980 resultados para Varnhagen, Francisco Adolfo, 1816-1878 Crítica e interpretação


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A presente tese representa um esforo no sentido de contextualizar a caminhada do ensaio de interpretação do Brasil, durante o sculo XIX, com base em trs aspectos: a construo do tema nacional, em Varnhagen; a aquisio de uma linguagem de corte subjetivo, em Joaquim Nabuco; e o relacionamento entre cincia e literatura, em Euclides da Cunha. Na introduo, ocorrem aproximaes de natureza conceitual acerca das caractersticas mais salientes do ensaio como gnero na literatura e da noo de identidade nacional. No primeiro captulo, os objetivos se transferem para a investigao dos antecedentes da interpretação do Brasil, principalmente aqueles localizados nos textos de no fico, a exemplo da carta de Pero Vaz Caminha e dos relatos de viagem durante o perodo colonial. O segundo captulo descreve os esforos para a criao de uma lngua literria correspondente ao novo estatuto de independncia poltica, tendncias inventariadas pela prosa e poesia do perodo, em textos como a Histria Geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen. O influxo de uma nova subjetividade sobre a linguagem constitui o escopo do terceiro captulo que tambm reproduz parte da fortuna crítica do ensaio O Abolicionismo, de Joaquim Nabuco. Em quarto, o dilogo entre cincias sociais e a interpretação do Brasil servem de contraponto ao levantamento de obras que j aproximam a questo social (o caso de Os Sertes, de Euclides da Cunha). No quinto captulo, uma breve reconstituio da passagem do ensaio de interpretação do Brasil no sculo XX. Por ltimo, na coda, a trajetria do ensaio de interpretação do Brasil, at meados de 1900

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"Apostilla; acerca desta edicao" signed: F.A. de Varnhagen.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Este trabalho tem como objetivo criar um dilogo entre aspectos da cultura popular presentes no teatro de Plauto na pea Os Menecmos e no teatro de S de Miranda na pea Os Estrangeiros, estabelecendo uma abordagem comparativa entre as duas obras. Pensadores separados por sculos, mas ligados por caracterstica do teatro de natureza popular da Antiguidade, recriada no teatro renascentista portugus do sculo XVI. Plauto ser analisado em sua pea Os Menecmos atravs do texto e das representaes no teatro romano, dos personagens tipo da sociedade e das situaes de fundo cmico. S de Miranda, o verdadeiro mensageiro do renascimento em Portugal, um grande imitador do teatro romano, ser estudado comparativamente atravs de sua pea "Os estrangeiros". O teatro romano renasceu na imitao promovida pelo teatro renascentista portugus do qual S de Miranda o grande representante

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Blake, Sacramento. Diccionario bibliographico brazileiro. Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1883-1902.v. 2, p. 377

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O propsito desta dissertao apresentar uma anlise da pobreza e da mobilidade social na obra de Ea de Queirs no perodo de 1878 a 1888. Para tanto, examinaremos os personagens pobres, refletindo sobre seu papel na diegese, sua construo no texto e sua influncia na concepo artstica do autor; sobre a subjacente viso de mundo que nelas se expressa; e, finalmente, confrontamo-las, enquadradas no que tem sido considerado esttica realista-naturalista. Esta pesquisa justifica-se pela proposta de criao de um novo foco de anlise dentro da crítica queirosiana: aquele voltado s personagens que se dedicam de modo especfico ao trabalho, e, ao faz-lo, revelar a perspectiva do romancista relativamente sociedade e ao momento histrico. O estudo que fazemos de alguns estratos sociais pouco valorizados (o pessoal domstico, por exemplo) uma lacuna nos estudos queirosianos. Algumas das personagens que acompanhamos passam quase despercebidas nos romances. Com exceo de Juliana, de O primo Baslio, tm interveno mnima na ao. Ainda assim tm uma caracterizao bastante elaborada, mesmo que por vezes com poucos traos, e no deixam de compor uma viso mais alargada da sociedade portuguesa do sculo XIX, desmentindo a ideia ainda hoje corrente de que Ea teria posto nos seus livros apenas os extratos sociais privilegiados de seu tempo. Para alm da designao to vaga de crtico social, Ea testemunhou um processo de transformao de um mundo em runas, que j no podia mais ser o que sempre fora

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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O presente estudo constitui-se em uma leitura fincada nos moldes esttico-recepcionais do romance Grande serto: veredas, do escritor Joo Guimares Rosa (1908-1967). Aps um estudo histrico-artstico das categorias de heris apresentadas no decorrer da histria literria universal e analisadas pela crítica, tais como na epopia (heri pico), no medievo (heri medieval), na tragdia (heri trgico) e no romance (heri romanesco), incluindo a categoria de heri formulada por Georg Lukcs: o heri demonaco, bem como o heri na modernidade (heri moderno), apresentar-se- um exame diferenciado da figura da persona baseado na tipologia terico-crítica jaussiana de heri, que, por sua vez, ser utilizado para considerao de um estudo interpretativo e de recepo crítica sobre a personagem na obra rosiana, sobretudo a partir de 1956. Dessa forma, demonstrar-se- que a atualidade do tema sustentada pelas obras literrias, que se oferecem como objetos de interrogao para o pensamento crtico, renovando os princpios tericos de cada poca. Para tanto, a anlise volta-se para o estudo de importantes nomes da crítica literria no Brasil e no exterior, cuja seleo se deu em funo da categoria do heri, tais como Manuel Cavalcanti Proena (1958), Mario Vargas Llosa (1966), Antonio Candido (1969), Walnice Nogueira Galvo (1972), Benedito Nunes (1982), Davi Arrigucci Jr (1994), Jos Antonio Pasta Jr (1999) e Ettore Finazzi-Agr (2004), com a finalidade de compreender e explicitar a importncia da reconstruo do horizonte de expectativa a partir da trade hermenutica que permite ao leitor participar da gnese do objeto esttico, expandindo seu contexto e significaes.

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O objetivo desta pesquisa analisar as marcas lingusticas que compem as relaes de sentido no que diz respeito ao humor da crnica de Aldir Blanc. A partir da percepo da estrutura da Lngua Portuguesa, verificar quais as aes na produo textual da crnica sejam estas morfolgicas, gramaticais, lexicais, sintticas, fonticas, estilsticas ou semnticas que, ao aliar-se prxis cotidiana (contexto) oferecida pelos jornais, propiciam o discurso humorstico do autor. Os pressupostos tericos que corroboram as respectivas demarcaes lingusticas tero nfase no tocante aos aspectos semnticos, com Stephen Ullman, Pierre Guiraud e Edward Lopes. Os traos caractersticos da crnica, o humor e a ironia como recursos discursivos, a seleo lexical, as inferncias, o jogo ldico da grafia das palavras, as formas textuais sero inferidos dialogicamente em grande parte pelos estudos estilsticos de Marcel Cressot, Pierre Guiraud, Mattoso Cmara, Nilce SantAnna Martins e Jos Lemos Monteiro. Desse modo, apontamos para um estudo da lngua sob uma tica semntico-discursiva, levando em conta sua expressividade estilstica. Dessa forma, valorizao do manuseamento lingustico, quer pela escritura, quer pela leitura, acrescenta-se o dado crtico da lngua atravs do discurso presente no humor, tendo em vista o gnero textual que a crnica e sua grande penetrao social pelos jornais de grande circulao