831 resultados para Vetor transmissor
Resumo:
O uso do SIG na espacialização de dados referentes à saúde é de extrema importância para o monitoramento das variáveis relacionadas à doença em questão, como por exemplo, fatores físicos, sociais e variantes relacionadas ao vetor transmissor. Esta geotecnologia possui uma linguagem computacional, na qual é possível armazenar, cruzar e relacionar dados, através da localização de pontos na superfície terrestre. No Brasil, a problemática da dengue, diante do seu agravamento e a iminência de uma epidemia de proporções consideráveis, tem intensificado as pesquisas para o desenvolvimento de métodos mais eficazes para o controle dessa doença no ambiente urbano. Em nível local, a utilização de SIGs para o monitoramento da dengue no município de São Luís, contribuiu para uma análise da distribuição espacial da doença na cidade. Deste modo, esta pesquisa objetivou analisar o problema da dengue na referida localidade, utilizando as geotecnologias e a educação ambiental sinergicamente associadas, como estratégia para que a comunidade descobrisse, através da participação nas atividades da pesquisa, a dimensão do problema da dengue no seu próprio habitat.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi o de procurar evidências da transmissão vetorial da doença de Chagas, nos domicílios e peridomicílios de indivíduos residentes em municípios da região de Botucatu, que tiveram xenodiagnóstico positivos. Foram estudados 58 indivíduos e foi coletada amostra do sangue para a realização de exames laboratoriais. Os resultados deste estudo mostraram que os indivíduos, de ambos os grupos, tinham baixa escolaridade e exerciam profissões que não exigiam qualificações técnicas. Houve discreto predomínio de indivíduos do sexo feminino. Quando comparadas às condições anteriores, verificou-se que houve discreta melhora nas condições de habitação, por outro lado, houve aumento de moradores em zona rural. Os indivíduos nascidos antes de 1983, apresentaram conhecimento e contato com triatomídeo estaticamente mais elevado quando comparado com os nascidos a partir 1983. A análise e comparação dos resultados das sorologias, referentes aos hemaglutinação passiva indireta, imunofluorescência indireta e ensaio imunoenzimático, mostrou que o ELISA apresentou maior sensibilidade. Os resultados deste estudo mostram que a população nascida a partir de 1983 não conhecia o vetor transmissor da doença de Chagas.
Resumo:
A dengue representa um sério problema de saúde pública no Brasil, que apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e proliferação do Aedes aegypti, vetor transmissor da doeça. O mosquito Aedes aegypti passa por diferentes estágios de desenvolvi- mento com características distintas, logo, para uma descrição mais aproximada da história de vida desta espécie e, consequentemente, do comportamento da epidemia, considera-se neste trabalho um modelo com distribuição etária, fundamental para a determinação das propriedades de estabilidade de populações que têm fases distintas de desenvolvimento. O modelo com distribuição etária para a população de mosquitos é descrito por um conjunto de equações diferenciais ordinárias com retardo de difícil análise e implementação. Inicialmente, apresenta-se o modelo SEIR com dinâmica vital, onde a população de mosquitos estabiliza rapidamente e, após, incorpora-se a ele um modelo com competição larval uniforme para população de insetos, com distribuição etária, o que provoca um período de instabilidade nas populações de larvas e adultos, estágios de desenvolvimento considerados para o vetor. A análise realizada investiga as consequências que este período de instabilidade provoca na evolução da epidemia.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi o de procurar evidências da transmissão vetorial da doença de Chagas, nos domicílios e peridomicílios de indivíduos residentes em municípios da região de Botucatu, que tiveram xenodiagnóstico positivos. Foram estudados 58 indivíduos e foi coletada amostra do sangue para a realização de exames laboratoriais. Os resultados deste estudo mostraram que os indivíduos, de ambos os grupos, tinham baixa escolaridade e exerciam profissões que não exigiam qualificações técnicas. Houve discreto predomínio de indivíduos do sexo feminino. Quando comparadas às condições anteriores, verificou-se que houve discreta melhora nas condições de habitação, por outro lado, houve aumento de moradores em zona rural. Os indivíduos nascidos antes de 1983, apresentaram conhecimento e contato com triatomídeo estaticamente mais elevado quando comparado com os nascidos a partir 1983. A análise e comparação dos resultados das sorologias, referentes aos hemaglutinação passiva indireta, imunofluorescência indireta e ensaio imunoenzimático, mostrou que o ELISA apresentou maior sensibilidade. Os resultados deste estudo mostram que a população nascida a partir de 1983 não conhecia o vetor transmissor da doença de Chagas.
Resumo:
Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE
Resumo:
Pós-graduação em Biometria - IBB
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) - FCAV
Resumo:
Foram pesquisadas as possíveis influências que os mecanismos imunes do molusco poderiam exercer no desenvolvimento dos esporocistos e no comportamento do verme adulto no hospedeiro vertebrado. Utilizaram-se duas linhagens de S. mansoni (BH e SJ), selecionadas para o caráter susceptibilidade e mantidas, respectivamente, em Biomphalaria glabrata e Biomphalaria tenagophila, seus hospedeiros invertebrados naturais. Formaram-se grupos experimentais de camundongos infectados com cercárias oriundas de moluscos das duas espécies, pertencentes às gerações P, F1, F2, F3 e F4. Foram calculadas as taxas de infecção dos moluscos, número de cercárias penetrantes e o número de esquistossomos adultos nos roedores. Concluiu-se que a maior susceptibilidade de B. tenagophila determinou maior capacidade das cercárias em se tornarem vermes adultos. A maior susceptibilidade de B. glabrata originou maior capacidade de penetração das cercárias.
Resumo:
Estudou-se a influência da susceptibilidade de moluscos vetores do S. mansoni no desenvolvimento da patogenicidade do trematódeo no hospedeiro definitivo. Foram utilizadas progênies de moluscos Biomphalaria tenagophila e Biomphalaria glabrata selecionadas para o caráter susceptibilidade ao S. mansoni das linhagens SJ e BH, respectivamente. Cercárias oriundas das gerações P, F1 F2, F3 e F4 foram usadas para a infecção de camundongos Swiss, que foram sacrificados oito semanas após a exposição às larvas. Por esta ocasião verificou-se o número de ovos nas fezes e o número de granulomas no fígado, baço e intestino. Avaliou-se também o tamanho das reações granulomatosas nestas vísceras. Concluiu-se que a maior susceptibilidade de B. tenagophila induziu a uma maior eliminação de ovos do parasita nas fezes. Verificou-se maior número de granulomas por área de tecido hepático em roedores infectados com cercárias oriundas de moluscos mais susceptíveis. Nos mesmos roedores, constatou-se relação inversa entre a área dos granulomas esplênicos, hepáticos e intestinais e a taxa de infecção dos moluscos que forneceram as cercárias para a infecção dos camundongos.
Resumo:
Estudou-se a relação entre o desenvolvimento da hepatomegalia, da esplenomegalia, peso corporal e taxa de mortalidade em camundongos experimentalmente infectados por Schistosoma mansoni com o grau de susceptibilidade de Biomphalaria glahrata e B. tenagophila nas quais se desenvolveram as cercárias infectantes respectivamente, das linhagens BH e SJ. Foram utilizados como hospedeiro definitivo camundongos Swiss, SPF e como hospedeiros intermediários populações de moluscos selecionados geneticamente para o caráter susceptibilidade. Foram observados menores pesos corporais e das visceras em camundongos infectados com cercárias provenientes de moluscos que apresentaram elevado grau de susceptibilidade. A maior susceptibilidade dos moluscos à infecção pelo S. mansoni correspondeu a uma menor sobrevivência dos camundongos infectados. Os resultados fazem crer que a maior adaptação do parasita ao hospedeiro intermediário, traduzidos pelas taxas mais elevadas de susceptibilidade, pode levar a um comportamento diferente deste parasita no hospedeiro definitivo.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar a capacidade de infecção de miracídios das linhagens BH e SJ de S. mansoni, obtidos de camundongos infectados com cercárias oriundas de Biomphalaria glabrata e B. tenagophila, selecionadas geneticamente para a susceptibilidade, com miracídios obtidos de camundongos infectados com larvas procedentes de moluscos não selecionados. MATERIAL E MÉTODO: Progenies de S. mansoni foram obtidas das passagens sucessivas pelos moluscos selecionados, obtendo-se assim gerações de miracídios selecionados. A seleção de B. glabrata e B. tenagophila foi realizada através da autofecundação dos moluscos susceptíveis, frente às respectivas linhagnes BH e SJ do trematódeo. Foram obtidas 5 gerações de moluscos (P a F4). Os testes de infecciosidade dos miracídios foram realizados utilizando-se 10 larvas e a susceptibilidade verificada após 30 dias e durante 3 meses, através da detecção da eliminação de cercárias. RESULTADOS: Evidenciou-se que a susceptibilidade de moluscos selecionados, confrontada com as respectivas linhagens simpátricas, não foi alterada pelo processo de selecão das linhagens do trematódeo, porém miracídios BHF4 foram mais infectantes frente a B. glabrata não selecionada do que miracídios BHP. A seleção de B. glabrata propiciou sua infecção de modo semelhante com miracídios BHP, SJP e BHF3 . Esses moluscos não apresentaram a mesma capacidade de infecção frente a miracídios alopátricos selecionados (SJF4). A passagem sucessiva do S. mansoni SJ em B. tenagophila selecionada ajustou essa linhagem para essa espécie de molusco. B. tenagophila nunca foi susceptível à linhagem BH, mesmo utilizando moluscos e trematódeos selecionados. A susceptibilidade/infecciosidade do binomio B. tenagophila - linhagem SJ só foi alterada pelo processo de seleção do molusco. CONCLUSÕES: Como miracídios BH selecionados infectaram, de forma mais intensa, B. glabrata não selecionada do que miracídios BH não selecionados, conclui-se que a maior patogenicidade do S. mansoni, oriundo de moluscos mais susceptíveis, implica maior capacidade de infecção desses miracídios.
Resumo:
OBJETIVO: Saber como "cuidadores" representam as relações entre vasos de plantas e criadouros de vetores da dengue, para a reformulação da atividade educativa. MÉTODOS: O estudo foi realizado junto a "cuidadores" de vasos de plantas de três municípios do Estado de São Paulo onde há presença da dengue e foi desenvolvida intensa atividade educativa. Selecionaram-se 20 residências de cada município estudado, classificadas em positivas e não positivas para larvas de Aedes aegypti, em vasos de plantas. Os endereços foram retirados dos boletins de avaliação de densidade larvária utilizados pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Os participantes da pesquisa, em número de 60, encontravam-se na faixa etária dos 20 aos 65 anos. Foram feitas entrevistas por meio de questionário semi-estruturado, com gravação em fita magnética. Utilizou-se para a tabulação dos dados a técnica do discurso do sujeito coletivo. RESULTADOS: Foram encontradas como representações negativas: informações errôneas no imaginário da população; descrença de que um simples "mosquitinho" possa causar tanto problema; crença na doença apenas quando ela se manifesta concretamente e descrença na atividade educativa de um modo geral. Quanto às representações positivas, verificou-se: entendimento do mecanismo básico de transmissão da doença; valorização do papel e da presença constante da autoridade sanitária; entendimento da parcela de responsabilidade que cabe à população no enfrentamento da doença. CONCLUSÕES: No que diz respeito às ações de controle do vetor da dengue, as mensagens educativas demasiadamente sintéticas emitidas pelas autoridades sanitárias não permitiram a sua assimilação pela população na escala em que seria desejável. Tais atividades educativas devem fazer sentido para as populações às quais se destinam, para que ocorram mudanças de comportamentos.
Metaciclogênese do Trypanosoma cruzi como parâmetro de interação do parasita com o triatomíneo vetor
Resumo:
Triatoma infestans infectados por três amostras do Trypanosoma cruzi permitiram observar: 1) variabilidade numérica de metacíclicos obtidos de cada amostra após diferentes períodos de infecção; 2) diferenças na perda da infecção de acordo com a amostra infectante e 3) a relação entre o número de parasitas ingeridos e metacíclicos obtidos posteriormente.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram estudar a evolução da infestação pelo Aedes albopictus na região de São José do Rio Preto, área já ocupada pelo Aedes aegypti e discutir seu papel na transmissão de doenças. Com informações obtidas em medidas de densidade larvária realizadas em áreas urbanas dos municípios, analisaram-se: ano e local de ocorrência, composição e localização das amostras larvárias; recipientes e Índices de Breteau. Até maio de 2001, o vetor já se encontrava em 96 dos 100 municípios da região. O Aedes albopictus, comparativamente ao Aedes aegypti, ocupou em maior proporção o peridomicílio e apresentou maior grau de associação com recipientes naturais e descartáveis. O comportamento endêmico do dengue, a ocorrência de casos autóctones de febre amarela silvestre na região e a reconhecida competência do vetor para estas doenças implicam em considerar a possibilidade de sua participação na transmissão do dengue e na reurbanização da febre amarela.