86 resultados para Virola michelii
Resumo:
This work revisits the fruits of Iryanthera juruensis and Virola pavonis and the leaves from V. michelii, as well as describing a study of the fruits of V. mollissima. In I. juruensis aryltetraline neolignan (1) and tetrahydrofuran neolignan (2), were found while from V. pavonis neolignans of benzofuran type (6-9), the tetrahydrofuran type (2, 11-13, 17) and the biphenyl type (10), in addition to diastereoisomers of the 8.O.4'-oxyneolignan type (14 and 15) and others were isolated. The V. mollissima accumulates the aryltetralone neolignan 4 and its seco derivative (5). The lignoids 1 and 2 obtained from I. juruensis arils possess antileishmanial activity against the promastigote form of Leishmania amazonensis.
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Um novo derivado de antraquinona, denominado guepinone (1), juntamente com as conhecidas substâncias isossulocrina (2) e cloroissosulocrina (3) foram isolados de uma cultura em arroz de Pestalotiopsis guepinii, um fungo endofitico de Virola michelii. Os compostos foram identificados pela análise de seus dados espectrométricos de RMN 1D e 2D e EM. A atividade antimicrobiana dos compostos isolados foi avaliada e a cloroisossulcrina (3) foi a mais ativa.
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Muitas substâncias químicas disponíveis na natureza, produzidas por plantas ou por microrganismos, podem oferecer novas e excelentes oportunidades para diversificar o controle de pragas na agricultura e na prática agrícola, e, nesse sentido, os fungos podem contribuir de forma positiva. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o potencial inibitório na germinação de sementes e no desenvolvimento de plântulas de duas espécies de plantas daninhas em relação aos extratos e substâncias químicas obtidas da biomassa produzida por Pestalotiopsis guepinii - um fungo endofítico da espécie Virola michelii. Foram desenvolvidos bioensaios em condições controladas de 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas, para germinação, e de 25 ºC e fotoperíodo de 24 horas, para desenvolvimento da radícula e do hipocótilo. Os extratos brutos foram analisados em concentração de 1,0% (m/v). Os resultados indicaram os extratos mais polares (MeOH-1 e MeOH-2) como de maior potencial inibitório, porém os efeitos promovidos pelos extratos hexânicos e acetato de etila foram expressivos, especialmente em relação à germinação das sementes. Comparativamente, a germinação das sementes das espécies de plantas daninhas se mostrou mais sensível aos efeitos do que o desenvolvimento das plântulas. Das espécies receptoras, Mimosa pudica (malícia) apresentou maior sensibilidade aos efeitos inibitórios dos extratos. Entretanto, na germinação de sementes da espécie Senna obtusifolia (mata-pasto), o extrato MeOH-1 apresentou 100% de inibição. As substâncias ergosterol e peróxido de ergosterol, isoladas do extrato hexânico, quando testadas isoladamente, apresentaram potencial inibitório sempre abaixo dos 35%, não repetindo o potencial inibitório do extrato hexânico, de onde foram isoladas. Quando testadas juntas, não se verificaram aumentos expressivos na atividade herbicida, embora acréscimos na atividade inibitória tenham sido observados.
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Muitas substâncias químicas disponíveis na natureza, produzidas por plantas ou por microrganismos, podem oferecer novas e excelentes oportunidades para diversificar o controle de pragas na agricultura e na prática agrícola, e, nesse sentido, os fungos podem contribuir de forma positiva. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o potencial inibitório na germinação de sementes e no desenvolvimento de plântulas de duas espécies de plantas daninhas em relação aos extratos e substâncias químicas obtidas da biomassa produzida por Pestalotiopsis guepinii – um fungo endofítico da espécie Virola michelii. Foram desenvolvidos bioensaios em condições controladas de 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas, para germinação, e de 25 ºC e fotoperíodo de 24 horas, para desenvolvimento da radícula e do hipocótilo. Os extratos brutos foram analisados em concentração de 1,0% (m/v). Os resultados indicaram os extratos mais polares (MeOH-1 e MeOH-2) como de maior potencial inibitório, porém os efeitos promovidos pelos extratos hexânicos e acetato de etila foram expressivos, especialmente em relação à germinação das sementes. Comparativamente, a germinação das sementes das espécies de plantas daninhas se mostrou mais sensível aos efeitos do que o desenvolvimento das plântulas. Das espécies receptoras, Mimosa pudica (malícia) apresentou maior sensibilidade aos efeitos inibitórios dos extratos. Entretanto, na germinação de sementes da espécie Senna obtusifolia (mata-pasto), o extrato MeOH-1 apresentou 100% de inibição. As substâncias ergosterol e peróxido de ergosterol, isoladas do extrato hexânico, quando testadas isoladamente, apresentaram potencial inibitório sempre abaixo dos 35%, não repetindo o potencial inibitório do extrato hexânico, de onde foram isoladas. Quando testadas juntas, não se verificaram aumentos expressivos na atividade herbicida, embora acréscimos na atividade inibitória tenham sido observados.
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"Graminaceous" stomata were observed in Virola (Myristicaceae). Comments are made on the widespread occurrence of this type of stomata as well as the need for additional structural information which can show a variation gradient between the characteristic stomata type of the Graminae and Cyperaceae and the "graminaceous" stomata of dicotyledons.
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0 fracionamento do extrato clorofórmico das folhas de Virola sebifera levou ao isolamento da lignanas (2R, 3R) -2, 3-Di- (3', 4'-dimetoxibenzil) -butirolactona (1), (2R, 3R) -2, 3-Di (3'', 4'' -dimetoxibenzil) -butirolactona(3). Tentativa de transformações da lignana(1) em ánalogo de Podofilotoxina (4) foram realizadas com resultados parciais negativos. Um dos produtos obtidos nas transformações propostas foi (2R, 3R) -2, 3Di- (5'-bromo-3', 4' -Dimetoxibenzil) -butirolactona (5).
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RESUMONo presente trabalho, autores apresentam o estudo dos caracteres anatômicos de 24 espécies do gênero Virola (Myristicaceae) da Amazônia. Para cada espécies, são apresentadas as seguintes informações: características gerais da madeira, descrição microscópica, distribuição geográfica, habitat, usos comuns, além de quatro quadros sinóticos, o primeiro em ocorrência dos elementos anatômicos representativo do lenho, o segundo de espécies afins ou sinônimos, o terceiro de distribuição geográfica das espécies estudadas que ocorrem no Brasil, o último da distribuição até agora conhecida das espécies pesquisadas pelos diferentes tipos de vegetação do Brasil e um atlas contendo 48 microfotografias da estrutura do lenho.
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Este estudo foi conduzido com o propósito de gerar equação de afilamento para Virola surinamensis (Roll.) Warb, que está entre as espécies mais exportadas pela indústria madeireira do estuário amazônico. Foram testados os modelos de Kozak (1969), Baldwin (1991), Demaerschalk (1972) e Garay (1979). Todos esses modelos estimaram o diâmetro comercial com precisão, porém os três primeiros resultaram em inconsistência ao estimar a altura comercial. O modelo de Garay foi selecionado e utilizado para gerar uma curva de cubagem para a espécie.
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Este trabalho teve como objetivo estudar a germinação e o armazenamento de sementes de Virola surinamensis (Rol.) Warb. em condições de laboratório, no Estado do Amapá, Brasil. Para tanto, frutos foram coletados na Reserva Particular de Patrimônio Natural, "Ekinox", localizada em Macapá. Sementes recém-colhidas do lote original apresentaram teor médio de água de 24% e baixo ganho de água durante a embebição. Devido às diferenças no tamanho e, ou, peso, as sementes colhidas foram divididas em dois grupos: grandes e pequenas. Independentemente do tamanho da semente, a maior porcentagem de germinação e o menor tempo médio de germinação ocorreram a 30 ºC. Sementes armazenadas por 30 dias em condição ambiente (27 ºC ± 3 e 75% ± 5 UR) e em germinador (20 ºC e 58% UR) apresentaram viabilidade abaixo de 2%, ressaltando-se o comportamento recalcitrante de sementes de Virola surinamensis.
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Neste artigo são apresentadas informações sobre a biologia floral de Virola surinamensis (Rol.) Warb. (Myristicaceae), espécie florestal dióica de relevante importância econômica na região amazônica. O estudo foi realizado em uma área de várzea próximo à bacia do igarapé Murutucum, lado direito do rio Guamá, localizada no Campus da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, na cidade de Belém, Estado do Pará, no período de janeiro a dezembro de 2001. Avaliou-se a biologia floral desde o aparecimento dos botões florais até a senescência das flores estaminadas, bem como a formação de frutos nas flores pistiladas. Testes bioquímicos foram aplicados para verificação de odor, pigmentos, osmóforos e receptividade do estigma. A observação no comportamento dos visitantes florais foi realizada durante o período diurno, registrando-se os horários de visitas, tempo de permanência na flor e freqüência; alguns indivíduos foram coletados com rede entomológica e identificados no Departamento de Zoologia do Museu Paraense Emílio Goeldi. A antese ocorreu entre 6 e 16 h nas flores estaminadas e entre 8 e 16 h nas flores pistiladas; a presença de odor foi constatada apenas nas flores estaminadas, enquanto os pigmentos e osmóforos foram encontrados em ambas as flores; o estigma mostrou-se receptivo no período entre 12 e 14 h. Os insetos da ordem diptera foram os visitantes mais freqüentes nas flores estaminadas e pistiladas e as espécies Copestylum sp. e Erystalys sp., as responsáveis pela polinização.
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Este trabalho teve por objetivos isolar, identificar e caracterizar a atividade alelopática de substâncias químicas presentes nas folhas de Virola surinamensis. O processo de isolamento e identificação das substâncias químicas envolveu o uso de solventes orgânicos e de Ressonância Magnética Nuclear (RMN ¹H, RMN 13C e RMN 13C-DEPT), espectro de COSY e de HETCOR. A avaliação da atividade alelopática foi realizada em bioensaios de germinação de sementes, em condições de 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 12 horas, e de desenvolvimento da radícula e do hipocótilo, com 25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 24 horas, empregando-se concentrações variando de 1,0 a 8,0 mg L-1. Como plantas receptoras, foram utilizadas as espécies daninhas Mimosa pudica, Senna obtusifolia e Senna occidentalis. Foram isoladas e identificadas duas neolignanas: a surinamensina e a virolina. A tendência geral observada nos resultados foi de aumento da intensidade dos efeitos alelopáticos inibitórios em função do aumento da concentração, com inibições máximas obtidas, sempre, na concentração de 8,0 mg L-1. A surinamensina apresentou maior potencial para inibir a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo do que a virolina, independentemente da espécie receptora e do fator da planta analisado. Considerando-se as intensidades dos efeitos promovidos sobre os três fatores das plantas, o desenvolvimento da radícula e o do hipocótilo foram mais intensamente inibidos pelas duas substâncias do que a germinação das sementes. À exceção dos efeitos verificados sobre o desenvolvimento do hipocótilo, malícia foi a espécie de maior sensibilidade aos efeitos alelopáticos das duas neolignanas, enquanto mata-pasto foi aquela que evidenciou inibições de menor magnitude.
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Seed predation of Virola bicuhyba (Myristicaceae) was studied in an area of Atlantic forest in south-eastern Brazil, with the objective of testing the Janzen-Connell model. The predation of seeds was evaluated at three different distances from the parent tree for two classes of predators: invertebrates and vertebrates. The method of exclosure plots (closed plots) and open control plots was used, distributed at 5, 15 and 25 m from the trunk of each adult fruiting tree of V. bicuhyba. In Experiment 1, 1,200 seeds were used and, in Experiment 2, 1,440 seeds. Both experiments did not agree with Janzen-Connell model, as seed predation by invertebrates and vertebrates was independent of the distance from the parent tree. Seed predation rate was high, however the impact of predation by vertebrates was higher than by invertebrates, indicating that it is the main cause of seed mortality.
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Foram estudados aspectos da biologia floral e reprodutiva de Virola sebifera Aubl., uma espécie dióica de mata mesofítica em Uberlândia, Minas Gerais. Foi determinado o sexo de 54 indivíduos presentes na área em três períodos reprodutivos consecutivos. O comportamento fenológico de floração de 11 indivíduos de cada sexo foi acompanhado entre outubro de 1998 e abril de 2000. Houve maior freqüência de indivíduos masculinos na população e nenhum indivíduo mudou de sexo, indicando forte estabilidade sexual na espécie. A floração é anual, massiva e prolongada do tipo cornucópia e os indivíduos masculinos floresceram precocemente e por um período mais longo que os femininos. As flores de V. sebifera estão agrupadas em inflorescência do tipo panícula; são pequenas (3 e 4 mm de comprimento para flores masculinas e femininas, respectivamente), inconspícuas, com perianto infundibuliforme e verticilos reprodutivos inclusos. Flores masculinas e femininas apresentaram alta longevidade, superior a uma semana. O único recurso floral é o pólen fornecido pelas flores masculinas. O forte odor e a semelhança morfológica entre flores dos dois sexos (mimetismo floral intra-específico) podem fazer com que flores femininas sejam visitadas pelos agentes polinizadores mesmo sem oferecer recursos florais. O número de frutos iniciados resultantes de polinização natural foi relativamente baixo (5,8%). A maturação de frutos por apomixia (0,2%) foi significativamente menor que aquela apresentada por polinização cruzada (1,5%). Estes resultados demonstram a dependência de V. sebifera de agentes polinizadores para a produção de sementes, apesar de que visitantes florais quase não foram observados durante o estudo e os polinizadores efetivos não puderam ser claramente definidos.
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Ethnopharmacological relevance: Virola surinamensis (Myristicaceae), popularly known as mucuiba, ucuuba or ucuuba do igapo is a large tree that grows abundantly in Varzea forest and on river banks in the Brazilian states of Amazonas and Tocantins. The resin obtained by cuts on the stem bark is a reputed folk remedy in its natural form for the treatment of ulcer, gastritis inflammation and cancer.Aim of the study: The present work evaluated the pharmacological activity of the resin obtained from bark of V surinamensis as antiulcerogenic in experimental in vivo model in order to observe whether its traditional use is justified.Materials and methods: The preventive action of ethanolic extract of V surinamensis was evaluated in experimental in vivo models in rodents that simulated this disease in human gastric mucosa.Results: Oral administration of acidified ethanol solution produced severe hemorrhagic lesions in glandular mucosa with ulcerative lesion of 50 +/- 11.5 mm. In animals pretreated with V surinamensis (500 mg/kg, p.o.) a significant inhibition of mucosal injury of 2.40 +/- 0.56 mm (95% inhibition) was detected. The V. surinamensis, at the same dose, also reduced significantly (p < 0.05) the formation of gastric lesions induced by indomethacin (39%), stress (45%) and by pylorus ligature in mice (31%) when compared to animals treated with vehicle. The extract from V surinamensis exerts gastroprotective action only when this extract contacts gastric mucosa (oral route) with. increased pH values and reduced H(+) concentration of gastric contents. The ethanolic extract of V surinamensis resin was analyzed by TLC and spectrometric methods (NMR and ES-MS) and the main constituent of this extract was epicatechin.Conclusions: We suggest that the epicatechin present in V surinamensis resin may be among active principles responsible for the antiulcer activity shown by the tested resin but their used suggest carefulness because toxicological symptoms mentioned by population. (C) Published by Elsevier B.V.
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Este trabalho teve como objetivo estudar a germinação e o armazenamento de sementes de Virola surinamensis (Rol.) Warb. em condições de laboratório, no Estado do Amapá, Brasil. Para tanto, frutos foram coletados na Reserva Particular de Patrimônio Natural, Ekinox, localizada em Macapá. Sementes recém-colhidas do lote original apresentaram teor médio de água de 24% e baixo ganho de água durante a embebição. Devido às diferenças no tamanho e, ou, peso, as sementes colhidas foram divididas em dois grupos: grandes e pequenas. Independentemente do tamanho da semente, a maior porcentagem de germinação e o menor tempo médio de germinação ocorreram a 30 ºC. Sementes armazenadas por 30 dias em condição ambiente (27 ºC ± 3 e 75% ± 5 UR) e em germinador (20 ºC e 58% UR) apresentaram viabilidade abaixo de 2%, ressaltando-se o comportamento recalcitrante de sementes de Virola surinamensis.