Statistical modelling of grapevine yield in the Port Wine region under present and future climate conditions

The impact of projected climate change on wine production was analysed for the Demarcated Region of Douro, Portugal. A statistical grapevine yield model (GYM) was developed using climate parameters as predictors. Statistically significant correlations were identified between annual yield and monthly mean temperatures and monthly precipitation totals during the growing cycle. These atmospheric factors control grapevine yield in the region, with the GYM explaining 50.4% of the total variance in the yield time series in recent decades. Anomalously high March rainfall (during budburst, shoot and inflorescence development) favours yield, as well as anomalously high temperatures and low precipitation amounts in May and June (May: flowering and June: berry development). The GYM was applied to a regional climate model output, which was shown to realistically reproduce the GYM predictors. Finally, using ensemble simulations under the A1B emission scenario, projections for GYM-derived yield in the Douro Region, and for the whole of the twenty-first century, were analysed. A slight upward trend in yield is projected to occur until about 2050, followed by a steep and continuous increase until the end of the twenty-first century, when yield is projected to be about 800 kg/ha above current values. While this estimate is based on meteorological parameters alone, changes due to elevated CO2 may further enhance this effect. In spite of the associated uncertainties, it can be stated that projected climate change may significantly benefit wine yield in the Douro Valley.

Between Bacchus and Dionysus: European Union policies on rural development: the cases of Nemea and Basto wine regions

A actividade vitivinícola possui um conjunto diverso de características presentes no solo, território e comunidade que fazem parte do património cultural de uma determinada região. Quando a tradição se traduz num conceito como terroir que é formado por características territoriais, sociais e culturais de uma região rural, o vinho apresenta uma “assinatura” que se escreve “naturalmente” no paladar regionalmente identificado. Os vinhos da Região de Nemea, na Grécia e de Basto (Região dos Vinhos Verdes) em Portugal, estão ambos sob a proteção dos regulamentos das Denominações de Origem. No entanto, apesar de ambos serem regulados por sistemas institucionais de certificação e controlo de qualidade, afigura-se a necessidade de questionar se o património cultural e a identidade territorial específica, “impressa” em ambos os terroirs, pode ser protegida num sentido mais abrangente do que apenas origem e qualidade. Em Nemea, a discussão entre os produtores diz respeito ao estabelecimento de sub-zonas, isto é incluir na regulação PDO uma diferente categorização territorial com base no terroir. Ou seja, para além de estar presente no rótulo a designação PDO, as garrafas incluirão ainda informação certificada sobre a área específica (dentro do mesmo terroir) onde o vinho foi produzido. A acontecer resultaria em diferentes status de qualidade de acordo com as diferentes aldeias de Nemea onde as vinhas estão localizadas. O que teria possíveis impactos no valor das propriedades e no uso dos solos. Para além disso, a não participação da Cooperativa de Nemea na SON (a associação local de produtores de vinho) e como tal na discussão principal sobre as mudanças e os desafios sobre o terroir de Nemea constitui um problema no sector vitivinícola de Nemea. Em primeiro lugar estabelece uma relação de não-comunicação entre os dois mais importantes agentes desse sector – as companhias vinícolas e a Cooperativa. Em segundo lugar porque constituiu uma possibilidade real, não só para os viticultores ficarem arredados dessa discussão, como também (porque não representados pela cooperativa) ficar impossibilitado um consenso sobre as mudanças discutidas. Isto poderá criar um ‘clima’ de desconfiança levando a discussão para ‘arenas’ deslocalizadas e como tal para decisões ‘desterritorializadas’ Em Basto, há vários produtores que começaram a vender a sua produção para distribuidoras localizadas externamente à sub-região de Basto, mas dentro da Região dos Vinhos Verdes, uma vez que essas companhias tem um melhor estatuto nacional e internacional e uma melhor rede de exportações. Isto está ainda relacionado com uma competição por uma melhor rede de contactos e status mais forte, tornando as discussões sobre estratégias comuns para o desenvolvimento rural e regional de Basto mais difícil de acontecer (sobre isto a palavra impossível foi constantemente usada durante as entrevistas com os produtores de vinho). A relação predominante entre produtores é caracterizada por relações individualistas. Contudo foi observado que essas posições são ainda caracterizadas por uma desconfiança no interior da rede interprofissional local: conflitos para conseguir os mesmos potenciais clientes; comprar uvas a viticultores com melhor rácio qualidade/preço; estratégias individuais para conseguir um melhor status político na relação com a Comissão dos Vinhos Verdes. Para além disso a inexistência de uma activa intermediação institucional (autoridades municipais e a Comissão de Vinho Verde), a inexistência entre os produtores de Basto de uma associação ou mesmo a inexistência de uma cooperativa local tem levado a região de Basto a uma posição de subpromoção nas estratégias de promoção do Vinho Verde em comparação com outras sub-regiões. É também evidente pelos resultados que as mudanças no sector vitivinícolas na região de Basto têm sido estimuladas de fora da região (em resposta também às necessidades dos mercados internacionais) e raramente de dentro – mais uma vez, ‘arenas’ não localizadas e como tal decisões desterritorializadas. Nesse sentido, toda essa discussão e planeamento estratégico, terão um papel vital na preservação da identidade localizada do terroir perante os riscos de descaracterização e desterritorialização. Em suma, para ambos os casos, um dos maiores desafios parece ser como preservar o terroir vitivinícola e como tal o seu carácter e identidade local, quando a rede interprofissional em ambas as regiões se caracteriza, tanto por relações não-consensuais em Nemea como pelo modus operandi de isolamento sem comunicação em Basto. Como tal há uma necessidade de envolvimento entre os diversos agentes e as autoridades locais no sentido de uma rede localizada de governança. Assim sendo, em ambas as regiões, a existência dessa rede é essencial para prevenir os efeitos negativos na identidade do produto e na sua produção. Uma estratégia de planeamento integrado para o sector será vital para preservar essa identidade, prevenindo a sua desterritorialização através de uma restruturação do conhecimento tradicional em simultâneo com a democratização do acesso ao conhecimento das técnicas modernas de produção vitivinícola.

The grapes of wrath: The Coonawarra dispute, geographical indications and international trade

The famous wine region of Coonawarra in South Australia has been promoted as ’Australia's other Red Centre', emphasizing its terra rossa soil and its cabernet sauvignon. In his atlas of the wine regions of Australia, John Beeston comments upon the rich and contested history of the region: ’Coonawarra is certainly the most famous cabernet sauvignon region in Australia, and some would argue, the most renowned wine region in Australia per se'. A reporter, Penelope Debelle, captures a sense of the legal conflict over the parameters of the boundaries of Coonawarra: ’Behind the name Coonawarra, an inglorious contest is being waged that pits the romance of South Australia's terra rossa cool-climate wine region against the cold commercial reality of the label.'This Chapter tells the story behind the Coonawarra litigation, addressing the parties to the dispute; the legal and historical context of the case; and the immediate impact case, as well as its lingering significance. It considers the ’Coonawarra' case as, very literally, a landmark in Australian jurisprudence in respect of intellectual property. This chapter engages in the methodology of ’legal storytelling'. In the field of new historicism, the use of anecdotes - petite histoire - has been seen as a useful way of challenging grand historical narratives. Joel Fineman has observed that the anecdote is ’the literary form or genre that uniquely refers to the real.' This chapter has three parts. Part 1 outlines the European Community - Australia Wine Agreement 1994, and the operation of the Australian Wine and Brandy Corporation Act 1980 (Cth). Part 2 considers the various stages of the dispute over the Coonawarra region - moving from the decision of the Geographical Indications Committee, to the ruling of the Administrative Appeals Tribunal; and the conclusive decision of the Full Court of the Federal Court of Australia. Part 3 examines the implications of the Coonawarra litigation for other wine regions of Australia - most notably, the King Valley in Victoria; but also the Hunter Valley in the New South Wales; and the Margaret River in Western Australia. The conclusion considers the ramifications of the European Community-Australia Wine Agreement 2007, which has been initialed by both sides.

A cultura da vinha em Portugal e as consequências da adesão à União Europeia. Caso de estudo: A Região Demarcada do Douro

O negócio do vinho em Portugal esteve sempre sujeito a crises que resultaram da lei da oferta e da procura, ou seja, da produção e do consumo. Considerado um bom caso de integração na União Europeia (UE), levou-nos a questionar a sua dinâmica, com o foco na componente da vinha, após a adesão à então Comunidade Económica Europeia e compreender as transformações entretanto ocorridas. Desde o século XVIII, o vinho tem uma forte presença na historiografia e na cultura portuguesa. Portugal é pioneiro a nível internacional na demarcação de uma região vitícola, a região do Douro, e no papel que o Estado desempenhou. Se há atividade económica que se impôs em Portugal como lobby foi o vinho, com evidência para a época entre o final do século XIX e meados do século XX. Com este objetivo fez-se uma resenha histórica da vinha em Portugal. O condicionamento da cultura da vinha com início em 1932, por um lado, e as regiões vitícolas por outro, (que, embora criadas no início do século passado, possuem as suas raízes em épocas anteriores), sofreram o impacto da adaptação à União Europeia e à sua organização comum do mercado para a vinha e o vinho. O país teve de se harmonizar com novas regras, construir um cadastro vitícola atualizado e uniformizar as suas instituições ao edifício legal da UE. A aplicação das políticas estruturais e de coesão foram um pilar fundamental para a renovação dos vinhedos envelhecidos, incentivando a modernização de práticas culturais e dinamizando novas regiões. A opção por este território é o corolário de um estudo de caso da região mais internacional e mais sujeita a regras de restrição, que procurou manter a sua gestão secular e abrir-se à modernização. O despertar de uma região adormecida levou ao aparecimento de algumas práticas mais agressivas ou erradas, mas nunca colocou em perigo a sua substância e o seu capital mais precioso, o vinho do Porto. Em suma, é apropriado afirmar, face ao resultado da investigação desenvolvida, que Portugal teve ganhos importantes na renovação do património vitícola e na redescoberta das suas castas tradicionais, ao mesmo tempo que deu uma nova vida a toda a cadeia que produz o vinho. As novas necessidades encontradas conduziram a uma estratégia de incentivo à internacionalização da fileira assentando na promoção, na expansão dos vinhos em países específicos e na divulgação internacional do património genético das variedades tradicionais. O aumento do valor das exportações, contribuindo para uma melhoria da balança comercial, espelha a boa rentabilidade dos investimentos realizados e é um suporte para levar a cabo uma estratégia coletiva que atenue as crises cíclicas e reforce a marca “Wines of Portugal” como abóbada para a internacionalização das marcas portuguesas.

Weinproteine - Allergenität und Trubbildung

Wein ist eine komplexe Lösung bestehend aus verschiedensten Komponenten wie Alkohol, Polyphenolen, Polysacchariden, Sulfiten und auch Proteinen. Auch wenn Proteine nur in geringen Mengen im Wein enthalten sind, beeinflussen sie die Qualität maßgeblich. Hier ist zum einen deren potentielle Unverträglichkeit bis hin zur Allergie zu nennen, und zum anderen der Einfluss der Weinproteine auf die Trübung. Im Rahmen einer epidemiologischen Studie der Arbeitsgruppe Fronk/Decker wurde festgestellt, dass es in der Weinregion Mainz ein starkes Interesse gibt die Ursache einer Weinunverträglichkeit zu untersuchen. Für weiterführende Untersuchungen wurde im Rahmen meiner Arbeit das Lipid Transfer Protein (LTP), welches als einziges Allergen der Traube bekannt ist, aus Trauben und Wein in hohem Reinheitsgrad isoliert. Es konnte gezeigt werden, dass dessen Struktur bei der Weinherstellung nicht maßgeblich verändert wurde. In einer klinischen Studie mit 29 Probanden wurde die potentielle Allergenität von Weinproteinen, im Besonderen des LTPs untersucht. Allerdings konnte bei den untersuchten Probanden keine echte IgE-Antikörper-vermittelte Allergie auf das LTP nachgewiesen werden. Daher wird die Ursache der beschriebenen Unverträglichkeiten bei anderen Weininhaltsstoffen oder auch auf pollenassoziierten Kreuzreaktionen vermutet. Bei der Entstehung einer Weintrübung sind zahlreiche Inhaltstoffe beteiligt. Die Rolle der Proteine ist in diesem Zusammenhang noch nicht abschließend geklärt. In dieser Arbeit wurde die Komplexität der Proteinzusammensetzung in Abhängigkeit von Lage, Jahrgang, Rebsorte sowie Behandlungsmaßnahmen gezeigt. Hinsichtlich der Stabilisierung und Trübungsrelevanz der Weinproteine konnte mittels biochemischer, bioinformatischer und biophysikalischer Methoden gezeigt werden, dass nur ein Teil der im Wein enthaltenen Thaumatin-ähnlichen Proteine und Chitinasen an der Trubbildung beteiligt sind. Die Invertase hingegen denaturiert erst ab einer Temperatur von ca. 83 °C und aggregiert in der Trübung. Somit führt dieses Protein bei Wärmetests zu Bentonitbedarfsermittlung in diesem Temperaturbereich zu einer Überschätzung. Die Versuche zur temperaturabhängigen Aggregation von Proteinen zeigen, wie wichtig die Berücksichtigung der Umgebungsfaktoren bei der Trubbildung ist. So konnten unterschiedliche Wechselwirkungen im Puffer- und realen Weinsystem von potentiell trübungsstabilisierenden Polysacchariden mit den Weinproteinen detektiert werden. Für das Arabinogalactan beispielsweise wurde in den Versuchen im Weinsystem eine destabilisierende Wirkung gefunden, während es bei den Versuchen im Puffersystem eine positive Wirkung auf die Stabilisierung der Probe zeigte. Es zeigte sich, dass die verschiedenen Weininhaltsstoffe in einer komplexen Wechselwirkung zueinander stehen und somit eine molekulare Interpretation erschweren.

Aproximaciones comparativas sobre los talleres metalúrgicos para la vitivinicultura moderna. Los pioneros Antonio Baldé, Gil Miret y Carlos Berri en Mendoza

Este trabajo propone una comparación entre las características principales de los dos talleres metalúrgicos pioneros en la producción de instrumentos y equipamiento para bodegas y destilerías industriales, en los comienzos de la vitivinicultura moderna en Mendoza. Los socios catalanes Antonio Baldé y Gil Miret comenzaron en 1885 y el italiano Carlos Berri en 1888. Se presenta un panorama general sobre el equipamiento de los talleres y los objetos que producían, las características de la mano de obra, la formación metalúrgica de los propietarios, la inserción de las dos firmas en la región, una referencia a otras actividades económicas desarrolladas por los empresarios y algunas cuestiones complementarias.

Aproximaciones comparativas sobre los talleres metalúrgicos para la vitivinicultura moderna. Los pioneros Antonio Baldé, Gil Miret y Carlos Berri en Mendoza

Este trabajo propone una comparación entre las características principales de los dos talleres metalúrgicos pioneros en la producción de instrumentos y equipamiento para bodegas y destilerías industriales, en los comienzos de la vitivinicultura moderna en Mendoza. Los socios catalanes Antonio Baldé y Gil Miret comenzaron en 1885 y el italiano Carlos Berri en 1888. Se presenta un panorama general sobre el equipamiento de los talleres y los objetos que producían, las características de la mano de obra, la formación metalúrgica de los propietarios, la inserción de las dos firmas en la región, una referencia a otras actividades económicas desarrolladas por los empresarios y algunas cuestiones complementarias.

Aproximaciones comparativas sobre los talleres metalúrgicos para la vitivinicultura moderna. Los pioneros Antonio Baldé, Gil Miret y Carlos Berri en Mendoza

Este trabajo propone una comparación entre las características principales de los dos talleres metalúrgicos pioneros en la producción de instrumentos y equipamiento para bodegas y destilerías industriales, en los comienzos de la vitivinicultura moderna en Mendoza. Los socios catalanes Antonio Baldé y Gil Miret comenzaron en 1885 y el italiano Carlos Berri en 1888. Se presenta un panorama general sobre el equipamiento de los talleres y los objetos que producían, las características de la mano de obra, la formación metalúrgica de los propietarios, la inserción de las dos firmas en la región, una referencia a otras actividades económicas desarrolladas por los empresarios y algunas cuestiones complementarias.

Enotourism – more than a life style

Enotourism is a relatively new form of sustainable tourism. But is more than a lifestyle. The Douro landscape reflects its ancient and deep connection with the culture of wine, creating a picture of Man and Nature working side by side in search of the perfect wine. Lifestyle typically reflects: an individual's attitude, a way of life, values, or world view. Practical implications - the results suggest that there is scope for developing wine tourism products to attract tourists and which could be used to promote the Douro Valley region as a centre for enotourism. The beautifully unique landscape of the Douro was one of the reasons that made it a World Heritage site in 2001. There isn´t in Portugal an autonomous strategy process to define enotourism. Is a legal problem when we try to analyse the process or a data base to find information about enotourism players. So, how do winery operators, particularly those running small or family businesses, cope with the new developments occurring in the world of wines? The present study examines these issues from the perspective of a group of Portuguese winery operators. Our proposal in this research, is to analyse how many wineris or enotecas are hable to develop enotourism with a legal process. The results of the study reflect the level of education of employees, the seasonal nature of tourism, the improvements in its promotion and the need for greater support from local government. A key aspect is respect for the people who call the location home, the culture and customs of the area, and the socio-economic system. Design/methodology/approach - The methodology employed for this study consisted of a combination of surveys, interviews and field observations with the suppliers in the traditional wine‐producing region, Douro Valley, or Porto wine region, in the north of Portugal. The results of this investigation are almost analisys made inside the villages and also us wineries and enotecas. From the 30 winemakers that we visited, only 2 have an enotourism service acording to legislation and have a certificate that allows to pratices. It was very hard but it is an open field to future researchs (TOMÁS López‐Guzmán,et al, 2011). From the 30 wineries we have analysed only 2 were enotourism with a legal basis. Enotourism is on the travel agencies department and most of the wineries don´t have the legal licenses. Despite of most tourism agencies see enoturism as a segment of the industry with tremendous growth potential, stating that in some regions, it's only functioning at 20% of its full potential. Enotourism development guidelines and management practices are applicable to all forms of tourism in all destination types, including mass tourism and the various niche tourism segments.

Psychographic characteristics of weekend wine tourists : a multiple case study of four wineries in the Niagara Region

The purpose of this study is to examine the psychographic (product attributes, motivation opinions, interest, lifestyle, values) characteristics of wine tourists along the Niagara wine r,~ute, located in Ontario, Canada, using a multiple case study method. Four wineries were selected, two wineries each on the East, and West sides of the wine route during the shoulder-season (January, February, 2004). Using a computer generated survey technique, tourists were approached to fill out a questionnaire on one of the available laptop computers, where a sample ofN=321 was obtained. The study findings revealed that there are three distinct wine tourist segments in the Niagara region. The segments were determined using an exploratory factor analysis (EFA) and a K-means cluster analysis: Wine Lovers, Wine Interested, and Wine Curious wine tourists. These three segments displayed significant differences in their, motivation for visiting a winery, lifestyles, values, and wine purchasing behaviour. This study also examined differences between winery locations, on the East and West sides of the Niagara wine route, with respect to the aforementioned variables. The results indicated that there were significant differences between the regions with respect to these variables. The findings suggest that these differences present opportunities for more effective marketing strategies based on the uniqueness of each region. The results of this study provide insight for academia into a method of psychographic market segmentation of wine tourists and consumer behaviour. This study also contributes to the literature on wine tourism, and the identification of psychographic characteristics of wine tourists, an area where little research has taken place.

IMPACT OF CROP LEVEL AND HANG TIME ON THE COMPOSITION OF FOUR WINE GRAPE CULTIVARS FROM THE NIAGARA REGION

This study analyzed the use of two viticultural practices: “crop level” (half crop; HC, and full crop; FC) and “hang times”, and their impact on the composition of four grape cultivars; Pinot gris, Riesling, Cabernet Franc and Cabernet Sauvignon from the Niagara Region and wine volatile composition by GC-MS. It was hypothesized that keeping a full crop with a longer hang time would have a greater impact on wine quality than reducing the crop level. In all cultivars, a reduction of crop level induced reductions in yield, clusters per vine and crop load, with increases in Brix. Extended hang time also increased Brix related to desiccation. The climatic conditions at harvest had an impact on hang time effects. The GC-MS analysis detected the presence of 30 volatile components in the wine, with different odour activity values. Harvest time had a positive impact than crop reduction in almost all compounds.

A Relationship of Wine Ratings and Wholesale Pricing, Vintage, Variety, and Region

Wine reviews, such as those from Wine Spectator and other consumer publications, help drive wine sales. The researchers in this study utilized standardized wholesale “line pricing” from a major wholesale distributor in the Southwest to compare pricing to the ratings published by Wine Spectator and to determine whether there were any correlations among other key attributes of the wine. The study produced interesting results, including that the wholesale price and vintage of a wine are significant in the prediction of the wine’s rating.

Domestic and international strategies in the Queensland wine industry

Purpose Over the past decade, the Queensland wine industry has experienced a greater percentage growth than the Australian national average. The aim of the research undertaken for this article is to identify specific national and international strategies that have allowed the industry to achieve this level of growth. Design/methodology/approach The study involved a quantitative survey of all Queensland wineries at the time (n=101), using a five-point Likert-scaled questionnaire with questions developed from the literature, together with a small-scale qualitative survey involving in-depth interviews of winery managers and industry leaders. Findings The findings indicated that key strategies in the domestic sector included a focus on cellar door sales combined with establishing links with the tourism industry, together with an incremental expansion of domestic markets. For the international sector, additional strategies included targeting familiar, psychically-close and niche markets in the initial stages of exporting, as well as taking advantage of firm-specific strengths and managerial competencies. Originality/value Not previously regarded as a major wine producing region of Australia, the Queensland wine industry has received limited attention in the literature, particularly the reasons for its rapid growth in recent years. The article helps to identify the strategies used by wineries in growing the industry.

Development of a SPME-GC-ECD methodology for selected pesticides in must and wine samples

A method for the determination of some pesticide residues in must and wine samples was developed using solid-phase microextraction (SPME) and gas chromatography – electron capture detection (GC/ECD). The procedure only needs dilution as sample pre-treatment and is therefore simple, fast and solvent-free. Eight fungicides (vinclozolin, procymidone, iprodione, penconazole, fenarimol, folpet, nuarimol and hexaconazole), one insecticide (chlorpyriphos) and two acaricides (bromopropylate and tetradifon) can be quantified. Good linearity was observed for all the compounds in the range 5–100 µg/L. The reproducibility of the measurements was found acceptable (with RSD’s below 20%). Detection limits of 11 µg/L, on average, are sufficiently below the proposed maximum residue limits (MRL’s) for these compounds in wine. The analytical method was applied to the determination of these compounds in Portuguese must and wine samples from the Demarcated Region of Alentejo, where any residues could be detected.

A breakthrough wine concept

Double degree