120 resultados para Vasculite Reumatóide
Resumo:
OBJETIVO: O estudo teve como finalidade avaliar a utilização de dois índices (Helkimo e craniomandibular) para o diagnóstico da desordem temporomandibular (DTM) em pacientes com Artrite Reumatóide (AR). MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi de 80 pacientes divididos em dois grupos: pacientes com AR e pacientes sem AR. Em ambos os grupos os dois índices foram utilizados. No diagnóstico da DTM foram avaliados os seguintes sinais e sintomas: dor na ATM; limitação de abertura de boca e ruídos articulares. RESULTADOS: Os resultados mostram que dos pacientes com AR 87,1% eram do gênero feminino e 12,9% do masculino. Entre os pacientes sem AR, 70% eram do gênero feminino e 30% do masculino. A idade dos pacientes com AR variou de 24 a 78 anos. Entre os pacientes sem AR, a idade variou de 22 a 72 anos. Foi verificado que a prevalência de DTM foi mais elevada no grupo de pacientes com AR (98,6% - Helkimo e 87,1% - craniomandibular) do que no grupo sem a doença (80% - Helkimo e 50% - craniomandibular). CONCLUSÃO: Em resumo, temos que ambos os índices são capazes de diagnosticar a desordem temporomandibular em pacientes com AR, entretanto o Índice de Helkimo é menos preciso.
Estudo das alterações imunofenotípicas de populações linfocitárias em doentes com artrite reumatóide
Resumo:
A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença auto-imune que devido às suas características tornam por si só os indivíduos afectados susceptíveis a infecções; imunocomprometimento que por vezes ainda é agravado por terapêuticas imunomodulatórias usadas para o seu tratamento. Este estudo tem como objectivo analisar, as populações/sub-populações de linfócitos conjuntamente com a análise das imunoglobulinas G e M, apresentando como factores discriminatórios, a idade, o sexo e a presença de terapêutica imunomodulatória, nos doentes com AR. Os resultados sugerem uma depleção significativa dos linfócitos B e um aumento dos T, os quais dão indícios para um aumento da susceptibilidade a infecções.
Resumo:
A Artrite Reumatóide (AR) é uma patologia crónica e potencialmente incapacitante com implicações em todas as áreas de ocupação e grande impacto na qualidade de vida (QV). A Terapia Ocupacional (TO), integrada numa equipa multidisciplinar, está indicada na gestão da AR, e através de uma abordagem holística, visa compreender e habilitar a pessoa com AR, promovendo o envolvimento e a participação ocupacional. Por outro lado, é vital que este processo de prestação de serviços da TO seja devidamente fundamentado e caracterizado por uma prática baseada na evidência (PBE). Esta revisão de literatura visa averiguar a evidência, disponível, da TO na AR. Apesar de diversas recomendações apontarem a necessidade, importância e efectividade da TO na AR, são necessários mais estudos com mais qualidade e maior nível de evidência. Existem recomendações para mais investigação, que cumpra requisitos internacionais de elevados padrões de qualidade, sobre os programas abrangentes de TO para a AR, a influência dos contextos e a problemática laboral de pessoas com AR.
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Um estudo duplo-cego foi conduzido em pacientes portadores de lepra lepromatosa estável, para avaliar a resposta à administração de talidomida 100 mg por dia, por 18 dias, dos níveis séricos de IgM e IgA e dos títulos de fator reumatóide e isohemaglutininas anti-A e anti-B. Nenhum efeito significativo foi detectado ao fim deste período.
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Arquivos de Medicina, 1994, 8 (4): 199-202
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A síndrome de Churg-Strauss (SCS) ou angeíte granulomatosa alérgica é uma doença rara caracterizada pela presença de asma, eosinofilia e vasculite dos pequenos e, por vezes, dos médios vasos. O pulmão, coração, pele e nervos periféricos são frequentemente atingidos. Os autores descrevem o caso clínico de uma doente do sexo feminino de 47 anos de idade, internada por lesões purpúricas dolorosas com uma semana de evolução, localizadas nas superfícies extensoras dos membros inferiores. Nos antecedentes pessoais destacava-se asma brônquica com 7 anos de evolução, rinite alérgica e sinusite. A avaliação laboratorial revelou leucocitose com eosinofilia e elevação dos parâmetros de inflamação. Os anticorpos citoplasmáticos anti-neutrófilos eram negativos. A avaliação neurológica e o estudo electroneuromiográfico mostraram uma polineuropatia periférica assimétrica. A biopsia cutânea revelou uma vasculite necrotizante com infiltrado perivascular rico em eosinófilos. O diagnóstico de SCS foi apoiado pelos achados clínicos e histopatológicos, pelo que se iniciou corticoterapia sistémica que resultou numa melhoria clínica marcada. As manifestações cutâneas podem ser uma forma de apresentação clínica do SCS, sendo o seu reconhecimento essencial para a instituição precoce de terapêutica e para a prevenção de lesões irreversíveis em órgãos vitais.
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As vasculites sistémicas são raras na idade pediátrica. Apresenta-se o caso de uma adolescente de 14 anos com febre, mialgias, púrpura e edema dos membros, que apresentava leucocitose, velocidade de sedimentação e PCR elevadas. O ecocardiograma mostrou insuficiência mitral, dilatação e aneurisma da artéria coronária esquerda e posteriormente insuficiência cardíaca com hipertensão e pancardite. Detectaram-se também enfartes renais e cerebrais. As biópsias cutâneas foram inconclusivas, e a serologia para Influenza A foi positiva. A investigação para doenças auto-imunes foi inconclusiva, incluindo ANCAc e p negativos. Foi administrada imunoglobulina endovenosa com evolução favorável, mantendo aneurisma cardíaco. O diagnóstico diferencial entre poliarterite nodosa e doença de Kawasaki (DK) na adolescência pode ser difícil. Apesar de não se poder excluir DK atípica, pela sua raridade nesta idade, a vigilância desta doente a longo prazo é mandatória.
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RESUMO - Objetivos: Caracterizar a adesão à terapêutica nos doentes do CHLN, na área do VIH/SIDA, Esclerose, Artrite Reumatóide, Psoríase e Paramiloidose e avaliar a hipótese de ser possível prever o risco de um doente se tornar, num doente sem adesão. Metodologia: Estudo retrospetivo, observacional e longitudinal, realizado entre Janeiro de 2010 a 31 de Dezembro de 2013, a 4.761 doentes, em que a adesão à terapêutica foi calculada com base nos registos informáticos das dispensas de medicação, efectuados pelos Serviços Farmacêuticos, com recurso à Compliance Rate (CR) e utilizada como variável dependente. A estatística descritiva foi utilizada para caracterizar os doentes e os seus levantamentos e a regressão logística para avaliar o efeito das variáveis (idade, sexo, distrito de residência, período de observação, número de interrupções superiores a trinta dias e tempo até à primeira interrupção) sobre a adesão à terapêutica. Resultados e Conclusões: A percentagem de doentes com adesão foi de 64%, no entanto no HIV/Sida e na Artrite Reumatóide e Psoríase esta percentagem foi significativamente mais baixa, 42% dos doentes interromperam a terapêutica por períodos superiores a 30 dias, ocorrendo essa interrupção maioritariamente entre o primeiro e segundo ano de terapêutica. O modelo de regressão logística permitiu verificar que só com as variáveis sociodemográficas não é possível prever o risco de um doente se tornar num doente sem adesão, sendo para tal necessário adicionar ao modelo a variável número de interrupções superiores a 30 dias que foi identificada como importante factor preditivo da não adesão (OR=15,9, p=0,000).
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CONTEXTE Les vasculites représentent un groupe de maladies inflammatoires touchant tous les vaisseaux, des grosses artères aux artères de plus petit calibre, en passant par les capillaires et les veines, de toutes tailles également. La taille des vaisseaux atteints est d'une importance cruciale pour le diagnostic puisque la classification actuelle en dépend. Sur le plan histopathologique, la vasculite est une réaction inflammatoire qui atteint la paroi de vaisseaux, et qui va entraîner alors une ischémie, puis une nécrose du vaisseau lui-‐ même voire des structures environnantes ; les caractéristiques microscopiques de ces lésions permettent souvent d'aider à préciser le groupe auquel appartient la vasculite. Cependant, il n'est pas toujours facile ni possible d'obtenir un échantillon de tissu, une biopsie, selon l'endroit concerné (cerveau, régions profondes et difficilement accessibles...). OBJECTIFS Dans les atteintes de type « vasculite », la peau est fréquemment un organe cible. Le grand avantage est son accès direct et aisé, notamment dans le but de pratiquer un examen histopathologique par le biais d'une biopsie, qui peut se pratiquer de manière superficielle ou profonde, révélant alors des vaisseaux de différents calibres. Face à un tableau clinique parfois complexe et menaçant, il est important de pouvoir orienter le diagnostic rapidement. L'objectif de ce travail est donc de déterminer quelles sont l'utilité et l'apport de la biopsie cutanée dans le diagnostic des vasculites, et autrement dit de déterminer s'il vaut la peine de pratiquer ce genre d'examen, ou s'il vaut mieux privilégier d'autres approches plus rentables sur ce plan-‐là. METHODES Grâce à l'aide des dermatologues et à la base de données du Service de dermatopathologie du CHUV, nous nous proposons de faire une étude rétrospective et systématique, sur les 5 années passées, de toutes les biopsies cutanées compatibles avec le diagnostic de vasculite. RESULTATS ESCOMPTES Ils sont de deux ordres : déterminer d'une part si le résultat de la biopsie était compatible avec le diagnostic clinique retenu chez les patients ayant subi ce type d'examen. Cela nous permettra alors d'établir des recommandations pour la réalisation éventuelle d'une biopsie cutanée dans ce type de situation. Il sera en effet capital de savoir si ce geste est utile et, le cas échéant, s'il faut demander une biopsie profonde ou si une biopsie superficielle est suffisante. Ce travail nous permettra d'autre part de revoir les caractéristiques cutanées -‐ sur le plan histopathologique -‐ des vasculites, et de déterminer aussi leur fréquence. Dans l'idéal, ce travail devrait permettre de faire la revue et la mise à jour des connaissances dans le domaine des vasculites cutanées, utiles aux praticiens notamment.
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Esse estudo objetivou avaliar sintomas de insônia em idosos residentes na comunidade e sua associação com a artrite reumatóide. Estudo descritivo, de corte transversal, recorte do projeto multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros . Foram avaliados 689 idosos (68,9% mulheres, média de idade 72,2 anos) utilizando-se questionário sociodemográfico e sobre condições clínicas, questões sobre sintomas de insônia (Perfil de Saúde de Nottingham) e teste de rastreio para alterações cognitivas (Mini-exame do Estado Mental). Utilizou-se análise descritiva e análise de regressão logística múltipla, com nível de significância de 5%. A associação entre sintomas de insônia e artrite reumatóide manteve-se significativa na análise multivariada; outros fatores associados foram avaliação subjetiva da saúde muito ruim, não ser aposentado e apresentar depressão. Os profissionais da área da saúde devem investigar cuidadosamente a qualidade do sono noturno dos idosos acometidos por artrite reumatóide, dada sua elevada prevalência nessa população.
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OBJETIVO: Avaliar o valor da ressonância magnética (RM) como modalidade diagnóstica de imagem em pacientes com artrite reumatóide e estimar a freqüência das alterações no quadril em pacientes sintomáticos e assintomáticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 40 pacientes (17 sintomáticos e 23 assintomáticos) em equipamento de RM com 1,5 T, com o uso do contraste endovenoso. Os achados de RM foram subdivididos em alterações inflamatórias, degenerativas, mistas (inflamatórias e degenerativas) e extra-articulares. RESULTADOS: As alterações mais freqüentes na RM de quadril dos pacientes sintomáticos e assintomáticos foram dos tipos degenerativas (22,5%) e extra-articulares (22,5%). Apenas cinco dos pacientes sintomáticos apresentaram achados inflamatórios (12,5%), sendo quatro (10%) com alterações degenerativas associadas (alterações mistas). CONCLUSÃO: O estudo permitiu avaliar as principais alterações encontradas em pacientes portadores de artrite reumatóide pela RM. As alterações mais freqüentes na RM do quadril desses pacientes foram dos tipos degenerativas e extra-articulares (22,5% de cada grupo). Apenas cinco dos pacientes sintomáticos apresentaram achados inflamatórios (12,5%), sendo quatro (10%) com alterações degenerativas associadas.
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OBJETIVO: Avaliar a função endotelial em pacientes com artrite reumatóide, pela dilatação fluxo-mediada da artéria braquial. MATERIAIS E MÉTODOS: Sessenta e oito pacientes, sendo 32 com artrite reumatóide e 36 do grupo controle, foram avaliadas pela dilatação fluxo-mediada da artéria braquial (método ultra-sonográfico, no modo B, de avaliação de risco cardiovascular). Em um segundo tempo, foi avaliada a correlação entre a dilatação fluxo-mediada da artéria braquial, a proteína C reativa e o tempo de doença em pacientes com artrite reumatóide. RESULTADOS: A dilatação fluxo-mediada da artéria braquial na artrite reumatóide foi igual a 5,6 ± 9,69% e no grupo controle foi igual a 23,24 ± 5,65%, diferença estatisticamente significante (p < 0,00001). A proteína C-reativa teve resultado de 4,8 ± 9,1 mg/l. A correlação entre a idade, a dilatação fluxo-mediada da artéria braquial e a proteína C reativa nas pacientes com artrite reumatóide não mostrou resultado estatisticamente significante. CONCLUSÃO: Mulheres com artrite reumatóide apresentam importante disfunção endotelial quando comparadas com mulheres normais.
Resumo:
A artrite reumatoide é uma patologia de natureza autoimmune que apresenta diversas intervenções farmacológicas e não-farmacológicas para seu tratamento e controle, ncluindo o rituximabe. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade do rituximabe no tratamento da artrite reumatoide. Foram realizadas uma revisão sistemática (até junho de 2011) e meta-análises incluindo estudos clínicos controlados randomizados que comparassem o rituximabe com o placebo, ambos com concomitante metotrexato. Somente estudos com qualidade média ou alta foram ncluídos. A eficácia foi avaliada baseando-se nas mudanças dos ACR20, 50 e 70; a segurança foi avaliada baseando-se nos eventos adversos sérios; a tolerabilidade foi avaliada pelos abandonos do tratamento devido a eventos adversos. Todos os parâmetros foram avaliados após 24 semanas de tratamento. Quatro estudos atingiram os critérios de inclusão, incluindo 1280 pacientes. O grupo do rituximabe apresentou maior eficácia para os parâmetros avaliados (ACR20, ACR50 e ACR70 – Risco Relativo (RR) de 2,24 [1,86; 2,71], 3,29 [2,31; 4,68] e 3,90 [1,88; 8,09], respectivamente). Para os eventos adversos sérios, não foi detectada diferença significativa entre os grupos (RR = 0,83 [0,54; 1,26]. Para os abandonos devido a eventos adversos, também não foi detectada diferença estatisticamente significativa entre os grupos (RR = 1,49 [0,46; 4,84]. Em conclusão, o rituximabe apresentou maior eficácia, quando comparado ao placebo, sem diferenças significativas entre os grupos em termos de segurança e tolerabilidade.