865 resultados para Zonas endémicas


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A brucelose é uma zoonose com elevada importância, causada por bactérias gram-negativas que são altamente patogénicas para uma grande variedade de animais e humanos. Existem zonas endémicas onde esta se prolifera com mais facilidade. Neste estudo os dados são relativos ao distrito de Viana do Castelo, os dados são recolhidas da base de dados da Unidade Local de Saúde do Alto-Minho, uma zona não considerada endémica. Os animais infetados são a principal fonte de contaminação e dispersão da brucelose, é necessário uma reduzida carga bacteriana para ocorrer a infeção. Trata-se de uma doença que está longe de ser erradicada, impondo-se tomar medidas preventivas em relação à contaminação. Os testes usados na sua deteção podem ser alterados e melhorados de acordo com o estádio da doença. Na ULSAM são usados o teste de Wright e eventualmente a pesquisa microbiológica da bactéria Brucella. É pertinente saber o número de testes positivos que ocorrem por ano, se existe alguma sazonalidade relacionada com a doença, assim como, relacionar os parâmetros bioquímicos com um teste de Wright positivo. Os dados foram recolhidos entre o ano 2009-2013 com um número total de testes de 1035, dos quais o número total de positivos para o teste são 102, mas apenas trinta são positivos com significância. Os dados foram recolhidos através do programa Clinidata utilizado como base de armazenamento de dados da ULSAM e foram tratados estatisticamente com o programa SPSS juntamente com o Excel. Este estudo permitiu concluir que o número de casos em 2009 e 2010 era superior aos restantes anos, o que descreve uma tendência para diminuição do número de casos de brucelose atualmente no distrito de Viana do Castelo. Em relação a sazonalidade, os meses que apresentam uma percentagem superior a 50% em relação seroprevalência são os meses de Junho, Novembro e Dezembro. Os resultados revelam como declarado pela Organização Mundial de Saúde que o Distrito de Viana do Castelo não é uma zona endémica. Através da análise estatística foi possível concluir que um dos parâmetros bioquímicos, neste caso o número de leucócitos, poderá estar diretamente relacionado com um teste de Wright positivo, uma vez que, 37% da amostra de testes positivos revelam leucopenia.

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A TTM (Malária Transmitida por Transfusão) ocorre através de qualquer componente de sangue que contenha eritrócitos que possam abrigar parasitas viáveis, porém, casos envolvendo plaquetas, leucócitos e plasma congelado têm sido reportado. As principais causas de relatos de TTM é a presença de baixa parasitemias em pacientes assintomáticos. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência do ELISA-Malaria Antigen Test, que faz a captura do antígeno pLDH (Lactato Desidrogenase Plasmodial), como método de triagem de malária em doadores de sangue. Para a realização deste estudo selecionamos 1670 amostras das Unidades de Coleta e Transfusão (UCTs) das cidades do interior Estado do Pará: Altamira, Castanhal, Marabá, Santarém e Tucuruí e da capital Belém, sendo que desta tivemos amostras de um outro grupo, os de doadores que estiveram em zonas endêmicas 30 dias antes da doação. As amostras foram coletadas em duas estações (seca e chuva). Observou-se que o ELISA-Malaria Antigen Test é um teste sensível e prático, porém ajustes ainda devem ser feitos no ponto de corte estabelecido pelo fabricante, pois de acordo com a sua faixa só foi possível a detecção de 0,42% de amostras positivas e quando o ponto de corte foi ajustado com amostras do grupo controle, esse número passou para 4,37%. Não foi encontrada diferença sazonal no número de casos positivos e negativos, mas quando analisamos os ΔDO/Cutoff das amostras de todas as cidades, observamos diferenças significativas, o que demonstrou que a cidade de Belém possuía a menor possibilidade de encontro de casos de malária do que nas amostras das cidades de Altamira, Santarém e nas da Zona Endêmica. Os casos de TTM, embora não sejam comuns dentro de áreas não endêmicas, podem ocorrer, pois os doadores implicados em TTM invariavelmente apresentam baixas parasitemia, o que dificulta a detecção dos parasitas pelos métodos disponíveis. Assim, para uma boa triagem de doadores, estratégias efetivas devem ser criadas, incluindo triagens clínico-epidemiológicas, associadas a ferramentas sorológicas eficazes para assegurar a qualidade do sangue disposto à doação.

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El Dengue es una enfermedad infecciosa, endemo-epidémica, hoy emergente, producida por virus ARN de la familia flaviviridae, que precisa de un vector, mosquitos del género aedes, para ser transmitida al hombre. Los casos que aparecen en nuestro medio son importados, por lo que siempre es importante investigar la epidemiología ante cuadros febriles inespecíficos en pacientes que han estado en zonas endémicas.- Se comunica un caso de dengue hemorrágico importado en una mujer joven con compromiso hepático con el propósito de destacar la importancia de indagar acerca de los antecedentes epidemiológicos y realizar una revisión del tema.

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Besnoitia besnoiti es un protozoo apicomplejo formador de quistes responsable de la besnoitiosis bovina, una enfermedad crónica y debilitante que origina importantes pérdidas económicas en el ganado bovino a nivel mundial. En la actualidad, no existen tratamientos ni vacunas disponibles y, por tanto, las medidas de control se deben basar en la detección de animales infectados para reducir la prevalencia en zonas endémicas y evitar la entrada de la enfermedad en zonas libres a través de la compra de animales infectados. Los principales retos en la investigación sobre este parásito son, por un lado, la mejora de las técnicas serológicas para realizar un diagnóstico preciso y, por otro lado, el empleo de las nuevas pruebas diagnósticas desarrolladas para determinar el impacto de la enfermedad mediante estudios de prevalencia e incidencia. Dada la rápida diseminación de la besnoitiosis bovina en Europa, se han desarrollado numerosas técnicas de diagnóstico serológico. Sin embargo, éstas no han sido validadas en estudios comparativos y, por ello, los datos epidemiológicos descritos por los diferentes laboratorios, no son comparables. Además, no se ha establecido una prueba de referencia, lo cual es de vital importancia para el establecimiento de un protocolo de diagnóstico común entre los países afectados. Por otra parte, se ha puesto de manifiesto la necesidad de mejorar la sensibilidad (Se) de las pruebas para detectar a los animales infectados durante la fase aguda, así como los infectados durante la fase crónica que presentan niveles bajos de anticuerpos, los cuales en diversas ocasiones se encuentran por debajo del punto de corte de las técnicas diagnósticas. Además, también es necesario mejorar su especificidad (Esp), ya que las actuales pruebas ELISA, que se emplean de forma rutinaria en el diagnóstico de la infección, pueden dar lugar a un elevado número de resultados falsos-positivos que pueden repercutir de forma negativa en la eficacia de los planes de control...

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Las enfermedades parasitarias o parasitosis son un conjunto de enfermedades infecciosas producidas por protozoos, helmintos, e incluso artrópodos. La enfermedad parasitaria más importante es la malaria que está incluida en la lista de enfermedades de la pobreza. Otras enfermedades parasitarias han sido incluidas en las denominadas enfermedades olvidadas o desatendidas (NTD: Neglected Tropical Diseases) entre las que se encuentran las filariosis linfática y onchocercosis. La malaria está causada por el género Plasmodium (protozoos apicomplexo) Las especies que pueden causar la infección en humanos son: P. falciparum. P. vivax, P. malariae, P. ovale y P. knowlesi. Las filarias son nematodos finos y largos, parásitos de la sangre, la linfa y los tejidos subcutáneos y conectivos que producen en el humano la filariosis. Su transmisión se produce por insectos hematófagos (mosquitos y moscas) que actúan como vectores. Las especies de filarias de interés clínico para los humanos son Wuchereria. bancrofti, Brugia. malayi y B. timori (filariosis linfática), Onchocerca volvulus, Loa. loa y Mansonella streptocerca (filarias dérmicas), y Mansonella perstans y M. ozzardi (mansonelosis). Todas ellas presentan estadios larvales, conocidos como microfilarias (L1), que circulan en sangre o en tejido subcutáneo que son las formas infectivas para los vectores. En el Laboratorio de Malaria & otras Parasitosis Emergentes se ha desarrollado una PCR en tiempo real para malaria (Malaria RT-PCR), una Nested-PCR para filarias (Nested-Filaria PCR) y una PCR en tiempo real para filarias (RT-Filaria-PCR) como Sistemas de Análisis Múltiple para la detección de varias especies de plasmodios y varias especies de filarias en muestras de cualquier índole como indicador que los Sistemas de Análisis Múltiple son comparativamente superiores a los métodos de detección individual y a la microscopía sin perder sensibilidad y especificidad. Todos los métodos desarrollados han dado muy buenos resultados en cuanto a sensibilidad y especificidad frente a los métodos tradicionales, de tal manera que hoy en día se usan en el Laboratorio de Malaria & otras Parasitosis Emergentes como métodos de referencia, planteando la posibilidad de usar el método de las filarias para un estudio actualizado de la distribución y prevalencia de las filarias en las zonas endémicas.

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O presente relatório refere-se ao estágio curricular realizado no Badoca Safari Park, no âmbito do mestrado integrado em medicina veterinária da Universidade de Évora, na área de medicina de espécies zoológicas Este encontra-se dividido em duas partes, uma relativa às atividades realizadas e casuística, acompanhada de aprofundamento teórico, e outra relacionada com a pesquisa de hemoparasitas em ungulados, através de esfregaços sanguíneos, efetuada no decorrer do estágio. As hemoparasitoses são infeções com potencial zoonótico, transmitidas por vetores, associadas a importantes perdas económicas. O controlo destas afeções tem como obstáculos fatores económicos e sociais, a heterogenicidade de hospedeiros que estes hemoparasitas e respetivos vetores apresentam, assim como o facto das espécies de animais selvagens poderem atuar como hospedeiros reservatórios. A entrada de animais exóticos e saída de autóctones, em zonas endémicas, provoca desequilíbrios na relação entre o parasita e hospedeiro que poderão despoletar episódios de doença; Abstract: Zoo and Wildlife medicine This report refers to the internship held at Badoca Safari Park, as part of the integrated master’s degree in veterinary medicine, at the University of Évora, in the clinic area of wild species and wild animals. This thesis is devided into two parts, one on the activities and cases, accompanied by theoretical studies, and the other related to hemoparasites research on ungulates through blood smears, performed during the intership. The hemoparasitoses are infections with zoonotic potential, transmited by vectors associated with significant economic losses. The control of these affections has as main obstacles the economic and social factors, the heterogeneity of hosts these hemoparasites and respective vectors present, as well as the fact that the wildlife species can act as reservoir hosts. The entry of exotic animals and the disappearance of natives, in endemic areas, causes imbalances in the relationship between parasite and host that can trigger episodes of illness.

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Apesar dos habitats de restinga representarem aproximadamente 5.000 km da costa brasileira, o conhecimento disponível sobre a composição da fauna de anuros nestes habitats ainda é restrito a poucas áreas. Estes habitats encontram-se sob intensa pressão imobiliária, com uma densidade demográfica cinco vezes maior do que a média do país, levando a uma ocupação descomedida, degradação e eventual perda destes importantes habitats. Isso é especialmente preocupante para as populações de vertebrados terrestres endêmicos e ameaçados de extinção, devido à dificuldade de recuperação da vegetação das restingas. Atualmente, os remanescentes de restinga ao longo da costa brasileira são representados por fragmentos completamente isolados. Esta é a primeira aproximação da lista de anfíbios da restinga de Grumari, inserida no Parque Natural Municipal de Grumari (PNMG), município do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. É também a primeira pesquisa a analisar a comunidade de anuros de folhiço, e a obter dados de densidade, para as restingas brasileiras. A área está situada no Domínio da Mata Atlântica. O estudo foi conduzido de maio de 2009 a dezembro de 2010 utilizando dois métodos de amostragem: parcelas grandes ou plots de 16 m (4x4 m) e transecções visuais/acústicas. Registramos 22 espécies de anfíbios anuros distribuídas em seis famílias: Leptodactylidae (3), Craugastoridae (1), Bufonidae (1), Strabomantidae (1), Microhylidae (2) e Hylidae (14). Ocorreram dez espécies de anuros de folhiço em 2560 m de chão de floresta amostrados com a metodologia de parcelas grandes durante o estudo. Na zona fechada de pós-praia ocorreram apenas sete espécies de anuros de folhiço, enquanto na mata de restinga ocorreram as dez espécies registradas para a restinga. A densidade geral estimada de anuros de folhiço para a restinga de Grumari foi de 13,1 indivíduos por 100m, superior a cinco de seis estudos publicados com dados de densidade de anuros de folhiço na Mata Atlântica. A biomassa total estimada foi de 13131 g/ha, podendo ser considerada a maior biomassa de anurofauna de folhiço globalmente. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as zonas quanto aos parâmetros da comunidade (riqueza, densidade e biomassa), mesmo havendo diferença entre os parâmetros ambientais mensurados nas duas zonas. Os fatores que melhor explicaram a riqueza, a densidade e a biomassa na restinga de Grumari durante a estação chuvosa foram, respectivamente, a temperatura, o diâmetro das árvores/arbustos e o número de árvores/arbustos. A presença de espécies ameaçadas de extinção e endêmicas para o estado do Rio de Janeiro e Mata Atlântica evidencia que a restinga de Grumari é uma área essencial para a conservação da anurofauna dos remanescentes deste habitat no Brasil. Além disso, Grumari é a restinga com maior riqueza de espécies do estado e a segunda maior entre todas as áreas de restinga estudadas até o momento, quanto à anurofauna.

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Sudamérica es una de las zonas con mayor cantidad de bosque seco tropical a nivel mundial. No obstante, estos bosques han sido poco conocidos y la mayoría de estudios han estado orientados hacia los bosques húmedos tropicales. Los bosques secos se han reducido drásticamente y siguen muy amenazados, corriendo el riesgo de desaparecer en los próximos años. Por ello, es fundamental, generar investigación aplicada para la conservación inmediata de los ecosistemas secos tropicales. En Ecuador, la situación no es diferente y las zonas secas catalogadas como biodiversas están en constante amenaza. Los pocos estudios realizados en Ecuador sobre zonas secas, han permitido mejorar nuestro conocimiento referente a la diversidad y abundancia de las especies, relaciones planta-planta y síndromes de dispersión. No existen estudios sobre caracteres morfológicos en frutos y semillas de las especies leñosas de bosque seco. Sin embargo, nuestra comprensión de la dinámica y estructura de las comunidades ecológicas de zonas secas poco estudiadas, puede mejorar rápidamente mediante el estudio y enfoque de rasgos morfofisiológicos funcionales. El objetivo general del presente estudio fue aportar al conocimiento de la ecología y biología de semillas de zonas secas tropicales mediante el análisis y evaluación de rasgos morfofisiológicos de frutos y semillas de una comunidad de especies leñosas. El estudio se realizó en una zona de bosque y matorral seco, ubicados al sur occidente del Ecuador, a una altitud comprendida entre los 250 a 1 200 m s.n.m. caracterizada por una marcada estacionalidad ambiental, con lluvias desde diciembre a abril y una estación seca de mayo a noviembre. Precipitación media anual de 500 mm con una temperatura media anual de 20° a 26 °C. La zona de estudio forma parte de la región Tumbesina compartida entre el sur del Ecuador y el norte del Perú con gran diversidad de especies vegetales endémicas. Para el estudio se colectaron frutos con semillas maduras previamente a su dispersión de entre ocho y diez individuos de 80 especies entre árboles y arbustos más representativos de los bosques secos ecuatorianos. De los frutos colectados se utilizó una muestra al azar de 50 frutos y semillas por especie para los diferentes análisis. Se midió y evaluó 18 rasgos morfológicos y fisiológicos cuantitativos y cualitativos de frutos, semillas y de la especie. Se realizaron diferentes análisis de asociación y correlación entre los rasgos evaluados, con cinco variables ambientales registradas de las 109 parcelas establecidas en el área de estudio, además analizamos el tipo de dormición y comparamos la respuesta germinativa a la deshidratación relacionada con dos comunidades secas, matorral y bosque seco. Los resultados mostraron que las especies presentan gran heterogeneidad en rasgos continuos de las semillas. La variabilidad fue más evidente en rasgos como tamaño, volumen, masa y número de semillas por fruto. Sin embargo, una alta proporción de las especies tiende a producir una semilla por fruto. Además, la mayoría de las especies de bosque seco se caracterizan por no poseer algún tipo de apéndices o areola en sus semillas, forma ovalada y sin endospermo. La reserva nutritiva de las semillas se encuentra especialmente en los cotiledones de los embriones. Se encontraron seis tipos diferentes de embriones y la mayoría de las especies presentó embriones gruesos e invertidos. La dispersión de semillas está dominada por zoocoria en un 38 %, con relación a anemocoria (22 %) y autocoria (19 %). Sin embargo, encontramos que el 70 % de las especies posee frutos secos. Los análisis de dormición en las semillas de bosque seco, mostraron que el 60 % de las especies de bosque seco presentaron semillas con algún tipo de latencia, menor a la encontrada en especies de bosque deciduo tropical y sabanas, sin embargo, la dormición de las especies de bosque seco fue mayor al porcentaje de especies con dormición de bosque semiperenne y selva lluviosa tropical. La dormición física constituyó el 35 % de las especies de bosque seco, seguido del 12 % con dormición fisiológica, mientras que solamente una especie tuvo dormición morfológica. Encontramos que la dormición de las semillas de las especies en estudio se relaciona significativamente con el tipo y función del embrión y con el endospermo. Existieron relaciones significativas entre los rasgos morfológicos de los frutos, semillas, embriones y atributos de los individuos de 46 especies, aunque en algunos casos con coeficientes de correlación bajos. Hubo pocas relaciones entre los rasgo morfológicos de las semillas con las variables ambientales registradas. Solamente el tipo de testa y la presencia de apéndices en las semillas mostraron relación con el pH y la temperatura media del suelo. No obstante usando el modelo fouth corner-RLQ, no se encontraron asociaciones claras ni significativas entre rasgos morfológicos de semillas y frutos con variables ambientales. Al medir el efecto de la deshidratación en las semillas de los dos hábitats secos tropicales: bosque y matorral seco, los resultados determinaron que tanto las semillas de las especies leñosas de ambientes más áridos (matorral seco) están en gran medida pre-adaptadas a la desecación que las especies de ambientes menos áridos (bosque seco). Los tratamientos de deshidratación ejercieron un efecto negativo en los porcentajes de germinación en todas las especies, excepto para C. platanifolia. Los resultados más sorprendentes se registraron para Senna alata que mostró germinación extremadamente baja o incluso sin germinación a contenidos de humedad de la semillas de 0,10 g H2O g de peso seco. Las curvas de germinación difirieron significativamente entre los tratamientos de deshidratación en cada especie. Aportar al conocimiento la fisiología de la deshidratación y los límites de tolerancia de las semillas de bosque y matorral seco ayudará a entender mejor el papel de este rasgo en la ecología de las semillas y dinámica de las comunidades áridas tropicales. El estudio demostró, que la adaptación ecológica de las semillas de las especies leñosas de bosque seco a factores ambientales extremos, puede verse reflejada en una red de interacciones y correlaciones complejas entre los propios rasgos morfológicos y fisiológicos continuos y cuantitativos, sobre todo en rasgos internos de las semillas, quienes ejercerían una mayor influencia en toda la red de interacciones. Si bien, los rasgos de las semillas no mostraron fuertes relaciones con las variables ambientales, posiblemente las asociaciones presentes entre rasgos morfológicos pudiesen predecir en cambio interacciones entre especies y comportamientos y procesos relacionados con la tolerancia a la deshidratación y dormición de las semillas. ABSTRACT South America is one of the areas with the largest number of tropical dry forest in the world. However, these forests have been poorly understood and most studies have been directed to tropical rainforests. Dry forests have been drastically reduced and are very threatened, risking desaparecerer in the next years. It is therefore essential, generate applied research for conservation of tropical dry ecosystems. In Ecuador the situation is no different and dry areas classified as biodiverse are under constant threat. The few studies made in Ecuador on drylands have improved our knowledge concerning the diversity and abundance of species, plant-plant relationships and dispersion syndromes. Morphological studies on fruits and seeds of woody dry forest species do not exist. However, our understanding of the dynamics and structure of ecological communities dryland little studied, may improve quickly through the study and functional approach morphophysiological traits. The overall objective of this study was to contribute to the knowledge of the ecology and biology of tropical dry seeds through analysis and evaluation of morphophysiological traits of fruits and seeds of a community of woody species. The study was conducted in an area of dry scrub forest, located at the southwest of Ecuador, at an altitude between 250 to 1200 m asl. Environmental characterized by a marked seasonality, with rainfall from December to April and a dry season from May to November. Annual rainfall of 500 mm with an average annual temperature of 20° to 26 °C. The study area is part of the shared Tumbesina region between southern Ecuador and northern Peru with a great diversity of endemic plant species. For the study, we collected fruit and seed madure of eight and ten individuos of 80 species of trees and shrub most representated of the Ecuador dry forest. We selected a sample of 50 fruits and seeds for different analysis. We measure and evaluate 18 morphological and physiological traits of fruits, seeds and species. We perform analysis and correlation between traits associated with five environmental variables taken from the 109 plots established in the study area also analyze and compare the germination response to dehydration related to two dry communities, scrub and dry forest. The results showed that the species have great heterogeneity in continuous seed traits. Variability was more evident in features such as size, volume, mass, and number of seeds per fruit. However, a high proportion of species tends to produce a seed per fruit. In addition, most of the species of dry forest is characterized by not having some sort of ppendices or areola in its seeds, oval form and without endosperm. The nutrient reserves of seeds are especially in the cotyledons of the embryos. Six different embryos were found and most of the species presented thick and inverted embryos. Seed dispersal zoochory is dominated by 38 %, relative to anemochory (22 %) and autochory (19 %). However, we found that 70 % of the species has dried fruits. The analysis of dormancy from tropical dry forest, showed that 60 % of species showed seed dormancy, down from species found in tropical deciduous forest and savanna, however dormancy dry forest species was higher than the percentage of forest species dormancy semi-evergreen and tropical rain forest. Physical dormancy corresponds to 35 % of species, followed by 12 % with physiological dormancy, while only one species had morphological dormancy. We found that dormancy of the seeds was significantly related to the type and function of the embryo and the endospemo. There were significant relationships between morphological traits of fruits, seeds, embryos and attributes of individuals of 46 species, although in some cases with low correlation coefficients. There was little relationship between the morphologic traits of the seeds with the registered environmental variables. Only the type of tesla and the presence of appendages on the seeds showed relation to pH and the mean soil temperature. However, using the fourth corner-RLQ model, neither clear nor significant between morphological traits of seeds and fruits associations with environmental variables were found. The effect of dehydration on seeds of two tropical dry forest habitats was evident in dry scrub. The results determined that both the seeds of woody species forest and dry scrub are pre-adapted to drier conditions. Dehydration treatments exerted a negative effect on germination percentage in all species, except for C. platanifolia. However, all species germinated in treatments of extreme dryness, but in low percentages. The most striking results were recorded for Senna alata showed no germination when its moisture content was 0.10 g H2O g dry weight. Germination curves differ significantly between the treatments of dehydration in each species. Contribute to the knowledge of physiology and dehydration tolerance limits seeds dry scrub forest and help you better understand the role of this trait in seed ecology and dynamics of tropical arid communities. The study showed that the ecological adaptation of seeds of woody species of dry forest to extreme environmental factors may be reflected in a complex web of interactions and correlations between morphological and physiological traits continuous and quantitative themselves, especially in internal seed traits, who exerted a major influence on the entire network of interactions. While the seed traits showed strong relationships with environmental variables possibly present associations between morphological traits could predict interactions between species and change behaviors related to desiccation tolerance and seed dormancy processes.

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Se evaluaron 16 materiales criollos de frijol común (Phaseolus vulqaris L.) con el objetivo de determinar su comportamiento en cuanto a crecimiento, desarrollo y rendimiento; así como la precocidad y composición química del grano. El ensayo se estableció en época de postrera en la Estación Experimental "La Compañía" en el Departamento de Carazo. El diseño utilizado fue Látice balanceado 4x4 modificado, 4 réplicas. En la evaluación se obtuvieron los siguientes resultados: En el diámetro del tallo se obtuvieron variaciones entre 4.77 y 6.25 mm. Los primeros materiales florecieron a los 30 días después de la siembra. En cuanto a precocidad, Cuarenteño, Pepita, Rosado y Rojo Tico, maduraron primero, a los 60 días después de la siembra. El mayor número de vainas/planta (11.45) y granos/vaina (6.2) correspondió a Mono o Bayo. El peso de 1000 semillas fue superior para Rojo Seda con 227.5 g. Los mayores rendimientos correspondieron a Barreño (Acc.1730), Combinado (Acc.1287), Kaki (Acc.1234), Rojo Tico (Acc.1923) y Cuarenteño (Acc.2343), los que superaron los 1000 Kg/ha.

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El objetivo del presente estudio fue obtener información acerca de la cosecha, post-cosecha y la calidad inicial de las semillas de los granos básicos producida por productores artesanales en distintas zonas de Nicaragua, mediante la realización de un Diagnóstico Rural Participativo (DRP) a 104 productores, y la determinación de la calidad inicial de la semilla a través de la medición de las variables: contenido de humedad, vigor, germinación y sanidad a muestras representativas de lotes de semilla de 26 productores artesanales. Para el análisis de la información obtenida del DRP se emplearon tablas de frecuencias y para el análisis de los resultados de la calidad inicial de la semilla se utilizaron rangos y promedios; exceptuando las variables vigor y germinación cuyos datos provenientes de un experimento bifactorial (factor A: zonas y factor B: productores dentro de zonas) arreglados en un diseño completamente al azar fueron sometidos al análisis de varianza. De igual manera se realizó el análisis de componente de varianza a fin de determinar el efecto de cada uno de los factores bajo estudio sobre la respuesta de las variables antes mencionadas en los cultivos de maíz, frijol y sorgo. En el caso del cultivo de arroz únicamente se determinó el efecto de productores sobre la germinación de las semillas. Los resultados mostraron que la mayoría de las actividades realizadas en la producción de semillas son adecuadas; exceptuando la de secar la semilla durante todo el día a pleno sol y almacenar la semilla de arroz en sacos de polipropileno trenzado que por lo general son dañinas para la calidad de la semilla; los problemas con el almacenamiento de la semilla fueron alta incidencia de insectos, falta de contenedores, instrumentos de secado y capacitación sobre manejo post-cosecha. De acuerdo al análisis de varianza, los efectos zona y productores dentro de zonas resultaron altamente significativos para la variable vigor en los cultivos de maíz y frijol; en sorgo las mismas fuentes de variación tuvieron un efecto significativo sobre la misma variable. Por otro lado para la variable germinación los efectos de zona y productores dentro de zona resultaron altamente significativos en los cultivos de maíz y sorgo. En frijol las diferencias en los resultados de la variable antes mencionada fueron altamente significativas únicamente entre productores dentro de zona. En el caso del cultivo del arroz solamente se estudió el efecto productor sobre la germinación, el que resultó altamente significativo. Según parámetros establecidos el 57.7% de los productores manejan su semilla en un rango óptimo de humedad y el 84.6% presentan semillas de calidad fisiológica elevada en cuanto a germinación. El análisis de sanidad reveló que únicamente las semillas de los cultivos de maíz y frijol poseen características sanitarias inferiores a lo establecido por las normas específicas de certificación de semillas.

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El presente trabajo se realizo con el objetivo de evaluar la estabilidad y capacidad derendimiento de seis poblaciones de frijol común (Phaseolus vulgaris L.) (dos variedades mejoradas) DOR-364 e INTA-Masatepe, (cuatro variedades locales) V16, V29, V6 y V9 en seis localidades del país (Dulce Nombre de Jesús, Darío; Matagalpa; Tomatoya, Jinotega; Las Cámaras, Santa Cruz, Estelí; La Poma, Masaya; La Pita, Santo Tomas, Chontales y La Compañía, San Marcos, Carazo) El experimento consistió en un bifactorial en un diseño de Bloques Completamente al Azar (BCA). El rendimiento de los materiales genéticos se sometió al análisis de estabilidad mediante estadísticas univariadas de estabilidad y el análisis AMMI (Additive Main Effects and Multiplicative Interactions) que permitió una mejor interpretación de la interacción material genético-localidad. Los resultados significativos de dicha interacción demostraron que los materiales genéticos se comportaron de manera diferente en las distintas localidades. La variedad INTA-Masatepe según el análisis combinado de estabilidad y rendimiento, resultó superior al resto. El análisis AMMI permitió detectar interacciones positivas y negativas entre los diferentes materiales genéticos y localidades resaltando el comportamiento de DOR-364 y V9 en San Marcos (ambiente de alta productividad) y las variedades locales V29 y V16 en las localidades de Dulce Nombre, Masaya y Estelí (ambiente de baja productividad). La variedad local V6 resultó tan estable como INTA-Masatepe pero deficiente en cuanto a rendimiento. El estudio no permitió detectar una interacción específica de INTA-Masatepe con una localidad en particular.

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Este trabajo tuvo como objetivo estudiar el desarrollo de la roya del café bajo condiciones de campo a diferentes altitudes, determinar el efecto de los factores climáticos sobre su desarrollo y determinar los periodos criticas de sus epidemias. Para ello se eligieron 4 fincas de las zonas cafetaleras de Nicaragua: tres fincas en la VI regj_ón.y una en la IV reg.ton. Se realizaron lecturas semanales de incidencia y severidad de roya¡ se realizaron lecturas diarias de temperatura, humedad relativa y precipitación. Se elaboraron para la incidencia y severidad curvas acumulativas las cuales fueron transformadas a lógitos para construir las curvas linearizadas y de esta manera calcular las tasas de incremento de la enfermedad. Las epidemias se comenzaron a desarrollar a partir de los meses de agosto, septiembre y octubre alcanzando sus valores máximos en los meses de diciembre, enero y febrero respectivamente. La variable ambiental de mayor influencia sobre el desarrollo de la enfermedad fue la temperatura. La precipitación influyó aportando el agua liquida favorable para la germinación de las esporas. Las aplicaciones de fungicidas cdpricos aminoraron el desarrollo de la enfermedad, pero no lograron detener la epidemia principalmente cuando los valores de incidencia alcanzaron el 10%.

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El presente estudio se realizó en la zona cafetalera del Norte y Pacífico de Nicaragua, en el período comprendido de Marzo a Noviembre del 2004. La incidencia natural del hongo entomopatógeno Beauveria bassiana sobre Hypothenemus hampei fue evaluada en tres fincas localizadas en el Coyolar, El Tuma, Matagalp a y la incidencia natural sobre Leucoptera coffeella fue evaluada en tres fincas ubicadas en Masatepe y Niquinohomo, Masaya. Los objetivos del presente estudio fueron: a) Evaluar la incidencia natural del hongo entomopatógeno Beauveria bassiana sobre H. ha mpei y sobre L. coffeella en las zonas cafetaleras de El Tuma, Matagalpa y Masatepe y Niquinohomo, Masaya; b) Evaluar diferentes métodos de cámara húmeda para el estudio de la incidencia natural de B. bassiana sobre H. hampei y L. coffeella ; c) Evaluar l a fluctuación poblacional de H. hampei y L. coffeella en plantaciones de café sin aplicaciones de productos químicos ni biológicos. Para evaluar la incidencia de H. hampei y L. coffeella se realizaron muestreos quincenales en las fincas en estudio. Para e studiar la incidencia natural de B. bassiana se obtuvieron muestras de frutos brocados y hojas minadas, las que fueron procesadas en el laboratorio de la UNA. Para las muestras de broca se usaron tres métodos: Cámara húmeda en vasos con agar - agua, cámara h úmeda en vasos con papel filtro y cámara húmeda en bolsas plásticas, para minador se usaron dos métodos: Cámara húmeda en vasos con agar - agua y cámara húmeda en bolsas plásticas. Las muestras eran revisadas cada dos días para observar la incidencia del hon go entomopatógeno. Los resultados indican que La mayor incidencia de B. bassiana sobre H. hampei se presentó en las muestras obtenidas en la finca Quitasueño, con 60% de incidencia, mediante el método de cámara húmeda en bolsas plásticas y el mayor nivel d e incidencia de B. bassiana sobre L. coffeella se presentó en las muestras obtenidas en la finca Héroes y Mártires, con 25% de incidencia, mediante el método de cámara húmeda de vasos con agar - agua. Durante todo el estudio, H. hampei presentó niveles de in cidencia que oscilaron entre 4 y 16%, en las fincas IX muestreadas, niveles que son superiores al nivel crítico establecido de 2% para esta plaga. La incidencia de L. coffeella fue relativamente baja en dos de las fincas muestreadas, solamente la finca San Luis presentó un porcentaje alto alcanzando 26% en una de las fechas de muestreo.

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Con el objetivo de evaluar la incidencia natural de Beauveria bassiana (Bals) Vuill y su nivel de infección sobre broca del café ( Hypothenemus hampei ) y el minador ( Leucoptera coffeella), se realizó la presente investigación en plantaciones de café con manejo tradicional y sin aplicaciones de plaguicidas ni de B. bassiana . La incidencia de B. bassiana sobre H. hampei , se evaluó de Julio a Noviembre del 2005 en tres fincas de la comunidad de El Coyolar, municipio de El Tuma-La Dalia, Matagalpa. La incidencia de B. bassiana sobre L. coffeella , se evaluó de Febrero a Junio del 2006 en tres fincas de Niquinohomo y Masatepe, Masaya. Los muestreos de H. hampei , L. coffeella , así como la colecta de frutos brocados y de hojas minadas se hicieron cada 15 días. Las variables estudiadas fueron: porcentajes de frutos brocados, porcentaje de hojas minadas, incidencia de B. bassiana sobre adultos de H. hampei e incidencia de B. bassiana sobre larvas de L. coffeella . Los adultos de broca y las larvas de minador, se aislaron de las muestras colectadas y fueron colocados individualmente en cámara húmeda. Las muestras se observaron cada 2 días, descartándolas una vez envejecidas, los insectos muertos que resultaron colonizados por el hongo fueron separados del resto, luego se procedía a hacer el aislamiento, identificación y preservación del hongo. Los datos obtenidos fueron sometidos a un análisis de varianza y separación de medias mediante la prueba de Tukey. Los datos encontrados, indican que B. bassiana se encuentra infectando naturalmente a H. hampei y L. coffeella . Los niveles máximos de infección fueron de 44% sobre la broca del café y 6.45% sobre el minador de las hojas del café. La incidencia de B. bassiana sobre H. hampei fue estadísticamente similar en las tres fincas; en general la incidencia del hongo sobre broca fue significativamente menor en el mes de Julio e inicios de Agosto. La incidencia de B. bassiana sobre L. coffeella fue escasa para la tres fincas