6 resultados para abortivas
Resumo:
Em função de históricos obtidos, no presente estudo tentou-se reproduzir, em bovinos, fotossensibilização e/ou aborto com as favas de Enterolobium spp (Leg. Mimosoi-deae). As favas de E. contortisiliquum e E. timbouva (tamboril ou timbaúba), de diversas procedências, inclusive as colhidas durante dois surtos de intoxicação caracterizados por fotossensiblilização e aborto, foram administradas em doses únicas e repetidas, a bovinos jovens e a vacas em gestação. em todos os experimentos realizados, a resposta à ingestão das favas independentemente da procedência, sempre foi caracterizada por diarréia e diminuição do apetite, passageiras. Também ficou evidente que os animais mostram menor sensibilidade, à medida que ingerem as favas seguidamente. Os experimentos não revelaram possíveis fatores envolvidos ou eventuais condições necessárias para que as favas de Enterolobium contortisiliquum e E. timbouva causem fotossen-siblização e/ou aborto.
Resumo:
The use of medicinal plants corresponds to an ancient practice, either as an alternative medicine for the cure of several diseases, or as a method of abortion. Nevertheless, the population in general does not know the risks involved in the use of medicinal plants. In this sense, the purpose of the study was to evaluate the consumption rate of medicinal plants by women in a Basic Health Unit (BHU), on order to identify which plant species have been most frequently consumed by them, including during the pregnancy. Through an exploratory questionnaire with 48 women, it was observed that most part of the interviewees had children and the most of them cited Peumus boldus, Baccharis trimera and Cassia angustifolia, which were mainly used for stomach aches or digestives (53%), for colds (23%), menstrual cramps (4%) or to menstruate (2%). The remaining part of the study consisted in the visual and chemical analysis of the plant species cited by the interviewees, including other species that have been popularly used as a method of abortion. Comparative visual analysis of medicinal plants (Group A-C) from four different shops showed the absence of quality control concerning packing specifications and the separation of the plant material to be consumed. The analysis of the chemical profiles of these samples by thin layer chromatography (TLC) and high performance liquid chromatography (HPLC) indicated that those species belonging to the Group C were significantly different from those plants having the same identification, except for Peumus boldus, whose samples were similar in terms of chemical composition.
Resumo:
A utilização de plantas com fins medicinais para o tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. Estas plantas são comercializadas apoiadas em propagandas que prometem benefícios seguros, já que se trata de “fonte natural”. Porém, muitas vezes as supostas propriedades terapêuticas anunciadas não possuem validade científica ou por não terem sido investigadas, ou por não terem tido suas ações farmacológicas comprovadas em testes científicos. Por outro lado, existem evidências significativas em experimentos em animais que muitas substâncias de origem vegetal são potencialmente embriotóxicas ou teratogênicas. Dentro deste contexto, realizamos um estudo do tipo caso-controle de base hospitalar e multicêntrico com o propósito de elucidar os potenciais riscos relacionados ao uso de fitoterápicos em geral, antidepressivos e/ou ansiolíticos de origem vegetal e plantas medicinais com suposta atividade abortiva, com o aparecimento de malformações congênitas maiores nos bebês de gestantes expostas. O presente trabalho tem por objetivo estimar a freqüência do uso de plantas medicinais e seus derivados durante a gestação, particularmente as com potencialidades abortivas e as com efeito sobre o Sistema Nervoso Central, descrevendo as principais substâncias utilizadas e as razões de seu uso. Tais freqüências foram comparadas entre 443 mães de bebês portadores de defeitos congênitos maiores e 443 mães de bebês normais. De acordo com os resultados obtidos abservou-se que 156 (17,6%) puérperas relataram usar algum tipo de fitoterápico e que 300 (33,9%) usaram substâncias de origem vegetal exclusivamente para tratar sintomas de depressão e/ou ansiedade. Não houve diferença estatisticamente significativa entre casos e controles no consumo destas substâncias. Porém, 176 (39,7%) mães de bebês malformados e 110 (24,8%) mães de controle utilizaram plantas com potencialidades abortivas (p<0,001). O conjunto destas observações evidenciou que o uso de fitoterápicos e ansiolíticos/antidepressivos de origem vegetal durante a gestação, não parece estar associado ao aparecimento de defeitos congênitos maiores nesta amostra. No entanto, a observação de que as mães de crianças malformadas utilizaram mais chás considerados abortivos ou suspeitos de algum tipo de risco para a gestação, sugere uma associação entre o uso destas substâncias e o desfecho malformação congênita maior na população estudada. Estes resultados devem ser interpretados cuidadosamente, pois podem significar uma ação teratogênica do composto vegetal, ou podem dever-se à co-existência de outros fatores teratogênicos relacionados à tentativa de aborto.
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Incluye Bibliografía
Resumo:
O interesse pelo estudo fitoquímico e biológico das espécies pertencentes à Aristolochiaceae é devido ao vasto uso desta na medicina tradicional e homeopática. Muitas das espécies pertencentes ao gênero Aristolochia têm apresentado atividades diversas como antiinflamatórias, sedativas, diuréticas e abortivas. O presente trabalho descreve o isolamento, a identificação e a elucidação estrutural dos constituintes químicos da Aristolochia giberti, utilizando métodos de partição e cromatográficos. O extrato acetônico de folhas da espécie foi fracionado por cromatografia em coluna de sílica gel, sendo as frações resultantes analisadas por cromatografia em camada delgada comparativa e posteriormente por métodos espectrométricos (IV, UV, EM, RMN de 1 H e de 13 C) e análise elementar (C, H, N e S), identificando assim um total de cinco substâncias: ácido copálico, ácido ent-labdan-8-ol-15-óico, a lignana kusunoquinina, e os dois epímeros da cubebina. Da mesma forma, o extrato acetônico de raízes foi submetido ao mesmo tipo de fracionamento e às mesmas análises utilizadas no acetônico de folhas, resultando na identificação de quatro substâncias: ácido 13,14-dihidrocolavênico (composto até então não obtido da espécie A. giberti), os dois epímeros da cubebina e a kusunoquinina
Resumo:
El derecho a decidir sobre el propio cuerpo y la propia vida es uno de los derechos fundamentales de las mujeres y de las niñas, puesto que el cuerpo de cada persona debe ser respetado y no puede ser concebido como un objeto de decisión pública y política. Al mismo tiempo, es uno de los derechos más frecuentemente violados y penalizados a lo largo y ancho del planeta, hecho que consideramos que no es una casualidad, sino un intento claro por parte del sistema patriarcal de mantener el control sobre las mujeres. Como se defiende a lo largo de este informe, la negación a las mujeres de decidir sobre su cuerpo, su sexualidad y sus vidas, obligándolas a ser madres, es una herramienta del patriarcado y del capitalismo para mantener la dominación sobre las mujeres. Nadie puede creerse que la intención final es la defensa de la vida o de la maternidad, puesto que los grupos «anti abortivas» 1 no tienen en cuenta la vida de las mujeres, ni se reclaman ayudas y políticas sociales que promuevan una maternidad satisfactoria, ni para las mujeres ni para las criaturas. Es profundamente indignante que grupos sociales, mayoritariamente liderados por hombres, sientan que cuentan con la legitimidad y la autoridad para decidir sobre la vida de las mujeres, y en una cuestión tan importante como la maternidad, donde se las mujeres arriesgan su vida y su salud física, al mismo tiempo que afecta a su realidad presente y futura.