982 resultados para Uso do hábitat
Resumo:
Em estudos ecológicos é importante entender os processos que determinam a distribuição dos organismos. O estudo da distribuição de animais com alta capacidade de locomoção é um desafio para pesquisadores em todo o mundo. Modelos de uso de habitat são ferramentas poderosas para entender as relações entre animais e o ambiente. Com o desenvolvimento dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG ou GIS, em inglês), modelos de uso de habitat são utilizados nas análises de dados ecológicos. Entretanto, modelos de uso de habitat frequentemente sofrem com especificações inapropriadas. Especificamente, o pressuposto de independência, que é importante para modelos estatísticos, pode ser violado quando as observações são coletadas no espaço. A Autocorrelação Espacial (SAC) é um problema em estudos ecológicos e deve ser considerada e corrigida. Nesta tese, modelos generalizados lineares com autovetores espaciais foram usados para investigar o uso de habitat dos cetáceos em relação a variáveis fisiográficas, oceanográficas e antrópicas em Cabo Frio, RJ, Brasil, especificamente: baleia-de-Bryde, Balaenoptera edeni (Capítulo 1); golfinho nariz-de-garrafa, Tursiops truncatus (Capítulo 2); Misticetos e odontocetos em geral (Capítulo 3). A baleia-de-Bryde foi influenciada pela Temperatura Superficial do Mar Minima e Máxima, no qual a faixa de temperatura mais usada pela baleia condiz com a faixa de ocorrência de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, durante a desova (22 a 28C). Para o golfinho nariz-de-garrafa o melhor modelo indicou que estes eram encontrados em Temperatura Superficial do Mar baixas, com alta variabilidade e altas concentrações de clorofila. Tanto misticetos quanto os odontocetos usam em proporções similares as áreas contidas em Unidades de Conservação (UCs) quanto as áreas não são parte de UCs. Os misticetos ocorreram com maior frequência mais afastados da costa, em baixas temperaturas superficiais do mar e com altos valores de variabilidade para a temperatura. Os odontocetos usaram duas áreas preferencialmente: as áreas com as menores profundidades dentro da área de estudo e nas maiores profundidade. Eles usaram também habitats com águas frias e com alta concentração de clorofila. Tanto os misticetos quanto os odontocetos foram encontrados com mais frequência em distâncias de até 5km das embarcações de turismo e mergulho. Identificar habitats críticos para os cetáceos é um primeiro passo crucial em direção a sua conservação
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Em uma das maiores florestas urbanas do mundo, o Parque Nacional da Tijuca no Rio de Janeiro, se situa uma espécie do gênero Hylodes: Hylodes nasus. Sobre esta espécie existem poucos estudos, os principais relatam sobre seu comportamento territorialista, suas vocalizações e sobre seu giríno. Neste trabalho, nós estudamos como se dá a atividade, o uso do hábitat, o esforço reprodutivo e a dieta de H. nasus. Esta espécie é endêmica do Maciço da Tijuca e está restrita a riachos, o qual tem se provado ser bastante relacionado ao seu modo de reprodução. Os dados revelaram que a espécie tem uma atividade essencialmente diurna que está muita ligada ao fotoperíodo e que essa atividade tem uma tendência a diminuição no período do meio do dia. Alguns trabalhos tem atribuído a diminuição da atividade de outras espécies à redução da intensidade luminosa alcançando seus sítios de vocalização, devido à posição do sol. A espécie, quando ativa, frequentemente permanece sobre pedras e perto de quedas dágua, que parecem ter um papel importante na sua atividade de vocalização. Verificamos uma mudança no uso dos micro-habitats entre o período diurno e o período noturno. Quanto à dieta os dados indicaram que esta é uma espécie que se alimenta predominantemente de um pequeno grupo de insetos (Diptera, Formicidae, Coleoptera e Hymenoptera). Ainda assim foi encontrado um grande espectro de presas presentes nos seus estômagos, principalmente de presas abundantes em riachos da Mata Atlântica. Tal fato pode indicar um comportamento mais oportunista e generalista por parte da espécie. O esforço reprodutivo empregado pelas fêmeas da espécie tendeu a ser maior no número de ovócitos do que no tamanho destes quando comparamos estes parâmetros às outras espécies de Hylodes. O tamanho e massa das fêmeas também tiveram uma relação positiva com o número respectivo de ovócitos encontrados nelas
Resumo:
La plantación de pino en Patagonia ha aumentado en las últimas décadas, y es escaso el conocimiento de su impacto sobre la biodiversidad, particularmente sobre especies de altos requerimientos de hábitat. Mediante trampas cámara se estudiaron cambios en el uso de hábitat de carnívoros en vegetación de ecotono estepa-bosque respecto a plantaciones, y a otras estructuras del paisaje forestado, como cortafuegos, remanentes de vegetación nativa, y plantaciones ralas. Para explorar las diferencias en el uso del hábitat, se caracterizó el mismo a distintas escalas espaciales y se determinó la abundancia recursos tróficos. Se registraron cuatro especies: 1) Gato montés (Leopardus geoffroyi), fue registrado en vegetación nativa, cortafuegos y remanentes de vegetación nativa, pero no en plantaciones; estuvo correlacionado negativamente con la cobertura y densidad arbórea y positivamente con la abundancia de liebre. 2) Zorro colorado (Lycalopex culpaeus) y 3) zorrino (Conepatus chinga), fueron más abundantes en vegetación nativa que en plantaciones, y dentro del paisaje forestado prefirieron plantaciones ralas y cortafuegos. Ambas se asociaron positivamente a la cobertura de vegetación nativa, y el zorro también se asoció positivamente a la abundancia de liebre y riqueza herbácea. 4) Puma (Puma concolor) utilizó en similar medida todos los tipos de hábitat; y se asoció positivamente con la abundancia de jabalí y cobertura de plantación a escala de paisaje. En conclusión, las plantaciones desencadenan cambios en los distintos niveles tróficos de la comunidad, afectando a las presas nativas y favoreciendo a las exóticas, lo cual repercute de distinta manera sobre los carnívoros. A pesar de que gran parte de las especies se ven afectadas en alguna medida, los resultados indican que mediante prácticas de manejo y diseños de paisaje es posible mejorar significativamente la calidad del hábitat, de modo de hacer compatible la actividad forestal con la conservación de la fauna
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La plantación de pino en Patagonia ha aumentado en las últimas décadas, y es escaso el conocimiento de su impacto sobre la biodiversidad, particularmente sobre especies de altos requerimientos de hábitat. Mediante trampas cámara se estudiaron cambios en el uso de hábitat de carnívoros en vegetación de ecotono estepa-bosque respecto a plantaciones, y a otras estructuras del paisaje forestado, como cortafuegos, remanentes de vegetación nativa, y plantaciones ralas. Para explorar las diferencias en el uso del hábitat, se caracterizó el mismo a distintas escalas espaciales y se determinó la abundancia recursos tróficos. Se registraron cuatro especies: 1)Gato montés (Leopardus geoffroyi), fue registrado en vegetación nativa, cortafuegos y remanentes de vegetación nativa, pero no en plantaciones; estuvo correlacionado negativamente con la cobertura y densidad arbórea y positivamente con la abundancia de liebre. 2)Zorro colorado (Lycalopex culpaeus)y 3)zorrino (Conepatus chinga), fueron más abundantes en vegetación nativa que en plantaciones, y dentro del paisaje forestado prefirieron plantaciones ralas y cortafuegos. Ambas se asociaron positivamente a la cobertura de vegetación nativa, y el zorro también se asoció positivamente a la abundancia de liebre y riqueza herbácea. 4)Puma (Puma concolor)utilizó en similar medida todos los tipos de hábitat; y se asoció positivamente con la abundancia de jabalí y cobertura de plantación a escala de paisaje. En conclusión, las plantaciones desencadenan cambios en los distintos niveles tróficos de la comunidad, afectando a las presas nativas y favoreciendo a las exóticas, lo cual repercute de distinta manera sobre los carnívoros. A pesar de que gran parte de las especies se ven afectadas en alguna medida, los resultados indican que mediante prácticas de manejo y diseños de paisaje es posible mejorar significativamente la calidad del hábitat, de modo de hacer compatible la actividad forestal con la conservación de la fauna
Resumo:
Tesis (Maestría en Ciencias Forestales) U.A.N.L.
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[Tesis] ( Maestría en Ciencias Forestales) U.A.N.L.
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Tesis (Maestría en Ciencias Forestales) UANL, 2013.
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Lemon sharks, Negaprion brevirostris, are common in the Fernando de Noronha Archipelago, but detailed information about the species in this site is lacking. The aim of this study was to describe the spatial distribution, grouping behavior, habitat use and behavioral ecology of juvenile lemon sharks in the archipelago, and their interaction with some environmental and ecological factors. During 2006 and 2007, the presence and spatial distribution of juvenile sharks were quantified through scuba diving and snorkeling at several sites of the archipelago. In 2008 the habitat use of juvenile sharks was quantified through visual census while snorkeling along 300 x 8 m strip transects. During these transects the grouping behavior of lemon sharks was quantified by ad libitum. Results indicate that Fernando de Noronha Archipelago is used as a nursery area for lemon sharks, and the parturition occurs from November to April. Juveniles preferred using shallower areas available by the tide variation and formed groups only in the presence of adult conspecifics. This preference for shallower habitats and the group behavior probably are anti-predatory tactics used by juvenile lemon sharks, in response to the low availability of shelter and high predation risk of the studied areas. Quantifications of prey availability and predation risk of juveniles showed that, in general, lemon sharks are trading-off food by security and investing in sites with higher possibility of energetic return. Behavioral observations enabled to record juvenile carangid fishes following juvenile lemon sharks, remora host-parasite and juvenile sharks foraging on schools of herrings and octopuses. We also recorded the behavior of juvenile sharks following conspecifics of similar size, circling with two or three individuals and smaller individuals giving way to larger juveniles. When adults are present, juvenile lemon sharks are more social than solitary, indicating that predation is one of the factors that contribute to social behaviors of the species. Results also suggest that when grouped the juveniles have a hierarchical organization according to body size. Furthermore, observation of large adult females with several fresh mating bites and scars in the same habitats used by juvenile lemon sharks, indicates that Fernando de Noronha Archipelago is used as nursery and mating grounds by this species
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Four areas are known as of frequent usage by Guiana dolphins (Sotalia guianensis) in the south coast of Rio Grande do Norte state, northeast Brazil: Tabatinga, Pipa, Lagoa de Guaraíras and Baia Formosa. This extension of 40 km of shoreline is under increasing anthropogenic impacts due to continuous development of the coastal areas and vessel traffic. The objective of this study was to investigate aspects of population biology and habitat use of the population of Sotalia guianensis in the south coast of Rio Grande do Norte. It was applied the photo-identification technique and posterior methods of capture-recapture for population estimation (POPAN extension in MARK). The distribution, movement and site fidelity of the dolphins were analyzed trough the geographic information system (GIS) and group characteristics and behavior trough non-parametric statistics. Field work was conducted on board a 10m motor vessel from March 2008 to March 2009. Photo-identification effort was 329h with 113h of direct observation of the dolphins. The population estimatives for each area: Tabatinga: 75 (63-92); Pipa 105 (88-129); Lagoa de Guaraíras: 27 (18-54) e Baia Formosa: 112 (89-129) individuals. Total population estimative was: 223 (192 a 297). High site fidelity was detected for only part of the population (<15%) as low site fidelity and transients individuals were also detected (>20%). It was observed frequent movements between Tabatinga, Lagoa de Guaraíras and Pipa, but not Baía Formosa. This suggests a division in two communities along this shore extension: one in Pipa and other in Baía Formosa. Group size was small, most groups with up to 10 dolphins. The areas were use intensively, only in Lagoa de Guaraíras dolphins were not seen in all field trips. Lagoa de Guaraíras is an area used by small groups exclusively for foraging. In Tabatinga and Pipa dolphins concentrated close to the shore, in the inner sector of the area and the main activity is also foraging. Significant larger groups were seen in socializing behavior but there was no difference in group size between the inner and external sectors of the area. The presence of calves and juveniles were significant greater in the inner areas of Tabatinga and Pipa, confirming the hypothesis that these beaches are also used for parental care. In Baia Formosa dolphins concentrated in the outer sector and foraging was also predominant. Significant larger groups were seen in the outer sector, mainly engaged in mixed behaviors of travel/foraging, possibly in some kind of group foraging. Calves and juveniles were significant more present in the outer sector where group size was also larger. In general there was no difference in area usage and period of the day. Sotalia guianensis has characteristics that make the species vulnerable to human activities such as small population concentrated in patches of suitable habitats restrict to coastal areas. We hope that this study bring new information for the species and help for the adequate management of the area in order to assure the presence of the dolphins as well as its behavior pattern and gene flow betweencommunities.
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Bats correspond to 20% of the extant mammal species and, with a few exceptions, use echolocation, a spacial orientation system based on emission and analysis of echoes from sound waves, generally ultrasounds. Echolocation was discovered in the 1940 s and since the 1970 s ultrasound detectors have been commercially available, allowing the investigation of several aspects of the natural history and ecology of bats. Passive acoustic monitoring has been frequently used in habitat use studies, predominantly in North America and Europe, by comparing the number of bat passes between different habitat types. This dissertation presents the first evaluation of the spacial and seasonal variation patterns in the activity of insectivorous bats in the Brazilian biome Pampa, in the state of Rio Grande do Sul. Since bat activity can vary according to habitat type, time of year and climatic conditions, the following hypotheses were tested: 1. bat activity varies between different types of habitat; 2. bat activity varies seasonally; 3. bat activity is influenced by temperature, humidity and wind speed. The acoustic samples were taken along fixed transects of 1500 meters, which were monitored monthly from April 2009 to March 2010. Five habitat types were sampled: eucalypts, stream, riparian forest, wetland and grassland. In each sample, the number of bat passes was obtained by using an ultrasound detector Pettersson D230. A total of 1183 bat passes were registered. Greater bat activity levels was observed along large eucalypts (1.93 bat passes/3min) and along a stream (1.61 bat passes/3 min). A riparian forest (0.94 bat passes/3 min) and a wetland area (0.61 bat passes/3 min) exhibited statistically equal levels of activity. Bat passes were fewer in grassland areas (0,16 bat passes/3 min). Bat activity was not correlated with abiotic factors. However, bat activity was significantly low in the colder season, winter, and was similar in autumn, spring and summer. The observed preference for vegetation borders and water courses agrees with reports from other countries and is attributed predominantly to the high prey abundance in these types of environments. Additionally, low activity in the winter is probably a response to the reduced availability of insects, and to lower temperatures. Our results indicate which areas of arboreal vegetation and water courses should be priorities for the conservation of bats and that alterations of these habitat types might negatively influence bat activity in the region