1000 resultados para Vacina anti-rábica
Resumo:
Estudou-se a eficácia da vacina anti-rábica preparada em cultura primária de tecido renal de suínos, a partir da amostra ERA, na prevenção da raiva em camundongos, frente a quatro cepas antigenicamente distintas do vírus rábico, duas originadas de cão. C/SP e C/NG, uma originada de morcego, DR-19, e uma cepa fixa, CVS (Challenge Vírus Standard). O perfil antigênico desta cepa foi determinado pela técnica dos anticorpos antirrábicos monoclonais antinucleocapside. Os animais foram vacinados, aos 21 dias de idade, por via intramuscular na face interna da coxa, com uma única dose de 0,05 ml de vacina e desafiados aos 42 dias de idade, em conjunto com os animais do grupo testemunho, por via intramuscular na face interna da coxa, com 0,05 ml da suspensão da cepa viral correspondente. Os resultados obtidos permitiram constatar que a vacina ERA protegeu 100% dos animais desafiados com as cepas C/SP, C/NG e DR-19 e 83% dos animais desafiados com à cepa CVS, enquanto que a mortalidade no grupo testemunho variou entre 70 e 90%.
Resumo:
Avaliou-se, em camudongos, os níveis de proteção conferidos por uma vacina anti-rábica atenuada, preparada em cultura de tecido renal a partir da amostra ERA, frente a diferentes variantes antigênicas dos vírus da raiva. Utilizaram-se dois esquemas de vacinação, representados por uma única dose e por 6 doses aplicadas em dias alternados. Os diferentes camundogos dos grupos experimentais foram desafiados, em diversos períodos pós-imunização (15, 30, 60 e 120 dias), com variantes procedentes de cães (São Paulo e Nigéria), de morcego (DR-19 e Pernambuco), de raposa (Rio Grande do Norte) e CVS "Challenge Virus Standard". Os resultados obtidos permitiram constatar que a vacina ERA foi eficaz contra todas as variantes de rua e silváticas do vírus rábico, independentemente do esquema vacinal. Contra as cepas adaptadas no laboratório DR-19 e CVS, quando aplicada em uma única dose, sua eficácia foi menor do que quando aplicada em 6 doses.
Resumo:
Para avaliar a resposta imune em cães, que compareceram a Campanha de Vacinação Anti-Rábica Animal de 2003, foram analisados 333 soros caninos, coletados nos diversos postos de vacinação. Verificou-se que 51,1% dos animais não possuíam títulos protetores. Não foi encontrada associação entre aplicação de vacina e maior número de vacinações, com maior título imunitário.
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
Resumo:
São apresentados os resultados do emprego de esquema de vacinação anti-rábida humana pré-exposição, constituído de 3 doses de vacina tipo Fuenzalida-Palacios administradas a 165 pacientes em dias alternados, mais uma dose de reforço no 30.° dia após a dose inicial. Os títulos de anticorpos foram determinados por prova de soroneutralização em amostras de sangue colhidas antes, 30 e 40 dias após administração da primeira dose. Verificou-se que no 30.° dia, 74,6% dos pacientes apresentaram anticorpos neutralizantes no soro, valor que se elevou a 98,1% no quadragésimo dia, o que mostra a eficácia do esquema em relação à resposta imunitária em tempo relativamente curto e a importância da dose de reforço como estímulo à produção de anticorpos. Nos pacientes submetidos às doses anuais de reforço num período de 10 anos, verificou-se aumento gradual da presença de anticorpos antes da administração da dose de reforço subseqüente, até atingir valores de 100%. Face aos resultados obtidos foi sugerido que as doses de reforço sejam administradas a intervalos de tempo maiores e precedidas da titulagem de anticorpos a fim de se avaliar da necessidade ou não de sua administração.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A campanha anti-rábica no Brasil é realizada anualmente utilizando a vacina de cérebro de camundongos lactentes Fuenzalida-Palacios. A resposta imune humoral de cães vacinados durante as campanhas foi analisada objetivando avaliar se os cães apresentavam título protetor (0,5 UI/ml), 12 meses após a vacinação, e quantos deles alcançam esse título 30 dias após o reforço vacinal. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas 341 amostras de soro de cães domiciliados (259 do Município de São Paulo e 82 do Município de Paulínia), através da Técnica de Inibição de Focos de Fluorescência Rápida. A resposta imune foi avaliada considerando o estado nutricional do animal e o número de vacinações anteriores. RESULTADO: A maioria dos cães não tinha título de 0,5 UI/ml após 12 meses, independentemente do estado nutricional, e a resposta humoral ao reforço vacinal mostrou-se melhor em cães com duas ou mais vacinações prévias. DISCUSSÃO: São discutidos o referencial de 0,5 Ul/ml como título protetor para a espécie canina e a influência do estado nutricional e condição de saúde do animal como responsável pela resposta imune humoral.
Resumo:
Os Autores estudaram a resposta imune celular e os níveis de anticorpos na vacinação e re-vacinação canina. A vacina utilizada foi a Fuenzalida & Palacios, empregada rotineiramente na imunização humana e canina, no Brasil. A avaliação da resposta mediada por células foi feita por testes de inibição de migração de leucócitos periféricos. Os níveis de anticorpos foram determinados por provas de soro-neutralização e fixação do complemento. Os cinco cães envolvidos no experimento receberam um esquema inicial de 5 doses e uma dose de reforço 210 dias após. Todos os animais exibiram níveis moderados de anticorpos após o esquema inicial e uma nítida resposta secundária após o reforço. A resposta imune celular, contudo, ocorreu apenas após a imunização inicial, não sendo detectada em resposta à dose de reforço. Concluem os Autores que a resposta imune celular ocorre na primo-vacinação anti-rábica canina nas condições experimentais empregadas e que embora a resposta secundária não tenha sido obtida neste estudo sua existência não pode ser descartada e deve ser reestudada em outras condições.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Discute-se a importância de uma análise contínua das informações obtidas rotineiramente em serviços de saúde, a fim de que reajustes necessários para aumentar a eficiência sejam tomados na época oportuna e para que essas informações possam ser usadas em planejamentos científicos. Tomou-se como exemplo específico a avaliação de um serviço de vacinação anti-rábica em um Centro de Saúde sede de um distrito sanitário. A população caracterizada foi aquela que procurou o serviço na época do estudo (junho de 1969 a abril de 1973). Foi analisada a influência da urbanização e da distância em quilômetros da cidade sede sobre a procura do serviço e feitas algumas considerações sobre o esquema de vacinação anti-rábica usado. Sempre que possível foram comparados os dados obtidos com aqueles de outros locais, concluindo que de um modo geral as diferenças encontradas não são significativas.
Resumo:
Foi estudada a indução de anticorpos anti-sarampo em 223 crianças nutridas e desnutridas vacinadas entre 6 e 24 meses e naquelas que permaneceram soronegativas com 1 dose da vacina realizada antes dos 12 meses que foram revacinadas após os 12 meses. A determinação de anticorpos anti-sarampo foi realizada pelas técnicas de inibição da hemaglutinação e de soroneutralização. Observamos que a taxa de soroconversão aumentou progressivamente com a idade, sendo de 43% aos 6 meses e de 80% aos 15 meses. A taxa de soroconversão em crianças marasmáticas foi semelhante à obtida em crianças nutridas, concordando com a literatura que vem demonstrando que crianças desnutridas não apresentam alteração na capacidade de resposta humoral à vacina. Utilizando os dados de mortalidade por sarampo e as taxas de soroconversão à vacina, idealizou-se um modelo hipotético para a avaliação da aplicação da vacina em diferentes idades e suas conseqüências em têrmos de mortalidade, e observou-se que quando a vacina é realizada em idades precoces (6-7 meses) o número de óbito esperado é inferior ao esperado quando a vacina é realizada em idades posteriores (9-11 meses), indicando que a proposta atual do Ministério da Saúde de aplicar dose única aos 9 meses, teoricamente aumentaria o risco de mortalidade. Considerando o número de crianças protegidas com 1 dose de vacina aplicada antes dos 12 meses e o número de crianças protegidas com a revacinação a taxa de soroconversão foi de 84,3%.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação imunoesterilizadora de uma vacina anti-hormônio liberador de hormônio luteinizante (LHRH), composta por ovalbumina-LHRH-7 e tiorredoxina-LHRH-7, em touros mestiços Nelore. Vinte e seis touros, com dois anos de idade, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 13 animais. No grupo I, os animais receberam uma dose e dois reforços da vacina nos dias 0, 141, e 287 do experimento. No grupo II, os animais não receberam nenhum tratamento (controle). Para avaliar o efeito da vacina nos touros, foi realizada a mensuração da circunferência escrotal no início do experimento e no dia do abate, 741 dias depois. Por ocasião do abate, também foi coletada uma amostra dos testículos para avaliação histológica. O grupo imunizado apresentou circunferência escrotal ao abate de 22±5,98 cm, menor do que a do grupo controle que foi de 35,6±2,4 cm. Na análise histológica dos animais do grupo imunizado, foi observada degeneração testicular com ausência de espermatozoides em 85% dos animais avaliados, os outros 15% apresentaram redução no número de espermatozoides, em comparação aos animais do grupo controle. A vacina anti-LHRH, com fusão de proteínas, é efetiva na castração imunológica de touros e deve ser considerada como alternativa para utilização na produção bovina extensiva no Brasil.
Resumo:
This study evaluated the humoral immune response of a new rabies vaccine developed by the Instituto Butantan (potency of 3.27 UI/ml) in primovaccinated cattle and the effect of probiotic on this response. Thirty-four 15-month old Nelore cattle were randomly divided into 2 groups (17 animals/group). All the animals were vaccinated on day 0 (zero) and then animals in one group received probiotic added to a mineral mixture (GP) while the others were given only the mineral mixture (GC). Blood samples were collected on days 0, 75 and 150 for rabies neutralizing antibodies titers by seroneutralization assay on BHK21 cells (RFFIT). Protective antibody titers (>= 0.5 UI/mL) were found in 82.4% of the animals from GP and in 76.5% of the animals from GC and no statistical difference (p>0.05) between antibody titers in GP and GC was detected on days 75 and 150. It was also observed that in both groups antibody titers was decreased on day 150 (p<0.01). In conclusion, the tested rabies vaccine promotes efficient soroconversion and keeps antibody levels in primovaccinated cattle, but probiotic does not affect the humoral anti-rabies immune response.