se dessiner comme l'enjeu central de la poésie la transformation du langage « en seconde nature », tandis que la relation aux oeuvres littéraires se laissera penser en terme d'expérience (Erfahrung).
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Adorno es un referente en la disciplina musicológica. Convencido de que el hombre a través de la dialéctica materialista podía entender el mundo y cambiarlo, consideraba que el arte no debía ser mero exponente de la sociedad, sino fermento de ese cambio. La sociedad debía transformarse a sí misma desde ella misma, y el arte, producto de la sociedad, era un medio para ello. Ante el fenómeno fetichista de la sociedad industrializada, éste debía presentarse como antítesis de la misma, siendo la única vía posible para la conservación de su carácter de verdad el aislamiento. En el ámbito musical fue Schönberg quien se mostró distante al público de su tiempo a través de una música antagónica y disonante que reflejaba el momento de horror, angustia y barbarie del hombre contemporáneo.
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Aquest treball té com a finalitat una reconstrucció interpretativa del pensament estètic d'Adorno sobre la música de Beethoven i una valoració de la pretensió adorniana de fer de la interpretació estètica de Beethoven el punt de partida de la seva filosofia de la música.
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Este trabajo enfrenta críticamente dos importantes interpretaciones de la estética de Th. Adorno: Bürger ha destacado la autonomía y la institución arte; Menke ha subrayado la oposición entre autonomía y soberanía artísticas. Al oponer Bürger y Menke se trata de ofrecer una interpretación alternativa que articula esas tres dimensiones del arte: autonomía, institucióny soberanía. Es clave para ello una teoría de la modernidad cuyo núcleo está en Adorno y que no olvida la evolución del arte moderno.
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Theodor W. Adorno construeix la modernitat com la fase final d'un procés d'emancipació que ha conduït justament al contrari del que es pretenia. L'alliberament del mite ha portat a una situació històrica en la qual l'encobriment ideològic del món és total. Això té conseqüències per a un pensament que vol ser crític, ja que haurà de trobar un lloc des d'on es pugui interpretar la història per tal de salvar la veritat d'un possible món diferent. En el moment de màxima ocultació ideològica i de màxim absurd -és conegut que Adorno es refereix al món contemporani com al temps després d'Auschwitz- Adorno intentarà entendre què ha passat amb aquest subjecte que s'ha preocupat excessivament per la seva identitat. Mitjançant l'aplicació del model psicoanalític d'interpretació a textos de Beckett i Kafka reconstruirà la història de l'emancipació fallida del subjecte modern. Amb aquestes interpretacions Adorno se situa no només molt a prop de la pràctica psicoanalítica, sinó també de la tradició hermenèutica clàssica.
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La thèse se propose d'étudier la question de la littérature dans l'oeuvre de Theodor W. Adorno. Elle fait apparaître la fonction utopique que le philosophe allemand attribue à la littérature en tant que celle-ci dessine l'horizon d'une « langue sans terre », ligne de fuite hors de la « Dialektik der Aufklàrung » et de l'autodestruction de la Raison. Tandis que le discours philosophique a sans cesse reproduit dans son appareil conceptuel la violence mythico- rationnelle à l'encontre du singulier non-identique, la langue littéraire semble en mesure d'indiquer la possibilité de parvenir par le concept au-delà du concept, ce qui constitue le désir utopique de la pensée comme dialectique négative. L'enjeu n'est pas seulement épistémique : il est bien éthico-politique, lié à la possibilité d'établir des rapports à l'autre libérés de la contrainte de l'identité.¦Dans les oeuvres littéraires dont il entreprend la lecture - qu'il s'agisse de celles d'Eichendorff, de Hôlderlin, de Proust, de Valéry, de Beckett ou encore de Kafka - Adorno ne cherche cependant pas une figure concrète de l'utopie, mais la trace de « ce qui nous appartient en propre et qui a été laissé en blanc» - aussi bien dans les textes que dans l'Histoire. La littérature porte alors en creux ce possible impossible dont la puissance hante le présent entre ses lignes ; elle est de la réconciliation ( Versôhnung) une image sans image, tout à la fois ressource de la critique radicale des conditions existantes et réserve du désir d'un autre à venir.¦A partir d'une esquisse du geste inaugural de l'utopie de la littérature dans le premier romantisme de Iéna, la thèse expose les enjeux philosophiques, esthétiques et politiques de la littérature dans la pensée adornienne, puis procède - et c'est là le coeur du travail - à une « lecture de lectures », à une traversée des essais qu'Adorno consacra, tout au long de sa vie, aux textes littéraires, pour trouver en ceux-ci les indices de l'utopie à l'oeuvre.