986 resultados para Unidades de Polícia Pacificadora Rio de Janeiro (RJ)


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Esta tese tem como objetivo a avaliao dos primeiros impactos da poltica de UPPs, buscando incorporar as relaes de causalidade envolvidas atravs de anlises de diferenas-em-diferenas com diversas especificaes a fim de medir os impactos sobre criminalidade, desempenho escolar,renda, desigualdade, posse de ativos e imigrao.

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The paper quantifies the effects on violence and police activity of the Pacifying Police Unit program (UPP) in Rio de Janeiro and the possible geographical spillovers caused by this policy. This program consists of taking selected shantytowns controlled by criminals organizations back to the State. The strategy of the policy is to dislodge the criminals and then settle a permanent community-oriented police station in the slum. The installation of police units in these slums can generate geographical spillover effects to other regions of the State of Rio de Janeiro. We use the interrupted time series approach proposed by Gonzalez-Navarro (2013) to address effects of a police when there is contagion of the control group and we find that criminal outcomes decrease in areas of UPP and in areas near treated regions. Furthermore, we build a model which allows to perform counterfactuals of this policy and to estimate causal effects in other areas of the State of Rio de Janeiro outside the city.

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Tomando as favelas do Rio de Janeiro como campo privilegiado de anlise, esta dissertao busca trazer para o centro da discusso a forma a partir do qual os moradores destes territrios da cidade vivenciam e externalizam sua percepo da injustia e lidam com a frustrao de seus desejos e aspiraes, quando confrontados com a ao policial. Partindo da observao das possveis interferncias de uma ao de policiamento, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), na esfera pblica local do Morro do Andara, buscou-se entender como agem seus moradores diante do contexto scio-poltico atual de reconfigurao do pensamento estatal em relao atuao da segurana pblica na cidade. Quais representaes sociais os moradores organizam para formular uma rede de relaes entre seus membros e como estas representaes estabelecem objetivos e procedimentos especficos para interpretar e pensar a realidade cotidiana. E, em que medida a ao do Estado interfere, efetivamente, de modo a reconfigurar a esfera pblica local, so questes que foram abordadas ao longo do trabalho terico e emprico. Partindo de uma abordagem holstica, que considerou observar os fatos humanos como totalidades, adotou-se uma postura reflexiva diante do objeto de estudo e dos sujeitos que o constroem em seu cotidiano no desenrolar da esfera pblica local. Desta forma, junto a uma extensa pesquisa bibliogrfica foram associados um trabalho de campo exploratrio e a aplicao de um instrumento de investigao no diretivo a um conjunto de moradores, posteriormente as falas recolhidas dos moradores foram tratadas segundo a tcnica de Anlise de Contedo. Percebe-se nas representaes sociais dos moradores, o entendimento de que as ordens ideolgica, poltica e econmica que compem o Estado continuam a olhar para as favelas como o espao onde identificam a desordem e a causa dos problemas sociais enfrentados pelo conjunto da cidade. Espao que por isso precisa ser reordenado, pacificado para acabar com ideia da cidade partida em fraes marginais. Por fim, relacionando a conjuntura atual vivenciada nas favelas ocupadas com os conceitos de policiamento comunitrio, busca-se compreender em que medida as UPPs podem ou no contribuir para as mudanas to esperadas nas aes de policiamento das favelas. O momento atual de observao atenta e discusso constante para a constituio de uma cidade de mais direitos, pacfica no apenas para os moradores do asfalto

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A cidade do Rio de Janeiro, conhecida mundialmente por diversos atrativos culturais e paisagsticos, enfrenta graves problemas sociais, dentre os quais se destacam a violncia e falta de segurana com que moradores e turistas tm convivido. Grande parte do problema tem sido atribudo existncia do narcotrfico, geralmente sediado em favelas das diversas regies da cidade. No ano de 2008, a atual gesto da Secretaria de Estado de Segurana desenvolveu um modelo de segurana pblica que tem como objetivo recuperar territrios perdidos para o trfico e integr-los ao mbito da cidade, o que ocorre por meio da instalao de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nessas comunidades. Por acreditar que as mudanas que ocorreram nas localidades pacificadas vieram acompanhadas de transformaes na forma de pensar, sentir e agir dessas pessoas, o presente estudo objetivou investigar como moradores do bairro carioca Leme e das comunidades que fazem parte de seu territrio, localizadas na encosta do morro, tm representado socialmente as modificaes ocorridas na dinmica da vida local aps a ocupao do morro pela Unidade de Polícia Pacificadora, no ano de 2009. Em um segundo momento, as representaes formadas por moradores das duas pores do territrio do bairro foram analisadas de forma comparativa. Para tanto, respaldou-se na Teoria das Representaes sociais, bem como em sua abordagem estrutural.A amostra desta pesquisa foi composta por 200 participantes, sendo 100 da parte plana do bairro e 100 das comunidades localizadas no morro. O instrumento utilizado foi um questionrio nico contendo, inicialmente, tarefa de evocao livre de palavras ao termo indutor Unidade de Polícia Pacificadora e cinco questes referentes a possveis mudanas acarretadas pela implantao do projeto e expectativas quanto a seu futuro. As evocaes foram analisadas com ajuda do SoftwareEVOC, desenvolvido por Vergs(2003), e o material levantado por meio dos questionrios foi analisado com base na distribuio de frequncia, com auxlio do Software SPSS. Foi possvel constatar que a representao formada pelos moradores do bairro do Leme e suas comunidades acerca da UPP possui caractersticas bastante positivas relacionadas a mudanas observadas no cotidiano dessas pessoas, representadas pelas palavras segurana, tranquilidade, paz e melhorias. A comparao possibilitada pela identificao das representaes parciais, referentes a cada grupo de participantes, mostrou que se trata da mesma representao, com elementos diferentemente ativados em funo da distncia do grupo em relao ao objeto e ao contexto em que se encontram inseridos.

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Coordenado por Fernando Blumenschein, os Indicadores Socioeconmicos nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Estado do Rio de Janeiro o primeiro trabalho dedicado especificamente s comunidades do Estado do Rio de Janeiro. Realizado com base em dados secundrios, o estudo dedicou-se ao levantamento, sistematizao e anlise dos dados oficiais existentes em cinco comunidades: Santa Marta, Jardim Batan, Cidade de Deus, Chapu-Mangueira/Babilnia; Pavo-Pavozinho/Cantagalo.

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Desde o fim da era das remoes, o foco de preocupao do Estado em relao s favelas tem se deslocado da urbanizao para a violncia, em especial para o trfico de drogas. A militarizao da questo da violncia urbana se manifesta de forma definitiva com a inaugurao das Unidades de Polícia Pacificadora nas comunidades carentes cariocas. A despeito dos aspectos positivos imediatos, a ausncia de participao popular no processo de ocupao pelo Estado desses espaos segregados tm levantado preocupaes, no apenas quanto eficincia do programa em longo prazo, como tambm com a possibilidade de instaurao de um Estado policial altamente repressivo. Esse trabalho analisa a utilizao de mecanismos de gesto e planejamento democrticos como forma de aprimorar o programa de ocupao das favelas, partindo do pressuposto de que a participao poltica pode contribuir para a maximizao dos direitos fundamentais. Para isso, estuda-se com profundidade a histria dos atores polticos presentes nessas comunidades, alm dos instrumentos existentes e possveis no Direito Brasileiro para participao popular. Aps a anlise dos aspectos sociolgicos e histricos que explicam a situao atual das favelas cariocas, ao fim, prope-se um modelo de gesto democrtica que aproveite ao mximo seu potencial de participao.

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Pretende-se uma anlise crtica do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), procurando entender como ele aparece como uma resposta possvel para os problemas urbanos e de segurana na cidade do Rio de Janeiro. Em primeiro lugar, volta-se importao do ideal civilizatrio pelo Brasil no incio do sculo XIX e o surgimento da polícia e de uma questo urbana na cidade do Rio de Janeiro. O resgate histrico permite entender o surgimento das favelas e de uma cidade partida. Em seguida, trata-se do aspecto da pacificao das UPPs, retomando o sentido que essa ideia teve ao longo da histria do Brasil, em especial como subjugao dos povos indgenas e como represso s insurreies da primeira metade do sculo XIX. Em um segundo momento, volta-se configurao da governamentalidade policial no Rio de Janeiro e no Brasil, do surgimento das polícias racionalidade governamental do neoliberalismo. Demonstra-se como a polícia surge como um agente civilizador e como uma racionalidade autoritria da militarizao e da criminologia do outro marca as polícias brasileiras, o que explica sua histrica atuao violenta voltada s classes subalternas. Em seguida, partindo da concepo de territrio pressuposta pelas UPPs, elabora-se sua crtica, observando que constituem uma poltica de ocupao militarizada do territrio que refora uma geografia das desigualdades e promove uma nova forma de territorializao. Por fim, trata-se dos mecanismos que a governamentalidade neoliberal assume na gesto da questo urbana no Rio de Janeiro, a partir das ideias de urbanismo militar e empresarialismo urbano.O urbanismo militar entendido como a extenso de ideias militares para os espaos e circulaes cotidianos, o que leva a uma tendncia internacional de militarizao da segurana pblica e proliferao de territrios de exceo. Nesse contexto, a poltica das UPPs guarda proximidades com as ocupaes das favelas em Porto Prncipe pela MINUSTAH, os territrios palestinos ocupados por Israel, acontrainsurgncia estadunidense no Iraque e Afeganisto e os Proyectos Urbanos Integrales em Medelln, nos quais se inspirou. Mas condizem tambm com o ideal do empresarialismo urbano, modelo baseado na competitividade das cidades orientada para o mercado. Trata-se, portanto, de um projeto de controle militarizado das favelas, necessrio para os megaeventos e para a construo de uma imagem de cidade maravilhosa.

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Esta dissertao oferece ao leitor algumas narrativas a respeito das Unidades de Polícia Pacificadora, colhidas junto aos atores que vivenciam o processo de sua implementao. No primeiro captulo, exploro as falas que organizam diferentes prticas de policiamento verificadas nas favelas da cidade do Rio de Janeiro, simbolicamente estruturadas em um contraponto entre guerra e paz. No segundo captulo, discorro sobre os diferentes usos do termo UPP, e sobre o que cada um deles pode revelar sobre este projeto de segurana pblica. No terceiro captulo, apresento um relato de inspirao etnogrfica sobre as percepes dos moradores de uma favela pacificada. No me proponho, com este percurso, a conferir um sentido acabado experincia das Unidades de Polícia Pacificadora, mas a descrever sentidos em conflito, abrindo o leque de possibilidades interpretativas.

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Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva de fonte secundria,que adota uma abordagem quantitativa descritiva-exploratria. A partir da constatao de altos ndices de absentesmo nas unidades hospitalares, despertou-se o interesse em estudar os custos diretos das doenas ocupacionais que levam aos afastamentos e seu impacto econmico para o oramento de recursos humanos de um hospital universitrio do Rio de Janeiro. Neste contexto, definiu-se como objeto de estudo, o impacto econmico do absentesmo por doena na equipe de enfermagem e, como objetivos: identificar as causas prevalentes de afastamentos no hospital universitrio, de acordo com Classificao Internacional de Doenas e Problemas Relacionados a Sade (CID-10); estimar os custos diretos mnimos das doenas que afastaram o trabalhador de enfermagem; estimar o custo real aproximado do absentesmo relacionado a 1 (um) dia de trabalho prestado pelos trabalhadores de enfermagem, com projeo de 1 (um) ms e 1(um) ano numa viso operacional do Sistema nico de Sade (SUS). Foi utilizada uma amostra estratificada de pronturios dos profissionais de sade da equipe de enfermagem (enfermeiros e tcnicos de enfermagem), a partir do seguinte critrio de incluso: profissionais de enfermagem concursados com afastamento no ano de 2010 e com diagnstico mdico determinante do afastamento, definido claramente. Para a coleta das informaes foi feita a apreciao dos documentos arquivados no Servio de Sade do Trabalhador do hospital estudado e contou com a apreciao de especialistas mdicos relativos aos grupos de diagnsticos estudados, orientados por roteiros criados pela pesquisadora. Os dados foram analisados e armazenados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 15 e no editor Microsoft excel 2003. Dentre os resultados obtidos tiveram destaque para as seguintes causas de afastamento, respectivamente, s doenas do sistema osteomuscular, os fatores que influenciam o estado de sade e o contato com servios de sade, os transtornos mentais e comportamentais, as leses, envenenamento e outras consequencias de causas externas e, as doenas do sistema circulatrio, que representam um custo estimado aproximado de R$ 2,6 milhes. Pde-se constatar que o impacto econmico do absentesmo decorrentes dos agravos sade para o oramento de recursos humanos do hospital universitrio foi de aproximadamente 2,7%. O custo real aproximado do absentesmo de enfermagem por dia, foi avaliado em R$ 92,50, tendo projeo mensal de R$ 2.775,00 e anual de R$ 33.300,00. Recomenda-se avaliar o absentesmo dos profissionais regularmente para identificar as causas reais do absentesmo por doena, a fim de definir metas para os programas de interveno sade dos trabalhadores e promover uma Gesto participativa que favorea uma anlise do processo de trabalho no que concerne o atendimento das necessidades de sade e operacionais da fora de trabalho, determinantes do absentesmo.

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O objetivo do presente estudo foi realizar o levantamento semidetalhado de solos, na escala 1:10.000, da microbacia do crrego Pito Aceso, com aproximadamente 500 ha, inserida no distrito de Barra Alegre, municpio de Bom Jardim. Os procedimentos utilizados envolveram a gerao de um banco dados digital, manipulao de produtos de sensoriamento remoto (imagens GeoEye) e a confeco de um modelo digital de elevao (MDE), buscando otimizar o mapeamento de solos no campo e facilitar a gerao de mapas interpretativos teis ao planejamento da rea. As feies das pedopaisagens foram separadas e representadas por unidades de mapeamento e, definidas em funo das classes de solo, condio de drenagem, vegetao original, relevo e material de origem. Nas reas de vrzeas, relacionadas aos sedimentos recentes do Quaternrio, ocorrem os Gleissolos Hplicos. J nas reas elevadas, relacionadas com as litologias da Unidade Imb do complexo Rio Negro foram identificados Argissolos, Cambissolos, Latossolos e Neossolos Litlicos, estes ocorrendo associados com Afloramentos de Rochas. Os resultados demonstraram que a utilizao do modelo digital de elevao e de seus atributos do terreno derivados foram teis na otimizao dos trabalhos de campo e na delimitao das unidades de mapeamento, aumentando a preciso do mapa final, e contribuindo, assim, para a elaborao do plano de manejo conservacionista da microbacia.

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Public space in many communities around the world has been identified as over-regulated and devoid of social vibrancy. This research contributed new knowledge regarding the way local residents territorialise and take ownership of streets and open areas in a favela, or informal settlement, in Rio De Janeiro, Brazil. Findings showed that public spaces were only partly activated by spatial pattern or structure. User agency also played a significant role, despite recent regulatory and policing interventions in the favela. This may have important implications for new communities where design could allow for more flexible usage and thereby enhance social vibrancy.

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Elementos-trao, de fontes naturais ou antropognicas, so despejados continuamente nos rios, fato que acarreta srios problemas, devido a sua toxicidade, longa persistncia, bioacumulao e biomagnificao na cadeia alimentar. O sistema lagunar Tijuca-Jacarepagu-Marapendi recebe um enorme aporte de nutrientes e poluentes devido aos impactos antrpicos em seus rios. Este estudo tem como objetivo principal avaliar os nveis de cobre, zinco, chumbo e alumnio em msculo e vscera na espcie Sardinella brasiliensis (sardinha), que habita a sada do Canal de Sernambetiba, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Ao total foram analisados 44 indivduos. O cobre em msculo apresentou uma concentrao mdia de 0,5 0,66 mg/Kg e de 1,3 10,13 mg/Kg em vscera. Os valores de zinco em msculo e vscera foram de 5,2 3,69 mg/Kg e 25,6 48,16 mg/Kg, respectivamente. A concentrao de chumbo foi de 2,48 3,09 mg/Kg (msculo) e 25,6 48,16 mg/Kg (vscera), enquanto a concentrao de alumnio variou de 1,68 3,67 mg/Kg em msculo e 28,72 26,99 mg/Kg em vscera. Dentre as amostras, 56,8% apresentaram valores acima do limite estabelecido para consumo humano pela legislao brasileira para chumbo. Os elementos-trao apresentaram tendncias de acumulao diferentes de acordo com o local (msculo ou vscera). As concentraes dos metais em msculo foram menores do que em vsceras. Os valores encontrados devem servir de alerta para uma contaminao da populao de Sardinella brasiliensis que habita a sada do canal de Sernambetiba. Concluiu-se que a concentrao de chumbo nos peixes encontrados esto acima dos limites permitidos para o consumo humano, e que a regio encontra-se impactada

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A escassez de gua um dos maiores desafios do nosso sculo. Parece mentira, uma vez que do planeta so ocupados por gua. Essa abundncia aparente leva-nos a considerar a gua como um elemento barato, farto e inesgotvel. Contudo, desse total, 97,5% so de gua salgada, restando 2,5% de gua doce, dos quais 1,75% formam geleiras, sendo, portanto, inacessveis. E o pior: a explorao irracional da gua doce armazenada nos lenis subterrneos, rios e lagos est ameaando a magra fatia de 0,75% da gua que pode ser usada pelo homem. Se a escassez e a poluio j so problemas concretos em muitos pases, os quais j instituram um efetivo gerenciamento de seus recursos hdricos, no Brasil a preocupao de cientistas e ambientalistas nem sempre levada a srio. Afinal, temos mais de 12% da gua potvel do globo. No entanto, esta riqueza extremamente mal distribuda: cerca de 80% esto na regio amaznica; os 20% restantes distribuem-se desigualmente pelo pas, atendendo a 95% da populao. Cada vez que chove, milhes de litros de gua, que normalmente deveram se infiltrar no solo correm pelos telhados e pelo asfalto at acabar em um rio poludo, sem nenhuma possibilidade de uso. E essa gua pode e deve ser aproveitada, tanto para evitar enchentes quanto para economizar recursos hdricos e financeiros. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi o de estruturar um projeto de um sistema de coleta e aproveitamento da gua de chuva, para fins no potveis, para uma edificao a ser construda nas instalaes de uma indstria de reparo e construo naval. Para tanto, foi apresentada uma metodologia cuja tecnologia para captao e aproveitamento da gua de chuva baseou-se num levantamento bibliogrfico e foi validada atravs da aplicao em um estudo de caso. Espera-se que este trabalho seja o ponto de partida para muitos outros dentro da indstria, procurando incentivar o aproveitamento da gua de chuva para consumo no potvel e criando assim uma conscincia ecolgica em todos os nveis da empresa, contribuindo dessa forma para a sustentabilidade.

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Inselbergs so afloramentos rochosos isolados que emergem abruptamente acima das plancies que os circundam, formados principalmente por afloramentos de rochas granticas e gnissicas. So lugares com alta diversidade e endemismo, e caracterizados por alto grau de insolao, temperaturas do ar e do solo, com ventos fortes e solos com baixa reteno de gua. Sementes de trs espcies tpicas dos inselbergs (Alcantarea glaziouana, Barbacenia purpurea e Tibouchina corymbosa) foram estudadas para avaliar o efeito das temperaturas constantes (15 a 40C) e alternada (20-30C), o estresse hdrico (Ψw = 0,0 a -1,2 MPa) promovido por solues de polietileno glicol 6000 (PEG) e a qualidade da luz sob diferente valores de razo vermelho: vermelho extremo (V:VE), na porcentagem final e velocidade de germinao. Os resultados mostraram que todas as espcies tm sementes muito leves, variando entre 0,005 - 0,04 g. As trs espcies apresentaram alta germinao sob temperaturas entre 20C e 30C, e no germinaram a 40C, exceto A. glaziouana. A mxima germinao foi obtida em gua destilada (0 MPa) e as diferentes condies de estresse hdrico reduziram a percentagem e a velocidade de germinao de todas as espcies estudadas. A. glaziouana foi a espcie menos sensvel a reduo do potencial hdrico. As sementes de todas as espcies necessitam de exposio a luz para a mxima germinao (fotoblsticas positivas) e a porcentagem final de germinao foi inibida sob baixos valores de V:VE. A razo V:VE que resultou em 50% da mxima germinao variou entre as espcies. Estes resultados demonstram que a germinao pode limitar a capacidade das espcies em colonizar tanto novas reas como rea perturbadas, alm de contribuir para a distribuio das espcies nos inselbergs.

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Muitos dos locais onde as atividades so realizadas nas academias de ginsticas so salas pequenas e fechadas com sistema de climatizao artificial, freqentados por um grande nmero de alunos realizando seus exerccios e profissionais auxiliando as atividades. Com isso, h uma intensa transpirao desses indivduos, uma freqente rotina de limpeza do piso e de equipamentos com pequenos intervalos, possibilitando a alteraes da qualidade do ar indoor. O presente trabalho busca mostrar as tendncias de variaes nos valores das concentraes dos poluentes atmosfricos BTEX em ambiente indoor, especificamente na sala de spinning de uma academia de ginstica do Rio de Janeiro. Para o monitoramento da qualidade do ar foram utilizados cartuchos de carvo ativado SKC, acoplado a uma bomba KNF com vazo de 1l min. Para a extrao de cada amostra foi feita a anlise cromatogrfica com cromatgrafo a gs modelo 6890 acoplado a um espectrmetro de massa modelo 5973 da marca Agilent. Foram analisadas 34 amostras coletadas na salas de spinning durante as aulas com atividades aerbicas, o que intensificava a respirao dos indivduos, possibilitando uma maior inalao destes COVs. Em contrapartida, tambm foram coletadas 5 amostras outdoor, 4 delas pareadas indoor/ outdoor para uma anlise comparativa das concentraes destes poluentes. Dentre os compostos orgnicos volteis analisados, o tolueno o BTEX mais abundante obtido neste trabalho, representando 81% destes COVs indoor. Todas as amostras medidas em pares indoor/ outdoor tiveram concentraes maiores no interior, exceto para o benzeno no dia 3/12/2010. Simples atividades usualmente realizadas pelo homem, como a insero de piso emborrachado, manuteno do sistema de climatizao artificial, e limpeza podem alterar o ar indoor. As concluses alcanadas aps as medies das concentraes de BTEX foram de que o ar indoor estava mais poludo do que o outdoor. Este monitoramento da qualidade do ar indoor ainda escasso no Brasil. Alguns esforos tem sido feito em relao a ambientes confinados como a Portaria n˚3523 do Ministrio da Sade, regulamentando o controle dos ambientes climatizados e a Resoluo n˚9 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, alm da Resoluo CONAMA n ˚3 estabelecendo padres de qualidade do ar para alguns compostos qumicos, porm muitos compostos qumicos ainda no so legislados ou no possuem a devida ateno, no sendo suficientes para contemplar a complexidade do assunto